Texto o Vazio que Consome

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⁠Crônicas de um diaristas
Hoje me sinto triste, confuso, decepcionado, perdido, aborrecido e com um alto teor de me recusar a viver. Podia considerar Isto como um diário, mas não é o caso. Diário é para adolescentes que não compreendem nada ainda, não sabem quem são, para onde vão, o que precisam e quais as suas prioridades. Embora haja nisso uma semelhança muito alta, pois ainda sinto estes sentimentos e dúvidas pairando na cabeça e, confundo-me às vezes se de fato passei dessa fase de reclamações e imaturidade, na verdade há fases que um homem nunca passará. Quero compreender a razão disso... Nada que façamos nos fará adultos e responsáveis, somos uma metade de tristeza sem razão, decepção constante e perdas que provocamos. Acho que nesse momento estou mais perto de considerar estas escritas como o preâmbulo de um diário, infelizmente, prova que, há “adolescência em mim ainda, há irresponsabilidade, há perdas constantes, há amor sem conhecer , há ódio sem nunca ter visto e desejo de algo que não terei”. Mas tudo bem!
Quem quiser ler-me como alguém que escreve a um diário, tudo bem, entendo que tudo nessa vida vagabunda, não passa mesmo de um diário.

Inserida por aurio_rodrigues_ar

⁠O QUE É VACUIDADE DA ALMA HUMANA?

É o estado natural da Alma Humana, estado 'EU SOU' ou estado 'VAZIO', que não implica ser algo nem ser isso ou aquilo, mas simplesmente 'SER'.

É o estado 'ZERO' que serve de base para a ocorrência de qualquer outro estado da Alma Humana, o 'ZERO' das 00:00 horas e o 'ZERO' das 24:00 horas de um dia, ou seja, é o estado Inicial e Final, o Princípio e o Fim, o Alfa e o Ómega.

É o estado da verdadeira Liberdade no qual a Alma Humana existe em Pleno Desapego e Consciência Plena.

Portanto,

Vacuidade da Alma Humana é um estado em que a Alma se sente 'NADA' e 'TUDO' ao mesmo tempo.

Inserida por Amanciorego


Ninguém morre de amor
Escreveu o poeta em seu túmulo de dor
Dizem que no fim a vida passa como um filme
E as cenas exibidas são as de todos os começos
Do meio onde tudo se perdeu
Um vazio
O futuro, já não existe mais
Se transformou numa incógnita
Que caminha ao lado da solidão
Quem já passou, passou
Porém quem passa, já não aguenta mais
Não era pra ser assim, mas foi
Não era pra acabar, mas acabou
Mas como diz o poeta
Ninguém morre de amor
Foi o que eu li
Em seu túmulo de dor

Inserida por robertakeffer

Silêncio

Há silêncio como resposta,
e aquele melhor do que ferir,
mas tem outro que é treva,
quando a aflição é urgente.

É o que apaga o sorriso,
espalha o frio de angústia,
congela a esperança,
e esculpe a saudade.

Derrete como gelo,
todos os sonhos,
e faz da ausência,
um profundo vazio.

Inserida por luizguglielmetti

Aquele que puder observar dentro de si mesmo, talvez enxergue que não se exalta o vaso, mas a essência e o conteúdo.
Quando o adorador quiser ser exaltado, será humilhado.
Quando pensar que está forte, estará fraco. Quando achar que pode alguma coisa, será um vaso vazio, não haverá mais perfume do espírito.
Basta pôr o ouvido no chão e observar a carroça que vem ao longe, quanto mais barulho ela fizer, mas vazia estará.

Inserida por luizguglielmetti

⁠O total é uma parte

De processos químicos
Surge uma poesia
De substâncias e carne,
Sem vida, sem afeto,
Cria-se o afeto
e dá-se a vida
Do amor como uma droga
Cria-se o amor como amor

E desse amor, surge a maldade
E da maldade, a violência, como tal
Da necessidade surge o vício
E desse vício, surgem os vícios

A injustiça pelo reducionismo
É fruto da química
É fruto da vida
Que por sua vez,
Se origina do inexplicável

Da matéria, surgem os sentimentos
Que dependem da psique
que depende da matéria
Tudo é matéria, nada é vida
A vida é matéria igual.

E dessa matéria enlouqueço
Por saber que não há vida
Por saber que não há amor
Mas substâncias e um metabolismo
Que produzem uma lamentação
Lamentação esta que é matéria
Mas também algo mais
É humano...

Inserida por chico_vieira

⁠Topei com a solidão

Querido diário...
Hoje encontrei, novamente, a solidão.
Ela parecia mais sábia, filosófica até...
Corri... corri...
Fugindo dela.
Dobrei a esquina, com o coração aos pulos
e topei com a tristeza.
Fazia tempo que não a via.
Então a noite chegou...
A chuva caiu...
E o silêncio do espaço vazio, companheiro, fiel, sentou-se ao meu lado querendo ficar.
Mas reconheço que sou uma boa atriz.
Então forço meu rosto até doer,
no meu melhor sorriso...
Nesta vida que segue impassível,
indiferente ao meu querer,
que segue mansa como a brisa noturna,
e fria, como a chuva é...
Um resquício da esperança no impossível,
que teima em ficar,
é o que me sustenta hoje

Inserida por SofiaS

Ei, Eu Estou Aqui

Tem dias que você quer... Não. Você precisa! De uma roupa nova. Aquela que viu na vitrine, linda... perfeita, exatamente como sonhou ter. Então vai lá, e entra feliz na loja. E pimba! Caiu no seu corpo tal qual a sua pele. Beleza! Sai da loja embalando o pacote como se fosse seu próprio filho. No caminho pra casa, de repente, sente que precisa de alguma coisa mais... de um corte novo de cabelo! Mais atual, ou uma cor mais radiante, luminosa! Não dá pra ficar com um cabelo apagado, sem vida! Imagina quem vai gostar?! Nem seu pior inimigo, ou inimiga (vamos supor que você tenha um), ia ficar feliz em te ver assim tão sem glamour. Então, corre até ao cabeleireiro mais próximo... E pronto! Cabelo novo! Se olha no espelho analisando:
- Com certeza ficou beeemm melhor!!! Sua voz faz eco com a do cabeleireiro, que cheio de orgulho, admira sua obra. Tá. Agora é só esperar os elogios, dos amigos... da família... dos transeuntes...
Essa empolgação dura um dia, dois... uma semana talvez!... E, um dia, não muito distante, você acorda com mesmo vazio... se não pior do que antes!
Terrível agonia... de sentir aquele "oco" por dentro, que ao mesmo tempo parece estar crescendo e corroendo seu interior, seu âmago... seu estômago e suas tripas também. O que fazer? O que não fazer? Vai para o shopping... outra veeez??? Talvez, um lanchinho... com batatas fritas e um sorvete, bem docinho... para ajudar na digestão?! Hummm, que delícia! Quem sabe, sapatos?!! Sapatos, isso!!!
Mas no caminho, antes de cometer essa loucura, de seguir essa voz consumista e "comunista"... (hehe.. ta em voga essa palavra), uma outra voz também fala, mais suave, meio apagada, como que sufocada!... Pera aí, ( diz, entre uma tosse seca e outra), vai com calma, pensa! Poxa! Pensa!... É isso mesmo que você precisa? Roupas novas? Cabelo novo? Sapatos? Mudar seu exterior??? E eu, como é que fico?!!
Ei, eu estou aqui!
Quando você vai me dar a devida e sonhada atenção que mereço?! Eu sou o seu melhor! A sua força, o seu Ser verdadeiro! Eu sou quem te faz ser incrível e aceitável no teu meio de convivência...
Então, vai parar e pensar no que me faria feliz? Pensar do que exatamente eu preciso para me sentir plenamente um sucesso?!
Ei, acorda!
Eu estou aqui, ainda... 😎

Inserida por SofiaS

⁠Poema: Quando Minha Irmã Morreu

Quando minha irmã morreu,
o tempo não avisou que seguiria em frente.
A vida lá fora pulsava,
mas aqui dentro, o relógio parou.

Quando minha irmã morreu,
aprendi a andar de novo,
mas tropecei tantas vezes na ausência
que ainda sinto as cicatrizes.

Guardei a dor no bolso,
engoli o choro em meio aos abraços,
porque o mundo não espera
e a vida cobra sorrisos.

Quando minha irmã morreu,
o silêncio dela gritou no meu peito,
suas coisas fofas pesaram nos meus braços,
e o vazio ocupou cada canto da casa.

O tempo diz que já passou,
mas ele não sabe de nada.
Aqui dentro,
ela ainda mora no quarto ao lado.

Inserida por Brunawotkosky

A SOLIDÃO QUE INQUIETA (soneto)

A solidão que inquieta, pesar repicado
Da distância, que a lamentar me vejo
Não basta o choro por estar separado
São infortúnios do fado que lacrimejo

Tão pouco é saber que sou amado
Nem só querer o teu olhar: o quero
Muito. Este sentimento tão delicado
Onde os versos rimam no teu beijo

São saudades que no peito, consomem
Que não me acanham, e é tal pobreza
Do vazio, por eu não ao teu lado estar

Mas eleva o afeto dum piegas homem
Ser de erros sempre e, na maior pureza
Existir no amador e humanamente amar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Particular

De uma pequena fresta surge um universo de sentidos. Como numa fenda algo pode se instalar ou invadir, e até mesmo se espaçar? É um número que só o amor pode conjeturar. De grão em grão em meio à cumplicidade são construídos alicerces sentimentais que ao final de tudo, fica o espaço criado pelo amor ou o vazio deixado por ele. Um mutuado de expectativas e esperanças desliza em nuvens de sonhos enquanto milhares de pesadelos limpam o céu de quimeras. A realidade é a carta de anuência para o efêmero cotidiano. Seria um nó do acaso improvisado por um laço em falso a busca por patentear os sentimentos a outrem. São tantas paredes testemunhas das insônias, tantos sorrisos estampados de plenitude, tantos equilibristas da razão e emoção, tanto amor surgido, “morrido”, “matado” e renascido, tanto amor, tanta dor. Que de aprofundar-se, cicatriza; que de esvaziar-se, transborda; que de dilacerar-se, sossega. E os pontos de cada nó rompido se tornam laços, e cada laço dado é um nó que se deu. Um ato que desata quanta dor que vira dó. Caberia no mesmo lugar o esmagamento e a liberdade gerada por amar, ou romperiam fitas de tanto entrelaçar a convivência e sua pluralidade? É, o amor é mesmo singular!

Inserida por DaniLeao

⁠DOR DO MOMENTO

Há solidão sem fundo, há sofrer tiranos
Mais sufocantes que a cruel desventura
Sentimentos loucos, cheios de amargura
E as saudades mais extensas que os anos

São tormentos sem piedade, são danos
E as sensações na alma vazia de ternura
Eu as renuo... e a está árdua sorte dura
Que augura na poesia versos profanos

Devaneio, sim, e só assim, somente
Saio do algoz versejar tão cruento
Que me fere no tratear lentamente

Oh! gemidos assim jogados ao vento
Que chora e dói na emoção da gente
Leva pra longe todo este sofrimento

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/09/2020, 10’07” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO VÃO

Poética que passais pela poesia
De amor, porque não vos fixais
Que passais tal a breve fantasia
De um sonho, para nunca mais!

Ou o tal agrado que supor viria
Em um poema luzidio, e iguais
As sonatas com suave melodia
Porque na rima paixão não traz?

É sem sentimento, de dor coberto
Uma inspiração inútil, sem noção
De um pobre coração tão deserto

Sinto sequer o acorde, a emoção
Tudo supérfluo, tudo tão incerto
Estranha prosa de um soneto vão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 outubro, 2021, 18’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Queria dizer que não sinto sua falta,
Mas, caramba...como dói...
Dói ficar longe de você,
Dói saber que não está aqui,
E, dói mais ainda, saber o quanto você me faz falta...
Impossível ouvir Lana sem lembrar de você,
Sem lembrar de como gostávamos de ouví-la juntas.
É doloroso saber que não vai voltar,
Que agora, restou apenas um grande vazio dentro de mim,
Onde antes moravam seus sorrisos, seu cheiro, sua voz,
Onde antes morava, você...

Inserida por DhulyaGraicietty

⁠Sem promessas

Aqueles olhos tristes
Aquela alma corrompida
A dor que a fatiga
Aquela dor , aquela

De olhos mortos
De pele pálida
Sem esperanças
Aquela onde a única saída

É conseguir mais um dia
Tirar os sapatos exaustos
Vestir o pijama surrado
E esperar a inércia vir

Um toque de dor sem amor
Um fantasma murmura
(Onde está sua alegria)
Bem a alegria eu não sei

Mas a tristeza ,a tristeza se encontra aqui .

Inserida por Ariane28

⁠Deixados sobre a mesa...
Como os homens vivem...
Nem os deuses socorrem...
Os sonhos, as esperanças e ilusões...
Como um deserto imenso...
De conversas vãs...

Da enorme dor humana...
Que todos fingem não ter...
A essência de ser e parecer...
Conduz ao purgatório...
Sem ninguém perceber...

Vácuo imenso e fundo...
Eterna busca...
Inconstância do homem de ser...
Responde sorrindo à cruel realidade...
Enquanto perde-se no horizonte...
Acreditando crer...

A terra cumpre sua promessa...
De tornar a todos iguais...
O bom, o mal...
Quem riu, quem amou...
Que chorou os seus ais...

Nem este falso silêncio...
Sobre os ombros nus
e esmagados...
Nem o luar...
Pode esconder os pecados...

Raro e vazio dia.
Noite desamparada...
O momento é tão fulgaz e rápido...
Até para o mais amado...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Um amor ou um meio amor?


Amor que sinto com pouca e muita intensidade,
meio a meio, quase nada.
É isso que você faz me sentir:
muito amada, às vezes só desejada.
Um dia sou tudo,
no outro, sou nada.
Como sempre, quase nada.
Elogios ouço e leio como se fossem apenas palavras
escritas para preencher um vazio,
mas não sinto nada.
Quero presença,
quero atitudes,
que todos falam por falar ,
mas eu continuo sentindo:
amada, ou meia amada,
e tem dias em que sou quase nada.

Inserida por Sabrinamali

Amar é ser inteira


Não sou âncora nem cais
de quem não sabe navegar,
sou vento que sopra em paz
onde o amor pode aportar.


Se a mão que eu seguro fraqueja,
se o peso é só meu, sozinha,
que eu tenha a coragem que enseja
sair, ser meu porto e minha linha.


Amar é ser inteira, é crescer,
não se perder no vazio do outro,
é saber, sem medo de ver,
que meu valor não cabe em pouco.


E assim sigo, forte e serena,
na liberdade que é só minha,
sabendo que o amor não condena,
mas me eleva e me ensina.

Inserida por samia_lourena

Ecos de você

⁠Ando pela casa vazia,
de um lado ao outro, sem destino certo,
como se cada passo pudesse preencher
o espaço que você deixou em mim.

Seu nome ecoa na minha mente,
a cada segundo uma lembrança tua,
e eu me pergunto onde você está,
se pensa em mim, se ainda sou algo em você.

Ou se já sou apenas ausência,
uma sombra distante, esquecida,
enquanto talvez você esteja em outros braços,
onde meu lugar já não existe mais.

Inserida por samia_lourena

Tênis novo...

⁠Depois que comprei um tênis novo de corrida, venho obtendo mais sucesso na fuga da solidão.
Esperei tanto pelas atitudes, idealizei tantos momentos, quase me esvaziei no vazio. Portanto, convicto de abandonar a pouca esperança em relação a nós que me restava, resolvi dar adeus a Paris, adeus a Santorini (Grécia) e a outros belos destinos que nos esperavam.
Depois de um tempo, decidi caminhar forte com a alegria, a paz, o equilíbrio e um novo jeito de respirar a "esperança". Comecei a deixar para trás a angustia e outros questionamentos.
Hoje uso um tênis com o poder de anestesiar as dores, ele me da impulso para correr cada vez mas sentindo alívio e ao mesmo tempo me proporciona mais garra e alta performance para eu alcançar os meus objetivos.

Inserida por Ricardossouza