Sibéle Cristina Garcia

Encontrados 3 pensamentos de Sibéle Cristina Garcia

A vida é considerada como algo grandioso, capaz de acolher seres diferentes -o homem e a mulher, pares distintos, dotados de razão e emoção, dualidade que outorga a ambos uma semelhança incontestável, como a necessidade de amar e ser amado, ou seja, de compartilhar uma vida- a- dois.

Neste sentido, aos olhos um do outro, movidos por uma atração que os tornam especiais, o homem e a mulher se unem, formam uma parceria permeada de sentimentos e incertezas que se não forem bem compreendidas podem desequilibrar o relacionamento.

Sendo assim, a abordagem de assuntos pertinentes ao casal, exposto diante do grande grupo, de maneira generalizada e sutil, favorece o entendimento de si, do parceiro e do cotidiano em geral, percebendo que os problemas só mudam de casa.

Desse modo, aspectos como dar e receber amor, prazer, companheirismo, respeito são primordiais para quem quer ser feliz a dois; garantindo uma convivência sensível, reflexiva e crítica, capaz de associar realidade e fantasia, elementos essenciais para a produção de um grande show.

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Os circuitos amorosos
Momentos culminantes são aqueles de amor mágico, instantâneo, quando duas pessoas se encontram numa curva da vida e se sentem magnetizadas uma pela outra, como se uma força irresistível as atraísse.
Esses encontros "não marcados" geram uma sensação de euforia, de encantamento, que nos joga para fora da realidade, para uma outra dimensão, em que perdemos a noção do tempo e espaço.
Mergulhamos totalmente no outro e nos deixamos envolver. Vibramos numa intensidade anormal, só por ele, e experimentamos, de maneira profunda, uma sensação de incredibilidade: "Não acredito que isso esteja acontecendo comigo!" ou "Será possível que encontrei aquilo que vinha sonhando(com os olhos fechados ou abertos) há tanto tempo?". É essa a descoberta maravilhosa que as pessoas chamam de amor à primeira vista.
Mas será que isso é amor de verdade?
Acontece que, em certas ocasiões, um determinado traço físico ( um sorriso, um olhar) de uma pessoa provoca uma lembrança excitante ou prazerosa de alguém a quem amamos. Isso gera uma "faísca", uma atração, que logo vem seguida de projeção, isto é, nós atribuímos a essa pessoa qualidades que nem sabemos se ela tem ou não.
O amor à primeira vista é construído não a partir da realidade, mas de uma imagem. É como se você, que está se apaixonando, fosse um pintor, pegasse uma tela em branco e pintasse, ou seja, projetasse nela o seu ideal: a mulher ou o homem dos seus sonhos.
Às vezes pode ocorrer do outro corresponder e até ir além das expectativas. Nesse caso, a atração se transforma em amor.
Parece que as pessoas que se apaixonam instantaneamente têm dentro de si uma imagem mental idealizada do tipo de homem ou mulher que gostaria de amar e que, por sua vez, preencheria todas as suas necessidades. Você entra num bar, numa discoteca, vê alguém que poderia se encaixar nesse papel e...acontece! Todos os seus sonhos, todos os seus desejos são imediatamente transferidos para essa pessoa. Ela vai te saciar, te completar, te compreender, te carregar no colo, nos ombros, nas costas. Quem sabe? Não importa.

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Os sinais de trânsito do amor

Verde? Vermelho? Amarelo?

Você já reparou que na vida existem basicamente três tipos de pessoas: as que estão comprometidas, as que estão descomprometidas e as que estão em “trânsito”?

Você pode olhar e pensar: “Essa pessoa está no vermelho”. Isto é, está comprometida, não pode se ou não quer se envolver, sexualmente ou emocionalmente.

No trânsito da vida, um sinal vermelho nem sempre significa que não dá para passar. Mas, se a decisão for passar, é bom ir bem devagar. Pode acontecer da pessoa mostrar vermelho por fora, mas não estar sentindo isso por dentro. Outras estão no vermelho tanto por dentro como por fora. Normalmente essas pessoas nem olham para os lados — o que dificilmente acontece com as que estão com sinal verde ou amarelo.
Entretanto, não é bem isso que ocorre nas encruzilhadas da vida. Em geral, as pessoas não olham direito, avançou o sinal e acabam se machucando por não perceber que o outro estava olhando em outra direção ou simplesmente não estava olhando. Nessas situações, cada um só enxerga aquilo que quer, avança no sinal vermelho, não escutou guarda apitar, da trombada e jura que o sinal estava verde, ou pelo menos amarelo. Enquanto o outro garantir que estava vermelho.

Então aparecem as testemunhas oculares, que reproduzem melhor os fatos por que estão do lado de fora. Nesse momento, podemos verificar se estávamos enxergando bem, mal ou propositalmente fora de foco.
Amarelo, em geral, é aquela luzinha que não para de piscar: “atenção, atenção, atenção…”Olhe para mim! Quando você for ao encontro de um amarelo nos cruzamentos da vida, entre com cuidado. Olhe para os lados, para ver se não vem ninguém, e então vá em frente.

Verde significa trânsito livre, disponibilidade total nas duas direções: de quem vem e de quem vai. Nas ruas da vida, muitas vezes você cruza com alguém justamente no momento em que o que você tem para dar é aquilo que a outra pessoa está querendo ou precisando e vice-versa.
Mas não existem só essas três cores nas encruzilhadas da vida. Se você prestar bastante atenção, vai ver que há muitas variações, muitas nuances. Você pode encontrar sinais amarelo -esverdeados, amarelo-alaranjados, rosa-claro ou rosa escuros, entre outros. Essas são as pessoas que estão “em trânsito”, passando de uma situação para outra.

Com o tempo, e conforme o tom, você aprende quando pode avançar, quando é perigoso e quando deve brecar.
No trânsito na vida, os engarrafamentos são bastante comuns, isto é todo mundo quer avançar ao mesmo tempo. Um exemplo disso é o carnaval. Supostamente, num baile carnavalesco, todo mundo está disponível. São quatro dias em que se abandona a realidade para brincar. Todos os sinais estão verdes, o que causa muitos engarrafamentos.
Mas isso só até a quarta-feira de cinzas, quando a vida recomeça, “alaranjada”, “amarelada”, ou, às vezes, “cinzenta”, até o próximo carnaval.

Você pode ainda encontrar um sinal apagado em certos cruzamentos. O que significa que aquela pessoa saiu de circulação, pelo menos por algum tempo, ou está aguardando alguém que venha consertar seu sinal, que foi danificado, ligeira ou profundamente, por uma batida ou algum incrível desencontro. Alguém, então, percebe que aquele sinal está com defeito e começa reclamar, levando a própria pessoa a tentar descobrir onde está o defeito e procurar consertá-lo.

Se no trânsito da vida ocorrem tantos encontros e desencontros, o fundamental é cada um deixar claro o seu grau de disponibilidade logo no início de um relacionamento. Só assim — com uma dose muito grande de honestidade emocional — é que se consegue evitar engarrafamentos, trombadas ou acidentes graves, que podem machucar seriamente não só quem os provoca mas também o outro que estava jogando com o destino.

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