Talvez
Talvez eu nem saiba mais por que ainda escrevo... Mas aqui estou, mais uma vez, recomeçando. Mais uma vez com o coração pesado, tentando organizar o que nem sei mais se faz sentido.
Eu tô cansado. De verdade.
Tô naquele ponto onde tudo em mim pede pra desistir, mas, por algum motivo que nem eu entendo, eu ainda não consigo colocar um fim em tudo. Parece que mesmo quando já acabou, tem algo dentro de mim que insiste em ficar... como se o sentimento pedisse mais um pouco de tempo, só pra ter certeza, só pra tentar mais uma vez... mesmo sabendo que não vai mudar.
Todo dia eu recomeço muito perto do fim.
E não é bonito, não é poético... é só doloroso.
É o tipo de insistência que machuca.
Mas eu ainda não consegui ir embora por completo. Ainda tem pedaços meus tentando te alcançar, mesmo quando já não tem mais ninguém do outro lado.
Talvez um dia eu tenha coragem de soltar de vez.
Mas hoje, tudo o que consigo fazer é isso: recomeçar mais uma vez, mesmo quando tudo em mim já grita por fim.
Com carinho,
de alguém que ainda sente, mesmo cansado.
“Sonhamos juntos, Crescemos juntos, mas, talvez a realização tenha que ser separados para um não sabotar os planos do outro."
Hoje é um sábado qualquer. Ou não.
Talvez, para quem passa os olhos por essas palavras, seja só mais um sábado entre tantos.
Mas para mim, é o sábado em que eu reconheci — de forma lúcida, amorosa e irrevogável — o meu valor.
Entendi o meu tamanho. Entendi a minha mente. Entendi a mulher que habita em mim — inteira, complexa, vibrante.
Fui ensinada, como tantas de nós, a caber. A suavizar. A calar.
Mas hoje, com a alma limpa e o coração desperto, eu não aceito mais diminuir o que é grande por natureza.
Por muito tempo fui a melhor da sala, da turma, do curso.
E ainda assim permiti, por insegurança emocional ou por tentativas de pertencimento, que outros editassem minhas regras internas.
Hoje, essas regras são minhas novamente. E me pertencem com doçura e firmeza.
Não estou falando de beleza estética — isso o tempo leva.
Estou falando do que fica: da mente construída com livros, da psique forjada entre estudos e experiências, da emoção que pulsa com consistência e entrega.
Meu valor está no que vibra quando eu entro em um lugar. Está na minha consciência afetiva, na minha capacidade de sentir e de pensar ao mesmo tempo.
Porque sou o tipo de mulher que não finge não ver.
Sou o tipo de mulher que sente. Que pressente. Que interpreta o silêncio, o subtexto, os olhares que dizem o que a boca não teve coragem.
Que entende o comportamento afetivo de quem valida com gestos ou afasta com ausências.
E mais do que isso — sou o tipo de mulher que, mesmo quando ama, escolhe a si mesma.
A minha paixão é pelo que me expande.
A minha conexão é com o que vibra na mesma frequência: sensorial, intelectual, emocional.
A minha alma não cabe em caixinhas, nem aceita lugares em que precise se diminuir para ser aceita.
E é por isso que digo a você, mulher:
Se olhe. Se perceba. Se escute.
Entenda que ninguém é obrigado a te amar.
Mas você é, sim, responsável por se amar todos os dias.
Ninguém é obrigado a gostar do que você faz.
Mas você é, sim, responsável por reconhecer o poder do que faz nascer de você.
Escolha estar onde você é bem-vinda.
Escolha ficar onde há afeto verdadeiro, validação mútua, presença sincera.
E se precisar ir — vá com ternura, mas vá inteira.
Porque o mundo só muda quando nós, mulheres, paramos de nos moldar a ele…
E passamos a moldá-lo com o que somos.
Autoria: Diane Leite
Sentimentalidade
Talvez eu seja chorona.
Ou talvez tenha sido reprimida —
no passado,
na infância,
em outra vida.
Queria sentir menos,
levar menos a sério,
menos fundo,
menos tudo.
Mas os gritos me rasgam,
as brigas me esvaziam,
os julgamentos me desmontam.
Choro tanto por dentro
que desidrato.
E quando não resta mais nada,
sugo o oceano inteiro
só pra chorar
mais um pouquinho.
Talvez assim,
as nuvens levem minhas lágrimas,
façam chover por mim,
e limpem
todas essas mágoas que me habitam.
Mas sabe…
às vezes tudo bem quase fazer um tsunami.
Na verdade,
bem que eu queria —
uma onda enorme,
que levasse de vez
toda essa minha
sentimentalidade.
Ser amável é como loucura num mundo tão cheio de ódio e talvez por isso seja tão necessário.
Num tempo em que a frieza virou defesa e a dureza parece proteção, escolher a gentileza é quase um ato de rebeldia. Ser amável não é ser ingênuo; é ser corajoso o bastante para não deixar o mundo endurecer o coração. É oferecer leveza onde há peso, e esperança onde só se vê cansaço. Sim, parece loucura mas é exatamente essa loucura que pode salvar o que ainda nos torna humanos.
A solidão não nos abandona mesmo quando estamos distante de todos.
Talvez seja uma companheira fiel e pela sua intensidade seja tão temida por nós.
Aquilo que você teme que descubram, talvez Deus já esteja te alertando a evitar. Se fosse bom, não precisaria de silêncio.
Nada é por acaso!
Tudo tem um propósito, sempre que você não souber por quê!?
Talvez a razão seja essa mesmo.
Fazer você aprender.
A ignorância mata o poeta, o álcool mata o alcoólatra, a droga mata o viciado. Talvez eu creia que o que mata é a ausência daquele alguém que nos fazia querer viver.
Não te colocarei no papel
Você é a poesia que nunca escreverei.
Talvez por isso seja a única que me atravessa inteira.
Habita a profundidade do meu ser,
num espaço onde nem a razão alcança.
Fica ali, inquieta,
como quem nunca foi,
e ainda assim, nunca deixou de ser.
Não preciso escrever teu nome,
nem de apresentações
nos reconhecemos no escuro,
onde só a cumplicidade respira.
Te escrever seria te tornar concreta demais.
Prefiro te guardar onde ninguém toca.
Te nego no verbo,
mas te carrego no pulso,
feito veneno escolhido,
bebido em silêncio.
Transbordas em mim,
mas eu me contenho
porque quem transparece, sangra.
Eu aprendi a sangrar por dentro.
O que há entre nós não cabe na lógica.
É um corpo que sabe,
uma alma que hesita…
um erro que eu cometeria mil vezes.
És desejo vestido de ausência,
lembrança que nunca aconteceu,
febre contida no gesto calmo.
E por mais que eu siga só,
como as estrelas
longe, intacto, em silêncio
há em mim um canto,
imoral, teu, intacto,
que ainda arde.
E se não te escrevo,
é porque não suporto a ideia
de alguém ler tuas entrelinhas
e ocupar o lugar que só eu sei.
Augusto Silva
há coisas que não escrevi em papel.
mas continuam aparecendo nas minhas mãos.
•
talvez seja isso que chamam de seguir em frente:
continuar tocando o mundo com dedos que ainda tremem do que não foi dito.
não é culpa.
não é saudade.
é o tipo de presença que já não tem nome
mas ainda sabe o caminho até minha cama.
•
essa semana, encontrei seu nome
no fundo de uma gaveta
onde não guardo mais nada.
mas ali estava ele.
como se nunca tivesse saído.
às vezes, as lembranças têm a audácia
de se esconder nas coisas limpas.
•
tem palavras que não escrevi,
mas o corpo aprendeu.
tem hábitos que finjo que perdi,
mas reaparecem nos dias em que durmo pouco
e acordo cedo demais pra estar viva de verdade.
•
nunca fui de ter fé.
mas às vezes falo contigo
como quem reza pra algo que não acredita,
mas precisa manter por perto.
e não.
não é oração.
é hábito.
é cansaço.
é um tipo de apego que ainda late.
•
ninguém me avisou que aquilo que não se escreve
fica procurando lugar pra sair.
às vezes escorre no banho.
às vezes bate na parede da garganta.
às vezes se arruma inteiro pra aparecer de madrugada
com cheiro de antes
e a voz que eu jurei não lembrar mais.
•
tem dias em que acordo com a sensação de que alguém escreveu em mim.
e não fui eu.
como se as mãos tivessem lembrado o caminho sozinhas.
como se o corpo tivesse sonhado um gesto
e decidido repeti-lo em silêncio.
•
há coisas que eu jurei ter superado.
mas continuam me usando como hospedeiro.
coisas que encostam nos objetos,
mexem na disposição dos móveis,
ficam em pé no canto do quarto
como um pensamento que ninguém convidou
e não tem educação pra sair.
•
as palavras não saem.
mas a sensação fica.
e ela sabe usar minha mão pra lembrar.
•
ninguém vê.
mas tem algo aqui dentro
que escreve por mim.
não escreve bonito.
não escreve pra curar.
escreve pra lembrar que eu ainda sinto.
•
o que não é escrito,
às vezes cresce.
às vezes pesa.
às vezes te escreve de volta.
sem papel.
sem tinta.
só a memória viva do que você tentou enterrar
com palavras que nunca chegaram a nascer.
•
e é aí que mora o perigo.
no que ficou grande demais
pra continuar calado.
mas educado demais
pra gritar.
Juliana Umbelino
Talvez você já saiba que está ao lado de uma pessoa que não estará presente no seu futuro. Nesse ponto da história, você já entendeu que qualquer tentativa é em vão. Você está sozinho ou sozinha no barco. Não adianta. Ele ou ela já não liga, já não faz questão, já não cuida de você e nem cuida do sentimento. Alguma coisa se quebrou, mas você permanece ali. Esperando por um milagre, mas no fundo você já sabe que o milagre maior é você conseguir ir embora. Você pensa que ainda ama, mas passa o dia com mais dúvidas do que com certezas. Sua presença naquele abraço, naquela cama, naquele tudo é um nada sem sentido. E você sente um vazio imenso. Uma falta que desnorteia qualquer diálogo. Você está implodindo por dentro, mas quer ficar. Por medo, por amor, por receio do amanhã. Essa pessoa é a pessoa errada, você sabe disso. Não no sentido de ser uma pessoa ruim, mas é a errada pra você. Não é a sua história de amor ainda, apesar de você ter amado, se apaixonado, ter se entregado. Você já entendeu tudo e isso é o que importa. Respira. Um dia você percebe que bagunçar tudo é a única forma de organizar as coisas. Outro dia eu li uma frase que dizia assim: “Você nunca encontrará a pessoa certa se não souber deixar a pessoa errada ir embora”. Não sei quem escreveu, mas eu preciso fazer um alerta: Antes de encontrar qualquer pessoa pelo caminho, busque primeiro se encontrar. É isso que, no final, faz toda a diferença.
Saudades você me traz...
Esse sentimento passa mansinho em meu coração.
Talvez ele vá embora, como as folhas no outono ou, quem sabe, desabroche em flores na primavera.
Há o seu cheiro...
Aproveitarei cada segundo desse sentimento, pois nele encontro paz.
Talvez o que existe aqui seja maior que qualquer coisa que já foi vivida, sentida ou tocada, talvez a gente seja assim, tudo ou nada...
talvez a gente se resuma nas longas horas de palavras trocadas, nas milhões de fotos tiradas, nas inúmeras horas de áudios compartilhados...
talvez seja o fato de você ser paz e eu tempestade..
talvez no jeito que você sorri quando tô brava...
As vezes penso que pode ser porque sou palmeiras e você Corinthians, rivais no jogo parceiros no amor?...
Inevitavelmente deve ser as risadas no meio das conversas sérias, nas brigas que não duram 15 minutos ou duram até eu engolir o orgulho...
Seria eu a tartaruga que surgiu naquela nossa conversa bem aleatória?!
talvez os nossos textões, os clichês mais clichês nas frases de bom dia...
Ou simplesmente seja a gente......
Eu não sei como definir ou quantos talvez eu ainda poderia colocar aqui mas a maior certeza que carrego nessa vida é que TE AMO e isso vai muito além das palavras ou isso tudo....
Espero passar essa vida ao teu lado, hoje amanhã e sempre...
De quem te ama com a alma......
POLÍTICA BRASIL
Que tal fazer o “L”
Ou talvez o “B”
Mas prefiro a verdade
Por isso faço o “D” de Deus
E o “J” de Jesus Cristo
Um “F” de família
Acompanhado de um “A” de amigos
Com certeza é isso que eu preciso
Aos 30 anos, deveria decidir um plano de carreira, não explorar opções. Talvez nunca seja tarde para começar, mas há um tempo ideal para tudo.
Há certas coisas que só entendemos depois de errar. Agora que sei o que errei, talvez acerte um dia.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp