Texto Sobre Silêncio
Silêncio das quatro da tarde
Quando eu ouço o silêncio das quatro da tarde, sinto o desejo de olhar para o mar;
Deixar o som dele entrar; E nos meus ouvidos a sinfonia tocar.
Deixar a brisa salgada meu dia finalizar.
Em todas as vezes que me perco, quero me encontrar na solidão do meu mar, daquela vista deslumbrar e poder ali me achar.
DEVANEIOS
Ó caro silêncio, por que se fazes presente aqui?
Quem lhe chamou? Quem o convidou?
Submerso estou nas águas mais profundas de um imenso oceano.
E quem se faz presente? Você, ó silêncio.
Poderei um dia ouvir o som das águas agitadas e das bolhas de oxigênio estourando na superfície?
Me deixe sair, me deixe sentir.
Não seja egoísta querendo tudo pra si!
Me deixe em paz mas não me deixe.
Tu sabes, ó silêncio, que és rude, mas ao mesmo tempo, ironicamente, tu és, ó silêncio, meu companheiro.
Meu isolante, aquele que me faz pensar no oceano mesmo sem ouvi-lo.
Obrigada, caro silêncio, por me permitir refletir. Isso e somente isso, é pelo que serei grata.
Agora me deixe sair e tentar.
Não me deixe com esses devaneios excessivos, pois tu sabes que os tenho.
Me deixe silêncio, e só volte quando eu mandar.
Ela caiu como um anjo em silêncio
Sozinha ...
Não teve sonhos
Nem descansou
Ficou caída
Sem tempo
Despertou ...
Não conseguiu se levantar
Lutava com o ar ao seu redor
E era marcada pelos golpes que seu corpo dava contra ele mesmo
Cicatrizou as tatuagens que, em sua pele, escreviam o roteiro da tesoura que cortou as cordas da marionete
Ela não correu ou gritou
Apenas buscou dentro de si pilares
Se reergueu
Mesmo o mundo não notando, ela era completa e tinha a história do mundo dentro de sua cabeça
Ela entendia o universo
Mas ninguém havia estado dentro do seu coração
Encontrei com ele e nada me contou
Sorriu ...
Me abraçou
E me consolou nós meu problemas menores
O CERRADO LÁ FORA
Quanto o manto da noite veste o cerrado
O silêncio invade a alma numa melodia
Num versar tão sensível e tão sossegado
Tal uma sensação de uma erudita poesia
As estrelas no céu, alvacentas e luzidias
Numa harmonia em seu encantado voo
Bailam pra lua em parceiras companhias
Celebrando a magia dum dia que acabou
Escura, sombria, duma vastidão gigante
Odorante, e de um singular inteiramente
Belo, significante, muito a todo instante
E nesta quietação mouca dorme a flora
Numa sedução, e fascínio tão inocente
Do embalar da noite no cerrado lá fora...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 setembro, 2021, 20’44” – Araguari, MG
#TANTO...
Calei-me por ti...
Sem poder, sem querer, calei-me...
Perdi-me no mundo...
Em silêncio segui...
De olhos tristes e cansados...
Por tanto por ti chorar...
O grito em meu peito...
Por tanta incompreensão...
Tu me fizeste sufocar...
De ti o tanto que recebi...
Foi mais mal do que bem...
No muito que recebi...
Pouco fui feliz também...
Mas sobrevivi...
Diante de tudo que experimentei e senti...
À sarjeta, ao lôdo que me jogaste...
Tal qual bela flor renasci...
Pode não ser fácil...
Interpretar o amor...
Meu coração é frágil...
Amigo...
De ti vou para bem longe...
Você não sabe...
O que é sentir tamanha dor...
O meu coração que um dia tiveste...
Agora segue por outros ventos...
Foste apenas uma ilusão...
Em algum momento...
Passou...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
O SILÊNCIO RESPONDE
Alguém: filósofo, quem irá responder ao que se esquece de perguntar?
Filósofo: quem é quem?
Alguém: como eu, alguém, qualquer um…
Filósofo: nada sei. Você se refere a um sujeito indeterminado? Qualquer um pode ser um de qualquer lugar.
Alguém: filósofo, qual a reflexão, então, de onde vem a resposta ao que não é perguntado?
Filósofo: do Silêncio.
Alguém: como assim, filósofo, de que maneira o silêncio consegue responder?
Filósofo: com a reflexão.
Alguém: explique melhor.
Filósofo: não sei explicar. Você tem que perguntar ao “quem” da reflexão, “qualquer um” de “qualquer lugar” do silêncio.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 03/10/2021
23:30h
Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de ouvir
O medo de sair
O medo de ver
O medo de falar
O medo de tocar,
O medo de sentir
O medo de conhecer
O medo de tudo
O medo de viver
A vida
No Silêncio, Solidão e Angústia
No Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de não ouvir
O medo de entrar
O medo de não ver
O medo de calar
O medo de deixar
O medo de não sentir
O medo de não saber
O medo do nada
O medo de perder
A vida
Na Solidão, no Silêncio e Angústia
Na Solidão, no Silêncio e na Angústia
Letra e Música: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 13/08/2021
Quantas vezes o silêncio foi a opção de estar calado na caminhada da vida. Na estrada fria e sem rumo o medo expõe os sopros que nos da o sentimento de não viver mais.
As palavras sem sentidos e o momento sem futuro seguimos... sem parar.
Terá o momento qualquer , que o corpo desligará do espírito e ali finalizará uma história triste e dramática de um ser anônimo.
HÁ MAR EM VOCÊ...
Há mar em você...
No silêncio dos meus pensamentos
Comparar-te-ia ao som da noite
Sua calmaria me relaxa e me adormece
E a luz do luar me fazes sonhar.
Ilumina-me como o sol
Em cores vivas do oceano
Inexplicável tal imensidão do céu
É a vontade louca de te encontrar.
Sinto-me vulnerável como uma pluma
Na saudade desse teu beijar
Deixa-me a flor da pele
Como flecha é teu olhar.
Reticências de saudades
Condicionando-me a teus dizeres
Moras em todas as verdades
As quais quis acreditar.
Dominas-me como um decreto
Com um beijo avassalador
E nas ondas debatendo-se nas pedras
Dissolvendo-me entre espumas, desejando-te como o mar.
Andas por entre meus desejos
Despertando-me em minhas dormidas
Tentas descrever o meu despir
Sem jamais se despedir.
By Joelma Antunes.
Só nós
Vamos nos amar em silêncio,
nunca ninguém saberá
desse amor.
Será só nosso,
dirás à mim coisas de amor
guardadas em teu coração,
e o mesmo eu farei.
Seremos únicos.
Entre tantos que assim vivem,
o seremos.
por que amar, não se escolhe
a quem, mas sim, aquela pessoa
que nos fala, mesmo sem nada dizer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista, R.Jj
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da.U.B.E.
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Não reclama, fica em silêncio, ouça tudo o que disserem.
Se não gostou do que ouviu!
Fale!
Se está errado, assume e peça desculpa.
Se está certo, peça para que ouve seu argumento.
Se não querem ouvir!
Silencia!
Independente do que seja, balança a poera e saia com a intenção de não olhar para trás sem guardar ressentimento.
Na reflexão do meu silêncio
Encontro-me com meu ser
A sensibilidade e o amor
Fez meu corpo se encolher
A falsidade numa ação
Sem expressar o que sentia
Fez meu corpo se esvair
Na palavras de uma poesia.
Somos postos a prova
A vida por si só nos assusta
Desnudados dos orgulhos
Vestimos de coragem
Então parei e observei:
vi, que havia muita pressa nos passos dos homens;
pouquidade de silêncio, e sobras de irreflexão.
.
Um lapso temporal, para muitas saudades,
é tudo que manteve-se, nessa estrada,
encalços e índices de reencontros.
.
["O viajante, em meio a eira do campo"].
O SENTIDO DA VIDA
Às vezes as palavras me faltam
o silêncio me cala
e a dorme enfraquece.
O tempo cinza me faz companhia
e o frio enrijece toda a pele
A vida parece não ter sentido e
as pessoas não estão mais aqui.
Às vezes a vida caminha,
às vezes ela faz parada
e o vento estada em minha direção.
O caminho é infinito
e a vida faz morada em algum lugar
sem piedade nem permissão.
Sandra Susana
ANOITECER
Noite, suavidade, silêncio,
horas em que o pensamento viaja,
lembrando de outras noites que
já se foram.
Amores tidos, momentos alegres,
aventuras de um coração apaixonado.
Noite, onde sempre retorna o querer,
e o amor guardado.
Noite, momento de um dia predileto
da saudade.
Noite, que de suas estrelas
faz um longo cordão, onde amarramos
os nossos sonhos, e aguardamos que
o dia os concretize, para que a dor
no peito amenize e traga paz ao coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Aqui não é só o ensaio
O silêncio da noite se dispersou.
O silêncio silenciou.
O dia amanheceu.
O sol apareceu.
Todas as formas aparecem nitidamente com essa claridade que inunda este lado de cá do globo.
A cidade mansamente acorda.
O cheiro do café.
Os passos apressados.
Coisas a se fazer de novo.
Porque ontem foi tudo igual...
Um dia normal.
O sol passeou sobre o céu.
Os pássaros cantaram.
As ondas do mar foram e vieram.
As plantinhas cresceram um pouquinho mais.
Frutas amadureceram nos quintais.
Nuvens grossas cobriram o céu.
Vento forte por aqui passou.
Água do céu desaguou.
As ruas da cidade lavou.
Dos telhados o pó tirou.
Depois... depois a chuva foi chover em outro lugar.
Toda a terra precisa florescer.
A água do céu parece isso nunca esquecer.
Pra que essa mania de tanto se preocupar.
Cada coisa sabe exatamente a hora de estar em seu lugar.
Vamos viver e aproveitar.
Ah, se pudéssemos manter o silêncio do final da tarde
Com o sol se espalhando pelas copas das árvores,
Se pudéssemos absorver a doçura, a magia
Quando o céu está chorando e os ventos falam de amor
Fazendo as folhas das árvores dançarem.
À tarde eu libero meus pensamentos no ar
E minha imaginação voa com a noite para me apresentar.
Os pássaros voam,
O vento sopra as folhas e as faz flutuar
Com os raios de sol do fim da tarde brincando
Suavemente na superfície de tudo ao nosso redor
E eu vejo o amor quando abro meus olhos só para te encontrar.
Silêncio.
Venha e me beije,
pegue está canivete a sua frente,
me olhe nos olhos, eles me incentivam a isso.
Eu sei que você quer, você sabe que eu quero.
Não me diga que é tarde, não me faça voltar atrás,
apenas me ajude a fazer isso,
você me beija em silêncio,
e crava em meu peito.
Mas eu não sinto dor,
não sinto arrependimento,
não sinto tristeza,
não sinto paz,
eu apenas lembro de você nos meus pensamentos,
todas as brigas, os momentos,
cada um deles passando como filme em meus olhos,
você não está ali comigo,
estou sozinha no chão coberta de sangue,
você apenas esteve em minha mente,
e todas as brigas foram um incentivo,
mas minha loucura me fez pensar,
que você me ajudou a cometer o que eu não tinha coragem de fazer.
Fecho meus olhos,
e lembro dos seus olhos pela última vez.
Eu não tenho medo da morte,
eu apenas quero um abraço,
quero o conforto de um colo,
e sei que ela é a única a me fornecer isso...
Dentro de mim
No silêncio letal que me persiste;
Há um mar de quietude;
Meus vagares são plenitude;
É a fuga só d’um homem triste;
Por vezes, chego a ser rude;
Quando interrompido ou indagado;
meus pensamentos, não pergunteis;
São abstratos, só em mim existem.
Minh’alma se divide em paz e disputa;
Mas, em meu silêncio, alguém me escuta;
Não se cansa de ouvir, nem de mim desiste.
Em fiel atenção interior;
É onde despejo a minha dor;
Na certeza que não seja propagada.
É paciente, nem se quer reluta ou indaga;
Minhas angústias ou estórias de amor.
Afinal, quem sou eu, quando me escuta;
Na minha fortaleza interior?
Um brilho escuro na escuridão clara
Um barulho silencioso no silêncio barulhento
Um tempo corrido sem ter passado um momento
Uma vida vivida sem ter estado vivo...
Buscando um futuro estando preso ao passado
Esqueci de lembrar, lembrando do não-recordado
Uma vida dura sendo uma vida flexível
Uma vida impossível mostrando que é possível.
Assim É o meu mundo sem ser meu
Assim é minha mente fora de mim estando em mim
Assim sou eu sem saber se sou eu
Assim é minha vida confusa estando orientada.
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