Texto sobre Saudade Amor
O colorido da vida se foi. Novos dias são suportados e não mais vividos. Sonhos e desejos perderam a razão de ser.
A batalha foi árdua, o inimigo traiçoeiro, a ciência míope. Lutamos erguidos e encorajamos pela fé e na certeza que o melhor sempre acontece. Mesmo na dor aprendemos qual intenso e verdadeiro sempre foi nosso amor.
A vida agora é só uma contagem regressiva. Tenho pressa de melhorar para fazer juz de estar novamente ao seu lado na vida verdadeira.
Gatinha, como sempre te chamei. Uma Leoa como mãe. uma Cheetara como guerreira.
Minha Cheetara, minha gata guerreira.
Eu era completo e não sabia. Agora jamais poderei voltar a ser.
Ei moça?
Que bagunça no peito
Que coração mole
Que sorriso verdadeiro
Que imensidão nesses olhos
Calma!
Ora tudo se acerta
Essa saudade que aperta
Essa indecisão que machuca
Esse coração que acelera
Essa falta de ar que lhe assusta
Vou te contar um segredo
Eu também tenho medo!
Mas a coragem que me cerca
É mais forte que as trevas
Fique calma para enxergar
Paciência para compreender
Todos podem ir contigo
Mas ninguém poderá caminhar por você
Acredite, tudo te faz crescer
O sorriso te faz sonhar
O abraço agradecer
O olhar te faz lembrar,
onde você deve ir
e onde jamais deverá voltar
Com as lágrimas que rolar,
regue tua raiz e mais forte vai brotar
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 26/10/2020 às 15:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Meu Silêncio
Meu silêncio
É só meu ...
Me pertence
Me devora
Me mantém
Meu silêncio
É egoísta,
Não divido
Com ninguém!
Nele conto
Segredos
Ao infinito.
Entrego
A minha
Saudade,
Meu amor,
Meu coração,
Tudo que
Houver de
Mais puro,
Sincero e
Bonito .
No meu
Silêncio
Me fecho,
Me tranco,
Me entrego ,
Me calo e
Às vezes,
Até grito !
Angelica M Spínola (Masy)
Por pequenos passos passamos pelo passado perdido em memórias passadas. Choros e sorrisos, abraços e carinhos que naquele exato momento foi nossa grande fortaleza.
Brincadeiras antigas nos tornavam reis e rainhas, polícia ou ladrão. Em um passe de mágica meu cachorro se tornava um gigante dragão.
Minhas pernas corriam livremente sem destino ou perigo, meus joelhos ralados eram símbolos do meu ser de criança.
Passado perdido por telas brilhantes e um padrão que impõe e determina que imaginação vem de crianças, e para os adultos só cabem família, trabalho e dinheiro na mão.
LEMBRANÇAS
Nas horas em que bate uma incerteza,
em que meus pés não pisam com firmeza,
eu busco, pai, a força dos teus passos.
Como se eu fosse ainda uma criança
que tenta caminhar... treme... balança...
mas sabe que ao cair, cai em teus braços.
Nas horas em que eu erro (e eu erro tanto)
para acalmar as dores do meu pranto
eu tento recordar cada lição...
E então, como num toque de magia,
eu volto a ver o olhar que corrigia
e a ouvir a voz que dava o teu perdão.
Nas horas em que eu busco mais coragem,
ao reencontrar, na mente, a tua imagem,
com ela, os meus temores eu reparto.
E eu sinto que tu segues ao meu lado
me protegendo, como no passado,
afugentando os monstros do meu quarto...
Pai, eu cresci... E o teu menino agora
não pode te chamar sempre que chora
e nem pedir teu colo quando cai.
Porém eu sou, no mundo das lembranças,
a mais feliz de todas as crianças
por ter um grande amigo, herói e pai!
Comentário sobre a Língua Portuguesa:
Em nossa língua oração é construída ao verbo.
O sujeito está então sentenciado.
Numa conjunção de tempos passados, presentes e futuros,
Onde se mesclam adjetivos e a vírgula fica ao lado.
Mas eu confesso que busco os substantivos, sem desprezar os predicados.
E quando me ponho a tecer frases exclamativas ou declarativas,
vem-me as imperativas, a interrogar-me sobre as optativas que se depreendem na singularidade.
Faço oração para encontrar o sujeito absoluto em sua simplicidade.
Aprendi assim à oxítona amar e a expressão única da saudade.
De repente a dor toca o peito sem pedir licença, entra como um ladrao revira seus sentimentos em busca de remedio q a faça a diminuir!
Mas entre o desespero de sentimentos, a dor arromba nossos olhos e salta em forma de lágrimas, deslizam sobre a face, como a mao que acaricia um rosto levemente para acalmar nosso coraçao ...
E a dor transformada em lagrima acalma os sentimentos e aquela q fez tanta confusão se transforma em algo puro cheio de sentimentos lava e acaricia nossa alma fazendo-nos um novo ser para o amanha..
Então vamos em busca-lo
tua amizade, salvou minha vida.
talvez você não tenha noção, mas teu colo, teu abraço, tuas palavras e tua compreensão me salvaram nos mus piores dias.
você me ajudou a não desistir e muitas vezes mesmo sem saber você me deu forças para continuar seguindo.
você foi muito importante para mim, hoje eu sei a falta que você faz na minha vida, conseguiu mudar um vagabundo para uma pessoa melhor, e também conseguiu fazer eu ficar fofo e carinhoso, obrigado por tudo
TRAGA-ME DE VOLTA
Alegro-me ao ver sua alegria,
Entristeço-me ao ver sua tristeza
E, assim, eu caminho,
Seguindo incessantemente o seu caminhar,
Buscando um dia de reencontrar,
Mas, até lá,
O meu respirar é vazio,
O meu olhar inexpressivo,
E o meu falar, por vezes, repulsivo.
Por favor, traga-me de volta!
Traga minha de volta
O seu sorriso a brilhar,
O seu olhar para me iluminar,
O seu corpo para me esquentar...
Já me sinto sozinho o suficiente.
Traga junto a mim a sua mente
Para que eu possa reviver novamente.
Zé
Aos domingos eu sinto saudades
É que aos domingos teu colo parece ser meu
Disso eu gosto de lembrar
E sempre lembro aos domingos.
Lembro-me do que fantasiei viver
Das músicas que não ouvi
Dos beijos que eu não sei se dei
É que aos domingos eu paro
E na descontinuidade da rotina
Volto a te ter.
Um instante
Das pessoas inesquecíveis que a vida me trouxe, de um modo especial me fascinam aquelas que rapidamente passaram por mim. Caminharam comigo por uma tarde ou por uma estação, um momento, talvez, em que apenas se mostrassem – e então se despediram. Ao se despedir, tornaram-se reais. Guardo delas a verdade que não conhecem de si mesmas; o modelo perfeito do qual foram moldadas. Não tiveram tempo, e porque não o tiveram, não as corrompeu. Assim elas existem na minha história. É possível que uma única vez na vida tenham sido como as percebi. É possível que nunca tenham sido. Mas gosto de pensar que são extraordinárias; gosto de pensar que estão por aí e que talvez algumas se lembrem de mim. Da realidade não sei nada. Mas há algo especialmente belo em que acredito e que gostaria que você acreditasse também: existem muitas pessoas no mundo ligadas a você de alguma forma. Ao longo da vida, você terá a oportunidade de encontrá-las, por um breve instante. E nesse tempo menor do que um instante, em que couber ainda que uma palavra ou um sorriso, elas terão lhe deixado, pela eternidade, o melhor de sua existência.
Minha Velha Tia
Minha velha tia me contava muitas histórias. E entre uma história e outra, ela me ensinava muitas coisas. Minha tia me contou que houve um tempo em que os animais falavam. Ela me ensinou que a Terra é redonda e que se eu sair andando sempre em frente, acabo voltando ao mesmo lugar. Minha tia me ensinou que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil e que Santos Dumont inventou o avião. As histórias de minha tia eram sempre assim. As coisas mais difíceis ela explicava do jeito mais simples. Era preciso que cada coisa tivesse o seu inventor ou o seu descobridor. Se Santos Dumont não tivesse inventado o avião, até hoje estaríamos andando só a pé ou de carro.
Um dia minha tia me ensinou um acróstico: Minha Velha Tia Mandou Jogar Sal Úmido Nas Plantas. Para que eu nunca esquecesse os nomes dos nove planetas do Sistema Solar. Nunca me esqueci dessa tarefa que, é bem verdade, não cheguei a realizar; mas nunca me esqueci dos nomes dos nove planetas.
Eu sempre ouvia maravilhado as histórias de minha tia e nunca me esquecia de nada do que ela me falava. E ela dizia que quando eu crescesse iria saber muito mais do que ela. Talvez esse tenha sido o ensinamento que mais me intrigou. Eu não fazia idéia de como isso seria possível, embora soubesse que tudo o que ela me dizia era verdade. Lembro-me de quando comecei também a contar a minha tia as coisas que tinha aprendido sem ela. Minha tia sorria e ouvia atentamente tudo o que eu lhe dizia. Sei que às vezes ela achava que era tudo bobagem, mas nunca me dizia isso. Ficava feliz por eu estar aprendendo. E eu sempre esperava que ela complementasse as minhas descobertas com o que ela sabia. Minha tia é que sabia verdadeiramente das coisas; e só com o seu aval é que eu podia acreditar em tudo o que aprendia.
Vez ou outra eu a interpelava sobre algumas incoerências. Por que Colombo descobriu a América e Cabral descobriu o Brasil? Eles não descobriram, na verdade, a mesma coisa? Por que foi Colombo quem descobriu a América, e não os índios, que já estavam aqui? Minha tia sorriu e me explicou que os índios não tinham consciência de quem eram, nem de onde estavam, mas Colombo sim. Por isso os chamou de índios.
Lembro-me do dia em que contei à minha tia que a professora tinha dito que não foram nem Cabral, nem Colombo os nossos descobridores, e sim outros homens que estiveram aqui antes, mas que se nos perguntassem, era preciso dizer o que estava no livro. Minha tia abriu o mesmo sorriso carinhoso, sem dizer nenhuma palavra. Sei que ela nunca mais se lembrou dos nomes que eu havia dito a ela, mas, para dizer a verdade, eu também não me lembrei.
Hoje me arrependo de ter deixado tão cedo de visitar a minha tia. Lembro-me de que nas últimas vezes em que a visitei, eu ouvia atentamente o que ela me dizia, e sorria. Às vezes gostaria que ela ainda estivesse aqui. Mas sei que não seria mais possível. Talvez o mais duro exemplo de uma das tantas coisas que ela me ensinou: “cada coisa tem o seu tempo”. No tempo de Cabral, de Santos Dumont e da minha tia, as coisas mudavam muito pouco. Ela pôde me ensinar o que havia aprendido com a tia dela. Hoje, ela certamente se sentiria enciumada por causa da Internet. Eu não saberia como dizer a ela que o seu acróstico não vale mais. Não saberia dizer a ela que Plutão não é mais um planeta. Minha velha tia não sabia muito bem o que era um planeta. Não saberia me explicar por que isso aconteceu. Talvez ela fosse sorrir e dizer “isso é bobagem”. E, para dizer a verdade, eu também não saberia explicar isso a ela. Minha tia tinha razão em tudo o que dizia. Teve razão ao dizer que eu saberia muito mais do que ela. Mas minha tia é que entendia verdadeiramente das coisas. E hoje eu não sei onde aprender as coisas que ela sabia.
Irremediável
Quero algo para anestesiar a minha dor
Algo que não existe
Algo que não tem nome
Essa dor que parece ser incurável
É copiosamente interminável
Sem fim
Invade o corpo
E atravessa os recônditos da alma
Dolorosamente incessante
Repreensivelmente dominante
Intragavelmente delirante
O sofrer não permite enxergar as possíveis soluções para a temível dor
Só encontra como artifício a autodestruição
E, assim, vira um círculo vicioso
Destrói pouco a pouco
É um destino ruminante
Ao qual está destinado o pobre miserável sofre(dor)
Fica cego para os seus próprios problemas
E não quer lembrar do seu passado condenável o qual originou o seu atual estado
Por isso, não consegue nunca enxergar a luz do fim do túnel
Permanecer na zona de conforto
É o que lhe mantém salvo
E, ao mesmo tempo, preso
Em uma escuridão infindável
Há se tua alma inocente de criança soubesse o quanto irias sofrer!
Nem terias sonhado
Seus sonhos teriam ficado
Todos na gaveta e empoeirado
Não terias carregado
Até a aurora da sua adolescência
Acreditando
que o mundo mesmo corrompido e irremediável
Poderia trazer um destino de sucesso tão brilhante
Quanto o brilho que você possuía em seus olhos
Antes não teria se iludido
Mas, não terias vivido
As memórias que com tanto carinho guarda, com tamanha nostalgia relembrando a sua história.
É um destino perdido, ligado por um passado sofrido
Aguardando por uma vida triste, não existe escapatória.
O BANCO
O céu era claro, nem nuvens mostrava
o infinito chamava os idos passados
o vento frio soprava, o outono findava ...
O olhar alheado assistia o tudo e o nada
o bem-te-vi pipiava seus cantos rimados
e no leque das asas alçou seu voo rasteiro.
Meu olhar deliu-se no distante horizonte
o silêncio soturno expressou a cruel solidão
restou-me a saudade, folhas secas ao chão!
Contemplo um lindo céu,no fim da tarde,
Formoso céu vermelho como o fogo,que arde.
Em meu coração bate saudade,de tempos que passei antes da tempestade,
Estive no deserto da minha realidade,mas tu vieste como meu oasis.
E assim tornaste minha verdade, por isso sempre contemplarei o céu vermelho no fim da tarde.
Ultimar
E quando chegar a hora da partida, o choro deve ser de despedida. De um até breve. Num ato de fé, leve.
Pois entre a vida é a morte tem que existir a convivência com o amor, e a sorte de poder dizer nas lembranças que este foi o maior valor...
E que está levando na bagagem a honestidade e a solidariedade.
Só assim ficará a saudade.
Pois Jesus Cristo veio e nos transformou. Nos resta seguir seu ensinamento, para que possamos suplantar o sofrimento...
A única verdade o único caminho.
O bem maior... Nossas vestes de linho.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/11/2015, Cerrado goiano
Finados
Dia de Finados
Hoje é dia de finados
Dia de visita ao cemitério
Dia de suspiros alados
De pensamento etéreo...
Nas mãos flores e oração
No coração saudade choro
Nas lembranças emoção
No olhar o vazio em coro...
Nas lápides o diálogo
De almas com os vivos
Num acústico análogo
De lágrimas e risos...
Neste festejo de recordação
Aos que foram nossa gratidão
Peçamos por nós, então
Também, temos a nossa precisão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/11/2010 – laranjeiras, Rio de Janeiro, RJ
Quando as lembranças são boas, é muito gostoso sentir
aquela saudadinha de um tempinho bom...
Assim, saudade é apenas saudade...
SAUDADE É APENAS SAUDADE
Marcial Salaverry
Saudade é algo
que nos leva em uma viagem,
buscando a voragem
de algo que queremos reviver...
É uma doce lembrança
de um doce beijo trocado,
de um certo carinho abusado...
Traz uma doce recordação
que abala o coração,
tirando a razão...
É um misto de doçura e tortura,
lembrando momentos de ternura,
de um amor vivido com loucura...
Saudade é a doce lembrança
que sempre a alma balança,
de certos momentos de doce carinho,
que se perderam pelo caminho...
Algo que foi vivido,
e que pode ser revivido
pelo pensamento,
sem deixar qualquer lamento...
Marcial Salaverry
Saudades Mãe...
Ela tem nome...
E sobrenome....
Daquela casinha
Que viamos de longe....
Os gado no gramado...
Na imensidão verde...
De braços na janela..
Falava com a lua...
Ria com as estrelas…
Sinto tantas saudades, mãe!
Daquela horta....
Legumes e verduras...
A vida era dura...
Mas nós eramos batuta...
De fazer cercas com o pai...
Nadar naqueles tempos mágicos...
Brincar com os amigos…
Depois....
Chegava a casa e tu ralhavas com a gente...
Até me castigavas...
Mas eu não me importava
Era tão feliz assim…
Sinto tantas saudades, mãe!
Das noites que passava
Bastava chamar...
E eu lá estava...
Sinto tantas saudades, mãe!
Da inocência que se foi...
Perdida no espaço...
Agora sou homem maduro…
Mas…
O coração ainda é de criança...
Sinto tantas saudades, mãe…
Autor: José Ricardo
A PLANTA
A planta
vistosa
formosa
quieta
ereta
esguia,
na via
estreita
eu via!
o tronco
abria
movia
saudava
se dava,
sorria,
na via
estreita
eu via!
em cena
aceno!
a vida
seguia,
o dia se ia,
volvia,
na via
estreita
eu via!
nas folhas
molhadas,
brilhavam
a água
da chuva
escorria,
na via
estreita
eu via!
o sol
que nascia
banhava
de luz
a planta
quieta
ereta
esguia,
na via
estreita
eu via!
a noite
chegava
escuro
ficava,
e a luz
camuflava
a planta
vistosa
formosa,
na via
estreita
eu via!
a planta
vistosa
formosa
quieta
ereta
esguia
cortaram
um dia,
na via
estreita
não mais
existia!
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