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Saudade

Não vou fazer poemas, e nem discursar sobre o amor...
Me sinto preso em minh’alma
pois não consigo esquecer a dor

Uma dor de saudade intensa, que se ameniza com lembranças plenas
Percebo que nada é importante, apenas lembrando das cenas
Que um dia tive a meu favor

Declaro ao mundo e a mim mesmo, que sempre pensar em você
É algo saudável e sereno, que mesmo pela distância
Me vejo junto da trama, mesmo sabendo que a Dama

Não sabe se me escolher, será feliz com a vida , ou será feliz com a morte
Pois tendo um rumo ou um norte
Dispensa toda a plumagem, pois o que importa não é a imagem

E sim a vida interna, juntamente com a minha sorte
De tê-la como consorte, cônjuge do mesmo pleito
E cúmplice do que eu sinto, sabendo que eu sou seu eleito.

Eu amo você profundamente...!

Na trama da vida, os fracos fogem, os covardes denunciam, os fortes resolvem, os injustos julgam e os escritores percebem.


Estou perdidamente emaranhada
Em seus fios de delícias e doçuras.
Já não encontro o começo da meada,
Não sei nem mesmo
Se há uma ponta de saída
Ou se a loucura
Vai num ritmo crescente
Até subjugar a minha vida.
Não importa.
Quero seus nós de seda
Cada vez mais cegos e apertados
A me costurar nas malhas e nos pelos.
Enquanto você me amarra,
Permanece atado na trama do novelo.

⁠Quando sento quieta para costurar uma roupa velha ou levanto a enxada para devolvê-la de novo ao chão, abrindo covas, arrancando as raízes das plantas, é que esse fio, que tem sido meu pensamento, vai se fazendo trama.

Itamar Vieira Júnior
Torto arado. São Paulo: Todavia, 2019.

Nós somos os autores da nossa história. Nem sempre controlamos a trama, mas podemos decidir quem queremos ser.

O Clube da Meia-Noite (série)
1ª temporada, episódio 1.

A trama começa a se complicar. Não posso ser específico quanto aos heróis e os inúteis. Mas nosso protagonista é um animal faminto. Tem muito dinheiro em jogo. Nosso antagonista explode em cena como fogos de artifício. E indiretamente começa uma guerra.

Nas tramas da vida, fui moldado pelas escolhas e desafios, tornando-me uma versão de mim que, embora complexa, é um reflexo das experiências compartilhadas. Cada capítulo, cada reviravolta, contribuiu para a pessoa que sou hoje.

A TRAMA DA POESIA (Bartolomeu Assis Souza)

O filósofo Artur Schopenhaeur, que viveu entre 1788 a 1860, disse: "O poeta é um ser universal. Tudo o que agitou o coração do homem, tudo o que a natureza humana, em todas as circunstâncias, pôde experimentar e reproduzir, tudo o que reside e fermenta no ser mortal, é esse o seu domínio que se estende a toda a natureza."
Assim, toda a poesia é composta da análise do espírito crítico e das observações acuradas daquele que a produz. Todo esse processo é uma manifestação superior do espírito humano, que, por sua vez, se revela de forma peculiar em cada pessoa.

Inserida por bmdfbas

A TRAMA DA POESIA II (Bartolomeu Assis Souza)

O poeta é um aventureiro, um bandeirante que caça esmeraldas do pensamento, lapidando-as à luz da dialética, da ciência e, principalmente, à luz de sua sensibilidade e de seu olhar profundo. É através dessa sensibilidade que ele pode tratar de elementos universais, como a dor, a paixão, a miséria, a esperança e muito mais...

Jornal Lavoura e Comércio, Uberaba, sábado, 09/06/2001
caderno Especial A-07
B.A.S, é professor, atendente de farmácia e agente funerário

Inserida por bmdfbas

Cada um tem seu fantasma, do tamanho das suas tramas!

Inserida por MisterRodrigues91

A TRAMA DA POESIA III (B.A.S)

Alinhavando palavras, o poeta costura versos que entrelaçam temas universais, tornando a trama costurada uma manifestação de vida. Trabalhar com as palavras, transformando-as num encadeamento de versos, é a maneira que o poeta expressa o seu ponto de vista, ou a vista do ponto.
enfim, toda poesia e todo´poema são convites, trilhas à percorrer. Nesse caminho, todos são convidados a descortinar o belo em suas vidas.

Inserida por bmdfbas

A ficção, é a melhor parte da trama.

Inserida por Jmachado

Todos os caminhos levam à Roma.
Todos os perfumes levam aroma.
Todos os roteiros levam a trama.
Todos os carinhos levam à cama.
Todos os políticos levam a grana.
Todos os laranjas levam a fama.
Todos os povos levam banana.

Inserida por ederaldofeijo

Conspirações
(É inútil toda peçonha porque o bem vem aos bons)


Inda que te finquem as garras
com todo ódio e furor
que te interrompam o labor
e que disto façam farra

que ostentem de toda marra
com ranços de dissabor
que exalem n'alma o fedor
d'egos sujos n'algazarra

que tentem meter-te amarras
d'infernos te interpor
e imputem a ti dor
de suas asserções bizarras

sairás por fim vencedor
inda que te finquem as garras
e mesmo com toda barra
só urdirão a teu favor...

Inserida por betoacioli

AS MÁQUINAS CESSAM

Engrenagens frias, falta de alma, as máquinas cessam
Frias....
Mas na frieza há quem as imite. E, sem limite, maquine. Gente que maquina
Até virar uma esquina, e, numa quina de mesa, pancada surpresa
O destino pega logo ali; um pouco depois do desatino
E depois da trama, no atoleiro de lama, a vida ensina
Ou seca do céu à raiz

Inserida por RaymeSoares

A vida não é sonho, mas a urdidura dos sonhos pode iluminar e embelezar a trama da vida.

Inserida por DavidFrancisco

A COSTURA DA TRAMA

a trama foi costurada com dor
e o tempo analgésico
tomado a cada segundo
até nada mais sentir
exceto amor

Inserida por nandenunes

Mania de ler entrelinhas e escrever a própria história, ato simples: Papel, lápis e borracha. Apesar que alguns borrões agente nem apaga, parece até que a vida é um rascunho, adora textos grandes e tramas neuróticas, porque é intensa e ponto... Final? Não, ela não se dá bem com renúncia. Então enche a vida com três pontinhos. Esses repletos de incertezas e alguns recomeços.

Inserida por nathaliamoretti

Tua capa és bela
Teus pensamentos são linhas
Como linhas de um livro
De um livro semi-aberto
Que você lê alguns versos
E tais versos como, tão singulares
Que te enfeitiçam.
Em querer conhecer toda sua trama.

Inserida por ShandyCrispim

Que é a vida senão uma trama?
O sentido pujante da drama,
O exagero rabisco da dor,
O absurdo sofrer do amor.

Que seria de mim não fosse a drama?
Que faria sem ti que diz que me ama?
Sem ti... Senti a dor aumentada!
Senti o silêncio gritante do nada.

E por isso mantenho o drama,
O calor bem sutil dessa trama,
Lamentando a distância cruel,
Entre mim, meu amor e o céu.

Inserida por JaelsonOS

Não me confunda com sua rotina

Inserida por AZEVEDODouglas

A trama
Certo dia, bateu uma vontade de escrever sobre três coisas que a minha fé considera viável para a vida humana. Digo isso pensando no nascimento, na morte e na ressurreição do amor.
Aí me bateu uma nostalgia. Lembrei-me de uma obra que li do Rubem Alves O canto do pássaro encantado. Recordo também que no dia do lançamento do respectivo livro, na cidade de Belo Horizonte, ele estava por lá, porém naquela noite não pude ir.
Carrego comigo um pedacinho de saudade. Como assim “saudade”? Se não o conheci pessoalmente. É verdade! Mas quando lemos demais um autor, achamos que o temos conosco.
Basicamente, é assim que a fé rege a nossa vida. Não vemos Cristo, mas o sentimos conosco o tempo todo. Fortalecendo-nos e até mesmo carregando no colo quando necessário.
Mas como a fé nasce em nós?
Boa pergunta!
É preciso uma pausa.
Silêncio.
Contemplação.
A fé nasce de um sentimento profundo de esperança. De um amor profundo pelo bem comum e particular.
A fé, ela nasce de vários tipos. Como um transbordamento de sentimentos de paz e tranquilidade, como os amanheceres nos seminário menor em Caetité-Ba. Experiência propedêutica inesquecível.
Recordo-me de acordar bem cedo para comprar pão na padaria. E ao descer aquela rampa, orgulhosamente me perguntava: o que estou fazendo aqui? Deveria estar em minha casa. Com os meus pais. Saindo com os meus amigos, porém estava ali, fazendo uma experiência diferente, vivendo momentos de profundos silêncios e solidão.
E hoje percebo que a fé não nasce apenas do louvor. Nasce em almas profundamente silenciosas, amorosas, amigáveis, singelas. A fé nasce na tranquilidade do amor sincero.
Tendo como exemplo: Mahatma Gandhi, Tereza D´avila, Francisco de Assis, Maximiliano Kolbe, Dalai Lama e tantos outros que lutaram e lutam por uma fé mais límpida.
Todos partiram, todos partem. Todos nós morremos acreditando ou desacreditando em alguma coisa.
Mas, afinal, o que virá ser a morte?
Qual o seu sentido?
Por que a tememos tanto?
Há tempos quero ler As intermitências da morte do José Saramago e em minhas viagens para Vitória da Conquista pude compra-lo numa livraria. Deleito-me apenas em sua “orelhinha” fico pensando o que ele escreveu sobre a morte.
E descobri, ouvindo amigos que leram que a morte faz tanto sentido quanto a vida. Então, vale a pena morrer? Vale! No tempo certo. Mas qual é momento certo para morrer? Sinceramente, não sei.
Mas acredito que temos que viver enquanto estamos vivos. Parece loucura, mas é necessário.
Precisamos aos poucos buscar a “mediania” como pensava Aristóteles, filósofo grego, que refletia sobre a busca humana dentro de uma perspectiva ética. Nem a escassez e nem o excesso. É preciso encontrar a justa medida.
Sendo assim, a morte tem tanto sentido quanto a vida. A morte é um sinal de finitude humana.
Voltando a Saramago, a sua obra aborda um dilema que pode ser moral, pois a morte entra de férias e o planeta entra num colapso, ninguém mais morre, todos que estão em seu leito de “morte” não morrem, agonizam-se na esperança da morte que entra de greve.
E todos, mas digo todos mesmo! Entram em desespero. O sofrimento é a raiz do mal do corpo e da alma que clama pela morte do corpo para que ela possa partir... Fazendo uma alusão a Platão que ressalva que “o corpo é a prisão da alma”.
Nos pilares da fé cristã está a ressureição como prova de amor, não necessariamente ela, mas a morte. Então, porque a tememos tanto? Talvez, porque a sede de viver é maior do que a de morrer. Se é que existe vontade para tal fim?!
Ninguém tem o direito de doar a vida por compaixão como elucida Milan Kundera na sua obra: “A insustentável leveza do ser”, pois ou se faz isso com um profundo amor ou não se faz nada.
Sendo assim, qual a vida que vale a pena ser vivida? Para que sejam reconhecidos todos esses valores? Ainda em Milan Kundera que coloca a eminente perspectiva de uma vida profundamente bem vivida no seguinte requisito: o corpo está mais próximo do chão, carregando o peso de uma existência que precisa ser vivenciada para que a supremacia da realidade transborde sobre o ser.
Nesse caso, veio uma pergunta, também direciona por Milan Kundera: O que é positivo, o peso ou a leveza?

14/12/2015

Inserida por AVANDELSON

⁠Eu dedico o meu trabalho a essas mulheres, unidas pelos cabelos, como uma grande trama de almas.

Inserida por pensador

⁠Reality, a grande trama

Armas tantas.
Biológicas. 
Tecnológicas. 
O gigante arcaico canhão.
Deus, deuses, religião. 

Câmeras ocultas.
Várias espécies de vigia.
Que atravessa as paredes da escuridão. 
Que navega pelo dia.

A viagem na veia.
Os invisíveis chips.
O som, a luz, a energia.
Jogo de orquestra vips.
Ar, água, Terra, a grande teia.
Israel, palestina, o mundo espiritual bombeia.

Algozes, ferozes.
Geração, pós geração. 
Segredo, sistema, escravidão. 
O mundo artificial.
Privacidade, liberdade, violação. 
Reality, a grande trama.
O mundo nu.
Aos olhos da enganação. 
Bem.
Sei quanta tormenta eu e outras tantas vítimas. 
Que preparemos para o grande tribunal.
Quanto vale a alma do bem e do mal.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Uma trama é feita também de espaços vazios.

Taiasmin Ohnmacht
Vozes de retratos íntimos. Porto Alegre: Taverna, 2022.
Inserida por pensador