Texto sobre Estrelas
Da noite empresto as estrelas,
Dos teus olhos o brilho,
Do sol o calor,
Da lua todo o mistério,
Dos teus braços os abraços,
Da tua boca o gosto,
Das flores o perfume,
Do meu coração o pulsar,
Da minha alma a vida,
Das pedras a eternidade,
Do grito a força,
Das palavras o sentido,
Do infinito a grandeza,
Da essência a verdade,
Do esquecimento a saudade,
Da vontade o desejo,
Da felicidade a alegria,
Do momento um instante,
Da dificuldade a oportunidade,
Do caos a paciência,
Do sorriso a gargalhada,
Da espiritualidade a fé,
Do futuro a esperança,
Do passado a experiência,
Das lembranças a memória,
Da água a transparência,
Da moral a decência,
Do vento o sopro,
Dos nós um laço,
Do inteiro apenas um pedaço,
Da divergência a unanimidade,
Do consenso a igualdade,
E do mundo a felicidade.....
Vejo na mais escura noite, lindas estrelas brilhantes, Mas descobri nesta noite, assim vi estrelas cadentes, Mas aquele brilho pode se apagar, E assim como esse sentimento desapegar.
Quero seu coração, Meio que perdi tudo na imensidão.
Agora neste espaço escuro, Ouvi perto daquele sol um riso, na minha mente o procuro, Então antes de congelar percebo que escapa um sorriso.
Donzela do Destino
Seus olhos são como o brilho das estrelas
No mais profundo universo
Seu sorriso seria como a galáxia
Ao bater no espelho e se perder nas dimensões
Seu cabelo é como as mais belas linhas da vida
Seu corpo com a mais bela curvatura
Ao te olhar minha mente entra em colapso
Se perde no pensamento mais escuro
Ao ouvir sua voz a mente volta
Encontra a famosa luz do fim do túnel
Seu beijo é como andar nas nuvens
Meu corpo se perde, adormece e desliga
Mais volta ao te sentir donzela do destino
O mar sem pessoas
a história sem personagem
a vida sem vida
os céus sem estrelas
as igrejas sem seus fiéis
a vodka sem gelo...
eu sem você
o mar sempre tem novos turistas
a história sempre vai surgir um protagonista
a vida pode sim ser vivida,
as nuvens sumiram e a estrelas apareceram
A igreja sempre vai ter novos visitantes
e a vodka sempre vai ter o bêbado a pra beber pura.
E eu? eu não existo sem você!
vancley 19/03/19 7:40 PM
No silêncio da estrelas
Te dei meu coração
Fui além,
te fiz uma em um milhão
Pensando que tinha o mundo em minhas mãos
Te fiz real
Em meio a tanta ilusão.
Te fiz acreditar,
Quando nada parecia ser racional.
E sonhar,
Quando você estava acordada.
Te fiz vencedora,
Mesmo sem estar em nenhuma batalha.
Logo eu que sempre te dei rosas,
Agora estou sangrando
por causa dos seus espinhos
AMOR À VISTA
Entras como um punhal
até à minha vida.
Rasgas de estrelas e de sal
a carne da ferida.
Instala-te nas minas.
Dinamita e devora.
Porque quem assassinas
é um monstro de lágrimas que adora.
Dá-me um beijo ou a morte.
Anda. Avança.
Deixa lá a esperança
para quem a suporte.
Mas o mar e os montes...
isso, sim.
Não te amedrontes.
Atira-os sobre mim.
Atira-os de espada.
Porque ficas vencida
ou desta minha vida
não fica nada.
Mar e montes teus beijos, meu amor,
sobre os meus férreos dentes.
Mar e montes esperados com terror
de que te ausentes.
Mar e montes teus beijos, meu amor!...
Há uma infinidade de estrelas no infinito vasto escuro do universo; brilhando como anjos flamejantes ardentes em sua extrema glória, lutando por um lugar no espaço.
O brilho se esvai consumido pela escuridão, restando apenas uma pedra fria que vaga pelo mar escuro;
Anjos perdem o seu brilho no momento em que perdem a fé.
Anjos caem no momento em que param de voar; durante a queda o vento o leva, a sensação de estar livre é grande mas a de estar caindo é aterrorizante, a única coisa que ele pensa é: será a minha queda final?
Céu apático sobre mim
Um vislumbre finito no azul marinho
E com excesso de carinho
Estrelas morrem assim
Céu quebrado sobre mim
Contanto que eu viva
Serei parte de ti
Mesmo que eu perca o que eu tinha
Céu retrátil sobre mim
Não me tire esse privilegio
Você mergulhada em jasmim
Não me reduza a tédio
Céu apático sobre mim, eu lhe peço
Não me julgue como réu
Não pense que eu sou o único culpado
Pois dividimos o mesmo céu
(Estrelas despencando do céu )
"E por medo de errar nos erramos
Por medo de AMAR, odiamos, cada dia mais o que nós tornamos
Somos estrelas despencando do céu
Você não percebe estamos nos dissolvendo
Era luz, agora buraco negro absorvendo átomos
Sugando tudo pro completo nada, no tempo-espaço
Somos a dança celestial, o completo caos
Dançaremos esse Karma ao som de um Mantra
Até o final..."
Soneto estelar
Sozinho e perdido em um
Lugar que não sei aonde
Vou parar
Não vejo estrelas nesse lugar
Tudo o que há é o imenso
Céu sombrio...Que mostra
A noite sem brilho
Busco apreciar a beleza estelar
Para clarear a noite mais bela de
Minha vida
Enquanto não conseguir apreciar
Vou imaginar e sonhar
Com o anoitecer estelar
Até poder encontrar
Quem será que sou eu?
Aquele que sai na janela
E olha o Sol e olha estrelas
Conversa com elas
Mas não as conhece
Pois não sabe os seus nomes
Talvez todos nós
Sejamos aqueles que não conhecem
Nem a nós mesmos
Pessoas comuns
Bons sorrisos à janela
E sabemos que não é preciso
Sabermos nem ao menos
Os nomes dos passantes
Apenas alguns
E mesmo que não sejam
Os homens que eram antes
Não faz mal
O ser humano é sempre igual
Na sua mais profunda essência
Apesar de terem se passado
Alguns milênios
Basta olhar pros lados
Resta saber o escrito no verso
Somos todos passantes
Pontos acima e abaixo e ao lado
E nos denominamos
Como alguém que questiona
Pela enésima vez
E pela enésima nona, talvez
Sem atentar para o fato
De não se ter atido à resposta
Mas gosta de estar à janela
E cumprimentar os passantes
Conversar com estrelas
E nem ao menos saber os seus nomes
Sem prestar atenção na vida
Vivemos
Tanto faz
Assim como era antes
Alguns ainda estão à venda
Desde que o mundo é mundo
E como tudo na vida
Outros não .
Edson Ricardo Paiva.
Triste quem não tem pra onde voltar
Pobre de quem foi
Caçar estrelas
Coitado de quem se iludiu
E que seguiu na direção
Do primeiro arco-íris
Que surgiu depois da tempestade
Tenho pena, muita pena
De todo aquele que não causa mais
Uma saudade apenas
Mesmo que diminuta, pequena
Me apiedo de todo coração
Que não tem paz
Depois da estrela, arco-íris
A queda
Meus olhos se enchem de aflição
Por todo aquele que vive
E que não causa nenhuma afeição
Em ninguém
Deve haver lá no céu
Uma alma plena de luz
E que tenha em mãos
Um livro, um papel, uma pena
E a dura missão de recensear
Essas sombras vagantes
Viventes de alma escura
Que não sentiram pena de ninguém
Além de si mesmo apenas
E viveram sua vida pequena
Como se ela tivesse que ser eterna
Enfermas
Sempre vencer e ganhar e ser o melhor
Custe o que custar
Esse era seu lema
Seu meio a superar quaisquer problemas
Mas o tempo corre
A vida passa
As quedas vem
Sem ninguém pra estender a mão
Que pena!
Edson Ricardo Paiva.
Ode à noite
Em meu leito descansam estrelas, repousa o véu, o próprio céu, todas as coisas, pois tudo tem seu tempo e agora desejo dormir, ir contigo, para o amanhã despertar-te, mas por enquanto dorme, pois já é tarde... Descanse em mim, repouso em ti, como a lua à tocar o mar ao refletir, reflita em mim, em si, sorri, estou aqui pra ti, para que vivas cada dia como uma soma, então não suma, não se perca, só durma e me aceita... Sou noite, sou ti...
A felicidade
ela tem olhos negros
como a noite e seu silêncio,
o céu aberto; estrelas a admirar
tipo um teto com memórias escritas
reflexos do passado vivido por ti,
a lua representa você em seu dia
banhada pela luz do sol
a mesma que te aqueceu
presenciou e proporcionou teu bem estar
te acolheu sem te julgar
apenas foi e fez...
a cada raio de luz ao te tocar,
lá esta ela, a lua, e você a admirar
pois foi-se a tua vez
mas sabe que tem de retornar
como tudo nessa vida
tudo que nos pertence,
da mesma forma que o dia vai
da mesma forma que a noite vem
tudo a seu tempo,
e enquanto isso só nos resta admirar
esses acontecimentos presentes a nós!
A música está na harmonia, no movimento sincrônico dos astros, no cintilar solene das estrelas... Ela parte de um princípio elementar, que é de natureza divina. Uma obra sem igual, quando traduzida com sensibilidade, emoção e amplitude, na inspiração do ser que transforma a simples sonoridade, na mais célebre “orquestra sinfônica”. Ela é capaz de transmutar o sentimento da criatura, energicamente envolvida na voz dos universos, para uma nova realidade transcendental de beleza e arte...
Somos todos intérpretes da “musicalidade cósmica...
Aguçar os sentidos quando não se sente nada
É olhar para as estrelas com luzes apagadas
Encontrar a alegria no sorriso dessa gente
É tentar semear e colher a semente
As esperanças são dois números em uma urna
Um dia de outubro, em alguma rua
Encontrar a bússola que nos dá o Norte
Já não é mais só questão de sorte
Atrás da bússola do brasileiro.
Sobre as estrelas...
Para nós o tempo se encaixa,
e no nosso encaixar o tempo passa.
Passa como um furacão...
Levando nossa emoção e coração.
Nos deixando aqui.
Somente aqui,
sem a realidade do mundo.
Um tendo ao outro,
com o pensamento no mudo.
Somente nossos olhares de sobrepondo,
sobre as estrelas...
Olhar um céu do interior, onde as estrelas parecem tão perto.
Sentir a brisa fresca beijar nossa face.
O Perfume da flor ...
O Afago caloroso de uma manhã de sol.
O Beijo das ondas a beira mar.
O som do vento e a dança das árvores.
O olhar terno e e amoroso de um cão, de um gato.
Um abraço apertado de um amigo querido, a família unida, um amor sincero.
O Sabor da fruta no pé, o pé na terra...
Quanta riqueza na simplicidade de estar VIVO(a)!
Para esquecer-me de ti...
Apago as Estrelas...
E clamo por tempestades...
Não quero ver a lua... Nem escutar canções...
Disfarço-me de poeta e escrevo no
espelho poemas sem usar muitas palavras
Somente a saudade consegue rabiscar
Nem penso
em ver o mar
Nem quero navegar
Não suportaria a solidão do cais...
Nem poderia ver a onda que quebra nas pedras...
Não poderia ver a lua sumir atrás
dos montes na madrugada...
Para esquecer-me de ti
Terei de esquecer o encanto... A beleza... A magia...
Mas ficarão os sonhos
a poesia...os sonetos...
e a emoção de te ter amado!!!
O ASTRONAUTA E AS ESTRELAS
Tentando acalmar seu coração,
o astronauta fecha os olhos e flutua para o espaço,
onde o peso das estrelas é menor...
Ele respira dentro do uniforme, numa falsa aparência de proteção...
Lá a vida parece mais distante,
as palavras que não foram ditas e as ditas...
As ações negligenciadas e as falhas...
A Insatisfação, a tristeza, o desprazer.
Todo desencanto deste mundo de ilusão...
Mesmo lá, além do céu, onde é impossível fugir de si mesmo,
segue com empenho... corpo e mente ignorando toda pressão.
A insônia já não é um problema, pois já não há nem dia nem noite nessa dimensão.
dor, medo, aflição, mágoa, tristeza, depressão, tudo muito longe...
Meditando na sabedoria, no silêncio do firmamento, busca uma resposta:
Quanto vale o sacrifício de guardar as estrelas?
Perder com classe? Parar de insistir? Desistir ou Ir além?
O astronauta está tão longe! Ele é tudo aquilo que nem lembra.
Quem te gosta? Quem te sente? Quem se importa?
A quem pertence o seu coração?
Tão longe, tão alto, tão sozinho...
Seus compromissos são contigo ou com outros?
Qual sua verdadeira responsabilidade?
Quer servir no cosmos, abraçar o mundo! Não é para qualquer um!
Desejos grandiosos necessitam de coisas simples que estão sendo esquecidas:
Cuida do seu ar, limpa sua viseira, ancora o teu corpo no fino cabo que te prende à vida e te mantém em órbita, um feto preso no cordão.
Não se permita apagar, não vire uma estrela, seja a estrela!
São poucos os astronautas da vida e a poucos pertencem o céu.
Tome o seu espaço e brilhe!
Você é o astro!