Texto Motivação na Vida
Vivência
A gente vive, acerta, erra e aprende.
Ignora, melhora ou as vezes piora, infelizmente.
A gente muda, cresce, envelhece e reaprende.
Tudo se passa dentro do coração e da nossa mente.
Simples assim!
Se moldando o tempo todo e o tempo todo se moldando.
Sem fórmulas!
Tudo vai acontecendo e nos ensinando.
A pior coisa que acontece na vida, é não descobrir que enquanto for o Seu Projeto, o Seu Plano ou o SEU seja lá o que for, não dará certo, e também não chegará ao LUGAR, abra mão do SEU querer, e deixe simplesmente a vida viver ... o caminho já é tudo, é o início e o lugar.
Kairo Nunes 27/10/2017.
A ESCOLHA
A Escolha é Sua
Bom dia,bela, certamente
hoje poderá ser um bom dia
não importa onde estejamos
com quem nos relacionamos
o que ouvimos ou falamos
dentro da gente nós levamos
o sorriso,, o choro, a alegria
a brisa,, o orvalho, a ventania
o céu, o paraíso, o inferno
a primavera, o verão, o inverno
a tristeza, a alegria, a felicidade
o amor, o desamor, a infelicidade
a noite escura ou enluarada
o dormir no conforto da cama
ou estirado na dura e fria calçada
a vida boa e bonita ou ruim e feia
o perigo da aranha ou da sua teia
a paz do altar ou ou o a dor da cruz
a escuridão que cega ou a visão da luz
Deus, com sua bondade ou o diabo
a escolha, meu amigo é só nossa...
MEMÓRIAS
Tiro estas memórias de uma gaveta
memórias estas que me atormentam.
Posso limpar a gaveta?
Mudar a ordem do que me atormenta?
Encontrar nova ordem para as arrumar?
Deitá-las ao lixo, uma opção
rasgá-las, uma boa razão
Mas será que vão para sempre?
Nunca terei a certeza.
Talvez o melhor seja,
olhar de novo para elas,
tentar dar-lhes outra solução.
Vou limpar a gaveta,
dar-lhe alguma beleza.
Tirar o pó que a contamina,
dar-lhe uma certa leveza.
O que fazer às memórias?
Não tenho previsão,
mas vou confiar na vida,
e tratá-las com o coração.
Tanto mal, talvez não me fizeram
pois se aqui escrevo, sobrevivi.
Por mais que isso me custe,
(vou ter que admitir),
fazem parte da minha vida,
com elas, também cresci.
Aceito a nova decisão,
sobre a forma como as vou tratar.
Entranho-as nestas páginas,
agora com uma nova visão,
de que, para crescermos na vida,
é também preciso, sentir a desilusão.
Bem arrumadas na gaveta,
já sem o pó que as contamina,
fico mais leve,consciente.
São apenas alguns momentos,
alguns instantes da minha vida.
MARCOS MENINO SONHADOR, NO MUNDOS SOFREDOR, LUTAVA E LUTAVA MAIS NADA ALCANÇAVA, IA E VINHA E SÓ SE ILUDIA, HÁ QUE MUNDO AVENTUREIRO, MAIS MARCOS ERA SONHADOR, MENINO TRABALHADOR, SÓ QUERIA QUE A VIDA LHE SORRIA, HÁ SE A VIDA FOSSE BOA COMO UM SONHO DE AMOR.
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*MUNDO AVENTUREIRO*
TEMA: ADVERSIDADES DA VIDA
DATA: 08/11/2017
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Tem momentos de tranquilidade em que a gente para pra pensar na vida, para refletir, e acaba descobrindo que perdeu tanto tempo com pessoas e coisas inúteis.
Se eu pudesse voltar no tempo, teria dormido mais, teria sorrido mais, teria bebido mais, e teria o prazer de desconhecer muitas pessoas, principalmente as pessoas ingratas, com as quais não deveríamos ter perdido 1 minuto sequer da vida.
A vida na ótica de um poeta
A vida sob o olhar de um poeta nem sempre será compreendida e aceita pelos demais. O poeta aponta a criação como algo novo aos seus olhos todos os dias. É como ser regenerado dia após dia. O dia quando apreciado pelo poeta pode se tornar noite, a noite como dia e as madrugadas como singelas manhãs. A vida mesmo sem graça passa a ter sentido. O sofrimento por mais que fira e cause transtornos, não lhe dá o devido direito de aceitar a situação como definida. Haverá outro amanhecer! As águas ainda continuarão a contornar as montanhas e pedras. Os mares seguirão seu percurso. Os rios ainda desaguarão nos mares. As estrelas não deixarão de brilhar. Os pássaros entoarão belas melodias e o vento as transmitirá. O sol jamais deixará de emitir seus raios reluzentes, para apontar a natureza finita. A chuva regará as flores como o sorriso em meio as lágrimas. O amor continuará sendo o único meio pelo qual as pessoas suportarão umas às outras e o perdão o único caminho para que o amor permaneça. As discussões e intrigas serão uma forma de aproximar e unir as pessoas mesmo que pareça impossível. Difícil entender a mente e aceitar os pensamentos de um poeta? Sim e não! Sim, porque a ótica do poeta vai além da imaginação comum do ser humano. Ele enxerga aquilo que ao olhar simples está oculto. Não, porque a beleza encontra-se nos detalhes. Basta apreciar aquilo que está a volta e entrar em sintonia com o silêncio.
A culpa da morte é a vida.
Primeiro veio a vida, ai ela viu que precisaria morrer para sobreviver.
Assim, à morte foi incumbida a manutenção da vida, até mesmo o simples ato de alimentar a vida --com morte-- foi dado à morte.
A vida é alimentada pela morte, com a morte.
A culpa da morte é a vida.
E os abutres não estão aí pela carniça, são atraídos pela crueldade imoral da vida com a vida.
Não deveria a morte ser temida, mas a vida, pois nela está todo o sofrimento, todo o maltrato, todo o estúpido humano.
E mesmo assim a vida sempre será, "la vie en rose".
Ninguém nunca vai entender a sua dor...
mas vão pisar na sua ferida,então siga,
na estrada da vida.
Pois não sendo você...
os outros não vão se sentir como você.
Muitos vão comparar sua dor com a dos outros.
Mas só saberão um pouco do que você sente
no dia que passarem por algo semelhante.
Então siga com sua dor,que o tempo dirá que você pode vence la...
O MAL NECESSÁRIO PARA VENCER.
O Pânico, é uma situação emocional, que muitas vezes não apresenta uma causa clara, não tendo hora exata de chegada.
O Pânico é o mal necessário para vencer obstaculos e alcançar o sucesso, desde que, crie essa consciencia de quebrar as barreiras necessárias para se livrar dos fardos que carrega. Quando se cria essa consciecia de quebrar barreiras, o maratonista dessa ocasião, não medirá esforços para alcançar a linha de chegada, que na verdade não existe, é somente o pretexto para nunca se estagnar e alcançar sempre mais e mais.
►Beijo
Eu estava voltando da capital, chuva forte
Não estava com guarda-chuva, má sorte
Quando cheguei na praça que há perto de minha casa,
Uma face me era familiarizada
Meu amigo estava lá, com duas garotas que o acompanhava
Eu não as conhecia, e também como poderia?
Lembro que uma foi bem infantil
Já a outra me ignorou, fingiu como quem não viu
Aquela era mais séria,
Enquanto a outra era histérica
Comigo ela agia totalmente na ofensiva
Enquanto a agitada podia ser facilmente persuadida.
Me chamou atenção como ela estava vestida
Uma camisa sombria, uma touca descontraída,
E uma blusa de frio xadrez, chamativa
Nada contra, mas eu não estava acostumado com este modelo
As garotas da praça não estavam vestidas daquela maneira
Talvez fui seduzido pelos cabelos dela, esvoaçando em belos momentos
Por algum motivo ela ocupou minha vista inteira
Ela me prendeu feito a Adega,
Me tornei sua presa.
Foi diferente dos filmes, ela foi rude
A amiga dela até brincava comigo, me dava chutes
Mas ela, ela estava provavelmente incomodada
Eu sentia que ela queria que eu levantasse da calçada
Chegou um ponto em que eu concedi o desejo dela
A chuva estava enfraquecendo, as palmeiras possuíam uma cor aquarela
Me despedi do meu amigo e fui embora, sozinho,
Sem parar de pensar naquela garota que brigou comigo.
Fiquei indignado, revoltado
Acredito que fora por ter sido ignorado
E por não haver motivos para eu ser o culpado
Pensei que eu tinha feito algo de errado,
Mas não encontrei nenhuma pista
Então por que sofri tantas críticas?
Minhas dúvidas levaram um tempo para serem respondidas
Imaginei que aquela menina tinha raiva reprimida
Esses pensamentos ficaram na minha mente por dias
Imaginei até mentiras.
Foi no aniversário de um amigo que eu entendi
Tudo fez sentindo logo depois que a vi
No final da comemoração, descemos, e chegamos a praça
A mesma que a vi pela primeira vez, que graça
Não discuti o motivo dela não gostar de mim
Quis conhece-la melhor, entender o tom da sua voz.
Dessa vez ela ficou na defensiva, não me respondia
Em um certo momento ela se levantou, e se distanciou
Percebi que ela iria virar a esquina
Não sei por que, mas corri e a abracei
Perguntei do que ela tinha tanto medo
Creio que eu a emocionei
E no fim daquele dia, em meu rosto, ela me deu um beijo
Os dias seguintes ela me visitou
No final de janeiro tudo acabou
Mas eu não a amei, e ela não me amou
Mesmo sabendo disso tudo, ainda me lembro
Me preocupo, e as vezes perco parte do tempo
Recordo dela sobre mim
Lembranças que voam junto ao vento.
Não sei o que sinto por ela
Mas não quero que se machuque com seus espinhos
Rosa linda, rosa bela.
O que tu queres? Instinto de vida ou de morte?
Queres me conhecer ou me matar?
Queres me conhecer ou me derrubar?
Queres me amar ou me odiar?
Queres construir comigo ou destruir tudo que construí?
Queres somar ou me diminuir?
Queres me erguer ou pisar em mim?
Queres acreditar em mim ou fazer eu desacreditar em mim?
Neste final de semana eu vi meus acertos e erros na minha vida.
Também parei para pensar nos que erraram e acertaram comigo.
Sabe o que concluí?
***
Que não existe nenhum pai ou mãe que não vão errar. Muito menos os filhos. Mas existe uma diferença muito grande quando a gente erra tentando acertar por amor e aquele erro que a gente faz para prejudicar alguém por maldade.
***
As relações sempre são tumultuadas. Para começar, o que eu digo, não é o que você entende. E vice-versa. Cada um tem um contexto histórico na vida, a cultura e como a pessoa foi cercada de carinho na sua infância falam mais dela do que ela consegue exprimir em atitudes. Excetuando algumas pessoa muito sensíveis que têm o Dom e coragem de expressar o são e o que sentem, a grande maioria, age sem reflexão.
***
Eu não acredito que exista um pai ou mãe que amem e erram por querer. Erram tentando fazer o melhor. E o amor e algo tão louvável que ele explica atitudes.
***
Não falo de paixão ou desejo. Falo de amor. Aquele que se você tiver eroticamente por uma pessoa num determinado momento, é capaz de afastar-se dela para vê-la feliz com outra. Isso é amor.
***
Esse amor romântico ótimo para vender livros e filmes, é uma invenção humana do século IX. Casar por amor! Lindo não é? O filme acaba por aí, isso vende pra caramba! Ninguém contou que eles brigaram o primeiro ano inteiro de casamento porque os lindos e longos cabelos dela entupiram o ralo do banheiro todo mês. Ninguém contou que ele tem um chulé que só O SENHOR NA CAUSA. E de manhã? Vocês acham que venderia algum romance se o quarto amanhecesse azul de butano? Lógico que foi ela. Ou melhor, ele.
***
Amor, aquele que Cristo pergunta para Pedro é o Ágape. Existem quatro tipos de amor: Eros, que é baseado na atração sexual, aquele que é muito influenciado pela beleza física, necessário para a procriação humana; mas que a Bíblia traz muitas recomendações sobre não confiar nos nossos olhos e coração. Phileu (Philos ou Philia) que é a amizade ou fraternidade, o típico amor que sentimos por amigos e parentes. Storgé, que é a aceitação, a valorização e identificação que existe entre os familiares, expressado muito em admiração e afeto ao invés de críticas e exclusão de entes. Acontece especialmente entre pais e filhos. Justamente neste amor Storgé é que formamos o nosso senso de auto-aceitação e valor. E por último, o amor Ágape, que significa amar sem querer nada em troca. Amar ao ponto de se sacrificar pela outra pessoa. De dar sua vida pela outra.
***
Pedro negou Jesus três vezes. Com medo, temendo pela própria vida, ele a princípio defendeu o Messias até com a espada. Mas depois num rompante de auto-preservação negou conhecer Jesus.
***
Ressurreto, Jesus prepara um momento especial para ele e Pedro. Um momento de perdão e mudança. Ele sabia que sobre Pedro estaria a Igreja que Ele queria. Não uma igreja certa, mas uma igreja disposta a sempre voltar atrás, rever seus valores e reconhecer sua humanidade. Então na praia, depois de uma grande pescaria Jesus já assava um peixe à espera da aproximação feliz de Pedro. E a pergunta foi direta:
***
_ Pedro phileu?
_ Sim Mestre, philos.
_ Então apascenta as minhas ovelhas.
_ Pedro phileu?
_ Sim Mestre, philos.
_ Então apascenta as minhas ovelhas.
_ Pedro ágape?
Pedro descaído pela mesma pergunta tantas vezes e por saber a diferença da última responde:
_ Senhor, tu o sabes, agapós.
_ Então apascenta os meus cordeiros.
***
Este foi um momento espiritual e profético. Por três vezes Pedro negou a Jesus, agora, por três vezes ele afirma o seu amor. E Pedro acabou também crucificado. Deu a vida por sua fé e obra em Cristo.
***
Agora vou me apegar no “apascenta”. Apascenta é relacionar. E relacionar é sempre se colocar no holofote. É difícil ser colega de trabalho, principalmente quando você nota que tem gente que não gosta de você. Relacionar com sobrinhos, quando depois eles crescem e bebem da raiz da ingratidão. Relacionar com pessoas de uma mesma comunidade.
Minha gafe com o fedorento.
Eu fui à minha médica fazer aquela bateria de exames. Do tipo que se você puder, todo ano, deixa para o dia 29 de fevereiro.
***
Chego em casa e a secretária dela me liga para avisar que eu tinha que passar lá novamente, pois minha querida médica havia errado um pedido.
***
_ Ahhh! Como é bom ir ao médico! Na minha cidade então... nem se fala. O que não falta em Goiânia é sombra e estacionamento.
***
Lá vou eu. Cruzo a cidade. Acho uma vaga. Estaciono com uns 36 graus Celsius do Cerrado, com a umidade relativa, agradável, de 10% e ando até a clínica.
***
Adentrando-a, me deparo com vários pacientes de cara de “jurubeba na conserva”.
***
_ É! Quem fica de bom humor indo ao médico? Tudo bem! _ Pensei comigo mesma.
***
Avistei o balcão da recepção. Todas as atendentes digitando com uma “cara amarrada” e um moço todo vestido de branco, do lado de fora, escrevendo algo num papel sobre o granito. Mas, de repente, ao me aproximar... eu que tenho um enorme desvio de septo e nunca quis operar... por isso, quase não sinto cheiros. Senti um imenso odor! Uma mistura de ácido com enxofre, carne em putrefação e mais, algo indescritível, que ardeu no meu nariz.
***
_ O que é isso meninas? Vocês despejaram o quê para limpar esta clínica? Eu sou arquiteta hospitalar. Mas nunca vi um produto feder mais que o formol! _ Foi no automático. Não deu para pensar. E falei no mais e preciso, tom de voz: Alto!
***
Aí o moço do balcão olhou pra mim. Sorriu e respondeu tranquilamente: _ Sou eu!
***
Eu olhei para aquele rapaz que parecia um galã de novela. Todo doce. Com um amável sorriso nos lábios. De cima abaixo:
***
_ Que é isso garoto! Ninguém fede assim! _ E isso eu falei tampando o nariz.
E ele calmamente: _ Eu fedo sim.
_ Como?
_ Eu sou químico de um curtume. O cheiro fica em mim.
_ Ahhh! _ Isso explicava o indescritível.
***
Nisso os pacientes abriram os semblantes. As secretárias tiveram coragem de abrir as janelas. Porque ar-condicionado não faz milagres. E aquele, era um caso de milagre! Outros pacientes começaram a rir quando uma criança falou: _ Eu não disse mamãe? Que ele fedia!
***
Todos começaram a ser honestos com a situação. E eu com o nariz tampado com o indicador. Vi a aliança no dedo anular esquerdo dele:
_ Mas e a sua esposa? Ela também trabalha lá?
_ Não ela é a farmacêutica de uma indústria de cosméticos, principalmente perfumes.
_ Ah. Que bom! Então equilibra. _Não sei o porquê, mas continuava num tom alto. Acho que o “cheirinho” já tinha afetado o meu cérebro.
_ Mais ou menos. Ela só me deixa entrar pelo elevador de serviço e tenho que tomar um banho no banheiro de empregada antes de entrar em casa.
_ Bom. Pense pelo lado bom. Pelo menos você pode dizer a ela, que ganhou um marido limpinho!
_ Nada. Ela me faz experimentar um perfume novo quase toda a semana.
_ É. Cada profissão tem seus “ossos”. Que bom que vocês dão um jeitinho nesse “probleminha”.
_ É. Você tem razão. _ Sorriu e despediu-se. Louvado seja o Senhor, não esticou a mão para me cumprimentar. Que alívio! Vai que “aquilo” pega.
***
Foi só ele sair e todas as balconistas riram. E falaram mal, dele é lógico, de mim, por delicadeza devem ter deixado para depois.
***
Quando eu cheguei em casa... notei o tamanho da minha gafe. Mas o que mais me impressionou foi a espontaneidade que eu e ele conduzimos a conversa. E o quanto todos naquele ambiente estavam incomodados, mas não tiveram se quer a coragem de abrir uma janela. É impressionante o quanto o ser humano é inseguro... ou hipócrita. Ou os dois! Vai que um leva ao outro? Será?
Às vezes
Eu creio que a vida é cheia de pessoas boas
E más...
Eu vejo qualidades enormes em pessoas que poderiam muito,
Se soubessem
Se fizessem
Um esforço para enxergar o outro
Ao invés de julgar.
Julgar é fácil.
É preguiçoso.
É a Lei do Menor Esforço.
Mas conhecer é complicado.
Horas eu conheço, horas amo, horas me afasto.
Tem sempre três coisas que me fazem afastar: arrogância, inveja e agressividade.
Quem gosta não sente e nem faz isto com o centro de afeto.
A maior alegria de quem ama é ver a pessoa amada feliz.
Mesmo que muito longe.
Passo pela vida como observadora.
Vendo olhares.
Assistindo gestos.
Às vezes junto. Ás vezes, mesmo querendo bem, mas longe!
Nerisírley Barreira do Nascimento 22/02/2018
Que lado é esse que nunca é falado e vive calado, sem voz e sem vez.
Que pessoas são essas que ficam escondidas e que são iludidas, vivendo de um talvez.
Talvez melhore, talvez eu tenha, talvez eu durma, talvez eu coma, talvez eu ria, ou talvez eu chore, ou talvez piore e talvez eu morra.
Que muro é esse que ninguém enxerga, mas que só segrega quem é tão igual.
Que muro é esse que ninguém reclama e ninguém derruba, pois acha normal.
Que lado é esse que você nasceu e que você cresceu e que aceitou.
Não percebeu tanta diferença, tanta desigualdade e se acomodou.
Que pessoas são essas que ninguém divulga e que o mundo empurra para uma parte esquecida.
Mas por trás do muro existem histórias de derrota e vitória de uma realidade sofrida.
Mas quem sabe um dia, talvez por milagre, o muro desabe e encontremos uma saída.
E todos entendam e tenham a certeza que viver de talvez é uma vida sem vida.
Por cada coisa que a gente passa nesta vida.
Eu sempre gosto de conversar com as pessoas. Ainda acho que o melhor é conversar numa cidade pequena como Santa Terezinha, Pilar, Vila Boa ou minha amada Pirenópolis. Lá as conversas são olho-no-olho, algo prazeroso. Mas nesse dia em especial... eu não estava para papo.
***
Fiquei irritada porque o voo duraria dez horas. E eu no assento do meio, dei o meu lugar para um senhor que nunca havia viajado de avião antes. De repente um outro senhor à minha direita do lado corredor começa um diálogo nada apropriado para quem estava no avião.
Um homem de uns trinta anos, muito bonito, de terno e gravata, uma roupa nada adequada para viajar e que agarrava-se nos braços da poltrona:
***
_ É a sua primeira viagem internacional?
***
Abaixei o livro e olhei para ele. Mas além de irritada, eu tinha que terminar aquele livro para uma palestra na Universidade Politécnica de Valência. Eu não teria nem um dia para descansar antes da palestra. Já estava no sufoco!
***
_ Não senhor. Faço esse trajeto sempre.
Ele me olhou de cima abaixo. E fez uma careta. _ O que você faz? Não parece uma mulher de negócios.
Pensei: _ Lá vem bomba!
Reabri o livro e respondi tranquilamente: _ Nem todas as viagens internacionais são a negócio. Aliás, são bem cansativas. Por isso, se o senhor me der licença, vou continuar lendo o meu livro.
***
Ele soltou um gemido. Notei que ele estava nervoso. Mas com certeza era arrogante. Como sou alérgica à arrogância, ignorei-o. Estava a postos, como passageira a decolagem. O comandante falou em Francês, Inglês e em Português como de costume. Eu não gosto dessa companhia francesa, principalmente quando ela fundiu-se com uma holandesa. Aí que a coisa degringolou. E eu lendo o meu livro quando...
***
_ Você consegue ler voando?
_ Hum... hum.
_ Você não tem dificuldade?
_ Não senhor. Eu tenho o costume de ler um livro por dia. Quero terminar este neste voo. _ Mensagem clara não é leitor? Mas para o bendito, não.
***
O serviço começou a ser servido. E é lógico, que lá pelas tantas, viria aquele de vendas. A mesma coisa sempre. O mesmo cansativo estresse de ficar ao lado de estranhos enjaulada para cruzar o Atlântico. Aí começou a explosão de pérolas do passageiro do meu lado direito:
***
_ Você voa muito neste voo?
_ Só uma vez. _ Lógico, outro voo seria outro nome, outro dia.
_ Ahhh... então você não estava naquele que caiu no mar...
Abaixei o livro e o vi remexendo na poltrona. Aí entendi.
_ Senhor. Se eu estivesse naquele, não estaria aqui conversando com o senhor.
_ Não é claro! Estaria no fundo do mar! _ Bradou.
***
Todos olharam para nós, já tínhamos passado da costa do Brasil. Mas aí eu continuei em voz baixa. Pausada e tranquila.
***
_ Se o senhor acredita, sim. Mas eu não estaria nem aqui e nem no mar.
Ele ergueu as sobrancelhas: _ Onde estaria então?
_ Bom num lugar melhor que este mundo Adorando a Deus.
_ Ahhh... você é uma daquelas religiosas. O que vai fazer na Europa? Procurar um emprego?
Ele atravessou uma linha tênue. Não falo sobre minha vida particular.
_ Não.
_ Pois eu tenho uma reunião.
_ Hummm.
Voltei a ler meu livro. De repente ele me cutucou.
_ Que livro é este? Um romancezinho?
Sem tirar os olhos do livro: _ Sim um romance entre a Quântica e o cérebro humano. Os dois geram a simbiose da Ergonomia Cerebral.
_ Você é médica?
_ Não.
_ Então porque diabos está lendo este livro? _ Falou alto, mas tão alto que o serviço de bordo todo olhou para mim. O passageiro da esquerda, um clérigo, ficou com dó da mim. Não houve jeito, tinha que explicar para amenizar a situação.
***
_ Eu sou uma pesquisadora e estou fazendo um artigo científico sobre Psicologia Ambiental.
_ Mas o que você faz afinal de contas? Eu sou advogado!
Eu tentava manter a calma: _ Sou arquiteta e urbanista, mestre e doutora na área, sou filósofa, teóloga e também tenho formação em artes plásticas. Agora, sou cientista da Universidade Hebraica de Jerusalém. E se o senhor deixar, eu vou terminar o meu livro.
***
Ele ficou me analisando por um tempo. Um comissário que fala Português já havia postando-se bem perto de nós para ouvir. Ninguém merece!
***
_ Eu pensei que você era empregada doméstica.
_ Hummm. Não tirei os olhos do livro. _ Muita gente pensa porque sou parda. Ou melhor, mulata, negra. _ Ao fundo, ouvi uma risada do comissário que traduzia em um Francês, quase sem sotaque, a outro.
***
_ Mas me diga uma coisa?
Aiiii... Fechei o livro. E olhei para o homem. _ Pois não!
_ Esse não é o mesmo voo que caiu no mar?
_ Não, aquele continua no mar.
_ Mas você me entendeu. Este não faz o mesmo trajeto?
_ Sim.
_ Você acha que ele pode cair?
_ Todo avião pode cair.
_ Você acha que este pode cair então? _ Eu acho que ele disse isto a cento e oitenta decibéis.
***
Todos olharam para nós. Aí eu perdi de vez a paciência.
***
_ Senhor! O senhor acredita em Deus?
_ Mais ou menos.
_ Então ponha as suas contas em dia com Ele.
***
_ Você é uma cientista e acredita em Deus?
_ Sim. Como Albert Einstein.
***
_ Mas se cair?
***
Isso ele já falava, não me cutucando, mas sacudindo o meu braço. Chamei o comissário em Francês e pedi um uísque para o homem. De pronto, ele trouxe.
***
_ Eu indico ao senhor beber toda a bebida e estar em dia com Deus. Porque se o avião cair o senhor vai morrer. Entendeu? _ MOR-RER. E dessa o senhor não passa! E nem eu. Portanto, beba o seu uísque e deixe-me ler o meu livro!
***
Só ouvi umas risadas atrás. O senhor a minha esquerda, depois trocou de lugar comigo. Porque o digníssimo bebeu três garrafas _que eu não sabia que ele tinha consigo_ e tombou adivinha para onde? No meu ombro!
24/11/2016
Chegar a Jerusalém é chegar a um lugar de Paz.
Diferente do que se pensa, apesar dos conflitos, do calor e clima seco e de ver jovens com armas servindo o exército. Jerusalém é linda. Ao final da tarde, ela reflete o sol as fachadas e ruas parecem ouro, talvez a paisagem já profetize o que está em Apocalipse.
A cidade cheira Mirra.
Israel é cosmopolita. Excluindo os radicais religiosos. Todo o país é maravilhoso de um povo multirracial, milenar e inteligente.
Tudo é especial. E é lógico que para um goiano, principalmente um goianiense é mais fácil passar pelo calor e clima seco de uma Peregrinação à Terra Santa.
Vale muito à pena ir.
Resposta a Rogério:
Sabia que nossos pais foram amigos quando o meu pai era moço?
***
Pois é, fiquei sabendo a pouco. E aí me pergunto:
Ser sua amiga pra quê Rogério?
***
Você me trata mal. Começa me enviando mensagem às duas da manhã pra acabar com o meu dia.
***
Você sente PRAZER em magoar as pessoas.
***
Eu não quero nada de você. A não ser DISTÂNCIA.
***
Eu reconheço a sua habilidade em fazer novos contatos. Mas em nenhum momento em que eu te escrevi, se quiser leia novamente, eu disse que gostava de você e que queria reatar a nossa amizade.
***
O que foi para ser, foi. Senti saudades de você sim. Mas ainda assim era o mesmo homem que marca com a gente e some. Deixa a gente sem saber se devemos ser formal ou espontâneos.
***
Eu não sei nem quando e nem quem te chamou de descontrolado e você tomou isso para você. E se você for, é uma característica da sua personalidade. Pare de se diminuir!
***
Mas se existe algo em você que me causa rejeição é o fato de você competir com a gente e machucar como se isso fosse natural. Eu não sou bajuladora Rogério. Eu não preciso que paguem as minhas contas. Eu sou uma pessoa honesta, honrada e humana. Eu ligo, eu dou satisfação, eu me coloco no lugar do outro. Não sou melhor que ninguém, mas também não sou pior. Eu batalhei muito, sofri muito para chegar em um lugar que ainda é o meio da viagem. A doutora todos veem, mas as lágrimas e humilhações estão escondidas nas esquinas da minha alma.
***
Eu me dou valor. Por isso, eu seleciono “a dedo” os meus amigos.
***
Amigo não manda “socos” via whatsapp, amigos não agridem e nem machucam. Muito menos ficam menosprezando as pessoas.
***
E você perdeu uma amiga que ia rir com você, que iria brigar por você, que iria estar ao seu lado orando por você numa cama de hospital. Você perdeu uma pessoa que você por mais que tente, nunca vai encontrar igual.
***
O meu único descontrole foi não ter cortado de vez na primeira mensagem perturbadora sua pelo whatsapp. Depois de você ter ouvido do seu amigo Jurandir ou sei lá o nome, que eu não me lembro. Você deveria ter conversado e perguntado para mim. Não ter me mandado aquilo. Ainda assim tive esperanças que pudesse haver uma amizade entre nós. Mas aí no seu pedestal psicológico é difícil para você ver as coisas com maturidade.
***
Você se colocou como a “raposa” de Saint Exupery. Mas não foi eu que fui até você. Quando digo que nós não nos veremos mais. Eu falo sério.
***
Numa coisa você acertou. Nós nunca seremos namorados. Isso é absoluto.
***
Mas também nunca seremos amigos. E nem trabalharemos juntos, mesmo porque, o único trabalho meu, você não o tem.
***
Eu prefiro mil vezes ser humana como eu, do que ser má como você!
***
Tenho poucos e seletos amigos. Mas os que eu tenho, valem ouro. E me aceitam como eu sou. Não estão num pedestal me julgando. Nem deram um “piti” só porque eu informei que não poderia ir a bares com eles. Eles sabem que eu vou às serestas e bebo muita água enquanto eles bebem wisque. E nem por isso, deixam de me chamar para cantar.
***
Os nossos pais quando saíam também era assim, pois o meu não bebia, mas era um músico nato. Eu fiquei sabendo disso nesta semana pela minha mãe. Eu nem era nascida ainda. Mas pelo que ela me disse, ele era uma boa pessoa, não julgava as pessoas como você, ele não se colocava no SEU altar. Não preocupe-se, eu nunca falei de você para ninguém. E de mim, você terá somente DESPRESO.
***
Seja feliz.
***
Obs. E eu não vou te chamar de descontrolado para nenhuma pessoa, não é do meu feitio machucar ou diminuir seres humanos, apenas tenho alergia a gente arrogante. Se algum dia, alguém falar algo sobre você ficarei em silêncio. No mais, te conheço de vista.
Sem palavras
Meu doce suspiro
caiu de velho ,
soprou de bobo ,
mingou de riso
Buscou alento ,
na criatividade .
Abrigo na imaginação ,
numa tarde de Domingo .
Encontrou o quarto vazio ,
um silêncio esperançoso ,
uma solidão de palavras ,
uma reticências , um ponto .
No quarto da lua nova
no equilíbrio do vazio
simplesmente por ser,
e não ter, nada a escrever .
02-05-99
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