Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma
Intempérie
Existem mistérios
Caminhos indecifráveis
Com a mudez, da alma
Não queira habitar
O silêncio de uma mulher
Quando ela cala...
Tudo no íntimo, alvoroça
Perde a calma. Desarvora
Brisa é vendaval
Quando recobra a fala.
Nenhum veleiro flutua
Nessas turbulentas águas.
A Caverna é Madiwanu
Ela
a alma desalmada vagueá indestinada,
que energias anónimas seguem-na ?
Sorrisos à beira do mar, rimas descobertas na areia
Pensamentos levitam, as sombras condenam,
os objectos enganam
Se fores para fora, não voltes para relatar aos outros.
a caverna é madiwanu
as mentes estão fechadas
mãos e pernas acorrentadas
a caverna é madiwanu
os firmamentos estão abertos
os corações estão abertos
Ele
queria o mundo apenas para si,
aspirava um astro para si
A praia velha recebia novos inquilinos
A sorte era fortuita
a saída da caverna estava aberta,
mas calma aí ...
usa estes óculos para te protegeres do sol, tuas vistas são imaculadas
a caverna é madiwanu
as mentes estão fechadas
mãos e pernas acorrentadas
a caverna é madiwanu
os firmamentos estão abertos
os corações estão abertos
Eles
hão de matar-te se transmitires as descobertas,
o silêncio é a arma da sabedoria
Homens insignificantes, manipulados por forças poderosas
ao pó voltarão
com um sopro hão de desvanecer
entretanto,
correm mesmo tendo as suas pernas mutiladas
a caverna é madiwanu
as mentes estão fechadas
mãos e pernas acorrentadas
a caverna é madiwanu
os firmamentos estão abertos
os corações estão abertos
<Trevo de cuatro hojas>
Planté mi alma en un jarrón de oscuridad,
Regando los dolores más inquietantes de mi silencio.
He sufrido silencio por vidas karmicas enteras,
La soledad me ha robado todo, hasta la tristeza.
Regaba mis lamentos tres o cuatro veces por semana,
En un esquema de agua fresca en la nuca cuando el mundo parecía querer caer,
Sol caliente en la espalda cuando no sabía adónde ir
Y mucha charla junto a los oídos de mis tréboles de la suerte
Siempre que estaban tristes.
Planté mi suerte en un vaso profundo de tierra negra muy fértil
Y de brotes muy prósperos.
Sequé, lloré, casi me fui, pero no me morí de hambre.
Salido y, resistente, hoy crezco trébol de cuatro hojas.
Hoje eu só queria a leveza de um gostar simples. Um gostar daqueles que acalma a alma.
Eu queria você. E nossa sinceridade. Sem esses joguinhos chatos que as pessoas costumam usar nos dias de hoje. Inclusive – como diz Ana Jácomo – “essa tua intensidade toda em tempo de ternura minguada”, é algo que me fascina. As mensagens respondidas instantaneamente, sem se preocupar se eu vou achar que você respondeu rápido demais ou não, isso é tão bom. É porque você sabe, eu gosto de atenção, de sintonia, de conversas que não terminam. E quanto mais eu tenho, mas eu dou. Reciprocidade é uma das minhas palavras favoritas.
E é isso que eu queria hoje, a reciprocidade que você me proporciona. Queria esse teu sorriso correspondendo o meu. Aliás, você tem um sorriso que abraça, já te falei isso? Senão, fique sabendo, seu sorriso abraça e seu abraço é casa. Teu olhar brilhante e intenso, tua gargalhada contagiante.
Era disso que eu precisava hoje.
Ontem eu senti sua falta, tive uma tarde divertida num lugar que traz mansidão e paz de espírito, e sabe, isso até amenizou a saudade que estava sentido. Estar lá foi quase a mesma coisa que estar dentro do teu abraço, que traz exatamente a mesma sensação: Leveza. Acabei de descobrir, essa é mais uma das minhas palavras favoritas.
Quase perdi minha linha de raciocínio imaginando o quanto seria bom ter tido você lá comigo ontem.
Mas vamos voltar, a noite foi difícil, aconteceram coisas ruins. Eu chorei até soluçar e fiquei sem chão por alguns minutos. E senti falta de você, precisava do seu consolo. Mas tudo bem, eu tentei pensar no quanto você estava se divertindo, e imaginar esse sorriso largo e espontâneo já acalmou meu coração. Afinal, tua felicidade é a minha.
Mas hoje, hoje eu realmente precisava de você. Sentar e olhar a paisagem, quem sabe iríamos ver o mar, e junto com o barulho das ondas, escutar teu silêncio. Esse silêncio que não nos constrange, porque mesmo sem palavras, a gente se entende.
Eu queria “escrever até decompor e chorar até recompor”, mas queria você ali, pertinho. Só para eu te olhar. Não que eu precise te ver pra me sentir inspirada. Você vive dizendo que sou uma grande esquecida, mas a memória fotográfica quando se trata de nós, essa funciona bem. Parece que meu cérebro sabe que eu gosto de fazer um filme com uma coleção de sorrisos seus, e que eu revejo esse filme mentalmente todas as vezes que preciso de inspiração para escrever.
Eu gosto da nossa adrenalina, do jeito que a gente quase pega fogo quando estamos a sós. Gosto da intensidade do beijo, do pulso firme segurando meu cabelo. Da forma meio selvagem que você olha, antes de me devorar por inteiro. Mas hoje eu precisava da tua calmaria. Hoje eu queria que você me fizesse aquele carinho que alcança meu interior.
Precisava de uma dose de você.
Hoje eu queria nós.
Enrolados, enlaçados, tão perto que, quando eu fechasse os olhos, você quem adormeceria.
SONETO DO RISO HUMANO
A angústia Sartriana, tristeza do primata
espinho que maltrata a alma com terror
quicá fosse alegria, espasmos de amor
o riso é inumano, ilusão da vida ingrata.
Da vida idealizada, da paz tão almejada
De medos, incertezas, daquilo que queremos
de tudo que sonhamos, até do que vivemos
o riso é um disfarce, uma máscara condenada.
A nos questionar se somos gente ou animal
o riso humano revela o que tentamos esconder
práticas inconfessáveis, ora de bem ora de mal.
Onde mora a dor, o choro espera o riso
tudo o que fazemos, queremos um motivo
o homem sonha a vida, a morte o paraíso.
Evan do Carmo 07/04/2018
Quando eu te abraço, meus braços conseguem segurar o mundos pois meu mundo e você .
Alma chora sofrimento se instala em meu peito não sei pensar direito você era meu tudo e hoje não sou nada .
Pra que tentar pra que amar se você calou a canção que nosso amor tocava .
Meu sorriso finge a verdade que meu coração não quer acreditar .
Quero calar esse sentimento em meu peito pois não e justo amar e ser tratada desse jeito .
Eu te via nos meus sonhos fantasiei você e não percebi que Deus não ouviu direito .
Coração se iludiu e teimou e hoje tá triste e vazio .
Igual a garrafa de vinho que me embreagou .
"Os Espíritos não são, como supõem muitas pessoas, uma classe à parte na Criação, porém as almas, despidas do seu invólucro corporal, daqueles que viveram na Terra ou em outros mundos.
Aquele que admite a sobrevivência da alma ao corpo admite, pelo mesmo motivo, a existência dos Espíritos; negar os Espíritos seria negar a alma."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"Quando a alma está unida ao corpo, durante a vida, ela tem duplo invólucro: um pesado, grosseiro e destrutível — o corpo; o outro fluídico, leve e indestrutível, chamado 'perispírito'."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"Há, pois, no homem três elementos essenciais:
1º A 'alma' ou 'Espírito', princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral;
2º O 'corpo', invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior;
3º O 'perispírito', invólucro fluídico, leve, imponderável, servindo de laço e de intermediário entre o Espírito e o corpo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
A alma é assim um ser simples; o Espírito um ser duplo e o homem um ser triplo.
Seria mais exato reservar a palavra 'alma' para designar o princípio inteligente, e o termo 'Espírito' para o ser semimaterial formado desse princípio e do corpo fluídico, mas como não se pode conceber o princípio inteligente isolado da matéria, nem o perispírito sem ser animado pelo princípio inteligente, as palavras 'alma' e 'Espírito' são, no uso, indiferentemente empregadas uma pela outra; é a figura que consiste em tomar a parte pelo todo, do mesmo modo por que se diz que uma cidade é povoada de tantas almas, uma vila composta de tantas famílias; filosoficamente, porém, é essencial fazer-se a diferença."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"Desde que se admita a sobrevivência da alma ou do Espírito, é racional que as suas afeições continuem; sem o que, as almas dos nossos parentes e amigos seriam, pela morte, totalmente perdidas para nós.
Pois que os Espíritos podem ir a toda parte, é igualmente racional admitir-se que aqueles que nos amaram, durante a vida terrena, ainda nos amem depois da morte, que venham para junto de nós e se sirvam, para isso, dos meios que encontrem à sua disposição; é o que confirma a experiência.
A experiência, de fato, prova que os Espíritos conservam as afeições sérias que tinham na Terra, que folgam em se juntarem àqueles a que amaram, sobretudo quando são por estes atraídos pelos sentimentos afetuosos que lhes dedicam; ao passo que se mostram indiferentes para com quem só lhes vota indiferença."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"Sendo admitidas a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, o Espiritismo reduz-se a uma só questão principal: 'Serão possíveis as comunicações entre as almas e os viventes?'
Essa possibilidade foi demonstrada pela experiência, e uma vez estabelecido o fato das relações entre os mundos visível e invisível, bem como conhecidos a natureza, o princípio e o modo dessas relações, abriu-se um novo campo à observação e encontrou-se a chave de grande número de problemas.
Fazendo cessar a dúvida sobre o futuro, o Espiritismo é um poderoso elemento de moralização."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
Quero a maxima distancia.!!!
Quero a maxima distancia , de tudo que nao aquece a minha alma, alimenta o meu ser.
Tudo que nao 'e bom, puro, verdadeiro.
Quero a maixima distancia dos pensamentos negativos,
Das coisas que leio, e que so trazem tristezas,coisas ruins.
Das noticias que nao tem valor,significado.
Quero a maxima distancia
Vou embora.!!!
Simone Vercosa.
Chamo por ti.
A minha alma clama pela sua, meus lábios chama pelos seus, meu corpo necessita do seu...
O amor que sinto por ti não tem tamanho...
O desejo de o ter e imenso...
As noites longe de ti são uma eternidade...
A cada amanhecer e por ti que chamo... O dia trás o raiar do sol e com ele me trás a luz do seu sorriso ao qual ilumina a minha alma...
Lícia Madeira
Bela Flor
Semente semeou,
Teu gracejo aflorou,
Teu sorriso floresceu;
Tua alma me beijou.
Semente semeou,
A lacuna que tu viu;
A nobreza a que lhe sorriu.
A quem diga que não és amor?
Semente semeou!
Tão doce, tão bela;
Tão tudo és ela.
A quem era amargo, fez adocicado.
Semente semeou.
A quem desejo todo meu amor!
A quem me resgatou;
A moça bela... a bela Flor!
28-maio-2018
Acalmo-me na tua alma.
Encontro-me no teu corpo.
Entorpeço-me no teu cheiro.
Transcendo-me na tua pele.
Perco-me nos teus olhos.
Percorro-me nas tuas palavras.
Ouço-me no teu silêncio.
Encanto-me com teu canto.
Espanto-me com a tua vida.
Entendo-me na tua abstração.
surpreendo-me no teu ideal.
Fortaleço-me na tua coragem.
Renasço-me na tua presença.
Assombro-me com a tua perfeição.
Busco-me no teu infinito.
Emociono-me no teu indizível.
Liberto-me no teu coração.
Enlouqueço-me na tua razão.
No devaneio de um poeta
nascem notas em acalanto,
versos traduzidos de sua alma,
palavras alegres, risos ou prantos
As vezes, lamentos e agonia
ressoam, como em triste madrigal,
timbrando fatos da vida em melodia
nublando o tempo emmomento outonal
Em outros, há somente alegria,
que desenha risos no branco papel,
a um poeta, não importa a hora, se noite ou dia,
tudo é inspiração, sob o manto do céu
Ela tinha uma liberdade tão grande em sua alma que até as borboletas queriam acompanhá-la.
Ela tinha sonhos tão intensos como o céu em tardes de verão.
Ela sonhava com alguém que chegasse em casa, visse o seu olhar e soubesse que a coisa que ela mais queria naquele momento era um abraço que curasse as dores.
Ela sempre quis tocar o céu e desenhava em seus quadros a mais pura ilustração do seu ser.
Ela era mulher.
Não.
Ela era menina.
Ela tinha a menina dos olhos na palma da mão.
Ela cantava com os pássaros e iluminava onde passava.
Ela era cheia de cor, parecia um arco-íris.
Ela queria tomar café no campo num dia de domingo.
Ela sonhava sem parar.
Ela dormia e acordava com a brisa leve sobre seu rosto.
Ela era abençoada, era tão querida.
Ela pegava todas as pedras do caminho e colocava em sua bolsa, pesada.
Ela gostava de ler livros, tinha a pele macia e sua pele exalava o perfume da paixão.
Ela era apaixonada pela vida, ela era feliz e não se perdia por pouco.
Ela queria ser espelho da alma de alguém, ela era intensa, ela era doce, no fim das contas, ela levava em seu peito o desejo de ser AMADA.
Ela também era caçadora de SONHOS.
Quando a Boca Cala
No silêncio a alma confessa
Quando a boca cala
O olhar não tem pressa
Quando a boca cala
Os gestos falam sem promessa
Quando a boca cala
Tudo no direito de ir e vir, quando se quer ficar
Onde o que importa é acolher, é abrigar
Sem a ditadura de querer mandar
A emoção encontrada clama
Quando a boca cala
A paixão partilhada chama
Quando a boca cala
O desejo lado a lado é poesia
Quando o corpo é harmonia
Ai mesmo quando a boca cala
O amor fala!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15/04/2013, 05’30”
Cerrado goiano
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