Texto Amigas de Verdade

Cerca de 8869 texto Amigas de Verdade

⁠Vou te contar uma verdade
Saltar de um avião é mais fácil do que parece,
a distância do chão, ajuda você a ter tempo de assimilar o que está acontencendo enquanto está caindo
e permite que você curta o momento,
descobrindo algo novo, sentindo algo inédito
O que machuca de verdade são saltos com vontade em pessoas rasas
Que aparentam uma profundidade externa aos demais,
Mas ao pular, você descobre um vazio.
Aí é tarde demais!

Leonardo Procópio, Janeiro de 2025

Inserida por leoopro

⁠Máscaras e Verdades.

São poucos,
E morrem aos poucos os que são de verdade,
Mostram sua cara,
Não se travestem de máscaras,

Escancaradamente mórbidas,
No silencioso grito de suas palavras tortas,
Quase cantam,
Canto envolvente da sereia...

Pé na areia,
Mãos no chão,
Joga o cisco no vento que coça como um cão,

Ladra,
Não morde,
Morte,
Boa sorte para o karma em você,

Nesse mundo de máscaras,
Você mesma sabe,
Nada se faz sem querer.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠A dor nasce no exato instante em que tua consciência se desconecta da verdade mais sagrada: tu és o próprio Amor. Sempre foi. Sempre será.
O sofrimento se dissolve quando cessa a busca desenfreada lá fora… e se reconhece que tudo sempre esteve pulsando dentro.
Felicidade não é um lugar, nem um destino. É uma frequência viva. Uma vibração que só se manifesta quando a presença se torna inteira, quando o agora se torna teu lar.
A paz que tantos buscam não está distante. Ela vibra silenciosa entre o coração, o silêncio e o instante. E sempre esteve ali, esperando ser sentida.
Não existe nada que precise ser consertado, mudado ou reconstruído para se viver a plenitude. O único caminho é lembrar… lembrar de quem tu és na essência mais pura.
O esquecimento criou o teatro da ilusão.
A lembrança dissolve o véu, desmancha os limites, rompe as amarras.
Tu és a própria lembrança viva da Fonte Criadora.
Tu és luz. Tu és amor. Tu és consciência em expansão, manifestação viva do Divino pulsando aqui, agora, sempre.

Inserida por douglas-mosken

A Boina, a Beleza e o Belo

Usar boina em Fortaleza é feito ser cristão de verdade.

Chama atenção, precisa de coragem e é lindo.

Alguns vão olhar para a beleza, querê-la para si e imitar.

Outros vão caçoar: ‘De boina no calor?’

Pena! Presos nos padrões da terra, não sabem como vale a pena suar pelo belo.⁠

Inserida por alycia_herculano

⁠Ao longo das Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, encontramos uma verdade profunda e central ao caráter de Deus: Sua misericórdia não anula Sua justiça, mas frequentemente a suspende em favor do arrependimento, revelando que o amor é a essência da Sua vontade.

A justiça de Deus é real, santa e inegociável. Ele não faz vista grossa ao pecado. No entanto, a mesma Bíblia que revela o Deus justo, também revela um Deus “compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e fidelidade” (Êxodo 34:6). Isso não é contradição — é equilíbrio perfeito. Deus não se apressa em punir, mas se alegra em perdoar (Miquéias 7:18-19). O perdão de Nínive, por exemplo, não foi porque a cidade era justa, mas porque Deus desejou dar uma oportunidade de arrependimento (Jonas 4:2).
Mesmo no livro de Lamentações, escrito em meio à dor do juízo, o profeta reconhece: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos” (Lamentações 3:22-23). O juízo era merecido, mas a misericórdia limitou seus efeitos.

No Novo Testamento, Jesus intensifica essa compreensão. Ao citar Oséias, Ele declara: “Quero misericórdia, e não sacrifício” (Mateus 9:13). Ele não está negando os princípios da Lei, mas mostrando que o coração da Lei sempre foi a misericórdia movida por amor. Por isso, Ele resume todos os mandamentos em dois: amar a Deus e ao próximo (Mateus 22:37-40).
Paulo reforça essa ideia ao afirmar que “a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6). O problema não está na Lei, mas no uso incorreto dela — quando é usada como instrumento de condenação sem levar em conta a graça de Deus. Por isso ele também afirma que “o amor é o cumprimento da Lei” (Romanos 13:10).

Tiago vai além: “A misericórdia triunfa sobre o juízo” (Tiago 2:13). Isso não significa que Deus é injusto, mas que Ele sempre oferece misericórdia antes de aplicar o juízo. O julgamento vem, sim — mas somente depois de muitas oportunidades de arrependimento.
Em Efésios 2:4-5, Paulo deixa claro: “Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões”. Ou seja, a misericórdia é a iniciativa de Deus diante da nossa culpa.

Portanto, fica evidente que o Espírito da Lei — ou seja, o amor e a misericórdia — sempre foi mais importante que a simples observância da letra da Lei. A justiça divina não é desprezada, mas temperada pelo amor. A cruz é a maior prova disso: em Cristo, a justiça foi satisfeita para que a misericórdia pudesse nos alcançar.
O Evangelho não é um sistema de legalismo, mas uma mensagem de reconciliação. Deus é justo, mas deseja salvar. Ele é santo, mas Se inclina ao pecador arrependido. Por isso, o cristianismo verdadeiro é marcado não por rigor dogmatico, mas por fidelidade à verdade, temperada com graça, amor e compaixão

Inserida por CaioSantos2020

⁠Dois olhos, uma árvore
Eu e a natureza
Abro a janela e é o que vejo, o verde
Mas a verdade é que nem tudo são flores (ou folhas)
Há situações que são espinhos, como a moça de verde na calçada
De verdade, meus olhos nunca foram tão facilmente convencidos a olhar
Olhar uma estrela caminhar sobre o chão
Mas estrela, o que te trazes aqui?
Eu mesmo respondo, visivelmente vejo seus motivos
Era uma tática, mais uma tentativa astral de me tirar o foco do que realmente importa
Meu pé de laranja lima, com suas lindas folhas cor de natureza, naturalmente verdadeiro.

Inserida por PabloAfonso

⁠Fé, verdade e novo começo…
Você não perdeu a fé. O que se esgotou foi sua paciência com o engano. A crença verdadeira permanece, sólida, intacta, como um alicerce que resiste às tempestades. O que se desfez foi o véu que encobria a mentira, o filtro que permitia à falsidade se perpetuar sob a aparência de verdade. Não há desistência, mas sim despertar. Não há fraqueza, mas força. Ao rejeitar a dissimulação, você escolhe a clareza, a lucidez, a coragem de enxergar o que antes se acomodava nas sombras. Esse é o início de uma jornada onde a honestidade assume o protagonismo, onde a autenticidade se afirma como única rota possível. O que parecia cansaço é, na verdade, poder. Um impulso renovador que rompe com tudo o que é falso e abre caminho para a verdade plena.

Inserida por mauriciojr

⁠Achar que não

Na verdade não devemos ser orgulhosos! Às vezes há crentes que já fizeram tudo o que tinham que fazer em relação ao seu pecado! Mas nós achamos que não. Achamos que ele tem que ser mais crucificado, por àquilo que fez. Se ele pecou em relação a princípios de Deus! Achamos ou estamos achando que ele deve não só pedir perdão a Deus, como também fazer mais que tudo isso. Como confessar o seu pecado a irmão após irmão, ou pastor após pastor! Ora isso é também pecado de orgulho, da parte dessa pessoa! Porque só Deus sabe como está o coração do irmão que pecou! Esse irmão já se arrependeu e não temos que continuar a mete-lo mais no Inferno! Ou achar que ele tem que fazer as coisas à maneira da nossa igreja! Nós fomos chamados para sermos justos e não injustos! Pois o injusto não herda o reino de Deus!

É que eu falo por mim! Pois acho que me estão a julgar injustamente! Ora isso também é orgulho! Além do mais não me considero um desigrejado! Nem mais coisas, que me querem fazer ser! Bem fico por aqui nesta situação!

Inserida por Helder-DUARTE

⁠Uma multidão atrás de emoção no lugar da verdade.

Uma geração que sofre por celebridades, mas não sofre por conhecimento. Que cultuam famosos, mas não cultua Deus. Que se sacrifica por uma foto, mas não se sacrificam por uma formação superior. Que perde horas preciosas de uma vida curta por ingresso de shows de celebridades que não sabe que eles existem, mas não gastam tempo aos pés dos sábios. Uma geração anestesiada pelo vazio do glamour, da purpurina e dos flashes.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠A confissão é o ponto onde o segredo cede lugar à luz, e o orgulho é substituído pela verdade. Não há comunhão sem confiança, e não há confiança onde há mentira sustentada.
A fé cristã não é um projeto de imagem pública. Ela é uma jornada de sinceridade diante do trono da graça e diante do corpo que comunga dessa graça.

Inserida por egbertofreitas

⁠Queria esquecer.
Mas esquecer de verdade.
Queria não lembrar mesmo.
Não por raiva.
Mas por sobrevivência.
Porque lembrar de ti me prende num tempo que você já deixou pra trás.
Queria apagar teus olhos da minha mente.
Esses olhos que atravessavam os meus
como se me decifrassem por dentro,
como se prometessem algo a mais que nunca veio.
Teus olhos me diziam coisas que tua boca nunca teve coragem de confirmar.
E como doem essas palavras não ditas.
Fico pensando se, em algum momento, você quis dizer mas não disse porque eu não te deixei espaço.
Ou porque já era tarde demais pra nós.
Queria esquecer tua boca.
Não só os beijos, mas o jeito que ela sorria fácil, me desmontando inteira num segundo.
O gosto dos teus lábios ainda vive nos meus, que cruel foi te beijar sabendo que seria a última vez.
A forma como você me beijava…
como se o mundo inteiro parasse pra assistir.
E eu deixava parar.
Porque era ali que eu queria morar.
E hoje me pergunto se, um dia, você também quis morar ali, mas eu não entendi.
Queria esquecer o toque.
Teu corpo no meu.
O amor que a gente fez com pressa e desejo,
como se nossos corpos dissessem "enfim",
com uma entrega que, da minha parte,
era tudo.
E, da sua…
talvez fosse só o agora. Ou talvez não.
Ainda sinto o arrepio na pele
quando te vejo passando por mim.
É automático.
É instintivo.
Como se meu corpo tivesse sido programado
pra reagir à tua presença.
Como se meus olhos estivessem programados pra olhar no teu olhar.
E agora que você já não olha mais como antes, eles continuam esperando…
como um hábito ruim que eu não consigo largar.
Mas o que mais machuca, não é lembrar de ti.
É lembrar do futuro que sonhei contigo.
O “quase” que nunca chegou.
Os planos que fiz sem você saber e talvez você também tivesse feito sem me contar.
A vontade que eu tinha de deixar o mundo todo saber quando e se eu fosse sua.
Mas, afinal, nossa história viveu em pedaços escondidos do dia,
momentos em que talvez fossem invisíveis para os outros. E talvez até pra nós mesmos. Esse talvez agoniante que me aprisiona e sufoca, que me mantém acorrentada na incerteza do nosso "quase". Mas foi tudo que nos restou, além das lembranças que ainda vivem em mim.
Nossas madrugadas de sábados e domingos,
as aulas que trocamos para estarmos juntos,
tantos papéis levados de propósito, só pra cruzarmos nosso olhar.
As mãos entrelaçadas em silêncio enquanto deitava no seu peito que batia forte.
Naquele mesmo carro, naquela mesma rua, naquela mesma hora.
As pequenas felicidades que eu via em nós.

Inserida por meuspensamentos

O Espírito Santo fará com que perdure sempre na Igreja a mesma verdade, que os Apóstolos ouviram do seu Mestre.

A FÉ CATÓLICAde 2025 é a mesma que em 1925, em 525 ou em 125: ela É O TESOURO QUE A IGREJA, POR MEIO DA SUCESSÃO APOSTÓLICA, guarda, aprofunda e transmite há dois mil anos

(Dominum et vivificantem 4; Homilia da Missa Pro Ecclesia, em 9 de maio)

Inserida por LiSgomez

⁠O Espírito Santo é morada certa
para quem diz: “Habita comigo!”
Se você O recebe de verdade,
Ele toma conta do interior.
Muda palavras, gestos, olhares,
e vai curando toda dor.
Não é sobre sentir por um instante,
é sobre viver com constância.
É andar segundo o Espírito
e deixar morrer a arrogância.

Inserida por Miriamleal

⁠A minha vida só começou a fluir de verdade quando tive coragem de me afastar de tudo o que me arrastava para baixo. Percebi que nem toda companhia é presença e o silêncio, às vezes, é mais acolhedor do que conversas vazias.
Hoje, escolho qualidade, não quantidade. Prefiro poucos, mas verdadeiros. Gosto quando a energia conversa com a minha, sem ruído, sem esforço. Gente que vibra na mesma frequência de leveza e verdade. Aprendi que tudo na vida são fases, mas também entendi que algumas fases precisam ser encerradas com maturidade. Não sou mais alguém que tolera o que pesa sem razão, o que desgasta sem propósito. Chega um momento em que o que antes parecia ser normal começa a parecer pequeno para quem está em processo de expansão. E nessa fase em que me encontro, uma coisa se tornou inegociável: minha paz. Ela é meu norte. Meu filtro. Meu lar. Quando a paz se torna prioridade, tudo ao redor se reorganiza. A alma reconhece o que faz bem e se afasta do que não flui na mesma intensidade. Nada é mais valioso do que estar em paz consigo mesmo. E quando a gente escolhe essa paz com firmeza, não há distração, opinião ou presença que mereça tirar essa conquista.

Inserida por roberioamorim

⁠A Verdade do Ser.
Percorrer, desenvolver, elaborar,
Trabalhar em busca de algo a alcançar.
Que saco está aqui, nesta rotina sem fim,
Quando tão somente desejo contemplar, sentir, enfim.
Apreço a beleza que o instante traz,
Experienciar o mundo, deixá-lo me tocar,
Pois na simplicidade de um momento sincero,
Encontro a essência do que é verdadeiro.
A loucura da vida vem com sua expansão,
Nos levando além da nossa compreensão.
Paradoxalmente, ao nos perder de nós mesmos,
Descobrimos quem somos, nossos próprios refletores internos.
Que possamos mergulhar na vastidão do ser,
Reconhecer nossa alma, aprender a viver.
Na busca incessante, na loucura do existir,
Reside a verdade que nos faz resistir.
Paula ingrissy

Inserida por paula_ingrissy

⁠Como um messiânico gnostico vê o mundo depois de iniciado

Bom fabuloso
Na verdade a principio entendemos o modo que a sociedade projetou este mundo "coletivo" e um mundo onde todos tentam se beneficiar em seus interesses(Lembrando que estes interesses são individuais) mas na busca pelo interesse de cada um individualmente acabamos por suprir partes de cada busca que é o desejo e a vontade individual de cada um indivíduo
Este é o conceito básico de coletividade
Mas, nos os messiânicos gnosticos amplificamos nossa visão e conseguimos ver além dos reflexos
Sim são projeções do que desejamos e projetamos estes desejos em pessoas objetos coisas no geral com base naquilo que chamamos de vida rotina família trabalho sonhos ou projeto de vida
Se você começar a observar e isso pode levar um tempo até a ficha cair kkk
Verá que parte da sua vida está baseada em projeções daquilo que você desejou e deseja e ainda irá desejar prazeres objetos realizações que na maioria das vezes são coisas fúteis de uma hora uma noite um ano ou as vezes ocupa anos da sua vida até que perceba que foi mais uma distração
Algo que investiu boa parte de sua vida e trabalho até perceber que fez algo que não era pra você e que não foi valorizado tanto quanto no início ou nem teve valor no final
A visão messiânica gnostica é uma evolução que abre a mente para o que possui significado e que vale apena ou pelo menos justifique o tempo investido
Algo que ficará como legado
A vida é uma passagem e rápida se perceber as transições e mudanças contínua do tempo e seus efeitos sobre você em principal seu corpo sua saúde e sua mente e que você é só uma consciência e se permitir poderá se conectar à tudo o que existe a sua volta
É a percepção da própria existência e o sentido de existir ou estar vivo
Os messiânicos gnosticos consegue ver além das distrações e fantasias dos ritos símbolos religiões políticas são estudiosos e pesquisadores natos
Sempre enfatizando e dando significado a própria existência sem se contaminar com o que chamamos de vícios e sombras
Inteligência consciência e conexão além da própria humanidade
Lembrando novamente que esta vida aqui é uma passagem rápida que nada será levado daqui absolutamente nada
E que somente a alma transedera se está evoluir em conhecimento e transformação
No caso do messiânico gnostico uma verdade significativa que liberta a alma e desaprisiona o corpo através do conhecimento
Está é a visão do mundo ou de mundo de um messiânico gnostico da MGB/INMGB
por marcio H.melo
Um messiânico gnostico

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Aceito o caos,
contanto que ele me diga a verdade.
Que venha nu, sem véus ou promessas,
sem perfume de conforto,
nem máscaras de ordem.

Não fujo do abismo
olho dentro.
Vejo espelhos quebrados,
e em cada caco,
um reflexo meu que ainda resiste.

Não quero mapas seguros,
quero as rotas onde o erro dança,
onde a dúvida acende a chama
de uma lucidez que sangra,
mas cura.

Porque há mais vida no descompasso
do que no silêncio ensaiado.
E se a verdade mora no caos,
então que desabe
eu saberei ficar.

Inserida por Magi

⁠Sociedade Atemporal.

A massa escolhe a mentira,
quer tudo da ilusão,
mas a verdade, simples e viva,
é a que causa confusão.

Me atropela, me agride,
mas é nela que a paz reside,
onde a honestidade floresce,
e a mentira desaparece.

Freud já dizia com razão:
quando a mentira é opção,
a verdade é um furacão,
perigo em contramão.

Os que foram verdadeiros,
na história, foram os primeiros
a cair sob olhares cruéis,
sacrificados por ideais.

Sócrates, por exemplo,
defendeu sua convicção,
mas a verdade é um risco
no teatro da multidão.

A mentira aplaudida,
e a verdade perdida,
no ouro falso que a massa admira,
como uma ilusão criada na política.

Inserida por Zeta

⁠A verdade oculta: desmascarando a seletividade moral brasileira...
A cerimônia do Oscar, tradicionalmente reconhecida como uma celebração da excelência artística, tem se transformado, em tempos recentes, em um palco de debates que extrapolam a esfera cultural e adentram o terreno das polarizações políticas, éticas e sociais. No Brasil, a participação de uma atriz cuja obra cinematográfica evoca o combate a regimes autoritários e a celebração da anistia revelou, de forma contundente, as contradições que permeiam o discurso público contemporâneo. Paradoxalmente, aclamam-se performances artísticas que denunciam opressões enquanto se nutre simpatia por ideologias que as perpetuam. Tal dissonância é um reflexo da complexidade e da incoerência que marcam o panorama ideológico e cultural do país.

A análise histórica revela que muitos dos grupos que hoje clamam por “ausência de anistia” foram, no passado, protagonistas de atos violentos que incluíram terrorismo, assassinatos e roubos. Esses mesmos grupos, ao se apresentarem como defensores da ética e da memória, expõem uma seletividade moral que deslegitima o discurso que propagam. Essa incoerência é sustentada por uma narrativa que manipula as percepções coletivas, utilizando-se da comoção e do apelo emocional para mascarar contradições. A arte, enquanto manifestação sublime da condição humana, deveria transcender as divisões e promover reflexões genuínas. No entanto, quando instrumentalizada para fins de manipulação ideológica, perde sua essência, tornando-se apenas mais uma ferramenta de poder nas mãos daqueles que buscam perpetuar privilégios e distorções sociais.

Essa questão não se restringe ao campo artístico, mas reflete uma dinâmica mais ampla que atravessa as estruturas de trabalho e privilégios no Brasil. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, estabelece que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Entretanto, a prática cotidiana desmente essa igualdade formal, evidenciando a criação de uma casta de trabalhadores que se coloca acima dos demais cidadãos. É notório, por exemplo, o favorecimento de certos setores – como o funcionalismo público, em especial em suas esferas mais privilegiadas, e algumas categorias da cultura e da mídia – que se beneficiam de regalias legais e orçamentárias sem qualquer correspondência com a realidade vivida pela maioria dos brasileiros.

Os trabalhadores da iniciativa privada, pequenos empreendedores, agricultores e autônomos, aqueles que verdadeiramente sustentam o país com o pagamento de impostos frequentemente abusivos, são relegados a uma condição de invisibilidade. Sua contribuição, embora essencial para o funcionamento da sociedade e da máquina pública, é tratada como inferior diante das narrativas que exaltam certas classes como sendo “mais importantes” ou “indispensáveis”. Essa hierarquização de profissões, que supostamente coloca algumas acima de outras, não encontra respaldo na lógica da equidade ou da justiça social. Pelo contrário, perpetua uma estrutura desigual que desrespeita o princípio constitucional da igualdade e alimenta o sentimento de alienação e frustração entre os trabalhadores que carregam, em última instância, o peso do Estado.

A questão aqui não é desmerecer a importância da arte, do funcionalismo público ou de qualquer outra atividade, mas sim denunciar a hipocrisia que legitima privilégios injustificados e ignora a contribuição daqueles que verdadeiramente sustentam a nação. É inaceitável que se perpetue a ideia de que certas categorias de trabalhadores são superiores, enquanto outras, igualmente indispensáveis, são tratadas como meros instrumentos de arrecadação. A Constituição, ao proclamar a igualdade, não faz distinção entre o artista, o servidor público e o trabalhador comum. Todos são igualmente dignos e fundamentais para o progresso do país.

A realidade brasileira, no entanto, é marcada pela inversão de valores. Aqueles que deveriam ser reconhecidos por sua contribuição direta ao funcionamento do Estado e à economia são frequentemente manipulados por discursos que exaltam setores específicos como intocáveis. A ideia de que algumas profissões, por sua natureza, merecem privilégios, enquanto outras são relegadas à condição de subalternidade, serve apenas para perpetuar uma estrutura de exploração e desigualdade. A reflexão sobre essa realidade é urgente e necessária.

A construção de uma sociedade mais justa e equitativa exige uma ruptura com as narrativas que justificam privilégios e manipulam a percepção pública. É preciso resgatar o verdadeiro sentido de igualdade, reconhecendo o valor intrínseco de todas as atividades que contribuem para o bem-estar coletivo. A arte, quando utilizada de forma ética e responsável, pode ser uma poderosa aliada na promoção da justiça social e da defesa dos direitos humanos. No entanto, ela também tem o potencial de se tornar uma arma de manipulação, quando desprovida de compromisso com a verdade e com a equidade.

O desafio que se apresenta ao Brasil contemporâneo vai além das disputas ideológicas e culturais. Ele reside na necessidade de construir uma sociedade onde o trabalhador comum – aquele que sustenta a máquina pública com seus impostos e esforços diários – seja reconhecido como o verdadeiro pilar da nação. A hipocrisia que permeia as estruturas de poder e as narrativas sociais deve ser combatida, e a igualdade proclamada pela Constituição deve ser transformada em prática cotidiana. Somente assim será possível vislumbrar um futuro onde a dignidade de cada cidadão seja respeitada e onde a justiça social prevaleça sobre os privilégios e as manipulações.

Inserida por mauriciojr

⁠É verdade que tenho colocado
romance em tudo o tempo todo,
porque não quero perder a chance
que me leve a nos encontrar.

Viajando na mente por vários
lugares com você sem que saiba
que ando colocando entre nós
liberdade até onde ainda não me caiba.

Não quero pecar por afobação,
ando a cada dia mais poeta por premeditação por querer o seu coração.

Quando a vez da minha embarcação
se aproximar em Gran Roque
ali o amor como ave pousará na sua mão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp