Texto Não Literário

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Volta aos quinze anos

⁠Quem disse que não dá pra voltar no tempo e ir além, literalmente, sem falar de teoria da relatividade?

Não precisamos estar na velocidade da luz. Necessitamos apenas que nossa mente esteja nesta velocidade. Sim, com pensamentos rápidos, intensos, sinceros e que sinta como se fosse verdade. Digo, quase virtual.

Todas as sensações de que viveu aos quinze anos e que se encontram na sua memória. São passadas em milésimos de segundos. Mais rápido que a luz. Você fica imerso neste sentimento, sensação,...

O coração treme. A respiração fica ofegante, o tempo para. Você de repente não está no aqui e agora. Está em outra atmosfera. Viajou...

De repente percebe que aos quinze anos ficava eufórico com um novo encontro. Mas percebe, também de repente que não tem mais 15 anos. Tem 59. Como isso pode acontecer? As leis da física não permitem. Ou permitem?

Tudo depende de quanto você está preparado para este momento. Se está Apto a novas descobertas, se está livre de preconceitos, se está sem mágoas com a vida. Se está aberto para a vida...

Sim, é possível...

Só quem tem uma chance de voltar aos seus quinze anos pode comprovar esta lei universal. Uma lei como qualquer outra. Aliás, indo a fundo na física quântica, na teoria da relatividade, a fórmula que até hoje não foi provada, que está proposta em teoria é justamente o caminho inverso. Um ciclo fechado de energia se transformando. Dá matéria para energia com a velocidade da luz foi provado que podemos regressar no tempo. Como um ciclo fechado, que somente podemos imaginar no âmbito da mente e sensação ... Talvez isso seja uma prova matemática da veracidade da teoria, quem pode provar o contrário? Podemos materializar algo? Colocar no futuro? Criar? Sim, podemos!

O amor faz estes milagres, desenvolve sentimentos, une pessoas, une nações. Tudo por um motivo que jamais saberemos, mas que dá sentido a vida. Que nós trás para a razão. Parece contraditório, que um fato sem explicação possa esclarecer uma realidade que aparentemente não está evidente.

Então se permita voltar aos seus quinze anos e prove você também está teoria dita por Albert Einstein.
Crie... amor!!!

Inserida por Mftti

⁠Viver as vezes é muito exaustivo... Desculpe por mórbidas palavras mas é verdade. Não somos literalmente nada nem vivos chegamos a ser a vida não nos pertence apenas fomos submetidos a ela, não temos controle de nada, minha cabeça é um turbilhão de pensamentos e sentimentos, apenas vagamos por aí com uma falsa sensação de saber de algo, talvez o ego de muitas pessoas encoberta isso mas pra mim... "Tudo" é tão mórbido, frio⁠ sem quase significado algum, talvez o problema seja em minha cabeça, talvez eu seja incapaz de sentir alguns sentimentos involuntariamente, apenas olhando algo ou pensando em algo... Ser um personagem é cansativo, é desgastante, ao conforme você vai querendo ser algo que você adimira ou apenas acha legal ser. Nunca somos nós mesmo, pois se formos nós mesmo, quem seríamos? Não existe um eu ou um você... Apenas existe uma história, você é tudo o que você viveu e presenciou, sua personalidade é resposta de o que você recebeu do mundo, você precisa disso pois sem isso você não teria personalidade alguma, pois não saberia o que é sem ter visto antes... E eu imagino que o nosso padrão, o nosso "eu" tende a ser um tanto quanto vil, pois nós somos seres humanos certo ? Logo vivemos no mundo, e o mundo é cheio de iniquidades então somos a personificação do pecado ? Talvez... Mas embora podemos ser tudo isso eu particularmente luto para cada dia ser diferente, ser mais atencioso, amoroso, paciente,gentil e várias coisas que acho nobre alguém ser... Mas como disse antes o personagem que escolhemos interpretar sempre nos cansa as vezes, não estou dizendo que eu estou mentindo de quem eu sou... Não, longe disso eu apenas quero dizer que, quanto mais você se esforçar em ser "melhor" mais chances tem de você ser uma pessoa fria, cansado e que pensa de mais. Isso pra mim cansa, deixa minha cabeça pesada e cansada e sem entender nada, não confio muito em mim pois as vezes não me sinto capaz de fazer algo que pode ser considerado besta. Mas o que eu posso fazer ? Isso mesmo, nada, a vida é para os que vivem, e não para quem pergunta o motivo de ser abençoado com ela. Mas ao pesar de tudo, minha vida é Maravilhosa! Por mais que sou triste as vezes, ansioso em algumas coisas, eu agradeço a Deus por eu ter uma vida excepcional! Só minha mente está um pouco desgastada de mais, mas ao resto, sem dúvidas nem uma que eu amo a minha vida! Na verdade agora a vida se torna um plural "as minhas vidas"! Tenho mais responsabilidades de cuidar tanto da minha quanto auxiliar a sua! Confiantemente coloco sua vida como uma das minhas maiores prioridades que eu tenho, você é alguém que eu quero me prende para o resto dessa ignóbil vida. Não quero te perder de forma alguma. Odeio a ideia de em algum dia escutar que você não gostaria de mim... Minha incapacidade me faz pensar nisso as vezes, me sinto insuficiente para alguém tão magnificente incrível como você! Se algum dia vier a sentir isso, eu entenderia. Nuca se sinta presa por mim, jamais. Só quero ver você feliz, e não importa como, eu vou lutar sempre por você, so peço um pouco de paciência comigo, pois por mais que eu seja muito feliz, minha tristeza me consome as vezes, e eu tenho um problema que eu consigo fingir MUITO bem que eu estou bem, pois até eu me engano as vezes. Só peço paciência até eu me resolver, por favor não desista de nós. Eu quero muito começar e terminar minha vida com você! É muito sério isso. Obrigado por existir e fazer de mim alguém melhor. Você sempre, sempre vai ser minha inspiração e retentora de minha maior admiração, pois quem você é e pretende se tornar, não é qualquer um que consegue! Nuca desista dos seus sonhos, por mais que pareça clichê, nuca desista!.
E sim... Essa frase conta como duas! Hehe

Inserida por UmCaraSozinho

⁠O escrito na Bíblia onde você lê
"loucura da pregação" ...1 Cor.1.21
Não é literal irmão!
O que diz — Que as pessoas estão buscando a comunhão com Deus o
Pai Eterno. Existe ali a devoção!
Necessidade da comunicação e da expressão pessoal através da Oração
e Unidade da FÉ.

Inserida por luciamix

⁠Escrevo Amor
Por Marcos, Escritor de Literatura

Escrevo sobre o amor,
não desses que passam,
mas do que fica,
do que marca.

Escrevo sobre o destino,
sobre o carinho que não falha,
sobre a atitude que vem da alma,
porque Deus sabe o que é verdadeiro.

Escrevo sentimento,
sem vergonha de sentir.
Escrevo com respeito,
com o peito aberto pra vida.

Escrevo amor por quem me criou,
pela minha vó,
minha raiz, minha vida.
Escrevo amor porque sou feito disso.

Escrevo, escrevo sem parar,
porque amor assim não dá pra calar.
É força, é luz, é lar.

— Marcos, Escritor de Literatura

⁠Morrer,
Não é só ausentar da vida
Tornar-se lembrança na despedia.

Morrer,
É ir além (literalmente)
Ser e não ser um alguém.

É também, nascer recorrente
para um espírito do bem
aos Céus, se foi benevolente.
Amém!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03, junho, 2016 - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Leia-me com poética,
e não literalmente...

Porque sem poética,

não haverá compreensão.



Versa-me nas letras,

e não espiritualmente...

Porque sem profética

não haverá reconciliação.



Desnude-se para me ler,

porque só assim captará

Que o amor dos outros

foi distração poética,

Para um amor desesperado

e quase sem salvação.



Porque o porquê destes versos,

na verdade sempre foram teus;

Na esperança de vivê-los

para brindar a vida com paixão.


AMOR: os versos que escrevi para nós, só você saberá identificar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Já não sei qual o itinerário!
Qual o local e o horário
Se e o tempo é mesmo tão temporário
Se o texto é ou não é literário.

Se preciso ver para crer
Se é preciso ficar ou correr
Sonhar ou saber
Plantar ou colher
Inventar, enfrentar ou escolher...

Às vezes é preciso mudar para viver
Voltar para rever
Chutar para fazer
Pedir, para poder permanecer
... Vivo antes de morrer!

Escopos da vida

Mais uma vez; sozinho!
Estive ontem, também; sozinho!
Amanhã não posso estar diferente.
Afinal de contas, todos os meus amanhãs
Serão sempre, sozinho.

Passei pela vida sem ter religião e nem amigos.
Ou talvez tivesse amigos; mas todos, sem religiões.

Não, não tenho arrependimentos!
Estou hoje entre a covardia de ser eu mesmo
E o mistério que é a covardia de não ser ninguém.
Ainda que para isto; eu me torne subitamente alguém.

Tenho vivido de fronte à tantas portas,
Portas que ninguém mais consegue passar...
Que não passam, porque diante de mim nada passa.

Estou indiferente a mim mesmo.
Porque tudo aquilo que não posso ser
Hoje eu sou!

Mas sem pais.

Ah, se ao menos tivesse um pai.
Se ao menos tivesse um pai, teria os ombros mais leves.
Como um pássaro carregado pela mãe.

Estou sozinho, sendo um bonifrate imaginário, sem imaginações.
Sem imaginações, porque na minha vida nada muda.
Nada melhora e nada piora, nada é novo!
Tudo é velho e cansativo, com a minha alma.

Sou um escritor que faz versos que não são versos.
Porque se fossem versos, teriam melodias e métricas.

Ah, escrever, sem versos e métricas, como a vida.
Ao passo que os meus não-versos prosseguem,
A inabilidade caminha rumo ao meu coração.
Este castelo fantasmagórico, este lugar de terra cinza.

Tudo na minha literatura é velho e cansativo.
Como o autor deitado em uma cama esticado como uma cuíca.
O silêncio do meu quarto fatiga os ouvidos do meu coração.
A minha vida é uma artéria atulhada de lembranças solitárias.

Lembro-me que ao nascer...

O médico olhou-me aos olhos e parou de súbito.
Caminhou pelo quarto e sentou-se em uma cátedra.
Ergueu as mãos ao queixo, apoiou-se fixamente sobre ele.
E ficou ali a meditar profundamente.
Passou-se o tempo e tornei-me infante.

Subi ao céu, observei o mundo e aconteceu;
Deitei o mundo sob os meus ombros.
Depois desci ao pé de uma árvore e adormeci.
Quando acordei estava a chorar de arrependimento.
Na casa que eu morava, já não havia ninguém.

A minha mãe diziam ter ido ao céu; procurar-me!
Não tendo me encontrado, tratou logo de nunca mais voltar.
E por lá ficou, e nunca mais a vi.

Nunca soube por que o destino inóspito lhe tirou a vida...
Se o altruísmo materno é a metafísica de toda a essência
Ou se abúlica vivência é pela morte absorvida,
Não seria à vossa morte um grande erro da ciência?

Talvez um pai!
- Meu pai perdeu-se nos meus ombros,
Era um fardo que eu sustentara sem nunca tê-lo visto.
Todos os meus sonhos e ambições nasceram mortos.

Descobri que a alegria de todos; era o mundo sob os meus ombros.
Olhavam-me e riam-se: Apontavam-me como a um animal.

Quando resolvi descer o mundo dos meus ombros,
Percebi que a vida passou; e nada de bom me aconteceu.

Não tive esperanças ou arrependimentos.
Não tive lembranças, culpas ou a quem culpar.
Não tive pais, parentes e nem irmãos.

E por não tê-los; este era o mundo que eu carregava aos ombros.

Este era eu.
Sozinho como sempre fui.
Sozinho como hoje ainda sou.

Um misantropo na misantropia.
Distante de tudo aquilo que nunca esteve perto.
Um espectador que tem olhado a vida.
Sem nunca ter sido percebido por ela.

A consciência dos meus ombros refletida no espelho
Demonstra a reflexibilidade desconexa de quem sou.
Outra vez fatídico, outra vez um rejeitado por todos.
Como a um índio débil que o ácido carcomeu.

Ah! Esse sim; por fim, sou eu.

Eu que tenho sido incansavelmente efetivo a vida.
Eu que tenho sido o fluídico espectro de mim mesmo.
Eu que tenho sido a miséria das rejeições dos parentes.
Eu que tenho sido impiedoso até mesmo em orações.
Eu que... – Eu que nunca tenho sido eu mesmo.

Ah! Esse sim; por fim, sou eu.

Ouço ruídos humanos que nunca dizem nada.
Convivo com seres leprosos que nunca se desfazem,
Desta engrenagem árida que chamamos mundo.

Ah, rotina diária que chamamos vida.
Incansáveis restos de feridas que sobrevivem,
Nesta torrente da consciência humana.⁠

Inserida por AugustoGalia

⁠" PERSEGUE "

Persegue-me o olhar, discreto ou não,
de críticas composto em sua essência,
disposto ao julgamento sem clemência
e pronto para dar condenação!

Se, eu, alvo sou aqui dessa imprudência
sinal que estou bem forte e vivo, então,
e não vesti, ainda, o meu caixão,
mas sigo a poetizar essa existência.

Bem visto ou não bem quisto, estou na luta
deixando a minha marca na disputa
que há de permanecer à eternidade…

O olhar que me persegue me desculpe,
mas nada vale a ideia que ele esculpe…
E ainda terá de mim (verás) saudade!

⁠" IDADE "

Beleza, charme, eu sei, não tem idade!...
Quem bem se cuida é prova contundente
de ser possível, fato que é evidente,
manter-se o belo até à maturidade!

É na alta estima que se vê patente
que o belo vai além da mocidade
e se preserva, sim, é bem verdade,
até o envelhecer, naturalmente.

Não te descuide, pois, nem te abandone
ou deixe que o viver te desmorone
no que há de belo em ti, dado em herança…

Presentes ficam, pois, charme e beleza
seguindo o que é normal da natureza
quer mesmo quando o tempo atroz avança!

⁠" DISTANTE "

Se foi! Distante vai na longa estrada
e já não tem mais volta ao que antes era!
Se fez simples momento, uma quimera
a ser posta de lado e abandonada!

Deixou, como registro nessa esfera,
resquícios, cicatrizes da jornada
porquanto a alma inquieta, ali, marcada,
neste abandono insiste, em triste espera.

As gotas de um riacho correm, leves,
cientes que os instantes curtos, breves,
não mais retornarão ao leito de águas…

Distante vai, na longa estrada, o amor
deixando, aos lábios teus, o dissabor
e o gosto tão amargo de tuas mágoas!



@poetaesoneto - @s.juniorpaulo
https://poesiaemsonetos.blogspot.com
https://aquisonetos.blogspot.com

⁠" NOTADA "

Se faz, com graça e charme, ser notada
e não tem como não dar-lhe atenção
se a traz a chama intensa de paixão
assim, tão docemente, apresentada!

Não há quem não se encante da visão
por bela, inebriante, ali postada
e assim se faz, por tantos, desejada
tal como a mim que dei-lhe o coração.

Eu lhe admiro as formas, bem traçadas,
expostas e, com graça, reveladas
sem medo de se expor ao meu querer…

No fundo ela bem sabe da vontade
que, sem pudor algum, me chega e invade
por tanto que lhe tem a oferecer!

⁠" EU DUVIDO "

Te quero! Mas… Me queres? Eu duvido!
Não tenho aqui cacife ao teu dispor
nem nada além de mim pra te propor,
o que não te parece ter sentido!

Por que darias, pois, qualquer valor
a quem, na vida, só tem padecido
embora, bravamente, resistido
a não se dar, se não for por amor?!...

Deixei meus sonhos todos pela estrada,
os bens, os familiares de jornada,
e só tenho a poesia em companhia…

Me queres, pois, como te quero, enfim?
Duvido! Não há mais valor em mim…
Não sou aquilo que eu já fui um dia!

⁠" ARREPENDIMENTO "

Te bate forte o arrependimento,
porém não há regresso nesta estrada
que possa desfazer o mal! Mais nada!
Escrita fez-se a voz do sentimento!

Chorar não deixará a alma lavada,
sequer te livrará deste tormento
de ter a consciência e o pensamento
pesando a decisão que foi tomada.

Te ergas, pois, e siga teu destino
levando o aprendizado e o que de ensino
ficou da história toda deste amor…

Teu arrependimento veio em hora
que não te ajudará chorar agora
e só provocará tristeza e dor!

⁠" CONTATO "

Parece que esse olhar me quer! Sei não!
Talvez só seja o meu imaginário
tentando a sorte pura nesse aquário
e pode até não ser essa a intenção!...

Mas vou apimentar esse temário
deixando no suspense que há paixão
e ver no que é que dá essa impressão
botando contas mais nesse rosário.

E pode ser que cole! De verdade…
Vai que essa reza aos santos, pois, agrade
e que o querer mostrado seja fato…

O olhar diz que me quer! Deve ser isto…
Se assim não for, disfarço ou improviso,
mas fica aberta a porta pra um contato!

⁠" CISMOU "

Que foi? Cismou com quê! Não viu igual
andando por aí, pela calçada,
se expondo como tal, de alma lavada,
achando tudo lindo e natural?!...

Pra quê o arquitetar tal carnaval
trazendo, a mocidade, assim julgada
e, sem regra qualquer, por condenada
por mero arranjo deste ritual?

No fundo, bem se nota que gostou
e que, ter posse disso, desejou
com toques de sua própria hipocrisia…

Cismou com quê? Não viu igual na tela,
na rua, bailes, bares, passarela?!
Bem sei que, desfrutar, queres, um dia!!

⁠" JOIA "

Não sei se é mesmo joia, fina, rara,
ou se é bijuteria trabalhada!...
Minh'alma alma põe-se inquieta, até enciumada,
e se revela a par da insana tara!

Está, no teu pescoço, pendurada
e não só meu olhar que lhe repara!
O brilho, refletindo luz tão clara,
te deixa, a carne exposta ali, adornada.

Então, dou cordas mil ao pensamento
tomado de um profundo sentimento
de inveja deste adorno, teu, eleito…

Quem dera eu fosse a joia de valor
comprada e paga pelo teu amor
a ser exposta junto do teu peito!

⁠" CONTO "

Agora é tarde! Todo o mal foi feito
e já não cabe o arrependimento,
qualquer desgosto teu, nenhum lamento
latente, inconformado, no teu peito!

Na história já se põe, o livramento,
depois que o distanciar se fez aceito
e não mais te derramas sobre o leito
em lágrimas ao ter-me em pensamento.

O amor se preservou como lembrança
enquanto o tempo sobre nós se entrança
e se perpetuou como canção…

Assim, ele será nos preservado
apenas como um conto relembrado
que damos tom de afeto e de paixão!

⁠" COBRA "

O que será que viu? O que é que pensa
pra ter essa postura expressa (ou não)
de quem traçou sua própria conclusão
enquanto que, a verdade em si, dispensa?

Só dá valor à própria conclusão
dizendo que a dos outros não compensa
e nem percebe ser, isso, uma ofensa
a quem diverge da sua opinião.

Traz crítica no olhar, assim, de graça
enquanto que em seu julgamento traça
o que seu ego exige por sentença…

Sei lá o que é que viu! É cobra atenta
que, com veneno à vista, se apresenta
sem ter fato ou verdade que a convença!

⁠" INVEJA "

Na boca não lhe amarga a nicotina,
mas, sim, o fel da inveja ali sentida!
Julgara que a paixão fôra, em partida,
e que voltara a armar à própria sina!...

Sua alma, machucada, ressentida
perante a solidão, tão pequenina
lhe impulsa essa vontade má, ferina,
de dar vingança a tal paixão perdida.

O olhar propaga o fel que está presente
no sentimento incauto que, ora, sente
e já não faz segredo de que existe…

A nicotina não lhe amarga a boca,
mas essa inveja, intolerante, louca,
que, sem olhar pro tempo, ali persiste!

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