Texto sobre Água
Levanto no frio que a bela manhã nos trouxe já pensando em algo,
Coloco a água para ferver pensando em algo,
Quatro colheres de açucar na água fervente e ainda penso em algo,
Filtrando o café e pensando em algo...
Bebo o café quente e meu pensamento aflora,
Finalmente estou sentindo o doçe de sua boca em mais uma manhã fria.
Sacrifícios de princípios
A cada palavra descrita
É uma hora de água salgada,
É um silêncio que em meu ouvido grita
Nos olhos de águas levadas.
O papel destroça cada um dos laços
Que meu cérebro cria com meu coração,
Pois cada batimento indica os passos
Que meu cérebro não ousaria dar.
Escrever traz calafrios que me entortam,
Declamar leva desvios de lágrimas armazenadas,
Criar traz comunicação com interiores que já revoltam,
Demonstrar apenas seria a emoção antrelaçada às todas coisas citadas.
Há uma interrogação em meio à sacrifícios,
Onde o certo entra em combate com o errado
Sacrificando todos os seus princípios,
Ressuscitando um passado queimado.
O silêncio de onde aqueles o vêem
Nao entra agora em existência,
A comunicação é a unica coisa que os erguem,
Fazendo de ti o alvo em inerência.
O pensamento descrito e demonstrado
Faz dos seus sentimentos bonitos e certos,
Mas os ato impensado e criado
Faz de ti o errôneo em meio a tantos.
Os determinantes guerrilham na conjunção,
Porém o certo e o errado sao relativos,
Todavia sempre colocando o mais vulnerável da situação
A criar seus singulares sacrifícios de princípios.
Somente oque é Puro é capaz de limpar impurezas, assim como água limpa pura, por isso Cristo veio ao mundo de pecado com toda pureza mente corpo e do Espírito da quele que É, Só sua infinita pureza seria capaz de limpar todos pecados do mundo, nunca acredite o contrário disso! O inimigo quer te fazer descrente em Cristo Yeoshua Hammashia (filho de Yavé salvador)
Amém.
A VALA
Dos esgotos ao riacho, a água suja levando todo tipo de relaxo humano. Aqui embaixo, no vale dos escrotos, pouco se vê daquela selva de concreto onde a vida abstrata torna a todos os cinzentos viventes robôs, inorgânicos por natureza consumista destrutiva.
Minha pele ferida pelo tempo passado dentro de manilhas ásperas e contaminadas, enfraquecida pela carência do sol, marcada pelo desespero. Considerava-me parte deste submundo de fezes e lixo, entre os ratos e as baratas, partilhava de suas rotinas o mesmo espaço, porém, hoje percebo que sou apenas mais um fruto da desumanidade, um resto inútil que um dia foi descartado.
Pelos canos rastejei buscando abrigo, porém minha presença opressora prejudica a liberdade no esgoto, não sou resto suficiente de algo, talvez seja eu restos de nada, talvez nada. O córrego de merda desperta-me o desejo de navegar, de sair pra ver o céu, respirar um pouco melhor este ar.
Principio de um desejo a jornada rumando junto à corrente, das paredes abissais escorrem desesperança, mas, o trajeto da grande valeta parece me trazer o sentimento de um futuro favorável. Segui-lo hei na minha aventura, embrenhado na pequena mata baldia sigo, e a cada passo que dou me sinto um pouco mais vivo, pelo menos, a sensação de que o coração ainda bate me conforta.
Ruídos, buzinas, freadas, sirenes, latidos, roncos, pancadas, batidas. A cidade é um monstro estranho, não pretendo compreende-lo. Deveria me assustar, apavorar, mas ele já arrancou de mim todo o medo, consumiu-me até não restar bagaço à desfazer, ando por suas entranhas como um fantasma anônimo, perdido, avulso, perambulando leve nulo desumanizado.
Avanço pela fenda cada vez mais larga, distante dos tubos, enquanto acompanho o escorrer do denso regato fétido sou observado pelos habitantes das fossas, um desirmanado só, errando extraviado de todo o resto, perdido. Mas por que julgar de tal modo o olhar curioso das criaturas? Por que estabelecer tais qualidades tão desprezíveis à mim mesmo? Talvez minha imaginação tenha sido arruinada, uma cabeça desprovida de sonhos e esperanças, uma cabeça oprimida e comprimida de forma a servir um propósito alheio não mais pensa livremente para si.
Deparo-me com uma comunidade às margens do riacho, estranhamente sinto pelos que ali vivem o horror de ser humano lixo, descartados como bosta deste monstro conhecido como cidade. O crepúsculo triste de um sol que não se vê, torna aquele lugar mais estranho. Na escuridão vejo uma tímida fogueira, queimando lixo, iluminando e aquecendo rostos anônimos a queimar e fumar a dura pedra da decepção, cravando desilusões na mente já ludibriada pelo desapontamento vívido vivido desde a infância.
Peço-lhes fogo, para atear em minha própria fogueira, longe da desesperança e do lamento, aquecerei meu desejo de seguir adiante e matarei minha sede longe do olhar desconfiado dos que receiam. O cheiro das fezes lançadas pelos tubos empesteia a noite, e não há noia que catingue tanto a ponto de nos fazer esquecer que o vale dos escrotos foi enterrado com esterco e pavimentado com ignorância.
A chuva cai sobre nós lixos, evaporando do solo toda a podridão tornando o fedido cânion um caldeirão infectado, que logo é tomado por uma enxurrada de chorume decomposto lavado das ruas levando indiferente tudo o que havia ou não pela frente.
Fui junto, tornei-me mais um corpo inchado boiando na merda removido com repulsa e enterrado com repugnância, despido de qualquer pingo de empatia tido como resíduo inútil de uma existência desnecessária.
Tornei-me lembrança passageira de alguns ratos de esgoto, o homem que foi lixo do homem, um lixo de homem na vala de lixo.
"Meu olhar azul..."
O seu olhar azul como o céu
É claro como a água ao sol
E se o sol mudasse para mais belo,
Pensar com quem anda a sentir com quem olha.
-
Na cara dos meus sentimentos
Eu fico confuso, perturbado, querendo perceber
A mão leve e quente da sua brisa
O que eu quero é flores e mais flores assim como você...
-
Para minha graças tenho olhos para de ver
A paz que sinto quando te vejo,
Que bate nas costas e me aquece...
Duvidas tenho até da verdade
Mas confio em meu amor.
Insensatez
Você é minha consciência
Tão transparente como água
Aos tons da seda amarga
Desta inconsciência
Rubras sentenças que apaga
Feito uma praga
De veraneio ignorância
Despejando toda a ânsia
Monstro dentro da adaga
Perfurando a palavra
De perjúrio nesta saga
Parando o mundo Agora
Poente melodia sábia
Do que mais ria
GOMAS DA PAIXÃO
Aroma de corpo
corpo sob toalha
toalhas em gotas d'água
água em fina camada.
Camadas de desejos
desejos trepidos de volúpias
volúpias movidas a beijos
beijos em marcha a galopar.
Galopar na paixão
paixão de brasas e labaredas
labaredas atiçando fogo
fogo que a ti segreda.
Segreda em seu casulo
casulo que lhe dão gomas
gomas de vontades pesponta
pesponta e aponta o aroma.
Antonio Montes
Água e vinho
Você recostava a cabeça ao meu peito,
Sorria das bobagens que dizia
Bebia de meu copo
Arrotava alegria
Não media palavras ao dizer o quanto era especial
Sentia-se bem ao sentir-se mal
Fazia meu dia, cabal
Ríamos dos outros, como quem não faz parte desse mundo
Éramos um do outro, como se não houvesse outros
Dava ouvidos aos meus sonhos imundos
Deu música aos meus ouvidos insossos
Você tomou minha distração e fez dela emoção.
Me fez por noites, fazer planos pro futuro
Você se deu como quem quer meus filhos
Se disse minha estando sozinha
Mas não contente, fez seus dias vazios
E assim se perdeu,
se esvaiu
Nos conduziu ao ponto de partida de qualquer vida vivida
Onde a mesmice de sempre acalenta a nostalgia.
A CAIXA
Caixa legal!...
D'água de som
de açúcar de sal...
balas e bombons.
Caixa de brita grita!
Com picareta no ar
e a careta até irrita
para a dita se quebrar.
Caixa de show, estressada
com seu eco pelos ouvidos
em grito alto por nada
pelo ar todo estendido.
Caixa d'água fria, boa
sempre à cima, gelo chuva
serenos, nuvens, garoas
caixa de encaixar pessoas.
Remexendo seus segredo
a caixa que guarda magoa
tanta draga que faz medo
fazendo furdunso n'água.
Na caixa d'água o peixe
com seus deixe e queixes
vivendo com enfeite
em mundo, com seus feites.
Caixa de macha que encaixa
na carreira do seu tempo
pela engrenagem da caixa
vai encaixando o momento.
Antonio Montes
Eles estavam em cima de uma mesa de piquenique naquele parque junto ao lago, à beira d’água escura, com parte de uma árvore caída, talvez um ipê amarelo com as raízes expostas, meio escondidos por uma bancada. Sentaram-se sobre a parte superior da bancada e tiraram os sapatos despreocupados. Era a triste como março, e a grama do parque era muito verde, o ar cheirava a sol. Havia abelhas, e o ângulo do sol fazia a água parecer ainda mais escura. Ocorriam mais tempestades naquela semana, com algumas árvores derrubadas e o som de motosserras destroçando. Suas posturas na mesa de piquenique eram idênticas: levemente avançados com os ombros arredondados e cotovelos nos joelhos. Às vezes, quando estavam sozinhos e pensando ou lutando para se entregar a Jesus Cristo em oração, eles se encontravam em dúvidas.
“E?”
“A história não termina. Não é no sentido tradicional. É possível que essa realização final seja a que finalmente desperte a escrita, mas acho esse resultado duvidoso. Acho que o ponto não importa.”
“Cadê o fim?”
“Isto, penso eu, é a chave para a qualidade narrativa da história. É terapêutica, não em seu conteúdo, mas na interpretação, que procura de uma só vez que você se identifique com a representação.”
“Qual é a do urso?”
“Judiaram do urso. O propósito da literatura é provar que não estamos sozinhos."
LAGRIMAS D'ÁGUA
Eu choro as minhas lagrimas
que ninguém pode chorar
lagrimas atiradas aos ventos
para no chão se acabar.
São lagrimas desse meu eu,
imposto d'elas, não pagarei
se pagasse o mundo era breu
sem chorar, não sei, não sei.
Lagrimas que são empurradas
pelos sentimentos internos
elas aparecem do nada
movendo céus, e infernos.
Eu choro as minhas lagrimas
para aliviar a grande dor
lagrimas que sonhos afaga
lagrimas pelo grande amor.
Antonio Montes
Tem gente que faz tempestade em copo d'água. O desespero não ajuda em nada. Nem tudo que reluz é ouro. Nem tudo que parece ser um grande problema de fato é. Na verdade, os problemas sempre trazem oportunidades de crescimento e aprendizado.
Portanto, quando surgir um novo problema, não o veja como algo ruim, mas como uma oportunidade de crescimento.
Um dia ela nasceu , cresceu e desabrochou , sentindo o calor do sol.
Alimentava-se da água da chuva e quando deitava-se , no quentinho da terra, dormia com a luz da lua.
Acordava de manhã, ouvindo o canto dos pássaros e encantada com o ronco dos trovões, banhava-se nas águas do rio.
Anoitecia e ela cansada dormia serena , embalada pelo brilho das estrelas.
E novamente amanheceu , ela acordou e percebeu, que o seu tempo havia passado , que já estava velhinha.
Mas com muita sabedoria olhou para o céu agradeceu e disse :
“ Desperta natureza deste sono ;
Acorda vem depressa me abraçar.
Permita que meus olhos veja o encanto
De seu último encontro em meu olhar”.
A MULHER LAVANDO A JANELA
NUM VAI E VEM INCESSANTE
DE ÁGUA, SABÃO E CALOS
LIMPAVA A SUJEIRA INSISTENTE
ESSA MULHER QUE EU FALO.
MERO TRABALHO, DIRIA ALGUÉM,
SOBREVIVER É UM DETALHE.
BUSCANDO FORÇAS NO ALÉM
LIMPANDO VIDRO E TALHE.
GUERREIRA QUE SÓ VENDO!
NO BATE BATE GANHA PÃO
COISAS QUE NÃO ENTENDO...
LAVANDO... A VIDA... EM VÃO
RISCANDO PISO, TETO E VIDRO
COM UM SONHO NO CORAÇÃO
LEVANDO A VIDA NO GRITO!
ESTÁ TUDO LIMPO? ACHO QUE NÃO..
O tempo é ferrugem
No metal da vida
A água foi sob a ponte
Um pássaro que eu nunca vi
Cantando perto da janela
Outras flores que surgem
A vida passa
Seja ela
cheia ou vazia
A lenha queima na fogueira
Ofusca a estrela lá no Céu
Um dia
de todas as estrelas que se vê no Céu
Restarão somente cinzas
Outras estrelas surgirão
Outro chão
Outros Céus
Outras vidas
Devagar e lentamente
Mas a gente nunca dispõe
de tanto tempo assim
Pra prestar atenção que nosso tempo
Diante do tempo
é nada.
Edson Ricardo Paiva.
Deixe-me ser o teu amor, fluindo por teu corpo feito a água do banho que desliza por cada detalhe as margens de um amor sincero;
Deixe-me ser o teu pecado mais sentimental que desatine a sua razão, deixe-me ser seu e apenas seu;
Deixe-me cantarolar, te amar e tanto te cortejar ou até fluir o puro prazer para que possamos satisfazer o ego um do outro;
Deixe-me ser ou ter por querer e inflamar os teus sorrisos na esperança de viver, ter força e crer na felicidade que tanto ofereço a você;
SEM MENTES
Pequeno feijão plantado
Num terreno sem arado.
Pequena semente esquecida
Sem água, mal dormida.
Inútil embrião fecundado
Num buraco negro, furado.
É terra, é gente
É humano, é semente.
Grande homem crescido
Numa tribo sem perigo.
Certo ser evoluído
Nessa jaula sem sentido.
Bela borboleta saída
Dum casulo sem medida.
É terra, é gente
É humano, é semente.
CÉTICO
Sidney Santos
Em terra de cego quem tem um olho, ...
não sei
Água mole em pedra dura, ...
escorreguei
Devagar, ...
se demora
Cavalo dado, ...
monto agora
Falar é fácil, ...
escutar impossível
Até para o cético é crível
Mas não há rima que vença
Quem tem amores
Tem dores
Cada cabeça, uma sentença
O amor bem vivido
É o amor atrevido!
Poeta Dos Sonhos
Da minha Santos Querida - setembro de 2013
Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó
ÁGUA VIVA
Água, jóia preciosa,
Tom azul do planeta,
Bebida majestosa!
Água que nos envolve,
Nos dá vida, nos mata,
Força poderosa!
Deusa-mãe desprezada
A cada dia conspurcada
Como se fosse eterna.
Força motriz
Da vida na Terra,
Porém, até quando?
Em nome do lucro imediato,
Os rios, os mares e os lagos
Estão cada dia mais imundos
E, pela falta de cuidado,
Acabarão pagando caro
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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