Texto sobre Infância
"Arraiá da Minha Infância"
Lá no sertão da lembrança, num cantinho do meu chão,
há um arraiá danado que mora no coração.
Era fita, era bandeira, era milho na fogueira,
e o céu, todo enfeitado, de estrela e brincadeira!
Tinha cheiro de canjica, de pamonha e de baião,
e o som da sanfona velha mexia com o coração.
Menino de roupa xadrez, chapéu de palha e alegria,
corria feito passarinho, até a noite virar dia.
A quadrilha era um encanto, com noiva toda enfeitada,
e o noivo, suando bicas, com a cara atrapalhada.
"Anarriê!" — gritava o moço — "Alavantú, minha gente!",
e o povo dançava junto, todo mundo tão contente!
Tinha pau de sebo e sorteio, tinha forró no terreiro,
e um velho contando história de um santo milagreiro.
Tinha reza e tinha riso, tinha fé e brincadeira,
e o céu era um véu bordado por Deus a noite inteira!
Hoje, quando fecho os olhos, volto logo àquele lugar:
vejo meu pai com a risada, mamãe a me abraçar...
É o tempo que vai passando, mas dentro da alma alcança
o arraiá tão bonito da minha doce infância.
"A Ansiedade das Crianças Invisíveis"
A infância não é feita só de brinquedos e brincadeiras,
é feita de olhos que nos enxergam,
de ouvidos que nos escutam mesmo no silêncio,
de braços que nos acolhem sem precisar palavras..
Mas quando a atenção vira ausência,
e o afeto é trocado por rotinas frias e metas inatingíveis,
o coração da criança começa a correr mais rápido que os pés..
A mente pula, tropeça, se esconde em perguntas que ninguém responde..
Ela não precisa de remédios, dinheiro , teto ou comida, isso é necessário? Sim.. Mas elas também precisam de presença, afeto, amor..
A ansiedade não nasce do nada,
ela floresce no jardim da indiferença,
rega-se no silêncio dos pais que não ouvem, que carregam o filho como fardo,
que não têm tempo,
que pensam que amor é só comida no prato e um teto seguro..
Mas o teto desaba, quando não há alma no abraço..
E a comida esfria, quando não há quem sente junto à mesa do afeto..
Dizem que quem trabalha não tem tempo pra ansiedade..
Mas essa é a maior mentira, algo elegante para esconder a dor que não querem admitir..
Trabalhar é nobre —
mas esquecer de sentir, de olhar nos olhos do filho e ensinar com respeito,
de rir com ele, de chorar com ele,
é tornar-se um estranho com o mesmo sobrenome..
Muitos pais não sabem o peso que deixam nos ombros dos filhos,
quando dizem: "Ainda bem que você não é mais criança",
como se infância fosse fraqueza
e crescer fosse apagar a sensibilidade..
Mas há filhos que crescem e florescem,
não para vingar, mas para compreender, ouvir..
E mesmo com cicatrizes da ausência,
aprendem a ser diferentes —
e mais humanos..
Porque evoluir é justamente isso:
Reconhecer as falhas do passado
sem repeti-las no futuro..
Sinto falta da minha infância na casa da minha vovozinha querida, dos bolos e doces, das histórias que ela me contava, quando ela lia poemas para eu dormir, era fantástico, minha mente desaparecia e se perdia na minha imaginação fértil onde meus pensamentos criavam cenários.
Ah, como sinto falta da minha vozinha, da cozinha, do filtro de barro, da caneca pendurada no prego ao lado. Sinto falta do chão vermelho que ela encerava, eu escorregava como num parque de diversões. Os melhores momentos da minha vida agora são minhas lembranças mais preciosas que transformo em poemas que trazem a quem os lê um pouco da minha alegria da infância, da melhor fase da minha vida. Que saudade da minha querida vovozinha...
Saudades de você.
Em memória da minha querida avó.
"Sobre o Tempo"
Por: Gilvann Olliveira
Naquela infância,
Acreditava-se que tudo era felicidade.
A tristeza se resumia a eventos breves.
Mas nada dura para sempre, nem mesmo a infância.
De forma sorrateira, o que é criança se torna algo que não é adulto.
E se perde no tempo e no espaço.
Buscando de forma fragmentada, uma identidade que se confunde com as transformações físicas e mentais, com a obrigatoriedade da definição de papéis sociais.
O tempo deixou de ser presente, e o que nos resta é futuro.
Tão incerto quanto a travessia do Saara a pé.
Tão provável quanto a escalada do Evereste, usando apenas camiseta e jeans.
Agora, um ser adulto trava uma luta incessante com sede de sobrevivência.
E o tempo deixou de ser passado.
Tornando-se apenas um presente bem próximo.
Nessa hora, não se sabe onde ficou o passado.
Nada é mais como era hoje.
Só nos restam as expectativas do ontem.
Que se esqueceram nas lembranças do amanhã.
E o tempo já não é mais tempo.
Pois ele se perdeu no meio do caminho.
No horizonte sozinho,
Pensativo,
Contemplativo,
Buscando respostas,
Seguindo as horas que nunca passam.
E o tempo parou.
Nos dias seguintes,
Com o gostinho de não quero mais.
E já não há mais tempo.
FIM DA ESTRADA!!!
O tempo não determina nada
É apenas uma pedra no meio da caminhada.
Tudo termina, tudo começa.
Num ciclo vicioso de eterno viver.
É começo,
É fim,
É recomeço,
É o eterno advir.
Já foi-se o tempo em que o hoje se tornou.
Mas ele, o tempo, ele volta.
Há tempo pra nada ou quase nada
Há tempo pra tudo.
Em todo dia,
A toda hora
Em cada minuto.
Só nos resta concluir que a ETERNIDADE é a morada do tempo...
"TESOURO"
Amei o que era infância, ingenuidade,
e, nela, a quem primeira namorada…
Também amei, na adolescência dada,
já com gostinho de promiscuidade!
Me veio amores mais! Pessoa amada
também eu tive em minha mocidade
e, quando veio-me a maturidade,
amei de forma adulta, apaixonada!
Deixou-me, a estrada, pronto pra que agora,
quando a minh'alma velha se enamora,
eu tenha amor sereno, duradouro…
Se eu, hoje, estendo a mão a um compromisso
não quero ser, do sentimento, omisso
e faço, deste amor, o meu tesouro!
Minha infância
foi conturbada
sustos e medos
e a criança assustada
De um lado eu não tinha
nem amor e nem proteção
é o lado da minha mãe
qual eu não tinha nem atenção
Do outro carinho
proteção e amor
essa foi minha vó
que me deu tanto amor
Até os 10 anos
com minha vó eu cresci
tive amor e cuidados
como eu nunca mais vi
Depois disso eu perdi
a vó que eu sempre amei
Foi um susto sua partida
ia se um amor que eu nunca mais terei
Virei filho da minha mãe
porque eu era o filho da vó
isso foi complicado
tudo doía que só
Com minha mãe foi diferente
Amor e proteção eu não tinha
senti sua falta vó
De dia e a noite todinha
Tive que aprender
com ela a conviver
não tinha outra saída
Se não com minha mãe crescer
Com 11 anos
Eu tive muito que aprender
Cuidar de casa e irmãos
Fui obrigado a crescer
Nossa mãe queria rua
Festas, Bares, ela queria sair
Meus irmãos comigo ficavam
Pra ela ir se divertir
Passei Muito tempo com medo
Carregava pesos e problemas e de mim eu esquecia
Tive que lidar com ameaças e tristezas
E ainda tinha a crise de epilepsia
Essa eu descobri aos 7
E me acompanhou até a adolescência
Em meio á um turbilhão de coisas
Aos 12 perdi minha inocência
Foi bem triste
Ela eu ter perdido tão cedo
Mas não tive uma proteção
E ali ficou guardado em segredo
E chegou a adolescência
E tivemos nossos estranhamentos
Brigávamos, eu e minha mãe
Por opostos pensamentos
Já na fase adulta
Criamos uma forte ligação
Um era amigo do outro
Quase não brigávamos não
Nos meus 25 anos
Ela organizou uma festão
Minha mãe amava isso
E se divertia de montão
Esse foi meu último aniversário
Que eu passaria com ela
Deus á levou pra descansar
E encontrar minha vó junto dela
Foi em 2018
Que ela veio a falecer
Em coma e dormindo ela estava
Mas tínhamos fé que ela iria sobreviver
Hoje sinto um vazio
Que Jamais será esquecido
Amor de uma avó, Companhia de uma mãe
Que nunca será preenchido
Mas sigo a vida
Acreditando que um dia iremos nos ver
Abraçar Minha vó, Beijar minha mãe
Que isso um dia venha á acontecer
Termino agradecendo minha vó
Por todo amor e carinho
Sentia sempre seu amor
Eu nunca estava sozinho
Termino agradecendo minha mãe
Por ser louca e bem forte
Lutou o quanto podia
Agradeço os ensinamentos
Conhecer vocês foi minha SORTE
Nasceu entre espinhos, sem direito a flor,
A infância marcada por sombras de dor.
Silêncios forçados, medo sem cor,
Crescia calada, sem mostrar o clamor.
O mundo era duro, as feridas sem fim,
Mas ela aprendeu a lutar por si.
Nos olhos, guardava o que não pôde dizer,
E na alma, um desejo imenso de viver.
Passou por abismos, cruzou vendavais,
Superou o peso de antigos ais.
Transformou o escuro em lição, não em cruz,
Fez da dor cicatriz, não um cárcere sem luz.
Hoje caminha de cabeça erguida,
Com passos de força, é dona da vida.
A vitória é dela, a honra também,
Sem buscar lamentos, sem olhar além.
Não há mais correntes, não há mais prisão,
Ela escreve sua história com o próprio coração.
E em cada vitória, um sorriso a brilhar,
Uma mulher que soube, enfim, se libertar.
“Amiga de Infância”
(Um poema para minha amiga Sandreanny)
Amiga de uma vida, minha Sandreanny,
Crescemos juntas na inocência do brincar,
Entre risos e segredos, correndo pela infância,
Filha da amiga da minha mãe, e minha irmã a se tornar.
Tão meiga, com palavras que curam,
Sempre pronta a dar o conselho certo,
Empresta não só o cartão, mas o coração,
E, quando preciso, me dá aquele abraço quieto.
Guerreira e forte, tua vida é inspiração,
Trabalhadora, sábia, de alma tão leve,
Com você, até as broncas são singelas,
E, se o coração pesa, você sempre chora junto.
Nossa amizade floresceu em brincadeiras,
Mas é na vida adulta que vejo tua grandeza brilhar,
Sandreanny, com coração bom e sorriso que aquece,
Ser tua amiga é ter o melhor da vida pra compartilhar.
Irmão
Crianças
Crescimento
Amizades
Companhia
Amigo
Infância
Brincadeiras:
Pique tá
Amarelinha
Esconde esconde
Bandeirinha: difícil me pegarem
Eu corria muito...
pega ladrão
Garrafão, kkk desse eu fugia kkk
Mamãe, posso ir?
Cobra cega
Bento que Bento é o frade
Amassar baú da velha, carniça
Passa galinha
Esportes, corridas
Futebol, vôlei...
Ping pong na porta, taco
Botão, xadrez , dominó
Gamão, ludo, cartas
Bola de gude:
búlica, mata, mata
Triângulo
Quantos passos
Passar o anel kkkkkk
Hum! Esse era bom...
Pera, uva , maçã ou
Salada mista?
As vezes dava BO kkk
Beija, beija, beija...
Corda: pula, pula,
Cabo de guerra, balanço
Adivinha, batalha naval
Carrinho de lata
Rolimã, joga pneu
Acertar a lata
Cartas, dados, vispa
Muito bom
Até alguns já me esqueci
Sei da discoteca, bailes, danças
E paqueras: uauuu!
Muitos hoje,
Não sabem disso, não
Desconhecem
Esse prazer da infância
Com muitas piadas
Históricas, anedotas, contos
Apelidos e até zoação
Mas ninguém
Ninguém sofria de bullyng, não
E assim levávamos a vida
Até o adormecer
Ficávamos nas ruas até tarde
Corpo suado, cheio de caraca
Risadas....
Sem medo de roubo e ladrão
Sem essas preocupações atuais...
Juventude que cresceu bem
Viveu com liberdade
Todos hoje com fibra
Energia, vigor
Maturidade
Evolução
Crescendo juntos
Ultrapassando barreiras
Fronteiras
Coração VALENTE
De ouro
Iluminado
Espíritos elevados
Paz e amor
O que nos guiou
E sempre guiará
Gratidão
Sambaetiba
Itaboraí
Palmito pupunha
Tudo de bom
Muito amor
E paz no coração
Carlos José Valente
Irmão do coração
A Infância Não Perdida
Infância não é só uma memória antiga
mas a chama que arde em segredo
nas horas de silêncio em que a vida abriga
o rastro do medo, escondido em guetos.
Ela é parte do que somos, sempre presente
paleta de cores em meio ao cinza
um coração pulsante, eternamente
que o tempo jamais leva, embora tente.
A vida, um eterno renascer, um baile de perdas e ganhos. Em cada passo, uma nova infância, um novo nascimento. No silêncio, a semente; na atividade, a flor. Trilhando a dança da vida e da morte, encontro a eternidade em cada instante. Na oração encontro a salvação.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Saudade da Infância na fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
Na simplicidade dos dias passados,
A família reunida, sorrisos partilhados.
Festas e encontros, boa conversa,
Histórias, causos, lendas que a alma dispersa.
Piadas e anedotas, risos sem fim,
Cada um contando sua história, assim.
Do tempo de criança, da juventude vivida,
Saudade de quem partiu, memória querida.
Avós, pais, primos e tios,
Tempo bom de alegria, momentos gentis.
Na memória, gravadas histórias,
De um tempo que passou, mas deixou suas glórias.
Crônica da Fronteira: Saudades de um domingo qualquer da infância!
Por: Prof. Me. Yhulds Bueno
Era um domingo como tantos outros, mas ao mesmo tempo, único. Acordávamos com o cheiro do café fresco e o som das risadas que ecoavam pela casa. O sol brilhava lá fora, convidando-nos para mais um dia de aventuras. Não havia preocupações, apenas a inocência de viver cada momento intensamente.
Os domingos eram especiais porque a família estava toda reunida. Pai, mãe, irmãos, e a visita tão esperada à casa dos avós. Lá, os tios e primos já nos aguardavam, e a alegria era contagiante. As brincadeiras de rua começavam cedo, com corridas, esconde-esconde e tantas outras invenções que só a criatividade infantil podia proporcionar.
Ao meio-dia, todos se reuniam em volta da mesa grande e farta. O almoço era um banquete, não só de comida, mas de histórias, piadas e anedotas. Cada um tinha algo a contar, e as risadas eram garantidas. Era um momento de celebração, de união, onde cada detalhe fazia aquele domingo ser inesquecível.
Depois do almoço, mais brincadeiras, agora no quintal, sob a sombra das árvores. Os adultos conversavam, enquanto as crianças continuavam a explorar o mundo ao seu redor, sem pressa, sem preocupações. O tempo parecia parar, e a felicidade era simples e pura.
Hoje, esses domingos são apenas lembranças. A saudade aperta o peito ao lembrar daqueles que já não estão mais aqui, dos que seguiram seus próprios caminhos, agora cheios de responsabilidades e deveres. A infância ficou para trás, junto com o colo da mãe, o abraço do pai e a companhia dos parentes que hoje são apenas memórias.
Mas, ah, que bons tempos eram aqueles domingos qualquer. A saudade é grande, mas as lembranças são um tesouro que guardamos com carinho, revivendo cada detalhe em nossos corações.
Prof. Me. Yhulds Bueno
Saudade do Rio antigo.
Lá onde o sol beijava o mar,
Minha infância voou, sem pressa,
Em Niterói, berço de sonhar.
Na Escola Santos Dias, aprendi,
Letras e números, sonhos e gritos,
Professores que inspiravam,
Amizades que eternizam.
Praias de Icaraí, São Francisco,
Onde o verde encontra o azul,
Crianças rindo, ondas dançando,
Inocência sem igual.
Cinemas de rua, filmes clássicos,
Sorvetes na mão, risos livres,
Calçadões de madeira, histórias,
Vozes do passado, memórias.
O Rio de Janeiro de outrora,
Era um cenário de magia,
Carnaval, samba e alegria,
Viva a saudade que não passa.
Hoje, da distância, eu vejo,
A cidade que meu coração guarda,
E, na saudade, eu sinto,
O Rio antigo, minha alma guarda.
Lembranças de Infância
Ah, que saudade da rua encantada,
Onde o tempo corria sem pressa ou temor,
Nos pés descalços, a poeira dourada,
E no peito, a alegria em seu mais puro ardor.
Bolas de gude brilhavam no chão,
Como estrelas num céu de cimento,
Pipas no alto, riscando o azul,
Guiadas por sonhos ao sabor do vento.
O futebol era a lei do momento,
Traves marcadas com chinelos jogados,
Um grito de gol rasgava o silêncio,
E o mundo parava, nossos olhos brilhados.
Brincadeiras sem fim, risos soltos no ar,
Amigos, irmãos de uma vida inventada,
Cada esquina guardava um lugar,
Onde a infância deixava sua marca sagrada.
Hoje, adulto, caminho sozinho,
Levando comigo o que ficou pra trás,
Mas no coração ainda há um cantinho
Que guarda pra sempre aquele tempo de paz.
Dizem para alguns
na infância mesmo
sendo saudáveis
que jamais chegarão
aos vinte anos de vida.
Na juventude condenam
a morte psíquica
dizendo que todos
vão morrer cedo,
e se o jovem não tem
ninguém por perto acredita,
se entrega e morre mesmo.
Na maturidade matam
pelo exílio sutil
dos afetos e do convívio,
e isso incluí até
não aplaudir o seu crescimento:
para que você pare e morra
ali se sentindo indigente
da falta da atenção
por parte de uma gente
que só se lembra o quanto
você é bom somente
enquanto está servindo.
FELIZ ANO NOVO
Lembro da minha infância
no meu Belém do Pará
na véspera de ano
passavamos o dia todo
nos postes a tocar!
Brincavamos nas calçadas
na rua de minha casa
eram instantes fugaz
até que os fogos anunciavam
um novo ano a chegar!
Nossas mãos se entrelaçavam
nossos corações batiam forte
mais um ano que ficou para trás!
Eram então servidas as ceias
todas as familias a festejar
um novo ano que chega
esperanças de paz
saúde
amor
nosso reveillon particular!
Éramos todos meninos
muito felizes
hoje volto a recordar
que nossa vida seja tão bela
e que todos os dias
sejam festa
como em Belém do Pará!
Na minha infância
Houve uma conexão entre você e eu
Você me sentiu e eu te senti
Eu vi o seu amor por mim a cada dia
Dia após dia, pensava em você
E te via em cada amanhecer
Também te via na escuridão
Você sempre estava lá!
Nos lugares sombrios
Nos lugares mais distantes
E inimagináveis
Eu sempre te sentia e queria estar perto de você
Como amava te ver na montanha!
Como amava te ver no mar!
Mas sempre amei te ver nos céus
Teu lugar de morada
No lugar onde a luz não chega
Ou demora a chegar
Meus pais falavam de você
As pessoas falavam de você
Eu me perguntava: Quem é você?
Você me mostrou: Você!
Eu pude ver com os meus olhos!
E pude sentir você ao meu lado
Em cada momento
Em cada alegria
Em cada tristeza
E em cada dor
Você era um dos meus maiores medos
Medo de desagradar
Medo da sua ira contra mim
Medo de estar longe de você
Tudo que fiz foi por você
Você sabe disso!!!
Foi pensando em você!
E agora não sou mais criança
E meus sentimentos não mudaram
Continuam vívidos
Meu amor por você continua forte e inabalável
O que passou
O tempo que se perdeu...
Você não se esqueceu
Da nossa conexão e do nosso amor
Agora minha vida corre perigo...
Mas você não se esqueceu de mim
Pegue na minha mão
Me ajuda a levantar
Quero te ver novamente
Você também quer me ver
E me contar as novidades
Vou olhar para você com alegria
E você vai continuar a me mostrar o teu amor
Que o nosso amor seja pra sempre!!!
Véspera de Natal, lembrei da minha infância. Família reunida, amigo secreto, sorrisos! Lembranças tão boas e cheias de nostalgia. Saudade infinda daquele tempo, às vezes ficamos presos lembrando de um passado distante e deixando de aproveitar o presente, o agora, que marcas estamos deixando em nossa família e amigos? Aproveitem cada momento ao lado das pessoas que vocês amam, curtam a presença de quem ainda está por perto, um dia pode ser apenas lembranças.
Que Jesus nasça em nosso coração diariamente nos dando esperança, alegria e paz! Feliz Natal! ❣️🙏🏻
Pauliane, nome que ecoa no tempo,
Sussurro doce, meu maior lamento.
Na infância, quando o mundo era vasto,
Teu sorriso era o brilho do espaço.
Teu olhar guardava segredos do céu,
Um mundo de estrelas sob um fino véu.
Mas eu, tímido, prisioneiro do medo,
Deixei calado o amor em segredo.
Cada passo teu, uma dança discreta,
Cada riso, a melodia mais completa.
Cada chute que ela dava na bola era um sonho embalado,
Ela usando aquela mecha dourada no cabelo me deixava todo encantado,
Mas minhas palavras, presas na garganta,
Fizeram-se silêncio que a alma canta.
Os anos passaram, levaram-te ao longe,
Mas teu nome em mim é fonte que não se esconde.
Pauliane, guardo-te no peito como canção,
A lembrança de um possível amor, minha eterna estação.
Se pudesse voltar, ao tempo voaria,
E no murmúrio do vento, teu nome diria.
Pauliane, és a história que ficou sem final,
O poema que vive em meu coração imortal.
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