Texto Diferentes
Meus 15 anos!
Eu sempre me senti diferentes das outras garotas. Não mais bonita, nem mais feia, só diferente. Nunca gostei de maquiagem, quando usava me sentia o curinga personificado. Minha moda? Eu mesma criava o meu jeito de me vestir. Saltos? Nunca gostei, eu preferia All Star. Roupas com decote? Eu passava longe!
Eu estudava em uma escola de tempo integral - Escola Estadual de ensino integral Emanuel Rosa Sales. Meu tempo de escola não era diferente desses famosos clichês que passam nos filmes: "Garota bonita vs Garota feia".
Bruna, é uma daquelas garotas que todos os meninos são loucos para "pegar". Realmente linda e atraente, mas posso dizer que tinha muita beleza e pouco conteúdo. Eu era exatamente o oposto dela. Enquanto os garotos faziam fila para namora-la, eles também faziam fila para fugir de mim.
O meu primeiro e tão sonhado beijo, aconteceu com um garotinho da escola, que tinha por nome Pedro. Eu estava feliz, cheguei a pensar que ele e eu namoraríamos (quanta inocência)... Depois de alguns dias trocando beijos e acreditando que estávamos juntos, Pedro me deu um belo fora dizendo:
- Não posso mais ficar com você, meus amigos estão me zoando e falando que estou namorando uma garota que parece menino.
Eu chorei muito ao ouvir aquilo, eu tinha apenas 13 anos e não entendia porque insistiam em me rotular gay.
Comecei a perguntar a mim mesma se aquilo era resultado do modo como eu me vestia ou talvez o jeito masculino como eu andava (eu já tinha ouvido alguns colegas dizendo que eu não sabia rebolar e andava de um jeito masculino. Eu nunca imaginei que existia regras na forma de andar, onde diferia homens de mulheres.) Talvez a minha falta de feminilidade tenha contribuído em toda essa construção pejorativa que as pessoas tinham com a minha aparência.
Um dia almoçando sozinha na escola, sentou uma garota na minha mesa (de nome Nicole) para me fazer companhia. Isso raramente acontecia... Ela me tratou bem como há muito tempo não acontecia, disse que entendia tudo que eu estava vivendo pois também passou pelo mesmo ao se assumir.
Fiquei brava por ela ter agido como se eu também fosse lésbica. Levantei furiosa e fui embora pra minha sala deixando o almoço quase intacto na mesa. Sentei na minha cadeira e comecei a refletir que talvez aquela menina tenha sido a única que me tratou bem, não se importando com o que falavam sobre mim. E se eu tinha tanta raiva daqueles que me julgavam, porque logo eu iria julga-la? Voltei ao pátio e olhei em volta para encontra-la e fui até onde ela estava para me desculpar.
Ela desculpou-me e se tornou minha melhor amiga. Quando alguém zoava a gente nos chamando de lésbicas ela sabia exatamente como nos defender, até parecia que ela acostumou com aquilo ao ponto de ser mais forte e pouco a pouco ela me ensinava a ser forte também.
Depois de um tempo esse tal menino - o Pedro - começou a me zoar com os demais amigos... Me chamava de "Maria macho", "sapatão" e uma série de coisas desse gênero. Eu chorava e tinha vergonha de ir a escola. Eu implorava que minha mãe me tirasse de lá, mas ela inocentemente achando que era preguiça de estudar, não atendeu meu pedido. Eu comecei a rezar que a convivência na escola melhorasse, mas tudo só piorava, passei a ter medo de me aproximar das pessoas e chorava quase sempre que estava sozinha.
Eu comecei a cair em uma depressão enorme. Piorando eu morria de medo de falar para minha mãe o que estava acontecendo. Eu tinha medo que ela também achasse que eu era lésbica. (eu era só uma garota de 13 anos sentindo-se só).
Os boatos sobre minha sexualidade se espalharam e logo todos os alunos e alguns professores já estavam sabendo da história e tomando essa mentira como uma verdade absoluta. Eu me afundava a cada dia em uma solidão absurda dentro de mim. E sempre quando me viam chorando nos cantos da escola, afirmavam que era vitimismo para chamar atenção.
Tentei me afastar da Nicole para diminuir os boatos, mas sem ela a escola era ainda mais difícil de suportar. Nossa amizade só crescia e os boatos de que estávamos namorando se espalhou pela escola.
Em uma manhã de quarta-feira fui ao colégio, mas não tive coragem de entrar na sala de aula. Eu tive fobia/medo daquelas pessoas que se diziam meus colegas. Covardemente desisti de entrar na sala e segui de uniforme, livros e mochila até a saída para tentar ir embora da escola, mas infelizmente os portões já haviam sido fechados e eu em uma atitude desesperada para não entrar na sala, segui em destino ao banheiro do vestiário feminino. Fiquei lá por quase 4 horas sentada no chão do banheiro, por mais desconfortável que fosse, era melhor para mim que entrar na sala.
Na hora do intervalo um grupo de meninas da minha sala entraram no vestiário para retocar a maquiagem antes de irem almoçar. Ironicamente notei que o assunto da conversa era sobre mim. Elas falavam em alto e bom som, para que quem entrasse naquele banheiro pudesse ouvir que os diretores deveriam expulsar-me, pois pois era inaceitável um namoro lésbico na escola. Todas caiam na risada, pareciam contar a mais engraçada de todas as piadas.
Abri a porta do banheiro e com toda a raiva que eu estava sentindo, empurrei uma delas contra o banco do vestiário. Por ironia, era a Bruna. Mas meu ódio me cegou e não consegui parar de machuca-la, suas amigas tentaram separar a briga e chamar socorro, mas até lá eu já tinha feito um estrago no rosto dela.
Fui suspensa após isso e quando finalmente voltei à escola minha vida se tornou um inferno ainda pior. Bruna começou a espalhar boatos mentirosos sobre mim, afirmava aos quatro cantos da escola que me viu beijando uma garota e eu havia batido nela para que ela não falasse a verdade sobre mim.
E enquanto pessoas como a Bruna e o Pedro se voltaram contra mim, a Nicole se aproximava cada vez mais e me fortalecia.
O tempo foi passando e eu acabei me encantando por aquela garota. Me encantei por ela e não por ser uma menina. Acabei me apaixonando pela forma que ela me cuidava e me protegia do mundo. Eu não sei se nasci lésbica ou se me tornei devido as circunstâncias, mas até hoje não me arrependo.
Parei de me importar com o que as pessoas falavam sobre mim e passei a ter orgulho de quem eu era. Tomei coragem e me assumi para minha mãe que, graças à Deus, me aceitou bem. No início eu tinha receios de assumir até a mim mesma, mas depois que eu me aceitei vi que minha sexualidade não me fazia menos que as demais pessoas.
Fomos o primeiro casal lésbico da escola. Era algo novo e inusitado, após isso muitos outros casais gays começaram a assumir também.
Ao me assumir, uma porção de barreiras difíceis começou a surgir para que eu quebrasse. Eu era vítima de preconceito constantemente. Até daqueles que deveriam nos defender. Acabei sendo obrigada a mudar de escola após uma conversa de diretores com minha mãe. As pessoas não aceitavam e parecia que a minha sexualidade desmoralizava a todos.
Pessoas se afastaram e deixaram de ser meus amigos, no início não entendia o que estava acontecendo comigo. Eu era uma menina como todas as outras, a única coisa diferente era o que eu trazia no meu coração. Mas desde quando a minha forma de amar muda quem eu sou?
(...) ANOS PASSARAM
Deixei de ser a menina assombrada, para me tornar a mulher destemida. Concluí o ensino médio e iniciei a faculdade de Psicologia.
Um certo dia vindo da faculdade, encontrei uma garota desolada, com a cabeça baixa, sentada em um banco na rodoviária. A faculdade é em uma cidade vizinha, então fazia parte da minha rotina descer do ônibus na rodoviária e ficar na espera da minha mãe ir buscar-me.
Já era tarde e não tinha quase ninguém na rua, era por volta de quase onze e meia da madrugada. Me aproximei e quando a tal garota levantou a cabeça, vi que se tratava da Bruna. Nesse momento eu gelei, fiquei paralisada e sem ação.
Ela tentou ignorar a minha presença, continuando sentada em um banco, tentando abafar o choro. Creio que se sentiu intimidada. Tentei me aproximar, porém eu estava com certa vergonha. No fundo eu sentia muita mágoa, raiva e desprezo ao lembrar de tudo que ela me causou anos atrás, mas ir embora e deixa-la para trás naquele estado me traria peso na consciência. Já era tarde e seria perigoso para qualquer garota ficar ali naquele horário sozinha. Insisti para que ela se abrisse e eu pudesse entender o motivo do choro. Mesmo com muito medo que ela me tratasse mal como tratou em todas as vezes que cruzamos.
De início ela me tratou mal e disse que eu estava tripudiando da tristeza dela. Ela implorou para que eu me afastasse, mas eu fui insistente. A verdade é que ela estava insegura, achando que eu estava ali para me engrandecer com sua dor.
Sentei ao seu lado no banco em que ela se encontrava e disse:
- Eu não quero te fazer mal, se o destino fez que a gente se encontrasse a essa hora, talvez fosse mesmo pra ser assim, do contrário, as forças superiores teriam enviado uma daqueles suas amigas do ensino médio. - Rimos juntas.
Ela começou a chorar e me abraçou, fortemente como se fosse um pedido de desculpa por ter durante tanto tempo me perseguido. Creio que a minha piadinha fora de hora sobre ensino médio tenha despertado tais lembranças nela.
Ela ainda presa no meu abraço, contou-me que acaba de ser expulsa de casa e o motivo era sua sexualidade. Eu fiquei surpresa. Puts! Sempre imaginei ela héterosexual e agora essa revelação, caramba me pegou realmente surpresa. Ela chorava mais que antes e me pedia desculpa por tudo que me causou e me abraçou ainda mais forte.
Quando minha mãe finalmente chegou para me apanhar da faculdade, eu expliquei toda a situação e pedi permissão para leva-la para dormir aquela noite em casa.
Minha mãe respondeu algo que me fez agradecer aos céus por ter a sorte de ter nascido daquela mulher:
- É claro que pode Lanny. Algumas vezes na vida, nós pais tememos tanto que nossos filhos sofra, que brigamos para que eles sigam um caminho que a nossos olhos seria menos doloroso. Talvez seus pais só esteja com medo de tudo que você vai enfrentar pela sua sexualidade. No início eu também agi assim, mas depois me preocupei em não der para minha filha um exemplo dessas pessoas que não se importam com com a felicidade. Nós as vezes buscamos tanto o melhor para nossos filhos e esquecemos que o melhor nem sempre é o caminho mais fácil e sim o caminho que mesmo difícil os fazem mais felizes. Eles vão te aceitar Bruna, é questão de tempo até que eles vejam a filha maravilhosa que você é.
Naquela noite e por mais alguns meses Bruna passou a dormir em minha casa. Esquecemos sobre o passado e firmamos uma amizade forte. Hoje somos quase como irmãs. Após alguns meses sentindo na pele o peso da rejeição e do preconceito ela foi finalmente aceita por seus pais e hoje é namorada de uma garota linda que costumo chamar de cunhada.
Não sei se dá pra tirar uma moral dessa história, mas se desse seria: O mundo gira e as pessoas que hoje você oprime, amanhã pode ser uma das poucas que vai te estender a mão quando precisares.
Repentinamente me vejo sendo outra vez aquela garota de quinze anos. Isso é tão assustador!
Me vi presa outra vez dentro de mim mesma, com medo de sair do quarto e viver. Parece tão louco me sentir assim. Eu sempre me achei/pensei ser tão segura de mim mesma.
Me sinto de mal com o espelho, quando fico diante dele vejo um reflexo errado de mim. Por mais louco que seja, ele mostra a imagem de uma garota de quinze anos chorando, mas eu sou uma mulher. Ele deve estar refletindo errado ou sera o reflexo da minha alma?
As pessoas me olham, mas sinto que são sempre olhares focados para as minhas "imperfeições" e nunca olhares de admiração. Eu já desisti de conhecer novas pessoas por vergonha da minha aparência, recusei alguns encontros por puro medo do que os outros pensariam de mim depois de me conhecerem a fundo.
Sei que muitas pessoas não entendem meus sentimentos, minhas escritas, minha palavras. Mas a confusão dessas palavras combinam com meu excesso de sentimentos confusos. Sou tão de mal comigo mesma que me recuso a pensar na ideia de alguém me ver com bons olhos... É como se fosse impossível na minha cabeça.
Cinco anos passaram e a garota de quinze anos ainda não morreu dentro de mim. Ela continua chorando e se sentindo abandonada nesse mundo onde só parece caber pessoas de boa forma e pouco conteúdo.
Gosto de pessoas que buscam despir não só meu corpo, mas minha alma também.
Diferentes, não!
Diferença, sim!
Somos iguais perante à Deus,
mas temos nossos dons e talentos
para exercer com alegria
o encanto que nos trazem a cantar
nossa melodia de oração do amanhecer
na janela
ou bem pertinho da sensibilidade de pessoas
que nos tocam ou que somos tocados,
com sutileza e carinho da alma e do coração!
Bjsss
Diferentes, não!
Diferença, sim!
Somos iguais perante à Deus,
embora à presença humana nos cataloguem e nos classifiquem,
segundo critérios subjetivos de interesses,
da comunidade ou grupo ao qual participamos ,
influenciamos ou somos influenciados.
Fácil seria aceitar estas regras e segui-las religiosamente,
sem problemas ou maiores complicacões.
Seguiu? .... tá no jogo!
Não seguiu? ... é tachado como "carta fora do baralho"!
Nem tanto à um ou a outro sistema de sobrevivência,
mas sim que haja equilíbrio
e que nos permita viver harmoniosamente em comunidade,
sem deixar de exercer
os dons que fazem de nossos atos e fatos a diferença
pela qual destacamos
ou fazemos a "diferença" em nosso meio.
Somos iguais, porém com sabor e calor só nosso,
à uns tempero moderado, à outros apimentado...
à uns frio ou morno, à outros..quente beirando à fervura intolerante..
.e assim caminha a humanidade,
cavalgando e trotando entre trancos e barrancos,
se segurando para não cair
e de vez em quando olhando no espelho
para certificar-se se ainda está aqui
"Eita vida porreta de boa,
só não desejo vida mais longa,
para morrer logo e voltar novinho em folha"!
HUmmmm...
A VIVÊNCIA E OS SERES HUMANOS
A vida aos poucos nos deixa diferentes
Vai causando pequenos incidentes
Vai calejando o coração e a alma
Deixando as esperanças perdidas
De sonhos e ilusões esquecidas
Pessoas em que apostamos tudo
Vão a cada dia nos decepcionando
E a medida que conhecemos vamos
A cada coisa acreditando menos
E em cada situação conhecemos mais
E a medida disso a ilusão dês faz
Cada um mostra um papel de envoltório
Lindo, colorido, atraente , maravilhoso
Quando vamos desenrolando vai mudando
Desde a cor até a consistência e a resistência
Pequenas palavras, gestos, ações que fazemos
Que deveriam nos encantar cada vez mais
Passam aos poucos nos desanimar e desapontar..
Genelucia
Milagres sem publicidade!
Os Evangelhos Sinóticos registram pelo menos seis ocasiões diferentes em que Cristo recomendou, durante o Seu ministério que Seus milagres não fossem propagados.
Podemos imaginar alguns motivos:
Jesus estava com medo dos efeitos colaterais dessa divulgação, ou uma desvirtuação?
Pois sabemos que muitos querem apenas o milagre sem se interessar em ter intimidade com Aquele que o opera.
Estava preocupado com a reação de inveja dos fariseus?
Estava ele ensinando o princípio de não dar publicidade ao que Deus faz?
Sabemos que muitos atribuem a glória de Deus a si mesmos...
Mas uma coisa é fato, Ele estava querendo nos ensinando algo!
Pensamos em categorias de seres humanos diferentes, não biologicamente, mas profissionalmente, e quando as avaliamos em nível profissional, a questão política imediatamente aparece. Um grupo de profissionais digitais dá origem a outros. E este é o primeiro passo para que
haja sindicatos virtuais, para atender a empregados virtuais.
Floresço dia após dia
Meu jardim é sempre renovado
Muitas espécies diferentes
Uma pra cada sentimento
Uma pra cada emoção
Uma a uma vão sendo cuidadas
Com muito esmero
E no fim eu espero
Que estas tão lindas flores
Possam enfeitar o meu caixão
Que elas sirvam para fazer uma coroa
Afim de adornar minh'alma
Sou rainha de uma natureza
Nada convencional
Estou aqui pra fazer a diferença
A conta exata, fica por conta de Deus
E assim sigo com a pele perfumada
Com essência de flores frescas
E colorida feito um arco-íris no céu
Lá sim é o meu lugar
De onde eu não devia ter saído
Mas a imperfeição não me permite
Tamanho feito!!!
Ninguém ao certo entendia o porque de estarem juntos
Tão desconexos, mundos tão diferentes, vidas tão diferentes
Ela parece tão para frente e cheia de alegria
Ela foi da turma do fundão
Por onde passa encanta com seu carisma
Ela tem poucos preconceitos
Inimiga de planos
E amiga do espontâneo
Ela parece como uma semente levada pelo vento
Em alguns solos floresce, já em outros não
Mas ela não se preocupa com isso, pois ela ama o vento
Semente pesada para alguns solos, para outros leve
Ama falar, ama sonhar
A maior preocupação dela é se um dia esse vento parar de soprar
Pois ela ama voar
Já ele
Tão centrado e autossuficiente
Conquista o mundo com sua lógica, sua inteligência, seus resultados
Não são todos que gostam dele, mas por onde ele passa ele ensina
Ele tem alguns preconceitos, algumas ideia formadas
É amigo do Planejamento, e inimigo do vento
Porque ele não gosta de ser conduzido, ele gosta de conduzir, odeia esperar
Ama realizar, ama demonstrar
Ele também gosta de voar, e se apaixona por quem voa
Ela o conheceu e o achou "quadrado" não fazia o tipo malandrão
Ele a conheceu e a achou muito inconsequente
Mas ele olhava para ela com tom de curiosidade
E ela também
O tempo passou, e ela, como sempre, voou
O tempo passou, e ele, como sempre estudou
Mas que engraçado, o tempo passou
E aquele vento que ele não gosta jogou aquela semente naquele solo tão exigente
Era óbvio que aquela semente jamais poderia florescer
Mas ela floresceu, não só floresceu, como aquele solo ficou mais bonito
Aquele solo ficou mais vivo, e aquela flor ficou mais forte
Ela falava, e ele não concordava
Ele dizia, e ela retrucava
Mas aquele solo era tão lindo que ambos olhavam a volta e sorriam
Dançaram no escuro ao som de rock dos anos 80
Ela que até então nunca tinha feito isso, resolveu sentar no colo dele
Ele tão imbatível
Ela tão charmosa
O Casal mais incomum
Mas O CASAL MENOS COMUM
E ele passou a ter menos preconceitos
Ela passou a ser mais lógica, somou o carisma com a inteligência
Ele começou a ficar mais despreocupado, e nossa como isso o afetou
Mas ele não ligou, pelo contrário, ele amou
Já ela ficou mais ambiciosa e não se contentava mais com um vento
E sim com um vendaval
E assim um somou ao outro
Ele se eternizou nela de uma forma com que nenhum outro o fez
E ela se eternizou nele da forma com que nenhuma outra o fez
Eram os "perfeitos imperfeitos" juntos
Bonito de olhar e feio de olhar
Mas difícil de aceitar separados
O tempo passou
E ela sentia falta de voar
E isso era gritante nela
E ele acostumado a ter o controle não conseguia conduzir
Ele sequer conseguia conduzir o próprio coração
Afinal, ele teve outras
Mas foi este, o seu primeiro grande amor
E nesse querer voar, e nesse querer conduzir.....
Aquela briga aconteceu
Aquele desentendimento aconteceu
Ela jogou as coisas
Ele esbravejou
A pegou forte pelos braços
Como as coisas são...
Anos atrás tantas juras de amor
Folhas em papel sulfite demonstrando dizeres
E uma música mal cantada, mas cheia de declarações
Tanta amizade
E agora tantas ofensas, tantas brigas, tanta dor
Depois de tanto dele nela, e dela nele....
Tanto de dois em um e tanto de um em dois...
Foi quando veio o vento e a levou
Para ela foi fácil, pois estava acostumada a voar sem muitos avisos
Ele não, ele já tinha se acostumado na ideia de voar com ela
E o vento que soprou foi forte, e destrutivo
Quebrou as árvores dele, azedou parte daquele solo
Foi imbatível e A arremessou para longe dele
Ela permitiu
E achou melhor assim, pois era o jeito que tinha que ser para ela
Independente do que fosse destruído..
Ele ficou ali, juntou os cacos, juntou o que sobrou e aprendeu a conviver com a dor, até que um dia ela sumisse
Ela deixou tudo para trás, ela queria esquecer e tentar em outro solo
A diferença dos dois foi no fato de que ela via tudo que deixou de longe
E ele de perto
As lembranças estavam ali
E naquele momento elas tomaram forma e voz e diziam para ele
"ENCARE OU ENCARE"
Estas lembranças também entraram em contato com ela e de longe foram fantasmas inseparáveis
O tempo passou para ele, os cacos foram todos coletados
Limpou a sujeira do chão, reavaliou pensamentos e crenças
E seguiu a vida e conseguiu ver o que ela deixou de bom para ele
Tanto a vida, quanto ela
E assim ele seguiu com o que "sobrava" dele que ela tinha levado
E dessa vez fez ele foi diferente
Por saber agora o que era amor, e o que isso fazia com ele
Procurou ser cauteloso, pisou em ovos
Não se permitiu machucar
Não se machucou! Continuou seu caminho
Conseguiu restaurar paz e esperança....
Ela, assim como ele, também levou o pouco que sobrou dela, e também o que ficou de bom dele
Mas por amar vento acima de tudo acabou por cair em qualquer lugar
E dali nada nasceu
E ela lembrou muito dele, e entendeu que o vento nem sempre nos leva onde é melhor para nós
Foi doloroso admitir, mas necessário
Onde ainda tinham sementes infrutíferas ela finalmente resolveu varrer
Ambos longe, mas ainda assim vivendo em gestos um no outro
Ela sendo presente na cautela dele
E ele sendo presente em ALGUMAS escolhas dela
Como é possível?
Mas o tempo é mesmo imbatível
Não aquele vento, mas o vento da vida , o vento inevitável
Este vento soprou e fez Ele e Ela se olharem mais uma vez
E assim foi:
Ela: Ventos já não são capazes de me levar para outro lugar sem ser do seu lado...
Ele: Eu não consegui mais fazer meu solo florescer por medo, e assim não me machuquei
Ela: É porque só eu floresço e pertenço a este solo
Ele: Então vem logo!
Tudo perfeito, tudo combinado, TUDO RÁPIDO
E nisso ele claramente vê a diferença dela para as outras
Isso o irrita, o incomoda!
Mas é um fato
Pois com as outras ele pensa, com ela não!
Tudo poderia ser integro, singelo, calmo, maduro e sereno
Mas um vento qualquer novamente bateu
Novamente a levou
Ela voou
Ela Voltou
Ele aceitou
E "AMBOS" se amaram, se deleitaram
Mas e depois ?
Novamente ela Voou
E ela ainda assim Voltou
E ele mesmo assim novamente a aceitou
Mas não adianta, é um ciclo, e amantes de "ventanias"
Assim sempre serão
E novamente ela voou
E voltou sem voltar e a ele disse:
"Não tens paciência"
E disse ele: "Cabe paciência?"
"Cabe confiança"
E nisso ele se machucou
Mas desta vez mais preparado para se machucar
E com tudo isso, ele não mais voltou
NISSO E LITERALMENTE NISSO ele não vai mais voltar
E ai, ele finalmente a sepultou
Pois relacionamentos que são compostos por seres que amam um ao outro
Se preocupam unica e exclusivamente em se amar
Se amam na dor
Na alegria
No dia
Na noite
Por 10 minutos
Por DUAS HORAS
Ou por uma vida inteira
Uma vontade que deve ser louca no inicio
E insana em um recomeço
Sintoma de amor é assim
Universal
Todos sentimos e todos falamos
Mas principalmente, todos AGIMOS
Ela diz amar
Ele já não tem mais como acreditar
Pois não viu nem sequer um botão de rosa florir
Não viu nenhuma recusa perante as ventanias
Ou o desabrochar de uma rosa
Ele aprendeu que é impossível acreditar em amantes de pequenas ventanias..
Mas ironicamente, assim como ela
Dessa vez
E unicamente desta vez
Ele permitiu que algo o atingisse
Não uma brisa
Não um vento ou ventania
Não um vendaval
Mas sim um tufão! Um tornado!
Desde que o mesmo cumprisse a promessa de leva-lo para longe dela
Diferente da outra vez que ele levou coisas dela junto dele
Hoje
Ele nada leva
Pois ele que sempre esteve ali, não está mais
E o que ele tinha guardado morreu
Já ela, que leve tudo dele
Tudo que ele tinha e que ele deu nesses dias
Esta lá, com ela
Este "peso" não mais pertence a ele
Este peso chamado amor
Este peso assim como você
Voou.......
E o Tufão e o Tornado, são você
Os homens são todos iguais... Não!
Eles são diferentes um do outro. Cada um tem uma personalidade e uma criação diferente, então é impossível mesmo que sejam iguais.
Por exemplo, existem homens que foram criados dentro de famílias com princípios religiosos, onde o casamento é valorizado. A tendência é que ele case jovem e queira se manter casado por toda vida. Claro que toda regra tem sua excesão, mas o ambiente tem grande influencia.
Existem homens que preferem a vida de solteiro e gostam de sua liberdade. Quando o assunto é responsabilidade, foge! Ele pode ficar anos namorando uma mulher e mesmo gostando dela não quer casar, e quando acontece o casamento, também não dura muito por causa das cobranças. As vezes é por um histórico familiar, outras vezes não.
O homem demora mais tempo que a mulher para amadurecer, mas alguns chegam aos 50 anos com a mentalidade de um adolescente de 15. As vezes, a mulher da o maximo de si mas não adianta. Nesse caso o problema não é você, é ele!
Para dar certo o homem e a mulher devem apresentar princípios semelhantes, ou então vocês vão estar sempre em conflito, tentando conscientizar o outro, lutando sozinha, se desgastando e se tornando uma pessoa amarga e infeliz. Amiga, fuja de homens que não tenha nada em comum com você!
A vida é como uma caixa
A vida é uma grande caixa cheia de coisas diferentes, nascer é como rasgar ferozmente seu embrulho para apreciar suas possibilidades, viver é o ato de tirar da caixa suas surpresas, é descobrir e saber a utilidade de cada item que lhe será entregue. Algumas caixas são maiores que outras, mas nenhuma é grande o suficiente para evitar que suas surpresas acabem. Morrer é uma forma de dizer que você já utilizou todas s suas possibilidades, e então, enfim passar sua caixa para uma nova pessoa, dar a ela um infinito de possibilidades.
No passado, a elite brasileira utilizou a teoria de raças diferentes para afirmar a supremacia branca e, consequentemente, justificar a escravidão africana.
Agora, buscam empregar a teoria da única raça humana (homo sapiens) para negar a reparação social por meio de políticas afirmativas, como cotas raciais e sociais.
Devemos sempre nos lembrar, que somos indivíduos únicos e totalmente diferentes.
As vezes o que para um é elogio ao outro ofendi; Tudo que podemos fazer caso alguém leve a mal o que fazemos como bem, é ter a consciência limpa para dizer: "Desculpe, mas tenha certeza que eu só ofereço aos outros o que também gostaría de receber. "
Como vencer a procrastinação?
A procrastinação é um sintoma com diferentes raízes.
Exemplo 1: a ansiedade é uma raiz da procrastinação. Pessoas ansiosas imaginam que tudo vai dar errado e ficam paralisadas com isso.
Exemplo 2: perfeccionismo é outra raiz. Perfeccionistas querem que tudo esteja do jeito certo antes de começar, e como isso raramente acontece, procrastinam.
Esses são 2 exemplos das muitas raízes possíveis. Para vencer a procrastinação, identifique e ataque a raiz do problema.
Você sofre com procrastinação?
Existem diferentes maneiras de exercer poder sobre os indivíduos.
A tentação usa algo desejável para influenciar. Por outro lado, a sedução emprega adulação e elogios, ressaltando qualidades positivas. A intimidação, por sua vez, utiliza ameaças para coagir. A provocação desencadeia uma resposta ao apresentar uma imagem negativa.
Embarcações navegam em variadas direções
Carregam diferentes cargas ou seguem leves
Enfrentam mar revolto, por vezes
tempestade ou
calmaria
Rumos a favor ou contra o vento,
Diferentes momentos
Assim é a vida !
Que sigamos vivendo e desfrutando dessa nossa viagem sem esquecer do amor ao próximo e da solidariedade tão necessária nessa jornada.
[OS TRÊS CRITÉRIOS QUE GERAM AS DIFERENTES MODALIDADES HISTORIOGRÁFICAS]
A historiografia, nos dias de hoje - e, na verdade, já desde o trânsito para o século XX - é dividida em um vasto oceano de diferentes modalidades historiográficas. Quando comecei a estudar este assunto tão caro à compreensão das identidades historiográficas no mundo contemporâneo, interessei-me por compreender quais seriam os diferentes critérios que presidiam à formação destas inúmeras modalidades historiográficas de acordo com as quais os historiadores de hoje se organizam e reconhecem suas identidades. Não queria apenas contastar que as modalidades historiográficas se multiplicaram na passagem para o século XX - e nem tampouco queria me limitar a participar de alguma coletânea de muitos autores, onde cada um deles apenas discorria sobre certa modalidade historiográfica ou domínio da história sem considerá-lo no interior de um sistema historiográfico mais amplo. Queria compreender os diferentes critérios que regiam essa diversificação interna na nossa ciência histórica. O O quadro ao qual cheguei’ foi elaborado com o intuito de organizar estes critérios, e cheguei a um sistema tripartido em ‘dimensões’, ‘abordagens’ e ‘domínios temáticos’ da História – uma tríade que buscavaesclarecer as várias divisões que estes critérios podem gerar, terminando por constituir o diversificado planeta historiográfico com o qual os historiadores lidam nos dias de hoje para a organização de suas identidades. De certo modo, as três ordens de critérios correspondem a divisões da História respectivamente relacionadas a “enfoques”, “métodos” e “temas”. Uma dimensão implica um tipo de enfoque ou um ‘modo de ver’ (algo que se pretende enxergar em primeiro plano na observação de uma sociedade historicamente localizada); uma abordagem implica um ‘modo de fazer a história’ a partir dos materiais com os quais deve trabalhar o historiador (determinadas fontes, certos métodos, e determinados campos de observação); um domínio temáticocorresponde a uma escolha mais específica, orientada em relação a determinados sujeitos ou objetos para os quais será dirigida a atenção do historiador (campos temáticos como o da ‘história das mulheres’ ou da ‘história do Direito’). Esta tríade de critérios - as dimensões, abordagens e domínios temáticos - permite compreender satisfatoriamente a formação e permanência de um vasto universo de diferentes modalidades historiográficas desde o último século
[extraído do livro 'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004].
A Viagem
O trem é um só, com muitos vagões;
O trem é um só, com vagões diferentes;
O trem é um só, contemple as regiões;
O trem é um só, não sejam apenas divergentes;
O trem é um só, aproveite a vida;
O trem é um só, viva a oportunidade;
O trem é um só, mas um dia chegará a partida;
O trem é um só, que chegue a ida pela idade;
O trem é um só; plante o amor;
O trem é um só; demonstre seu valor;
O trem é um só, mostre o seu ser;
O trem é um só, volte para novo resplandecer;
By José Schmitsler Filho
Nao adianta querer uma mudança de vida
Querer viver coisas novas
Querer fazer coisas diferentes
Se você não estiver disposto(a)
Se você tiver medo ou insegurança de fazer, o que nunca precisou fazer antes
Para se ter algo novo vai ser preciso também agir de uma forma diferente de tudo que você já fez.
E então está disposto(a)?
Ficar sempre em dúvida ou ficar dependendo de alguém ou que algo aconteça para tomar uma atitude, e pensando se vai ou não dar certo ou ficar esperando sempre o momento certo...
Cuidado... O tempo passa depressa e as oportunidades podem não mais voltar.
Tenha um objetivo e comece a trabalhar por isso, se prepare, invista em você, acredite na sua capacidade, ouça a orientação do Senhor e caminhe pela fé.
Deus sempre tem novidade de vida pra gente, se queremos vive-la precisamos sair do lugar.
Nós não somos especiais
Nem somos normais.
Somos pessoas diferentes
Que lutam por sentimentos presentes.
Mas não somos indiferentes
À mentalidade destas gentes,
Que nos obrigam a pensar
Sobre o porquê de cá estar.
Se sempre estivermos
Com vontade de progredir.
Nada que nos aconteça
Nos fará desistir.
Aqui diferentes pessoas frequentam, com diferentes gostos e diferentes educações. Todavia os dias são monótonos e iguais, semelhante a minha vida tediosa e sem nenhuma agitação. O sono é meu fiel escudeiro e ainda não achei nenhum pseudônimo melhor que meu sobrenome do Facebook.
Definitivamente um saco!
Esse vai e vem de pessoas me fazem pensar como é a vida de outras pessoas... Receio não saber nem mais a que me refiro. É triste! Me perco até mesmo em meus delírios.
Gostaria de estar agora em qualquer lugar que tivesse sol, praia e água de Coco. Coco com vodka pra ser sincera. Relaxando e ficando bronzeada com meu belo corpo moreno e sexy. O corpo perfeito, para o dia perfeito.
Entretanto assim como esse dia perfeito, este corpo perfeito não existe, e torna-se apenas um sonho distante.
É fruto apenas da minha imaginação fértil. Até porque, pra imaginar sou muito boa... porém pra realizar, não posso dizer o mesmo! Sou Tão útil quanto garfo para comer sopa... lamentável!
Todavia, gosto daqui! É calmo e isso me faz bem. Acredito temer o tumulto... pois não sei lidar com ele. A Muito tempo não temo o escuro, mas assim como dizia Raul, deixe as luzes acesas. Também não tenho nada contra relacionamentos, mas receio ter me acostumado a Ficar só. Melhor para todo mundo. Já não recordo mais o que neste relato escrevi, receio ter caminhado longe demais na estrada dos devaneios ... Definitivamente, preciso dormir!
(Texto escrito em 02/05/2019, em uma outra época e uma outra realidade. Quis apenas compartilhar com vocês. Sim, o trabalho ainda é o mesmo, mas a realidade se modifica diariamente. Grata por terem lido até aqui.
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