Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma
Transformar a vida exige ousadia — a coragem de sair do conforto, enfrentar o desconhecido e desafiar as próprias limitações. Mas a ousadia, por si só, não basta. É a vontade firme que nos mantém no caminho, mesmo quando as tempestades parecem mais fortes que nossos passos. E é a constância que constrói a mudança, dia após dia, pequeno gesto após pequeno gesto.
Para que essa transformação seja verdadeira, o equilíbrio é essencial. É ele que nos ensina a agir sem pressa, a persistir sem desespero, a avançar sem perder a paz. Quando ousadia, vontade e constância se unem em harmonia, a vida ganha novos contornos, e o impossível se torna possível.
VENTANIA
Surge do nada
Na ousadia do vento
Vira redemoinho
Bagunça sentimento.
Invade portas e janelas
Na sua maior rebeldia
Esculpe folhas no chão
Se junta forma poesia.
Constrói castelos de sonhos
Acaricia as flores
No céu surge o arco-íris
Impregnado de cores.
Na quietude da tarde
A brisa começa a soprar
Espantou a ventania
Ocupando o seu lugar.
Entre palavras e labirinto
A noite chega risonha
A brisa acaricia suave
Acalma e sonha.
Autora- Irá Rodrigues
Para o dia das bruxas eu desejo:
Que você tenha ousadia suficiente para ser a mulher que você é, a mulher que você luta pra ser e não a que os outros querem que você seja.
Que você aposte na doçura e permita-se dela lambuzar-se sempre que desejar;
Que no caldeirão da bruxa, você coloque toda a sua competência, força, coragem e determinação e dessa mistura faça poções mágicas para alimentar os teus sonhos.
Que você aposte pesado no teu melhor meio de transporte: a imaginação, a criatividade, a fantasia e a poesia.
Que no patuá do mistério você carregue o encanto que te faz única e linda no meio da multidão.
Desejo-te gostosuras e travessuras.
A coragem e a ousadia que dar o primeiro passo.
Só amou um dia, quem ousou amar.
Só ganhou, quem um dia ousou perder.
Só Venceu quem um dia, ousou não desistir.
Só sentiu uma profunda alegria, aquele que ousou vencer a tristeza.
Só Prosperou na vida, quem ousou passar pelas adversidades de vida e prevaleceu.
Só teve paz quem, ousou luta contra os seus sentimentos doentios e prevaleceu.
Só Teve esperança, quem lutou contra as incertezas e intemperes emocionais da vida e prevaleceu.
E por fim, só vive a verdadeira vida aquele que aprendeu que só se vive uma vez, e que casa chance nela é única e Insubstituível.
De hoje em diante
No cheiro da noite
chorei minhas tristezas
no brilho da lua
deixei um amor
no caminho do meu destino...
eternizei minha história
no aroma das flores
inspirei a paz
na canção que ouvi
dancei com a vida
nos braços imaginados
descansei meu corpo
no sol da manhã
vi a esperança chegar
na água corrente
lancei minhas amarguras
para que de hoje em diante
só minhas alegrias ficar....
Grito de Liberdade
Quantas vezes...
busquei no silencio da noite
uma saída...
murmurei para as estrelas
questionei com meu Deus
chorei com a lua
andei até meus pés doerem
pensei até minha cabeça latejar
quantas e quantas vezes...
gritei silenciosamente
só para mim mesma ouvir
esperando algo acontecer
com o rosto escondido
entre as mãos
rezei...a todos os santos
me joelhei e implorei...
muitas e muitas vezes
e não me achei
e nem saída encontrei...
Sem rumo
Caminhei pelas ruas desse mundo
Busquei nos caminhos do destino
Dancei nos sonhos de minha loucura
Sustentei-me no ar das asas da imaginação
Desloquei-me de minha órbita
Perdi a bússola do tempo
Tive pretensões descabidas
Ouvi a multidão enlouquecida
Senti o silêncio ensurdecedor
Não notei os carros passando
Gente me espionando
Busco... Vasculho
Não acho
Mudo o rumo
Nada encontro
Será que existe
O que realmente procuro?
Autorretrato...
Fosse mata, sopraria igual ao vento
Fosse água, beijaria teus pés
Fosse céu, azul seria sempre
Fosse noite, iluminaria e encantaria
Sou lua
Sou tua
Sou encanto
Sou pranto
Sou alegria
Sou vida
Sou medo
Sou magia
Sou fada
Sou ingrata
Sou luta
Sou garra
Sou da vida, a história
Da mata Isolada, o uivo
Da cachoeira encantada, a água
Da onça Selvagem, a felina
Da águia planando, Liberdade
Durante toda a minha vida, pensei que a história terminava quando o herói e a heroína ficavam juntos, em segurança - afinal, o que é bom o suficiente para Jane Austen deveria ser bom o suficiente para qualquer um. Mas é mentira. A história está só começando, e todo dia será uma nova peça do enredo.
Relacionamentos não são fáceis. Às vezes você tem que ouvir monólogos intermináveis sobre a migração dos triceratops, mas vale a pena para você ter um amigo pra vida toda. E às vezes você tem que comer uns cupcakes nojentos com a sua cara desenhada, mas vale a pena pra fazer a sua mãe sorrir. Às vezes você tem até que dar um desconto pro seu pai, mesmo que ele insista em falar só de chaves de fenda o tempo todo, porque, mesmo que ele não acerte sempre, pelo menos ele tenta, muito mais do que você imagina.
Quando meu filho morreu (...), as visitas vinham me dar pêsames e, achando que isso iria me consolar, diziam: “A vida continua.” Que bobagem, eu pensava, porque é claro que ela não continua. É a morte que continua (...). Não existe fim para isso mas, talvez, haja um fim para o sofrimento que isso causa.
Preciso de um banho, gélido e longo. Daqueles que esfriam a cabeça e os miolos, que fazem as ideias fazerem algum sentido numa realidade alucinante. Daqueles que amenizam as dores e fortalecem a fé na vida. Que acomodam as tormentas e organizam os desejos.
Preciso de um banho, para pensar em nada e em tudo. Desafligir um coração que já não bombeia apenas sangue, que pulsa em tempestade e bate em retirada. Preciso de um tempo sozinha com a minha alma, ouvir o que ela tem a dizer para que ela possa ditar as diretrizes e direcionar as próximas rotas.
Preciso de um banho para sentir a água bater e passear por um corpo que já não me pertence mais, que fora deflagrado. Um banho que limpe cada vestígio de pesar deixando o sabão perfumar a pele que o tempo marcou.
Preciso de um banho que amacie a carne e contrarie as expectativas, daqueles que enrugam a ponta dos dedos e moem as certezas.
Preciso de um banho para cantar meus males, mesmo que desafine no final das notas, quero gritar e expulsar os perigos que carrego comigo. Eliminar o medo, o medo, o medo…. Até que toda minha sujeira escorra ralo abaixo.
Eu não escrevo para os outros, não escrevo pensando no que eles gostariam de ler.
Escrevo para mim, escrevo para esvaziar a alma, descarrego em letras o peso que trago aqui dentro.
Meus texto são meus gritos silenciosos. Quem vier a ler tem todo o direito de não gostar, mas espero ter o efeito que alguns tiveram sobre mim.
Espero arrancar sorrisos, mesmo quando pareça que desaprendeu a sorrir.
Espero amenizar as dores que trazes na alma.
Espero que chores as dores do texto e se esqueça da tua.
Espero que se divirta em campos ensolarados, enquanto do lado de fora da sua janela chove.
Espero aquecer a alma fria.
Espero te transportar para um mundo melhor do que o que vives.
Não por necessidade de ser aceita, mas por acreditar que tudo serve para algo.
Talvez meus gritos sirvam para acalentar a alma amordaçada.
A POESIA E A ALMA
Eu não gosto de ler poesia à noite, quando todo mundo está dormindo. Gosto de ler poesia de dia, quando todo mundo está acordado. Poesia é uma arte alográfica, não pode ser simplesmente lida, tem que ser declamada. O texto torna-se poesia quando declamado. De quando em quando, declamo para os outros, mas, na maioria das vezes, declamo para a minha alma. Quando a alma ouve poesia, ela se alegra, fica mais leve, tem vontade de prosseguir, de viver. Poesia faz bem à alma.
Estava a andar por esta rua vazia,
onde as gotas de chuva caíam,
mostrando que o céu estava chorando.
Rua onde alguns dias atrás,
as crianças brincavam...
hoje ela estava sem vida.
Cada vez mais lágrimas caíam.
Apenas presenciei pessoas implícitas,
que por baixo de roupas grossas
escondiam suas almas.
Sentia apenas meu corpo,
que cada vez mais lutava contra o frio.
Com grande astúcia eu encontrava o
caminho de casa.
Seus sentimentos por mim eram lindos e preciosos, então eu não queria maltratá-los. A mulher que conheço há três anos é apaixonada, diligente e bonita. É por isso que você vai encontrar um cara melhor do que eu. Alguém que te valoriza. Alguém que te faz brilhar. Alguém que te faz feliz. Pelo menos, alguém que não fingirá desconhecer seus sentimentos.
Poxa, eu cansei. Eu cansei mesmo, sério. Eu cansei de te amar, cansei de ser trouxa, cansei de correr atrás de você. Cansei de sofrer tanto. Cansei de achar que você pode mudar, até porque você quer que eu seja só mais uma na sua lista, só mais uma para você pegar só para se exibir para seus amigos. Sinceramente eu cansei dessa vida, cansei de ter que viver e te ver todos os dias para meu coração sofrer mais e mais. Poxa, será que você não entende?
O problema é que eu me deixei conhecer demais. Quando olhei nos seus olhos esqueci de tudo, inclusive de que eu deveria esconder uma parte de mim, deixar uma parte para ser descoberta, uma parte que te fizesse se interessar em me desvendar. Eu não sei por que, mas o seu olhar me desarmou por completo e eu mostrei todos os meus lados, todas as minhas manias. Deixei você entender o significado de cada sorriso meu, de cada levantada de sobrancelha, franzida de testa, mordida no lábio. De alguma forma eu perdi o meu lado misterioso. Eu esqueci que as minhas experiências me mostraram que eu não posso me abrir por completo. Eu esqueci de colocar a minha armadura, levantar o meu escudo, de falar pouco, de dar voltas nas minhas ideias. Esqueci da terra, do céu, de mim.
Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte, mas devo oferecer-lhe um ponto de vista diferente a esse respeito. Para mim, a guerra é como aquele novo chefe que espera o impossível. Olha por cima do ombro da gente e repete sem parar a mesma coisa: "apronte logo isso, apronte logo isso." E aí a gente aumenta o trabalho. Faz o que tem que ser feito. Mas o chefe não agradece. Pede mais.
Quem sou eu: Eu queria saber olhar para as pessoas e desvendar o processo de admiração dos humanos. Entendê-los, descobrir o porque de tanto preconceito, o porque de tanto racismo o porque de tanta exclusão. Gostaria de sentir o mesmo que sentem ao ler algo que eu escrevo, sendo tristeza, alegria, comparação, amor ou ódio. Queria conhecer metade das pessoas que eu converso hoje em dia. Queria olhar nos olhos de cada uma delas, e agradecer, apenas por agradecer, tudo o que elas têm feito por mim. Eu não gosto das pessoas, acho que elas não têm a capacidade de melhorar, apenas de evoluir. Algumas vezes, enquanto estou andando na rua, ouço cochichos, ouço risadas, e ouço pessoas me chamando de estranha de longe. Algumas vezes, ao andar na rua, eu olho para uma pessoa e perco a voz, os sentidos, meu coração dispara e eu perco o chão. Eu me apaixono tão rápido que chega a parecer mentira, talvez até seja, talvez eu minta para me esconder, para fugir. É como se eu fizesse tudo isso de propósito, só para fazer algo produtivo ao longo do tempo. Eu não consigo controlar meu êxito, e acabo alimentando a história cada vez mais, para ter uma ênfase, e fico surpreendida com quantas pessoas acreditam no que eu digo. É surpreendente como as pessoas confiam em mim, minha família, meus amigos (aqueles que sobraram). Mas as vezes somos obrigados a concluir todo o processo que fingimos estar vivendo e isso torna a história mais emocionante apenas por ser real. Algumas pessoas não acreditam que posso controlar sua mente e fazê-la mudar de ideia, porém, quando eu falho, minha mente é controlada e eu me apaixono realmente. Gosto quando dizem que eu enlouqueci, que nada do que eu digo faz sentido e que eu estou errada, isso me faz chegar a uma única resposta: “Leia as entrelinhas”. Eu escrevo com todo o cuidado possível, para não errar, mas quando isso não funciona, o momento passa, e a caneta se desgasta nas folhas, vão se apagando com o tempo, e logo logo somem, mas sempre podemos desvendar as palavras com uma brecha de letras. E assim você percebe o quanto é difícil e desastroso se envolver.
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