Texto Literário Engraçado

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É engraçado como às vezes quando você mais precisa, os seus melhores amigos estão ocupados, as suas amigas se divertindo e aquele seu colega… O qual você até confia, mas não estava na sua ‘TOP 20 + Melhores Amigos’ te cai super bem. Te aconselha, se põe no seu lugar, perde horas ouvindo tudo o que você tem a dizer, e ainda te oferece um ombro amigo caso precise chorar. É, e é nessas horas que você para e se pergunta: “Quem estará realmente ao meu lado quando eu precisar?”. E percebe que serão muito poucos.

Coração Literário.

Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.

Não tenho primor gramatical, nem primor literário.
Este último não tenho porque falta-me talento.
Já o primeiro eu não tenho porque sou um bárbaro
que usa e abusa da licença poética,
destruindo a gramática em favor de alguma melodia.
E aí quando acusam-me os puristas
de ajudar a assassinar a língua portuguesa,
eu vou dizendo pelo caminho
que, tal como as coisas essenciais da vida,
poesia não se lê com os olhos,
só se lê bem com o coração.

⁠Reflexões em Teresa Colomer ou café literário

"Estimular a leitura e planejar o desenvolvimento das competências infantis são os dois eixos da tarefa escolar no acesso à literatura."

A leitura de livros na escola deve se unir aos esforços que deram certo. Precisamos refletir sobre a forma que, efetivamente, forma o leitor dentro da escola até o dia em que ele nos abandone, mas que, irremediavelmente, já seja um cidadão leitor. Eis o nosso grande desafio: encontrar a "gestalt" que assegura a formação do leitor autônomo.

É nesse sentido, pois, que a leitura de livros na escola deve começar na Educação Infantil até o fim da Educação Básica. É um trabalho em que, verdadeiramente, ninguém pode soltar a mão de ninguém, a fim de entender que a cada mudança de etapa as leituras serão mais complexas e que essa complexidade exige o gancho, ou seja, a base que fortalece o leitor para leituras mais extensas e mais difíceis. "Ninguém aprende a interpretar textos difíceis, lendo apenas textos fáceis" diz Colomer.


PARINTINS

Parintins, um conto literário de magias
De imaginar e expressar as belas poesias
Terra de encatos e encontros.
Do amor que carrega a arte na vida
E transborda a esperança no amanhã
Parintins de sonhos, um verdadeiro santuário
Uma esmeralda polida pelas águas do horizonte.
Afortunada em belezas, flor do Amazonas tecida pela mãe natureza.
Parintins, seus princípios se transformou em história, pela criação de suas origens.
Parintins dos olhos do mundo, e das cores que se faz transformar uma paixão inabalável
Pela cultura e identidade que nos emociona.
Parintins do meu coração, do vôo da liberdade...
Que está nos burgos dos teus rios...
Trama divina abençoada pela padroeira do lugar.
Parintins, um receptáculo esplêndido de amor
Ao som da Viola que o vento leva e o coração que pulsa como batuque de tanbor
Luz que reflete os olhos, um bliho puro e cristalino.
Parintins, que o por do sol namora beijando teus rios encardeando o horizonte e assim vai se embora voltando no amanhã....

ESTIO
Curvo me sob a penumbra,
Tateando á luz da lamparina,
Este quase prazer literário
De ser só, este quase desejo de sofrer,
Confeccionando da tristeza a rima...
Meus desejos murmuram sob a tumba,
Jaz inerte e plácido no ataúde,
Um soneto lúgubre de agonia,
Morcegos a debater-se nesta treva,
A corroer o inimaginável rei das trovas...
Este desencanto com a vida,
Este dessentir-se extraordinário,
Este estio, árido, literário,
Que me faz ruir à cova...

Inserida por tadeumemoria

Pequeno currículo literário.

Sou, gaúcho, nascido em 18 de setembro de 1963. Formado em letras pela Fundação Universidade de Passo Fundo (UPF), escrevo desde 1986.

A saber:

Nos anos oitenta escrevi algumas crônicas semanais para os jornais Passo Fundo-RS.

Participações em livros:

Antologia Poetas Brasileiros de hoje - 1987. Com o poema “Portas de Ruas”

Antologia Á vida! “Um brinde em versos” como o poema “Vai”.

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos volume 97, com o poema “Ao mar”.

Antologia Nacional Poesia Encantada V com os poemas “Eu e meus amigos” e “Dieta”.

Antologia do Concurso Nacional Poesia Livre 2013 com o poema “Compensação”.

Antologia “Mil Poemas para Gonçalves Dias” com 05 poemas.
“Meu Deus, Genial, Falar de você, Carta e Mil poemas”. Destaque para “Carta”.

Antologia 1ª Seleta de Versos Brasileiros, edição especial 2013, com o poema “Inquietações”.

Antologia Brasilidades volume sete com o poema “Faça de sua vida”.

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 100- Edição histórica, com o poema “Amigos para amar”.

Antologia Versos Repletos na Noite Vazia- edição especial. CBJE, com o poema “Na próxima página”. (premiado com o Certificado de qualidade Literária)

Antologia Primavida, Primaflores, Primamor – Edição Especial 2013 da CBJE com o poema “Poeta”.

Antologia Os Mais Belos Poemas de Amor- Edição Especial 2013 da CBJE com o poema “Singular”.

Antologia Nacional Poesia Encantada VI – Com os poemas Na próxima página e tinta. Premiado como destaque especial.

Antologia Panorama Literário Brasileiro. Melhores poesias de 2013 - CBJE. Com o poema "Vai". Selecionado pelo 1º Colegiado de Escritores Brasileiros, da Litteraria Academiae Lima Barreto, no Rio de Janeiro.

Publico no site literário Recantos das Letras onde tem 250 textos e mais de 30.000 leituras também no meu blog pessoal: www.doisversos.com

Lancei em junho de 2014 meu primeiro livro solo pela Editora Aldeia Sul de Passo Fundo com o título: Cabernet.

28 de junho de 2014

Inserida por Moapoesias

O NADA LITERÁRIO
Cuidado com a “literatura” que não serve como literatura para o conhecimento sobre si mesmo, nem para prolongar a longevidade, porque para se chegar à verdade não há sabedoria nem caminhos.

"Psychic operator" pelo Mind Control Institute Inc. Laredo Texas - USA

Inserida por Agenor-escritor

Matheus e Yasmim chegaram da escola naquele barulhão. Yasmim tinha esquecido um livro literário e levou uma anotação na agenda. Dei minha bronca e sai da sala, quando volto to vendo o Matheus falando:
- Yasmim, não vai ter jeito, vou ter que ser RICO por mim e por você. Porque como é que faz: eu fico rico e tenho uma irmã pobre, não dá né? E olha Yasmim, ser rico hoje está muito difícil. Muito mesmo!!
Agora amigos, é de rir ou de chorar?

Inserida por MarciaPaulaVaz

DESASTRE LITERÁRIO NOS CONTEXTOS ATUAIS

Estive pensando na devassa axiológica que as obras infantis fizeram, e ainda fazem por aí.
Imagine, caro (a) leitor (a), uma criança de quatro anos ouvindo a história da Branca de Neve, uma garota órfã, anêmica (embora tivesse lábios vermelhos), talvez até de porrada da madrasta que mandava e desmandava em tudo.
É, porque a estorinha deixa claro que o pai da garota de nada sabia das maldades da esposa, a madrasta, a algoz de sua única filha, que chega ao ponto (motivada pela inveja, “pura torpeza”) ordenar a um capataz (espécie de servo) do reino a levar a criança para uma selva e nesse local abatê-la, como se a menina fosse uma franga ou um porquinho cevado. Pior, a sádica ainda pediu como prova do crime, um pedaço do fígado da menina. Ainda bem que o carrasco decide por não executá-la de uma vez, entregando a rude missão às cobras, às onças, sabe-se lá a qual bicho selvagem, até que a branquelinha, doida de pedra, a correr na mata, encontra uma casa onde viviam sete anões (provável que fossem raquíticos...) e, embora ela vivesse antes num “palácio”, soube varrer a morada, arrumar camas, lavar roupas, fazer comidinha, enfim, todas as prendas domésticas de uma senhora precoce.
Adotada pelos piturruchos, passa a sorrir e achar que tinha se safado da maligna que, por meio de um espelho fantástico e dedurador, obtém a revelação do esconderijo da enteada (Branca de Neve). Caso mais sinistro!
Encontrada e enganada, a menina, talvez faminta por comer em pratos tão pequenos e porções tão insuficientes, mete os dentes numa maçã envenenada que a cachorrona lhe oferece, e cai dura que nem um cabo de vassoura no chão.
Anos se passam e aparece o necessário príncipe que, encantado diante de tanta brancura (racismo) e “beleza”, cata-lhe o fragmento da fruta que envenenou a mocinha, reavivando-a e depois, pedindo-a em casamento.
O amado e salvador da pátria das pobres princesas, decide por vingar-lhe a inimiga (madrasta-bruxa), matando-a sob tortura, forçando-a a dançar cretinamente com grandes bolas de ferro amarradas aos pés.
(...) Meu Deus! O que é que isso deixa de legado pras crianças que se encantaram com essa luxúria dantesca? Talvez meros vislumbres de sonhos irrealizáveis, sede de vingança e a idéia de que o mal precisa ser extirpado, nem que seja com derramamento de sangue ... !?
Ah, quase esqueci que os anões saíam pra trabalhar na mina pela madrugada e retornavam à noitinha (exploração de mão de obra), devia ser mesmo! Segundo o que narra a estória, eram todos problemáticos: um Zangado, sinal evidente de stress; outro que não parava de espirrar (Atchim), quadro clínico de sinusite sem tratamento; outro que dormia o tempo inteiro (Soneca) podia um caso de verminose, anemia, cansaço demasiado...); Um outro, carente de mimos (Dengoso); outro, dado a espertezas (Mestre) e por fim, um alienadinho que vivia à base do ‘tou nem aí’ (Feliz); mais um sem graça de viver, tal Dunga.
Vou parar por aqui, porque se eu for falar da precariedade da história de Chapeuzinho Vermelho e da Gata Borralheira, vamos morrer de remorsos por termos contado às crianças tamanhas aberrações.
Ainda bem que hoje enxergamos essas tragédias tidas como alternativas lúdicas.

MORAL: Há tempo sempre para se repensar!

Inserida por marialopes45

Um texto literário ou não, deve ser visitado constantemente por seu autor - antes de ser destinado à publicação. Pois, a cada contato com o mesmo, o enriquecerá ainda mais; porque sempre haverá coisas boas a serem acrescidas ou ruins, a serem suprimidas. Assim sendo, a reputação de quem o escreve será salva; a língua é respeitada e o caro leitor com certeza o agradecerá.
(23.09.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Seu sorriso é terapêutico literário,
branco como a nuvem em que caminho,
branco como a paz que traz consigo,
branco como sua pele,
antes de enrubescer quando encontra a minha.
Se lhe visse desnuda,
dar-lhe-ia a primavera, Neruda.
Por somente seu sorriso,
não dou-lhe apenas uma estação
dou-lhe o tempo,
e com ele toda minha paixão.

Inserida por lucacasarin

#TRABALHO_LITERÁRIO_APROPRIADO_À_RECITAÇÃO

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (01/05/2014).

Preito à: Bíblia | #FamíliaCerqueiraFelix | Lais Silva | Lamentações (Rbi8-T) | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | #SarauPoéticoDeManguinhos

Trabalhos artísticos joeirados do período, '04-2014'.

Fonte: http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/

POÉTICA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (25/04/2014).

Preito à: George Cerqueira Felix | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

Homem valente, #GeorgeCerqueiraFelix psicologicamente, sujeito aos laços, dos enlevos de aços.
A afeição pranteia em situação difícil, na grandeza da mata espessa que guarda escondido, um amante escolhido.
A separação, o desdém do estado social, expurga por baixo da forração, os olvidados, os negados, os negrados.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/poetica.html

AFÃ

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (25/04/2014).

Preito à: Lais Silva | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

Eu me deixo fugir no momento em que me acho, no tempo em que me acho, acho-me divisando melhor.
Lhe entrego um ósculo fictício, de carecimento, sob firmamento.
Numa espécie de sofá de folhas está. Galga, dando saltos moça elegante e bonita, em cima das elevações de terrenos, da terra.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/afa.html

OBRA BRASILEIRA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (26/04/2014).

Preito à: Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

O dia despontou no horizonte, e o crepúsculo progrediu, muito rapidamente, caminho ao fim dos rebordos sóbrios.
O afã do efeito de reencontrar, anelou a doçura, a deleitar-se, na ternura de ósculos, repletos de paixão.
E os afetos, não são objetivos do gracejo, que acordado acha-se, de uma inércia que sustentava-se, falsamente segura.

Não degradeis a doçura, constituída com esforço, na intimidade, com uma linda, que reservou uma delícia da garoa de meus desenhos. Por meio de diástases, preparando a doçura nos ósculos, embriagou uma essência ímpia, fazendo nascer, a afirmação, fundada no afeto, também afável.

Intensamente, tanto intenso; inumeráveis elementos, em um encontro; o acontecimento é composto em tamanha sucessão, que limita um momento, aumentando as intensidades por mil, e deste modo termina.
Oriunda das belezas, primorosas, no princípio; germe da existência, e compostos eternos.
Elo de marca sublime, outorga enlace, no selo, desse certificado; a ilusão poética em posição; guardando dor.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/obra-brasileira.html

NEGROS NEUTROS (NE-NE)

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (28/04/2014).

Preito à: Lais Silva | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

Eu #EdsonCerqueiraFelix desejo ficar absorto, na negra dos morros, delirantemente, como sequioso, em mananciais inorgânicos especiais.
Toque de leve, como que acariciando meus beiços, restritamente, de maneira singular, em cima de uma pequena embarcação de remos, num recente mar, de afeição marcante.
Brinde a delícia, da beleza, que lhe preservou, o sabor como o do mel Eldorado; prepara a doçura, do seu macho, nas células do amor ardente dentre; ímpeto total.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/negros-neutros-ne-ne.html

#DECADÊNCIA_PERFÍDIA_E_DESVENTURA_TURMALINICA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (29/04/2014).

Preito à: Bíblia | Lamentações 1:4 (Rbi8-T) | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

As veredas de Tzion consistem em dor, porque não tem quem aflua à grande festa acolhedora.
Todas as suas cancelas sucederam arruinadas assim; seus ministros religiosos acham-se lamentando doentes.
Suas donzelas acham-se desgostosas e ela própria sofre aflição angustiosa.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/decadenciaperfidia.html

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/05/trabalholiterarioapropriadoarecitacao.html

Inserida por OficialECF

Acasalamento Literário

Uma amiga me disse uma coisa hoje que me fez dar boas gargalhadas. Ela escreveu no facebook assim: “foi bom você entrar to redigindo um treco solicitando agilidade na emissão do diploma e to sem saber como colocar isso em palavras bonitas... Já argumentei tudo com artigos mas to sem saber como terminar e fazer um draminha” .

Tive que achar graça ao ler a parte do “fazer draminha”. O que não deixa de ser verdade. É justamente este draminha que apimenta todo bom texto, porque não há nada melhor do que um conjunto de palavras que casem umas com as outras. São os filhos deste acasalamento literário que encherão de alegria e encantamento as casas dos corações dos leitores.

Inserida por anne1812

⁠MARCO LITERÁRIO

Aponta o dedo
com a ponta do lápis.
A sua chave conectiva
exclui uma parte.

Cunha à vista
o movimento sintaxe e
reivindica o permanente dito.

Falsifica em crase
Fecha-se lacrado
Acusa-o lacrativo.

Literato práxis,
insinua diminutivo
e tende a achar ridículo
tudo que não é de praxe.

Inserida por clareanna_santana

⁠Convivendo no meio literário, um dia eu topei com uma escritora que, quando tinha bloqueios criativos, costumava logo buscar um culpado e colocava a culpa de estar assim nas pessoas com quem convivia e conversava no momento. Fosse quem fosse. Desde amigos, novos ou velhos, inimigos e até familiares. Sem dó, nem piedade! Uma loucura! Até eu saí como culpada um dia!
O meio literário não é brincadeira, não; cruzamos com cada louco/a!... Mas também com gente muito "sã" e "sadia", de mente muito "sã" (mas que parece "sofrer" de síndrome de Münchausen, ao mesmo tempo em que parece esconder-se atrás das próprias doenças e usá-las, sempre se vitimizando no fim, sempre saindo e ficando como a vítima da história, para conseguir algo ou chegar a algum lugar!) que não aceita de boa vontade assumir os seus erros e sai culpando os próximos...
Espero sinceramente que aquela escritora com quem um dia topei tenha mudado esse jeito com o qual costumava agir!

Inserida por RoseGleize

agosto 31
... mais que laço literário une machado a rocha... cinco décadas celebrada em família formada... não há reizinho que mande em menina bonita do laço de fita... amigo é comigo e isso ninguém me tira... faz muito tempo que aprendi com as coisas que a gente fala que este admirável mundo louco não é um conto de fadas...

Inserida por marciomoraes

⁠Emoções à tona

Tecelão literário...
Entrelaça palavras.
Diz tudo sem dizer nada.
Usa meias-palavras pra tudo dizer.
Esconde-se atrás das brumas.
Revela o irrevelável.
Mostra a crueldade do mundo com palavras amáveis.
Palavras amenas não canta o amor apenas.
Elabora sem medos do submundo os segredos...
Compõe os fios da vida.
Tece esperança.
Emociona.
Vive de trazer emoções à tona.

Inserida por RosangelaCalza

DNA LITERÁRIO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Nestes tempos em que parece que tudo já foi dito e feito, é bom tomarmos muito cuidado com as nossas ideias originalmente "geniais"... e até que se prove o contrário, originais. Como temos as facilidades da web, não custa nada pesquisarmos para saber se alguém já não teve as mesmas ideias.
Bem recentemente aconteceu comigo algo meio frustrante: compus um texto inicialmente "genial", na minha secreta opinião, pela suposta originalidade na construção vertiginosa do mesmo. Feliz da vida, mas responsável, decidi pesquisar. Não demorei a me surpreender com a constatação de que o texto, embora fosse original na escrita, ou na redação, tinha o mesmo engenho de um poema já famoso. Não houve plágio nem cópia, mas a construção de minha escrita fazia lembrar o poema famoso do qual estava esquecido havia tempo... mas habitava o meu inconsciente.
Ler ambos os textos era como ouvir as músicas Esqueça, de Roberto Carlos, e Pense em mim, gravada pela dupla sertaneja Leandro e Leonardo. Ou assistir ao clássico mundial O mágico de Oz e à minissérie brasileira Hoje é dia de Maria. À eterna escolinha do Chaves e a também eterna escolinha do Professor Raimundo. Cada qual com seu texto e construção; recursos universais. Sem cópias ou plágios; porém, todos bebendo em fontes parecidas. Pondo carnes diferentes em esqueletos semelhantes.
Pela consciência de não ter copiado nem cometido plágio, publiquei o texto. No entanto, me senti mal. Desconfortável. Não demorei a retirar. Devo desconstruí-lo, tirar da forma em comum, reconstruí-lo e criar um esqueleto próprio para suas carnes. Toda alma reclama um corpo seu. Somente seu.

Inserida por demetriosena

Já não sei qual o itinerário!
Qual o local e o horário
Se e o tempo é mesmo tão temporário
Se o texto é ou não é literário.

Se preciso ver para crer
Se é preciso ficar ou correr
Sonhar ou saber
Plantar ou colher
Inventar, enfrentar ou escolher...

Às vezes é preciso mudar para viver
Voltar para rever
Chutar para fazer
Pedir, para poder permanecer
... Vivo antes de morrer!