Texto Sobre Silêncio
Um laço, um nó... o silêncio...
Ajoelhada na ribanceira,
me lavo na biqueira,
com água que cai do luar...[
Sempre tão jeitosa, corajosa, ...
De quem quero falar,
do ar, do mar...
de tudo que deixa o amor vibrar...,
Como folhas soltas ao vento..., vou por ai a voar...
a voar... vou encontrar o mar... quem sabe por lá amar...
maraiademoraes
Izadora sorri
No barulho repousa o silêncio...
Na alegria o descontentamento de chamar por ele.
Izadora sorri,
se assenta no chão ao seu lado,
e diz oi...
Feito como quem diz obrigado,
conforta-o!
Levanta-se novamente,
caminha em direção ao sol
e desaparece na escuridão do dia.
Ele sorri!
Estava triste, agora, não mais.
Caminha sozinho pelo mundo
de cabeça erguida,
cheio de esperança,
faz planos para o futuro.
Não está mais sozinho,
o seu vazio lhe preenche por completo.
O seu silencio não me machuca
talvez no passado ele tenha me ferido
mas nada disso mais emporta.
Depois que a ferida curou eu fiz do
vendo o ouro,e da pedra a àgua
fiz do seu silencio uma conversação eterna.
Compreendi que não tens a capacidade e força
para dar marteladas no tempo,quebrar o silencio,traçar um novo caminho uma nova vida
presentiar a si mesmo com um novo tempo,uma nova era
um outro começo de vida,a decisão não é minha ela estar em suas mãos,talvez suas mãos sejam grandes demais,não poderão passar na luz que se encontra ao final do túnel.
O silêncio de um Estranho
Por todos os venenos e infernos que passei lembranças amargas é oque me resta.
Entre o sangue e a dor minha história se revela
Entre a bala que perfura o meu peito e a ultima lágrima que rola(...)
Por toda escuridão que andei,por todo grito que por mim não foi dado
Pela alma que gela,pelo coração destroçado...
Por toda agonia sentida,pela saudade mal acabada,por não te ter do meu lado...
Pelo silêncio mantido,por toda ausência causada
Pelos sonhos que fiz de minha companhia,pelos vacilos que foram dados...
Pelo perdão não recebido,pelo ''NÃO'' que lhe foi dado
Entre rosetas e espinhos não encontrei oque dizer permaneço calado...
A alma que não se encontra, vive em busca e em enquietação...
O silêncio é o refugio,o cadeado com todos os segredos e sem chaves...
Na desordem do impaciênte e ensistente tic tac,o pensamento se corrompe entre noites mal dormidas e dias entediantes,te deixando com o peso maior que você pode suportar...
O mundo lá,fora é um despertador,é barulhento e assustador
Trancado num quarto frio e sombrio em busca de uma resposta que nunca virá,à espera de compreenção daqueles que o cerca,mas não se tem,trancado,silenciado na frustração de não ter com oque se apegar,dividido entre o agora e o amanhã...
O agora é confuso e paranoico,o manhã é uma utopia que nela tentamos nos sustentarmos diariamente pra nos sobresairmos do carcere que nos camanda dentro dessa imensa aldeia onde todos estão distantes de si mesmo...
Atriz - Jhoon Alexo
Olhos que gritam
Na boca, silêncio
Seu corpo
Refúgio
O absoluto sentimento
Do não sentir
Do não querer
Do querer
Ter
De seus beijos
Escapar não tento
Não tê-los
Em minh'alma tormento
Atriz
Em meus braços
Diretriz
Nos fins de tarde, flor-de-lis
Saudades
Minha pele em contato com a sua
Será que me queres bem?
Ou apenas nessa cena atua?
Esculpo palavras,
dou-te o meu silêncio.
Fiz-me açúcar,
mais doce que o mel...
vou-me
diferente de tudo quanto imaginei...
deixo-te
diferente... de sempre... de quando cheguei.
Levo-te na lembrança,
na mente e no coração...
eras pra ser meu,
mas isso foi em outras eras...
Agora estou distante,
há anos-luz
de nosso melhor instante.
Confesso, tu ainda me seduz...
Imploro:
faz-me de novo açúcar,
transforma-me em mais doce que o mel...
Muda estas minhas palavras
que agora têm gosto de fel.
Encontro de almas
Do chão que de repente se abre
bem embaixo de ti.
Na frequência do silêncio estridente
que invade tua alma.
Da guerra travada consigo mesmo
todos os dias
desde a manhã
até o anoitecer.
Guerra donde és cativo desde sempre:
- Alistado – uniformizado – com fuzil em punho
e a espera do inimigo
abrigado no front de teu peito.
Rindo o teu riso
bebendo o teu vinho
e brindando
a tua alma.
Da chama que cresce dentro de ti
e alimenta-se da sua tristeza
feito um cão faminto e mendicante
as três horas da manhã.
Círculo vicioso
de vida
de morte
de sorte - (todo tipo).
No vazio encontro de almas distantes
perdidas no encanto dos trinta
colhendo o vento plantado na vida-
-em outras vidas.
Nascido tardiamente
Útero –
fórceps –
dor.
Obrigado a viver só
no vazio instante que lhe restou.
Feito uma ilha
plantada em alto mar.
Bem debaixo do céu azul
e de nuvens cinza
escondidas por detrás dos olhos
e bem debaixo do nariz.
No vazio que lhe restou
a cura para a dor que sentes desde sempre.
Desde a saída do útero
até o brilho do último raio de sol de hoje.
Meu Silêncio
Meu Silêncio Daffé
Porque, tem que ser assim
Se eu pra beijar você
Você tem que gostar de mim
Não sei
O que vou fazer
Olhando teu gesto frágil
Falei palavras sem sair de mim
Eu posso me arrepender
Do que eu disse
Menos do meu silêncio
Transo com a lua pensando em vc
Sob a luz de um insenso
Não sei, o que vou fazer
Nâo quero é mais falar
segredos como a dor
Que carrego em mim
O amor é uma ilusão sem a qual
Não podemos viver.
escravos do silêncio
somos vistos por eles,
ditos como mortos,
ainda falaste como escravagista,
senti a dor carrego,
sabes o passo diante a escuridão,
sois mais conhecedora de minha vida,
que os mortos revelam o destino,
escrava das acensões do teu templo,
tantas mascaras que cobrem teu coração,
sem sentenças tão mortas quanto teu coração,
Olhe no espelho verá todos seus crimes,
sinta tudo passou, valeu a pena?
e se valeu descanse em paz na sua cova rasa.
É no silêncio que minha alma fala
A noite eu me entrego ao meu eu
Em sussurros meu coração grita
Em doces palavras me entrego
E o que parecia solidão, já não existe mais
Aqui encontro a companhia da qual preciso
Vou deixando fluir essa energia que contagia
Brincando com as palavras vou me divertindo
Vou contando um pouquinho de mim
E até mesmo quem está longe pode sentir
Navegando por lugares que jamais vi
Os meus sonhos de menina pude sentir
Muitas vezes viajei
Entre sonhos me peguei
Nas páginas mais belas
Com figuras eu brinquei
Hoje vejo tão pouco disso
No sorriso da criança
Que não sabe da magia
Que se acha na esperança
Na tecnologia se perdem
E se esquecem da infância
Pobres, adultos frustados
Que não teve uma infância.
Em meio a tantas gentes, a tantas vozes, mais se evidencia o meu silêncio.
Ali, todos tentando impor, ao elevar o tom, as suas verdades.
Ninguém ouve ninguém. Ninguém mais se ouve.
Houve quem tentasse. Em vão. E entre vãos escorrem o bom tom e a gentileza, essenciais para uma convivência saudável.
Silêncio.
É no vazio que nos encontramos!
Um diálogo profundo,
entre o querer e o sentir.
Nada se ouve.
Tudo se escuta!
O eco de frases ditas.
As mentiras em que acreditas.
A penumbra da tua saudade.
O rasto da tua vaidade.
E assim te ficas...
Entre as palavras ditas e não ditas.
No silêncio.
Meditas...
Anabela Pacheco
Frenesim insuportável.
Exaltação do absurdo.
Quero sentir a plenitude,
do vazio!
Amar o silêncio.
Amar no silêncio.
Um mundo perfeito,
dentro de quatro paredes.
Só nosso!
Arrebatamento total.
Momento ideal,
pleno de êxtase!
Anular o tempo.
Captar aquele fragmento,
em que o universo parou...
Anabela Pacheco
No silêncio.
Entre cada fracção de tempo.
Entre cada pedaço de nada.
Entre cada vazio.
No limiar da estrada.
Por vezes forte.
Outras tantas destroçada.
Perdida, apagada.
Ali jaz.
Condenada.
Num eterno pranto.
Carente de amor.
De tão belo canto!
Resistente.
Não acredita.
Pressente.
Que tamanho sentimento,
no peito pendente,
não pode ser dor.
Não acredita.
Pressente.
Espera.
Dormente.
Por um grande Amor!
Anabela Pacheco
Escuta o silêncio. O eco que transporta a doce melodia da minha voz. Sente. É o teu nome que grita!
Não tentes decifrar o enigma que te assola. Cruza os caminhos que te irão levar a sítio algum. É onde irei estar, à tua espera. Na névoa que te beija. Na brisa que te aconchega. No último raio de sol que te afaga o rosto. Sereno. Sonhador. Observa o vazio. Está pleno de mim!
Anabela Pacheco
Silêncio sombrio
Uma única vontade
Nas sombras da lua sob as núvens
Sombria e sem limiar
É tempo de espera
Portas cerradas
Calor incômodo
Nada importa
Faço das sombras
Espectros lunares
Desenhados na imaginação
Do meu cérebro ainda pulsante
Se confrontando em raios
Feito tempestades de verão
Passa o tempo
Que enfraquece o colágeno
Pressionado pelo fumo
Exposto no espelho
Onde a pele acinzentada
Se dobra em rugas
Delatoras em excesso
De uma idade mentirosa
Que nem sei se é pra menos
Mas que parece bem mais
Ressecada pelo álcool
Lagartixando sob o sol
Mais um dos meus prazeres
A contenda que me resta
Me deixa sem perspectivas
Nada quero além disso
Só ver passar o tempo
Sem com mais nada me preocupar
Além do que está por vir
Quando meus olhos se fecharem
E não mais se abrirem
Ficará uma só certeza
Num derradeiro e sincero pensamento
Ninguém além de nós há de saber
Que junto à mim se encerrará o gosto amargo
Do meu amor nunca poder anunciar
(Nane - 04/09/2014)
No silêncio, continuo no meu mundo de lembranças,
como uma chuva, que cai de mansinho a me
preencher de mim mesma, por toda a minha vida...
As lembranças moram em mim e, ainda bem, pois,
são incompreendidas pelos mortais...
Continuo, sigo em meu mundo de lembranças,
elas são alucinadas como eu, ninguém, nem mesmo
os solitários, não deixam de ter lembranças perfeitas
do passado...
Marilina Baccarat no livro "Viajando nas Lembranças"
PASSAGEIRO DO SILÊNCIO
(Poema canção)
Sou passageiro do silêncio
Nas noites, nas chuvas, nos ventos
Na solitária estrada do sentimento
No caminho incerto do deserto
Na vida meu maior contratempo
É a não previsão do tempo!
Na morte, meu maior tormento
É a frieza do isolamento!
Trago a pressa de lugar nenhum
Dos mistérios, dos medos, dos segredos
Embora, conheça o refúgio de cada um
dos amores, das paixões, dos guetos!
Se me calo ao raiar de um novo dia
À noite o meu mundo silencia
Se me agito na tempestade
O fogo abranda a minha iniquidade!
Por isso mesmo e muito mais
Não me acho guru, mas me acho capaz
O homem pode até morrer de susto
Mas por covardia, diz o ditado, jamais!
Grito do silêncio
Ouço bem a voz do silêncio dentro de mim
Assediando-me a soltá-la num estrondoso grito
Seu desespero, reflexo de uma ardência sem fim
De um pobre coração triste cansando e oprimido
Olho a minha volta e não vejo ninguém
Penso então, cometer essa loucura
Gritar e não ser ouvido - Ainda bem!
Pois a voz do silêncio ninguém escuta
A natureza quebra o silêncio quando quer falar
Relâmpagos maremotos terremotos e vendavais
São sinais de quem está querendo se comunicar
Aprendi que só grita quem está sentindo dor
Eu estou sentindo muita dor - Eu vou gritar!
Socorro! Eu fui abandonado pelo meu amor.
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