Teus Filhos ao Redor de tua Mesa
BRILHO DA INOCÊNCIA
Passos dados, dados jogados
a mesa esta coberta de horror
Você aposta eu aposto
esperamos que as ofertas
abra a nossa, trancada porta.
Eu vou sorrir para ludibriar...
Eu vou chorar para você cair,
eu só quero ganhar!
Se possível chorarei por você
farei de tudo para me propagar,
nos degraus do seu tre-le-le.
Vou ofertar p'ra te pegar!
Me fingir de bom...
Assim como doce bombom
o qual, primeiro você sente o gosto...
depois, perderá o brilho do seu batom.
Antonio Montes
Aquele cara, na mesa solitária de um bar! Traz o olhar perdido, tentando na observação das pessoas que passam, distrair seus pensamentos, algozes sempre a lhe cobrar algo! Aquele outro, que conversa com alguém, fala e ri alto, mas tráz um riso que é apenas uma boca rasgada que emite sons! Aquele lá, que finge estar absorto em seu trabalho, mas a expressão, é de quem briga com monstros que tentam lhe tirar a paz...Teatro do mundo, onde se prestarmos bem a atenção, notaremos o ator, escondido nos personagens!
As cordas estão ali. Os comprimido estão em cima da mesa. E a minha razão está brigando com meu coração a todo tempo. Eu não quero fazer isso, eu não posso fazer isso. Mas sou um erro para todos. E sinceramente, não vejo motivos para continuar. Não vejo motivos pra ter uma vida. E peço perdão à Deus pelos meus pecados e por tudo. Peço para que Ele me leve para um lugar melhor. Porque hoje, hoje, todos sabem quem sou e o que faço. E o desgosto que tenho causados aos que amo é de mais para suportar.
Não quero morrer. Só quero que esse sofrimento acabe.
Aysha
Ainda em sonolência, sentei-me à mesa; emaranhadas mechas ou cachos (impossível determinar com exatidão a essa altura); pálpebras grudentas, rouquidão laríngea, voz mais grave que o habitual; obstruídas vias aéreas, maquilagem em borrões; com tornozelos congelados, contorcida sem edredom, próxima de não sentir os pés, dedos anestesiados; descascando esmalte. Mas o faro apurado, capturando aguçado toda e qualquer molécula de café, pairando sobre o ar resfriado pela estação que mais me agrada. Na cozinha, elevei minha caneca ao status de brinde e brindei, sozinha, ao arrojado inverno, que a primavera repouse agasalhada e confortável, pelo quanto puder, pois nem mesmo meteorologia, astronomia ou horóscopo, juntos, poderiam prever, ainda que nublado, quão fulgurante seria aquele dia.
Jamis haverá o dia em que o bem e o mal dividirão a mesma mesa.Porque o bem é muita luz, mas, tanta luz.Que, é claro e evidente,que;onde há luz não existam sombras.
Geissis Bispo
MORTE VULGAR
se a morte quiser me achar
que seja numa mesa de bar
muito perto do mar
em noite de luar
comendo caviar
e bebendo até vomitar
pois nesse lugar,
morte vulgar,
eu nunca estarei
Gostinho de chocolate quente, de queijo com goiabada, de gente feliz em volta da mesa, numa tarde de domingo conversando amenidades, riso correndo solto nos lábios, crianças no balanço do jardim, gostinho de felicidade, de alegria, de coisas simples que ficam marcadas em nossa memória para sempre. Gostinho de brisa suave daquelas que toca a nossa face e desfaz nossos cabelos, de perfume de flores, de entardecer olhando o sol majestoso indo embora, em um espetáculo deslumbrante, partindo, para aquecer e iluminar outras plagas.
Cansei de futilidades, de gente vazia, hipócrita, sem conteúdo, estou me desligando de tudo que não acrescenta.
Enfim, gostinho de quero mais felicidades, paz, levezas, sinceridade, convívio com gente de bem com a vida e que agrega valores. É isso.... se pintar um amor, melhor ainda, caso contrário tudo bem, serei feliz do mesmo jeito, porque a minha felicidade não está vinculada a ninguém, depende apenas de mim.
Quem você ama te ama? Não sei, mais topo descobri.... não tinha amor, ágora choro em uma mesa de um bar, roendo as unhas por um crime sem perdão.... "AMAR".
Uma semente
Olhei pra minha mesa e percebi uma semente.
Ali, quietinha, estática, onde passeie meus olhos sobre ela e como num piscar mergulhei no absorto da imaginação.
Olhei-a mais uma vez e pude ver uma floresta dentro daquela semente.
Como foi incrível está observando tudo e imaginando uma mata atlântica, coisa que muitos quando olham pro algo veem apenas o concreto vislumbrado até então.
É assim com os seres humanos onde vivem assoberbados, ensimesmados, e idiossincrátizados pelas incoerências no trato diário.
Somos urgente em tudo e queremos nos justificar por não nos conhecer achando que tudo é como aceitamos.
Sorvete...
Pra te olhar nos olhos
Colar
Senti tuas mãos
Na mesa
Cartas
Não marcadas
Sem rodeios
Direta
Pra eu entender de vez...
Calou
Nem sim, nem não !
Eu sempre estive aqui! Nunca saí desse lugar do sofá e nem da mesa de jantar. Mas mesmo estando aparentemente no mesmo lugar de sempre, eu soube viajar nas asas da minha imaginação, fui para o mais longe de mim, e voltei sempre para os braços de quem colocou a esperança no meu sorriso. Eu sempre estive aqui e ainda estou, indo e voltando para dentro de mim.
Mesmos.
Que possamos ter respeito
dividir a mesma mesa
a cor negra não é defeito
nem a branca é da nobreza
temos o mesmo direito
porque a voz do preconceito
não intimida a gentileza.
LIVRO
Os livros enchiam...
Enchiam a mesa e a certeza
o infinito de um poema sem fim...
Enchiam o horizonte do mundo
as águas dos oceanos
as vidas nascidas dos rios
e a ponte que levam a mim.
Os livros falavam mudos...
Das rotas e das navegações,
dos pólos dos trópicos e do meridiano
das estrelas das luas e planos
e também dos hemisférios,
fauna flora... Totens do firmamentos,
das orações de São Bento
e das tumbas dos cemitérios.
O livros enchiam a mesa...
A vida, contos e castelos
enchiam a incerteza
e os instrumentos de afinações,
e tudo que há de mal e de belo
as fé d'aqueles pagãos
e os sentimentos das nações.
Enchiam as vozes do som
as pétalas de todas as flores
as lacunas dos corações
e os polens para os beija-flores
e a cantiga das canções.
Os livros estavam lá
e tinham tudo sem comprar
ensinavam viajar
nascer, crescer e falar.
Antonio Montes
Chave, porta, abre. Tapete, mesa a esquerda. À frente sacada. Vejo o muro, árvores e o outdoor. Céu limpo. Domingo, tarde. Crise política e saudades de casa invadem, simplificando status, domesticando um isolamento frenético. Nos tapetes, as marcas dizem o qto é importante o calor qdo ventilado assimétricamente. A fita não é métrica, é médica onde, as receitas recitam uma poesia imune às dores no coração. São as cores, com perfumes, como o vento que simboliza, que anuncia valores que "portam" alegria. Que tal um café?
Se ao invés de sentar - se à mesa com os doze, Cristo tivesse sentado a mesa com Voltaire, Kant, Sartre, Bukowski, Freud, Chico Anysio, Sócrates, Nietzsche e Sêneca? Qual seria o papo?
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