Texto em verso
TU SABES QUEM ÉS!!!
És dança, és musica, és musa
És poema, és verso, és estro
És oxigénio, és vida, és festa
És bebida, és vinho, és suco
És bonita, és linda, és estilo de vida
És auto-estima, és calor
És brisa, és fulgor
És flor, és cor
És multicolor
És paisagem, és brilho, és miragem
És jardim, és canto, és encanto
És aninho, és ninho
És perfume, és fruta, és deleite
És delicia, és alegria, és presença
És pita, és preta, és real, és leal
És mel, és intensa, és demais
És ouro, és tesouro, És mina
És minha, és …, és …
És quem és …
Tu sabes quem és!!!
Desencanto
Meu verso de hoje
É como sereia
Cheia do mar
Descansa na areia
Nem pra lua
Nem pro sol
Perdi o dia
O canto do rouxinol
Cansei de correr
Não vou marcar hora
Deixe a vida acontecer
Enquanto a poesia devora
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/02/2022 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
DONDE
Cá, um poema incógnito e moroso
Fatigante, melancólico e sem vida
Que corta o verso no sentir caloso
Tal e qual uma sensação repartida
Penetra silente num sonho umbroso
Da imaginação, tal uma negra ferida
Fazendo do prosar pravo e doloroso
Numa poética carente e tão sofrida
Assim, nas margens do seu fadário
O trovador se vê inquieto e solitário
Em que a tal sofrência nele esconde
Ah, infortunado versar dorido e duro
De um desalento, latente, tão escuro
Que a gente sente, sem saber donde!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 fevereiro, 2021, 10’53” – Araguari, MG
TRIBUTO
Eu acato cada verso de uma poesia
Com gosto de ventura e de passado
Onde cada ritmo é um elevo sagrado
De dourado sonho e sentimental via
Bendigo o vocabulário em sintonia
A ousadia duma inspiração, ao lado
A poética que faz do bardo fadado
Ao tom intenso que d’alma contagia
Os versos são eternos, com riqueza
Da mente que tem saudade, tristeza
Também, de ser emotivo, ser amado
Sensação que torna vez em quando
A imaginação no imaginário voando
Para se tornar no aplauso venerado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 fevereiro, 2022, 15’25” – Araguari, MG
Lunar
Meu verso de hoje
É como a lua
Cheia de tudo
Transborda na rua
Nem pro vento
Nem pro barco
Nem pra flor
Nem pro telhado
Nem pro choro
Nem pro sorriso
Nem pra dança
Ficou de castigo
Do caminho, a escolha
Do orvalho, a gota
Do tempo, o fruto
De tudo, só saudade
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 16/02/2022 às 19:15 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
#labirinto
Tenho fé
Nada além da emoção
Sou o verso que fala
Ouço a voz do coração
No paraíso da imaginação
Deixo freses jogadas
Pelas esquinas da solidão
Tem de tudo um pouco
Entre eu e a ilusão
Escrevo no que me conforta
Fecho janelas e abro portas
Lembro de tudo passou
Porque me esqueço fácil do hoje
Ainda que me dói
Nada me corrói
Sou vento impetuoso
Tenho fé, vida essa, puro colosso
Ricardo Melo
meu poema é caipira meu verso é matuto minha arte e rústica meus pensamentos são bruto mermo mas pensa num caboclo do coração sereno de índole sincera
na vida tem coisas que não deve se separar a mãe do filho o navio do mar o velho da sua rede e o coração do lugar
O amor é multiforme existe
O amor que é platônico e
O amor que é irônico
O amor que não pensa e
O amor que não compensa
Tem coisa que não cabe explicação apenas aceitação
Deus, a fé a escolha e a orientação
Assim é eu e vc
Na vida onde tudo é efêmero devemos valorizar bem mais aquilo que o dinheiro não compra o valor de cada pessoa não se mede pela grandeza do seu patrimônio e sim pela simplicidade de suas ações
Bailando com o universo
Sigo bailando com o universo
entregando de corpo e alma
todos meus versos
tocando as estrelas com calma
criando meu próprio multiverso
porque em mim existem
constelações Inteiras
que rapidamente explodem
sem fronteiras
espaço infinito
estrelas cadentes
milhões de planetas
onde escrevo
minhas histórias.
CÁRCERE
De que vale gracejar se nas entranhas
tens verso triste de inarráveis dores?
Se na prosa outras e diversas manhas
todas disfarçadas de coloridas flores
De que vale a sedução dos amadores
pra se tutorar das escarpadas sanhas
quando no versar, versos sofredores
de poética com sensações estranhas
No cárcere da dita, a força incontida
da cizânia, tendo a emoção repartida
sem o amor, tirando o afeto da gente
O que me punge é ser um diletante
sonhador, e que vive por ser amante
do querer, com sentimento torrente...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 15/2022, 19’29” – Araguari, MG
Verso Sincero
Meu amor eu venho te pedir perdão
Pelo que aconteceu mais cedo aquilo foi confusão
Agora eu vou mandar o meu verso mais sincero
O seu perdão eu não sei mas é isso que eu espero
Por favor espero que me compreenda
Pelo que eu fiz e que não se ofenda
Agora eu vou dizer espero que me entenda
O meu amor por você não está á venda
Meu coração pra ti agora está aberto
Recebendo seu amor que vai chegar bem perto
O que eu sinto por você ninguém pode negar
Eu mais você ninguém pode contar
O que eu disse pra você foi muito profundo
Por que amor verdadeiro vem é lá do fundo
Agora minha donzela preste muita atenção
O que eu disse pra você não veio da boca veio do coração
Por que quando amamos não há ira
A verdade reina e destrói a mentira
Sentimentos ruins foram embora
Pois eu e você estamos juntos agora
Nada vai parar nossa alegria
E os maus olhos vão ficar com alergia
De repente a luz brilha e quando eu vejo
Sua boca na minha dando um beijo
No meu universo reverso
Te fiz um verso do avesso
Que Comecei pelo fim
E terminei no começo
Só Pra fingir que eu nem me lembro
Mas pra dizer que não te esqueço
Nesse universo complexo
De versos que nunca foram ditos
Tu és o verso mais bonito
E no momento propício
Fiz esse verso ,adverso
Que não revela o remetente
Mas que tem destinatário certo
Pra te encontrar no fim
Eu tive que me perder no começo
Eu encontrei você em mim
Mas já nem me reconheço
Ainda sinto você aqui
mesmo virado do avesso
Não sei onde começou o fim
Mas era pra ser infinito
QUERO POETAR ASSIM...
Quero poetar assim, num lá bemol
Com o verso ritmado e apaixonado
Do amoroso coração. Um rouxinol
Poético... sem remorso ou pecado
Poemas enamorados, num caracol
De paixão, de um olhar imaculado
Tal qual o fulgor emanado pelo sol
Sem qualquer magoa do passado
Só pra nós, que quero poetar assim
Sendo sentimento, sensação, enfim
Dizer da gente, sem qualquer rancor
Sobre o papel em branco, uma trova
Na certeza da emoção que se renova
E então, minhas mãos cantar o amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2022, 14’58” – Araguari, MG
Falha no verso
Não serei tão
severa quanto Pessoa,
não falhei em tudo,
falhei algumas vezes,
talvez, momentos cruciais,
sabe-se lá!
Falha ou acerto?
Falhei tentando acertar,
falhei no excesso de amar,
impulso de minha alma cigana
movida pela emoção.
Quando falha um coração?
Deitada, inerte,
apenas o barulho,
controle da ansiedade...
somos nada enfim,
entregue à tênue linha
dor, alegria...
É bem isso,
nada é meu,
nada é de ninguém.
Falhei no verso e
quem sabe, destruí a estrofe?
Nada é meu,
nada é nosso,
afundam-se navios,
paraízam-se destroços,
pois nada é meu,
nada é nosso.
Existe a falha?
A vida é viver
e viver é ousar
no fio da navalha?
Ou esperar para que nada
dê errado... nem certo,
e o tempo encalha?
Entonce me disse
que agisse porque
que a mesmisse talha.
Um só passo é palha,
mas com outros
vira fornalha
no caminhar
que o valha.
(Taciana Valença/Beto Matos)
MEU PRIMEIRO VERSO
O meu primeiro verso, versado
De uma ilusão nascida, da vida
De um sentimento enamorado
Sentido, tido, vivido e suspirado
De prosa tão simples, escoada
De um acaso puro e encantado
Tecendo uma quimera dourada
E significado ao poeta ofertado
Foi lhano o verso, alvo, inocente
Porém, o agrado simplesmente
Num repente de amor e vontade
E, este primeiro versar, versado
O guardo inesquecido e amado
N’alma, imbuído na eternidade...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 março, 2022, 11’04” – Araguari, MG
#Último_Verso
Saudades daquele abraço
Nós dois colados
Distraídos contando estrelas
Que acabamos perdendo de vista a lua
Se eu pudesse recuar o tempo
Faria de mim um cego
Para nunca te ver partir
Ou simplesmente faria de mim um surdo
Que assim jamais escutava o seu adeus
Saudades daquele beijo
Nós dois respirando boca a boca
Concetrados naquele momento
Que nos distraímos com as declarações de amor
Se fosse possível recuar o tempo
Nem recuava, O ontem se passou
Que o livro ficou sem páginas
MauroDarg Pensador
SOS /PAIXÃO
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Suspira-te Oh! Verso do Amor.
Aspira oh! Poesia refrão.
Respira-te Oh ! Alma abatida.
Não silencie no teu querer.
Hoje,
Somente hoje oh! Coração magoado.
Íntimo,
E On-line Com a Luz.
Off-line do mundo e
Ligado com a tua inspiração.
Palavras-chaves vieram e se foram.
Febre que maltrata;
Frases que salpicam na tua imaginação.
Rasgam-se os papéis.
Rascunhos que se rasuram....
Adormece-te oh! Poeta.
Feche seus olhos para não perecer.
Oh! Ilusão Bandida,
SOS Da paixão!
Doce é a mangarataia;
Amargo é o mel;
Adocicado é o fel.
Os detalhe são muitos.
Legendas ilegíveis da minha solidão.
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⚡μ§₪₪═══════════════_____⚡
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
EM VERSO E PROSA CANÇÃO DE EVAN DO CARMO
Quando você olhou pra mim
Eu vi o fim da solidão
Estava só, na minha vida,
Alma ferida, sem opção.
Você chegou ‘assim,
Toda dengosa!
Falou de amor pra mim
Em verso e em prosa'aaa...aaaaaaa
Vivo cantando pela casa
Virei poeta e até pintor,
Faço poemas, faço aquarelas
Vejo o horizonte cheio se amor.
Evan do carmo
Verso criminoso.
Sou pássaro voador
Quando um verso poético me machuca
Vou em busca de uma cura
Em seu ombro
Tenho o remédio que tanto preciso
Ah! Se não fosse ele
Voaria sem rumo para outro lugar
E o verso criminoso
Me perseguiria até que eu não mais te encontrar.......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Faz de-ti teu corpo em poesia; Então o lerei perante as madrugadas.
Transformai em cada verso a tua magia assim revoarei em cada tragada.
Perante vós não espero prazeres, mas só em tua presença já me traz deleites.
Perante nós não espero elementos complexos, só a liberdade de sentimentos sinceros!
Amor de primavera
Somos rimas do verso
Duas almas a navegar
A sintonia que conectam
Entre luzes a cintilar
Põe asas no silêncio
Calmaria no tormento
Fogo no meu coração
E sonhos no pensamento
É capaz de ser o poema
Ser o sol no meu inverno
Ser a lua no meu oceano
Ser a fuga do meu deserto
Um amor de primavera
Supera cada estação
Sabe bem cuidar da terra
Semeia sol no meu coração
Por mais que eu perca as pétalas
Minha raíz contínua no chão
E cada vez que me olha com carinho
Faz desabrochar meu coração
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 29/07/2021 às 23:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
