Tag seguro
PROCURA
Passo por tantas portas durante o dia
Entro e saio vou e venho nada me segura
De um cômodo a outro buscando o futuro
Penso que nada me surpreende
Porem insatisfeito com a estrutura
Desse indescritível labirinto
Reclamo tua ausência
A essa troça que arde o peito e angustia
Necessito-te ávido
Acima de todo escrúpulo
Desprendido de alicerces
Longe dos parâmetros
Apesar do acúmulo dissimulado
Dessa tosca aventura
Andarei a eternidade
Indecifrável à tua procura
SEM NINGUÉM SABER
Não gosto de fazer poemas que remetam à morte
Porque detesto que os meus amigos lembrem-se
Que um dia também poderão morrer
Prefiro que cantem as melodias alegres
E leiam sobre amores e saboreiem as dádivas da vida
Instigo para que brindem as alegorias
Mergulhem na fantasia de que são todos eternos
Infinitamente abençoados pela eternidade
Em resposta ao zelo existente que para comigo têm
Os meus amigos e a fraterna amizade que nos convêm
Não tem tamanho nem cabem dentro de covas
Por isso jamais extirpa nem deteriora
E na minha hora em que sozinho eu partir
Sairei à francesa em silêncio enquanto festejam
Para que ninguém note a minha dor por ir sem querer
Partirei calado sem ninguém saber
TEMPORAIS
Toda vez que perco o horizonte
Creio haver um mar a minha frente
Tão longe de mim equidistante
Como as rosas de um jardim
Ou uma nuvem passante
Que se desmancha insana
Por entre respingos de lama
Ou alvas fronhas de algodão
São aguas verdes revoltas
Remexidas pelos mesmos ventos
Que soltos conduzem minhas barcas
Serenas cada uma a seu porto
E as nuvens aos seus tantos
Destinos e encantos
Revestindo travesseiros
Sobre as camas da paixão
Todos esses travessos romances
Atravessam-me intensos
Ainda que de mim jamais saibam
Porque nunca mais retornam
Porque se tornarão propensos
A viajar outros céus e mares
Esculpindo suas torres imensas
Apesar dos temporais
DESLUMBRE
Quando duas línguas se tocam
O mundo de quem deseja o beijo
Torna-se oração perfeita
Sabores ardem sedentos
Nesse encontro de saliva e espasmos
Extraindo dos lábios molhados
Aceites inaudíveis das vozes dos hálitos
Da ternura única e efervescente
Todo perfume tateia o momento
Assistindo espargir pela sala do anseio
A dissimulada fome engolindo as palavras
Dado ser afoito intenso e místico
O espírito aguarda que o corpo entreveja
Pelos olhos fechados em êxtase
O deslumbre da língua quando beija
A DOÇURA DA TUA VOZ
A doçura da tua voz
É feitiço colado em mim
Canção que tanto desejo
Tempestade em minha veia
Suor denso da libido
Vendaval de vermelha areia
Remoinho no deserto
Do coração em devaneio
Eu sou destemido andarilho
Incerto andejo sem eira
Sertanejo inseparável
Da seara do teu encanto
Matuto das velhas minas
Lavrador desse rochedo
Tangido na insistência
De colher esse teu beijo
A ternura fez de mim
Poliglota destas letras
Intérprete dos teus sonhos
Cancioneiro dos teus versos
Aprendi teu idioma
Falando em teus ouvidos
Decifrando teus anseios
E beijando a tua língua
Assim me tornei poeta
INCAUTO
Minha santa ordem quase sem mãe
Que jamais permita com teus poderes
Carcomer as pétalas das tuas flores
Depois fingir infinitamente apiedado
Chorar copioso as tuas dores
Deixar borrar os aventais de giz
Mofar os rituais dentro do peito
Decompor as ferramentas de aprendiz
Tornar impuras as brandas mãos
Obsoletas inférteis comprometidas
As ideias discorridas dos ideais
Por negar-me a mim diante do espelho
Trincado de ingratidão
Moça cuidado por onde anda o mundo não é seguro, infelizmente os monstros dos quadrinhos estão soltos pelos caminhos. Se proteja com os que confia e não dê atenção para os desconhecidos. Demos cordas demais para verdadeiros animais e obscuro o mundo ficou sem prognóstico de melhoria adiante.
O casamento mais duradouro de que se tem notícia, foi o da dona ESPERANÇA com o senhor SEGURO. Ele morreu de velho, e ela sobreviveu mais tempo – foi a última a sucumbir.
Quando me sinto inseguro, logo me esforço para entrar em razão, e entrar em comunhão com Senhor.
Curvo em teus pés e lhe peço: Vem Espírito Santo, desça aqui para que em teus braços eu descanse, e no teu amor eu me rende e me sustente. Sei que não vai falhar porque creio no teu grande poder de amor, e misericórdia que o Senhor tem por mim, teu filho; que clama,
aqui a ti, por ti.
A minha vida eu entrego em suas mãos para que eu me sinta seguro nos seus braços, e sinta seguro nos meus passos para onde quer que vá. Eu sei que nada vai me abalar, porque a tua promessa na palavra nunca falha, e sei com o caminhar dos meus novos passos o Senhor irá me honrar. Obrigado por todas bênçãos que Senhor tem me proporcionado ate aqui então. Porque quando o senhor me honrar com novas conquistas estarei aqui novamente me curvando para seu louvor em teu agradecimento
Salmo de minha semente
Eu tinha vários planos pro ensino médio, mas vivo me escondendo, porque é seguro. É melhor não ser vista do que ser.
O trem lotado é uma espécie de refúgio seguro. Ali, mesmo de pé e apertadas, as pessoas desabam seu cansaço.
Eu queria enxergar
Através daquele muro
Saber como é por lá
Se é um lugar seguro
Eu vou ter que arriscar
Sem saber o que vai dar
Só assim vou pro futuro
Os sinais são simples. Às vezes são sons. Às vezes são cores... e às vezes são vibrações. Eles continuam sinalizando para mim que nada é seguro neste mundo.
Sei que você não entende, mas não estou te abandonando. Só tenho que te mandar para um lugar seguro.
Foi então que prometi a mim mesma que nunca mais o deixaria. Que eu o protegeria. Que ele sempre estaria seguro comigo.
Eu vou viver
Pra ver o mar
Como se fosse a primeira vez
Ter gratidão por ser exatamente
Como Deus me fez
E num abraço me abrigar
Pra me sentir seguro
Carinho e Amor
Sabe aquele amor
que se tem guardado
dentro do coração?
É este, o amor
que eu tenho,
amor que eu zelo
e mantenho seguro como
um tesouro só meu.
Anjo de criatura,
és carinho e ternura,
és o amor que Deus,me deu.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Quando os nossos filhos saíram de casa naquela noite, nós, como todos os pais do Brasil, deixamos porque nós confiávamos que eles estávamos indo para um lugar seguro.
Quem sou eu
Uma folha levada ao vento
Lembrança que alguém esqueceu
Réquiem do momento
Quem eu sou
Uma fagulha ao extremo
Resumo que o vento levou
Um barco sem o remo
Navego agora
Nos mares do futuro
Recebi minha luz de outrora
Nela sinto-me seguro
O amor de quem quer bem
A saúde e o bem estar
Receba essa proteção também
Para ela nunca lhe faltar