Texto sobre eu Amo meu Irmao
Beijos
Procure embaixo de sua saudade,
um beijo meu.
Em algum instante da despedida
ele se perdeu,
mergulhado, talvez,
numa lágrima perdida.
Não possui nada de especial:
a dose de açúcar
que no beijo é natural,
a umidade das várias emoções.
Com uma certa tendência
a contravenções,
é melhor que seja procurado
em lugares proibidos,
onde ele pense jamais ser encontrado.
Carrega de um lado
uma meia-tristeza conquistada
nos desatinos de uma noite,
daquelas em que a lua vem quebrada;
do outro lado, um sorriso
de quem sabe como chupar estrelas.
Sobraram-lhe sequelas e aderências
das muitas experiências
de quem já foi bolinar o paraíso.
Se for capaz de encontrá-lo,
devolva prontamente,
pois é evidente a falta que ele faz.
EVOCAR (soneto)
Meu amor diz-me como chamas
- 0 nome que deixei de recitar
Diz-me para não mais me calar
Nada além, diz-me se me amas
Diz-me apenas se tenho lugar
Ainda no teu peito em chamas
E nas lembranças se tu reclamas
Ou se no ignoto vou assim ficar
Minhas lágrimas são só saudade
Nesta felicidade que desaprendi
E os versos tornaram-se metade
Para que o coração lembre de ti
Então, diz-me teu nome, brade!
Antes que eu seja, nada, por ai!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020, 10’42” – Cerrado goiano
``Ao meu ver, se parece mais com um decorativo e belíssimo Antúrio;
Se apresenta em uma vasta gama de cores e tonalidades;
Do branco ao escarlate;
Contente-se em apreciá-lo com a visão. Nada de leva-lo à boca;
Ou se quer tocá-lo sem atenção;
Sua raiz, seu interior mais profundo, a sua história de vida;
Suas folhas, leves e que descrevem sua vida;
Com tonalidades exuberantes;
Únicas e distintas;
Caso, afetado um amargor irá surgir;
Uma imensa dificuldade de engolir;
Seus lábios incharam e sua garganta fechará;
Difícil será de respirar;
Mas após um tempo, tudo irá se aliviar;
Quando uma água gelada tomar;
E algo doce, saborear...´´
EM CONFISSÃO (soneto)
Meu amor, minha paixão (dor e o contento)
Meu fado azarão, dedo turvo na predileção
O meu devaneio vestido, e desnudo o alento
Quanto o vulgo, sentimento, pura desilusão
Santo confessor! Ao meu flagelo fique atento
Sabeis tudo, tudo.... - dos segredos do coração
Meus lamentos, em vão, desastrado juramento
Nas juras, ao luar, evolou só insensata emoção
Um cativo na noite infinita, ó noite tão infinda
Sabeis que sem afeto o mundo é uma mentira
E que rude é a lágrima que escorre tão sofrida
Eis o meu amor, quebrável, em súplicas ainda
Santo confessor! Deste desventurado caipira
Quem pode detê-lo sem pô-lo de partida? ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020, 23’13” – Cerrado goiano
Senhor meu Deus que capacita, que alimenta, que ajusta, também se ira com aborrecimentos, és a justiça e amor, nesta noite, momento oportuno que adentra a madrugada em que me proponho a refletir minha vida no espelho de minhas atitudes, bem sei eu que minhas falhas, fraquezas e incapacidades me coloca na condição indigna de alcançar tuas promessas, meu caráter pecador e a natureza humana grita e geme com a soberba e orgulho, ambições desmedidas, porém humilho diante de ti e suplico tua misericórdia, pois minha insensata maneira de ignorar todo amor da cruz pequenino permaneço, a quem partilha da mensagem seja agraciado com teu olhar e presença constante, desça teu espírito que revigora e vivifica a fé de sempre poder lembra de ti meu senhor, auxílio e refúgio de hoje e sempre.
Giovane Silva Santos
" DESTINO DESERTO DO SAARA"💕
Mais uma noite de espera
Pois o meu destino é amar-te
Olho o espelho do nosso quarto
E vejo reflectido o teu rosto
Viajo na amplidão de meus anseios
E ouço a tua voz em devaneios
Fica na minha pele e não só, nos meus desejos
Quero fundir-me contigo
Perder-me nos teus braços e que dure para sempre
Fica com a minha ternura nas tuas mãos
Beija-me com carinho para que seja eterno
Deixa-me amar a tua alma
Quero viver cada momento, cada segundo
Cada minuto com o bater do teu maravilhoso coração
Mais uma noite à tua espera
Pois o meu destino é ser amada
Eu sou a chuva que lança a areia
No deserto do saara
Eu sou a sereia que dança
Destemida e encantada
Sou um barco à deriva sem leme ao Deus-dará
Sou como a luz do amor que não consegue brilhar
Sou a lua que se esconde entre as flores e os ramos
E o jardim fica escuro de repente a sufocar
Perco o rumo da ilusão
E o caminho, é uma fogueira ardente
Abrasadora, inflamada e sorrateira
Sou como um monge que mata a sua sede
Na mais pura água da fonte
Vou procurar o amor e não vou parar
Mesmo que o coração doa
E dos meus olhos derramar uma lágrima
Só quando o coração parar de bater
O pensamento mais nada for
Vou beber a água cristalina da fonte
Como uma sereia no fundo do mar.
Meu coração é calmaria em meio a tempestade
É fruto da tristeza em geada com um incêndio de paixão
Desaparecendo como um fantasma que assombra seus sonhos
E alimentando seus pesadelos com uma gota de decepção
Há muito tempo já fui natureza
Administrando meus sentimentos com destreza e precaução
Hoje sou somente um navegante
Viajando silenciosamente e se entregando à solidão
Vem depressa meu bem !🔐
Queria mesmo era sumir e te levar comigo para poder viver cada segundo desse amor, sendo recíproco ...muito embora da vida surgem grandes perigos.
Só queria estar nos amando como antes, na rua , no quarto e na cama , não faltava sentimentos e acredito que ainda não falte,
Era tão perfeito cada detalhe!
Ainda há tanta intensidade e na minha veracidade nessa poesia te digo agora:
Ver se vem depressa e não demora ,porque só sabemos do AGORA, amanhã é incerto demais para os planos que idealizamos ter e o momento tão fulgaz pode não acontecer e ficarmos sozinhos querendo um ao outro pertencer.
Thaty Almeida 🧚🏻♀️
♡ AMANHÃ FRÁGIL SÓ ❤
A morte afaga todos os meus sentidos
Neste meu corpo frágil e gelado
Voa a minha alma num papagaio de papel
Por este céu brilhante, onde queima o sol
Areia branca ou talvez vulcânica
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado
A solidão assusta-me
E ao mesmo tempo seduz-me
Mas não quero estar sozinha
A tua ausência dói em mim
A minha alma chora, a tua em mim
Sobre a mesa está uma carta
Que fala sobre os nossos sonhos
Sonhos, sonhados e não realizados
Tantas coisas de nós, os dois
Escritas numa simples folha de papel
Tantas passagens de nós dois
Das nossas viagens, dos nossos passeios
Vividos e passados em família
Não importa onde iremos amanhã
Nem onde iremos parar
Eu só quero é estar contigo (amanhã)♡
Em tempos de pandemia e
notícias falsas, o que fazer?
No meu ponto de vista é;
Manter a calma;
Se prevenir;
Evitar multidões;
Não se expor;
Proteger o seus amados velhinhos;
Seguir orientação do seu médico;
Rever sua alimentação para aumentar
sua imunidade.
Acima de tudo, jamais entrar em pânico,
pois ele não te leva a nada, só te faz afundar
POÉTICA POESIA
O meu romantismo na quantia
Seja trovando só, sem escolher
Com o amor pouco no conviver
Venha do afeto, agrado e fantasia
A esses versos leia quem quiser
Chore, esbraveje, ou até sorria
Mas não me venha com ironia
Prover, sem da paixão ter saber
A outros a chance de o prazer
Tem, e que seja de harmonia
Pra não ser de tristura ao ler
E assim, a magia seja pro dia
O encanto na noite então ter
Numa variegada poética poesia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de março de 2020 - Cerrado goiano
copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Baile do coração
Girei o ombro
Abri o peito
Seu corpo colado no meu
O corpo tremeu, desceu até o chão...
E o meu coração bailou junto do seu!
Baile do coração é assim mesmo
Tem que ter par
Senão ele não dança
e fica a esmo!
Vem pra junto de mim,
Vem bailar com meu coração
Vem fazer tremer meu corpo e descer até o chão.
Se o ritmo for bom
dançaremos por todo o salão!
Eita...que tá bom...
Este baile do coração!
Nosso corpo treme que treme...
Dançando pelo salão!
A beleza das flores do meu jardim, ressoa profundamente em meu coraçao.
Sentir a profundeza da alma, é o mesmo que sentir o calor do amanhecer em meu rosto.
Passa se dias e cada um deles é diferente, o toque e o calor do amanhecer, ressurge com esplendor e faz transbordar o coraçao de amor e desejo.
ABANDONO (soneto)
Silêncio mudo, rente ao meu lado
Como uma melancolia a sussurrar
Há cem mil sensações a me olhar
E o pensamento vagando isolado
Tanto abraço desesperado, atado
Na imensidão do tempo sem lugar
E inspiração rútila a me abandonar
Todos os dias aqui no árido cerrado
É a solidão, cega, áspera e tão fria
E a nossa vida ficando mais breve
E as nossas mãos sem afável valia
A hora passa, e cobra a quem deve
São as horas que sentencia a poesia
O efêmero, tal a rapidez descreve...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de março de 2020 - Cerrado goiano
Aqui; sozinha comigo...
Dias de terapia, me re-descobrindo
Ampliando conceitos e caminhos
Meu desejo é que minha mente flua como o álbum que tô ouvindo
Petricor me faz flutuar poesia
Emcontro sentido enquanto sinto
Sou mar, então vou fluindo
A arte me alivia, acalma a tempestade dos dias
Desligo a mente na tua melodia
Sensações tem supremacia
Meu amor me dilacera
Te venera
Suga minha energia e traz a melancolia da espera
Vem, me desperta
Desculpa flor, nosso amor é sequela
Sentimemto nunca foi suficiente
As circunstâncias é o que guia a gente
Nada conspira a nosso favor
São trinta dias de dor e dois de amor
Mas sempre me curo com o teu calor
Se te seguro, pulo no escuro
Tu tem o poder de me dar ar puro
Agora. Nesse instante. Respiro a dor.
Abnegar de você é
Desesperador
Sufoco
Esse amor sufocante
Me traga a todo instante
Idealização
Desejo
Meu único sonho na vida é achar a companhia que mereço
Carne com carne, somos um
Sem ti não respiro, me sinto só
Se te amo, te quero aqui
Em mim
O entrelace que me mantém não te detém
Por isso somos incompatíveis até o fim
Fico imaginando esse movimento, antiguidade e presente, as ações do meu senhor, envio de anjos, fala de profetas, enfim, um processo diferente, desde a preciosidade, de um homem perfeito, Jesus e esse outro jeito de clamarmos, falarmos com o senhor, é que esse minha inquietação, por uma ocasião queria dizer, do que sei e faria, livrai me da hipocrisia, falar com senhor tanto pediria, a paciência do senhor esgotaria, deixa pra lá, agora sem poesia, meu Deus é que chamo, que clamo, pois perdido me encontro nesse labirinto infinito, ao que acham bonito, eu me perco, e meus dias, em demasia, de aflição e agonia, oh senhor, perdoe essa minha cabecinha, oh pai de amor, releve minha ignorância, minha teimosia, minha rebeldia, atente sua misericórdia a esse que fala agora, pois tua piedade é o consolo necessário, conforte essa pessoa que está lendo, eleve nossas vidas a um escalão prudente e toda manifestação tortuosa ganhe consciência e destreza para gerir essa vida que nos concedeste.
Giovane Silva Santos
"Não me deixe para o amanha"
Como o meu sim, me use como que me usar.
Abrace-me quando sentir,
Beije-me quando sentir,
Ligue-me quando quiser ouvir a minha voz,
Dar-me carinho quando pedir,
Tolere os meus risos, que pra você não teve graça,
Mas que futuramente pode ser uma marca.
Não sou você aceite o meu jeito de ser, talvez um dia você sinta falta.
Viva os momentos que tivemos juntos,
Eles são guardados profundamente
E só são lembrados quando, não podem ser mais vividos.
No hoje vimos à luz do sol, sentimos o ar, tivemos mais uma oportunidade do criador,
Daquele que tudo sabe e tudo pertence.
O amanha, e apenas uma ilusão da certeza, que na verdade pode se torna em sim ou em não em uma realidade, e é sim uma verdadeira incerteza em que mergulhamos e acreditamos numa certeza que na verdade não existe.
Então me ame me abrace, me beije, me sinta, não deixe de viver comigo na certeza que pode me ter amanha, viva comigo na certeza do hoje e não me deixe para amanha.
Via Dolorosa
Sigo o trilho do meu ser,
Sem querer ser nem saber
O que me ha-de prover.
Munido de cobardia,
Arde em mim o adágio.
Propender que não agia,
Juiz pobre do ser,
Encostado à lombada
Julgava ter carácter
E menção para contender.
Certezas à chumbada,
Injustiças solver,
Casos vindos do nada,
Que o soldado na parada
Jurou não mais combater.
Sofrimento rio em que nado
Rumo à margem ansioso e crente.
Escapa-me da mão o tronco pendente,
De tanto nadar contra a corrente.
Rio que me lavas a vida,
Cada vez que engulo o vazio
E encharco meu pulmão doente.
Mas não desisto da braçada,
Escapa-me a margem à tangente,
Miro-a daqui enquanto trago água.
Miragem que é sinal de fumo,
Onde o apache escreveu resumo,
Da minha ofegante falta de coragem.
Padecem-me as forças,
Deste rio me inundo.
Sinto com a pontas dos dedos
Os seixo e lodo no fundo.
Dura pedra, vil mensagem,
Culminar esta viagem
No barranco da mesma margem.
Pois do profundo trouxe pedras.
Da peleja não mais miragens.
Das pedras o saber de aprendizagens.
Reconheço no vazio
Um sentir contra o sentido,
Pois não fora outrora um prodígio
E talvez nunca serei um ser bem entendido!
