Teus Filhos ao Redor de tua Mesa
Há exatos 2 meses atrás eu estava ali, sentada na mesa de um bar dando risadas altas enquanto você contava suas histórias. Por um lado respirava aliviada por ter encontrado alguém que em meio a todo aquele caos via o mundo de uma forma diferente, por outro resmungava com Deus por ter procrastinado tanto em me mostrar esse alguém.
Eu tentei de todas as formas evitar a composição desse texto, mas você me seguia em todos os lugares. As séries, as músicas, as ligações de 5h, seu trabalho, parece que o universo conspirava para que de algum modo as pessoas tocassem em algum assunto que lembrasse você e eu nem posso acusar de plágio, pois mais uma vez você está em vantagem, 17 anos na minha frente.
Por isso estou aqui, pra dizer que estou vestindo minha armadura e fugindo, que serei covarde e não ficarei. Que morro de medo de me apegar e sofrer. Que eu me achava madura demais até lhe conhecer. Que você me tira o controle da situação, me faz quebrar padrões, gostar de Pink Floyd, admitir que estou errada, me dá vontade de correr e ao mesmo tempo ficar e tentar decifrar no seu olhar de lado o que nem a sua mãe conseguiu.
Vai ser melhor assim, para mim que não criarei expectativas e para você que economiza a paciência que perdia ao me entender. Entre as tantas lições que aprendi com as conversas no seu carro, uma delas é a que a gente só fica onde nos cabe. E nem foi preciso ler meu Filósofo favorito- Que por acaso tem o mesmo nome que o seu- pra entender isso, com você eu entendi que nem tudo está nos livros.
Adeus.
Sou do tipo de pessoa que joga conforme as suas regras. Coloque as cartas na mesa que eu colocarei as minhas, esconda seu jogo que eu esconderei o meu e se por acaso você levantar da mesa dificilmente jogaremos de novo.
Do caso
Está semana, vi minha ex e o advogado dela, em uma mesa de barzinho.
O caso é o seguinte:
Mais vale um vaso entre eles.
Que um caso, entre eles e eu.
Lápis
Rola o lápis por minha mão deixado.
Fica ele em minha mesa de trabalho, sobre
um papel por mim usado.
Olho o papel, nele há alguns traços
que fiz, traços soltos de um rosto.
Interessante a insistência desse rosto
em minhas lembranças, esse rosto desce
por meu braço até a mão, e esta já pega
algo para dele traçar, riscos soltos.
Parado fico, olho à minha volta e nada
vejo.
Mas há alguma coisa, sinto o perfume,
sinto o calor de uma mão que fica sobre
a minha.
E em um gesto quase que automático, pego
o lápis posto sobre o papel, na escrivaninha.
Roldão Aires
Membro da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
*O retrato ainda está sobre a mesa... Faltou coragem de tirar... Tenho medo que ele falte em seu retorno... A esperança ainda teima em voltar...
Eu me recuso, eu me debato mesmo na mesa de operação, mesmo quase anestesiado, a deixar outras pessoas amputarem meus sentimentos. Quero continuar inteiro para sentir tudo que há para sentir.
Nas raquetadas dos santos as bolinhas da mesa são divididas com o imundo, onde o placar favorece para a sua vitória.
Escassez e fartura.
Temos comida na mesa
mesmo com a escassez
se a chuva faz gentileza
a fartura vem de uma vez
e no nordeste tem beleza
que até mesmo a natureza
é encantada com o que fez.
Olha lá o tal fiel.
Afogando seu cansaço entre um gole e outro na mesa de um bar.
Imaginando uma desculpa pra chegar em casa e terminar.
Terminar o namoro de dez anos ou quem sabe terminar aquela briga que o ciúme possessivo da mulher motivou.
Após dez anos o romance não é mais o mesmo.
O sorriso é forçado e as trocas de carícias depois da foda é obrigação.
Os ataques ciumistas de cada passeio e cada evento fora de casa tirou-lhe a paciência.
Tornou-se insuportável e ele agora tenta desfazer.
Desfazer contas em conjunto, desfazer o carinho da mãe pela moça, desfazer aquele batizado onde eles são os padrinhos, desfazer os orgasmos talvez.
Em mente a certeza que não é com aquela moça que irá se casar.
O pior ele passou em dez anos, já deu pra aterrorizar.
Quer sair fora e arrumar um jeito de explicar pra mãe que não dá mais.
Quer ir embora trabalhar no Rio com o pai. Tá aí uma desculpa perfeita pra dar fim nessa batata que a muito tempo esfriou, não dá pra comer mais, tá sem graça e sem sabor.
Alí, na mesa do bar, ele conhece os prazeres de uma traição que vem e alivia o cansaço.
O sorriso da moça ao lado é convidativo.
Tempo é algo que ele decidiu não perder mais.
De dose em dose e de corpo em corpo, fiel se torna professor na arte da traição.
Te desejo dias simples, afetos sinceros, bons livros, mesa farta e florida, amigos decentes e ocupação dignificante. O resto é sobra. E sobra é o que não te fará a menor falta.
tantos corações no mundo
e eu só queria o meu
numa bandeja
e de sobremesa
todos a mesa
pra saborear
o que sobrou de mim
o último a morrer
o primeiro a ser esquecido
Dica do dia: convide a seus inimigos a
tomarem assento na mesa que o Senhor lhe
tem preparado. Reparta com eles o seu pão.
Isso é graça na prática.
Nossa Decadência : a mesa familiar dominical está vazia .
Sei que sou tachado como um louco e herege (pela maioria),contudo, o que importa para mim é dar a minha opinião - que procede do meu ser verdadeiro, não daquilo que agrada o ego dos ouvintes . Dessa forma, acredito que perdemos valores que,outrora, corroboravam para nossa felicidade,por exemplo, o respeito que tínhamos por nossos pais,parentes,amigos, e pelos mais velhos. Quem não cedia o seu assento no transporte coletivo a um idoso,deficiente ou grávida ? Quem nunca celebrou festas em família? Quem lembra das visitas frequentes à casa dos parentes e amigos nos finais de semana ? Ou seja, a família brasileira morreu ao adotar princípios da chamada "Nova Era" tão propagada por americanos e europeus. Acho que podemos ser modernos,mas não podemos é aceitar uma cultura estrangeira que nos leva à morte social através do consumismo,egoísmo,individualismo e competição exacerbada.
Portanto, o princípio para vencermos essa guerra é , primeiramente, vencermos o nosso ego (que foi adestrado por influências exteriores que nos mostraram o caminho do capital em detrimento do amor).
Ele sentou em sua mesa e a ofereceu uma xicara de café, como se o café quente cobrisse o frio coração que a acompanhava, ela aceitou, afinal, que mal poderia haver em uma xicara de café, e , com uma xicara de café ela se entregou , o gelo derreteu, a mulher fria se jogou de cabeça mais uma vez, ela era intensa, antes odiava todos, por hora já ama tudo. Ela queria muito mais que uma xicara de café , talvez toda a garrafa, ele por vezes sumia, saudade? Acontece que pra alguns ela é o propulsor da paixão , já para outros, é inerte, se acostumam tanto com a não presença que passam a não precisar. Sim , a mulher que era fria se jogou de cabeça em uma piscina sem agua, fatal, o amor morre, mesmo após noites sem sono, roupas encharcadas de lagrimas na falta de lenço, e longas festas inacabadas ou mesmo acabadas com tantas embreagagens, o café esfria, assim como o coração da moça, ela passa a ser o sujeito da oração em que sempre foi objeto, fria moça, moça fria, moça que passou a dar valor a momentos e não há expectativas, deixando depois de uma noite sempre aquele tom de “ crie animais, não esperanças”. O rapaz se arrepende, mas de que adianta se arrepender se vai continuar cortando a arvore? Você é tão burro a ponto de não saber que se ela não morre ela pode ate crescer, mas cresce de jeito diferente. O que foi pisado agora pisa, ela passou a parar de esperar o amor do próximo e agora se sustenta do próprio , não há quem a faça mudar de ideia. Depois de mais um virote ela vai a cafeteria, pede o de sempre, ate que ... Ele sentou em sua mesa e a ofereceu uma xicara de café, como se o café quente cobrisse o frio coração que a acompanhava, ela aceitou, afinal, que mal poderia haver em uma xicara de café, e , com uma xicara de café ela se entregou , o gelo derreteu, a mulher fria se jogou de cabeça mais uma vez, ela era intensa, antes odiava todos, por hora já ama tudo
A mesa limpa com a cadeira rente perfeitamente encostada, não é só o único vazio que sentimos quando um amigo de trabalho se despede de nós. E ruma para uma nova jornada.
Um filme de todos os momentos pode ser projetado em nossa memória durante os poucos segundos e interminável abraço de até logo, a gente se fala... Estamos ai, qualquer coisa é só ligar!
Nos emudecemos e continuamos nossa rotina, mas não sem pensarmos que realmente a falta da sua companhia será realmente gigante.
O Silencio geral, diferente, da concentração forçada se mistura com a inquietação de se acostumar com essa aura.
Nessa hora o sentimento de que uma parte de sua bagagem profissional foi embora junto se comprime com a amizade e os momentos de descontração que sempre solidificou um elo de companheirismo, ajuda e altruísmo.
Profissionalismo é passar por essas experiências na vida, encarar que nada acontece e se perpetua como queremos e planejamos exatamente, respirar fundo e assimilar como uma constante mudança...
Embora eu seja profissional, não sem dor.. Sou primeiramente ser humano!
E sinto falta de quem foi bom pra mim.
Um brinde a amizade!
No meio da noite não tenho para onde ir.
A cama não é consolo
A mesa não alimenta
O livro não aquece
No meio da noite as estrelas ficam pesadas
E as pálpebras leves.
No meio da noite o sol aparece
E traz consigo toda a urgência de acordar os sonhos
Levanto. Busco a embriaguez de um café.
Na mesa
Os papéis que eu desenhava
As conversas que a gente tinha
As coisas que eu esperava
e não vinham
Uma luz acesa
Uma reza
Fé sem certeza
O café que esfriou
O caderno onde escrevia
Um convite
Pra uma festa que não vou
A fotografia
Você que ria
Sem nem saber
e nem querer saber
Por quê
Na mesa
Um prato
Uma taça
Comida
bebida
despedida
Fumo
Fumaça
Esperança
Um adeus
A vida prossegue
Mas hoje a gente não consegue
Nem de longe
Que a vida tenha
A mesma graça
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