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Importante não é ser aquela figura amada ou odiada numa reles rede social, mas sim ser o melhor que pode ser. A vida é mais importante que isso. É nela que vivemos. Alguém poderia dizer que as redes sociais fazem parte - hoje - da vida. Em certos países, pesquisa feita entre jovens se preferiam ganhar um carro ou um celular última geração. Adivinhe quem ganhou? Antes nos chateávamos com a arruaça e o falar alto dos adolescentes. Hoje ouvimos o silêncio das palavras em locais públicos e a falta dos olhares de pessoa a pessoa. Só se ouvem os cliques em celulares. Isso não é mais reservado apenas a eles: alguns adultos são piores tentando reviver uma fase que já passou. É onde o irreal, onde pode-se ser o que quiser sem precisar ser. App, palavra da moda. Quem sabe algum cérebro invente um app que faça os celulares "conversarem" sozinhos entre si, para dar tempo ao internetmaníacos chegarem à conclusão que existe vida além e apesar disso.
" Quanto menos você fantasiar que o mundo é um paraíso, que a vida é o que vemos nas redes sociais, que as pessoas são perfeitas e felizes, melhor será."
As redes sociais revelaram um instinto antes abstruso de grande parcela da sociedade conectada. São milhares de pseudogenerais sedentos por vitórias ego-virtuais, tentando recrutar cegos superficialistas para batalhas contra fantasmas de seus imaginários na busca de honras que por si só ja nascem passageiras.
"Existem tantos casais unindo-se a perfeição perante às redes sociais, enfim, estamos tão sociais às redes"
Eu não vivo nesse mundo bonito que é as redes sociais. Podem me chamar de careta, mas eu continuo achando que vocês são superficiais.
A sociedade construía muros
e o menino, castelos de esperança;
a sociedade construía viadutos,
e o menino, pontes de ilusão;
a sociedade construía prédios,
o menino, uma cidade de sonhos;
A sociedade construiu escolas,
o menino, o desejo de saber;
a sociedade barrou o menino,
que construiu um coração de pedra.
O menino construiu a revolta,
a sociedade, a prisão.
A sociedade construiu muros
em volta das esperanças do menino,
que nada mais construiu,
foi subtraído s seus sonhos,
que triste destino!
19/11/2015
Talvez hoje eu pudesse escrever sobre os últimos dias 30 anos que vivi. Mas que tal falar dos próximos 30, 40, 50?
Daqui 50 anos, quem terá vencido? A Guerra ou a compaixão?
A tecnologia vai tá mais avançada que o amor das pessoas?
Vamos continuar recebendo mais convites de redes sociais do que Abraços?
Será que vamos repassar mais sorrisos dos que correntes?
Sempre sonharam com carros voando, pra nos aproximar dos lugares. Mas e a amizade, ainda vai nos aproximar das pessoas?
Um elogio vai ser mais importante que uma crítica?
Haverá protesto quando não tiver amor?
Vamos cumprir nossas promessas assim como cumprimos cadastros em sites de relacionamentos, redes sociais?
Ainda vamos nos preocupar c as pessoas distantes, assim como nos preocupamos quando o celular tá no outro cômodo?
Ainda vamos dar e receber Abraços, do mesmo jeito que damos "curtidas". Aliás, vamos curtir mais momentos juntos?
Estaremos andando de mãos dadas com uma pessoa querida ou a extinção também vai existir no aperto de mãos?
Daqui 50 anos as respostas virão e saberemos realmente se evoluímos em prol das máquinas ou das pessoas.
O povo se revolta mais com o bloqueio do whatsapp do que com a roubalheira do governo.
Calma gente, são só dois dias e não 4 anos!
Whatsapp (e redes sociais) está para usuários frenéticos assim como o bolsa família está para os beneficiários sem noção... O importante é comer, cagar e postar selfie comendo e cagando. Dane-se o resto! Viva o Brasil!
*Sobre o bloqueio temporário do whatsapp que indignou o povo brasileiro no dia 17/12/2015.
A sociedade contemporânea vem sofrendo uma espécie de síndrome da pseudointelectualidade virtual, adotando para si, como verdades absolutas, todos os posts e manchetes sensacionalistas.
As redes sociais não devem e não podem ser indutoras de doenças em nossas vidas. Os verdadeiros amigos pensam antes de expor posições que possam ferir ou desrespeitar o seu amigo do outro lado da tela do computador.
Os internautas passaram a ser usados como robôs virtuais e instrumentos para curtir, comentar e compartilhar publicações. As pessoas estão sendo manipuladas para serem propagadoras de ideologias que escondem, na verdade, interesses de determinados grupos.
O problema de muitas causas é que ao invés de somar os interesses comuns pra mudar a história, as pessoas preferem disputar interesses divergentes pra ver quem sai como protagonista.
E nada muda.
Todas as faces de uma poesia anacrônica
De qual poesia estamos falando?
Da sua, da minha ou da de Drummond?
A qual classe social pertence os teus versos?
Pois se falas de um sobrado com vistas para o mar,
a poesia é uma.
Se falas de um puxadinho a beira córrego,
a poesia é outra.
Se escutas o estampido seco dos disparos ao longe,
mas não vês a cor do sangue que pinta a calçada de vermelho
e o choro triste da mãe que escorre em silêncio de seus olhos avermelhados
e envolve o corpo morto de seu filho, ainda (adolescente), caído na sarjeta
a poesia pode até te dizer algo, talvez, não te diga tudo.
E o mais provável é que não te diga mesmo tudo!
Mas dirá algo com toda certeza.
Mesmo que pense, (in)conscientemente, não ter mais nada a ser visto.
Se não vês o sangue urdir a tua consciência
e tomar-te de indignação por completo
de certo, talvez até critiques o que lê.
Pois não sabes de que poesia se está falando.
Não sabes de qual estética poética falo
e eu de certo, na mesma medida que ti,
não faço ideia de que versos você se veste
quando investe sua ira contra mim.
De quem é a poesia?
De quem a escreve,
de quem a lê,
de quem?
Dizem que a poesia não tem classe social, gênero, cor, raça, etnia, religião...
Tudo mentira!
A poesia é pretensiosa, escolhe e se faz escolher, manipula.
A poesia se disfarça e se versa em faces diversas,
só para manter o disfarce, da grande farsa que somos todos iguais.
Inclusive quando escrevemos versos.
Eu minto, tu mentes, ele mente...
Drummond, não.
Apesar das inúmeras inutilidades das redes sociais, certas vezes nos surpreendem como esse dia dos pais. Postagens maravilhosas relatando o amor, a saudade, a alegria e a beleza da família. Filhos/ pais/ avós relatando com imagens a felicidade de poder ter ou ter tido alguém no qual se inspira ou se inspirou. Meu desejo é que todo amor demonstrado neste dia, exteriorize para essa jo nova geração que deverá conduzir esse nosso amado e maltratado Brasil, que aparentemente, esta órfão!
Talvez eu seja antiga por pensar que um abraço não pode ser substituído por um "eu te amo" via Whats App
Fale sua verdade da forma mais clara possível. Assim não dá tempo do cérebro do outro dualizar. Mesmo dentro da maior verdade dita, por mais que sirva exatamente ao outro, este resiste da forma que puder para não admitir. Talvez não tenha pensado aquilo antes. É exatamente assim que funciona nas redes antissociais, pois em alguns casos - nos quais me incluo - de sociabilidade não tem nada. Piores aqueles que apenas tentam morder mas não explicam o motivo de tentar. Por mim, penso que não preciso socializar com ninguém que não queira o mesmo comigo. É uma pena, mas assim é e vale mais a pena que perder tempo.
O único argumento real a favor das redes sociais é que elas continuam sendo uma maneira para se conhecer alguém. Não estou falando de pessoas, estou falando de rostos com opiniões. Existe perfis para todos os gostos. Rostos com opiniões, rostos sem opiniões. Rostos com opiniões ferozes. Rostos com opiniões amenas. Rostos que discordam de tudo, mas explicam o porquê. Rostos que discordam de tudo e não explicam nada. Rostos que concordam com tudo para serem amáveis. Rostos que só curtem e finalmente os melhores rostos: aqueles que entabulam uma conversa realmente social e educada, pois há muitas maneiras de dizer a mesma coisa e a educada é uma delas. Tem o meu rosto: às vezes escrevo, opino, como se estivesse saindo do céu; às vezes, do inferno. Sinceramente, diante de tantos rostos ainda não sei e penso que nunca saberei de onde me sinto melhor saindo, pois diante de tudo, tem o pior rosto: o que se diz amigo e o trai na primeira oportunidade que não concorda com você. Com dito no início é um argumento real, mas ainda, até hoje, depois de anos, não tenho tanta certeza assim.