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Fragmento da poesia:
"Todas as faces de uma poesia anacrônica"
Dizem que a poesia não tem classe social, gênero, cor, raça, etnia, religião...
Tudo mentira!
A poesia é pretensiosa, escolhe e se faz escolher, manipula.
A poesia se disfarça e se versa em faces diversas,
só para manter o disfarce, da grande farsa que somos todos iguais.
Inclusive quando escrevemos versos.
Eu minto, tu mentes, ele mente...
Drummond, não.
Em um mundo onde impera a intolerância racial, religiosa e econômica, cada vez mais prefiro adimirar o belo desenho do seu capacete, a diversidade no ronco dos nossos motores e a forma harmônica que dividimos a beleza das estradas.
É quando esquecemos a cor da nossa pele, acreditamos no mesmo Ser divino e dividimos a gasolina que permite viajarmos juntos.
Prefiro o zuar do vento, que é igual para todos mesmo em intensidade diferente que o choro solitario dos desvalidos, chicoteados pela ignorância humana.
Prometo, em cada parada, apertar a manete da minha moto, como um grito de repúdio a teu sofrimento.
Fique bem, Irmão!
Ivan Madeira
Negro, negro é ser forte, valente, guerreiro e vitorioso. Porque no seu corpo e no seu sangue corre um orgulho por ser negro, por mais que eles foram discriminados, maltratados e humilhados, pior do que animais amam sua cor. E possuem um sorriso sincero e verdadeiro que nenhuma outra nação de cor diferente o terá, um sorriso da verdadeira alegria e um brilho nos olhos como as estrelas em uma bela noite escura.
Túlio Paixão
Ando cabisbaixo, perambulando sem destino.
Depois que vejo o que minha raça com
tanto orgulho fez.
Um mundo sem destino, sem liberdade, onde sábios, são movidos a ganância, e injetados por falsos
sentimentos.
REVERSO - O lado azul de Minas Gerais
De arrepiar todo o corpo, belicoso Cruzeiro, o mais eficiente e eficaz time do século. É com a guerra pulsando nas veias que seguem os jogadores para o estádio, o seu estádio, a sua casa, o seu campo (de batalhas). Armado até os dentes, focado em ser campeão novamente, nem mesmo o maior rival local será capaz de impedir tal empenho. É guerra! E guerras, são decididas no campo de batalha.
Dizem da fé do rival e de suas façanhas recentes, se esquecem das muitas glórias azuis, em tempos improváveis e em locais inimagináveis. Raça! Claro que temos. Basta lembrar do 6x1 (eterno), e da guerra que foi. Épico! Ganhar do River Plate com sete jogadores em campo tendo um jogador fraturado a perna, faz qualquer criança ter certeza de que fez a escolha certa. Sem falar na fama de carrasco que nos fora atribuído por adversários Sulamericanos, que puderem sentir um pouco deste veneno azul. La bestia negra, assim chamam o maior de Minas desde então!
Cruzeiro não é modinha do "Eu acredito!". É a certeza do trabalho duro, do esforço sem medida, da técnica clássica da academia de sempre e da raça que flui pelos poros e contagia toda a torcida. Ser Cruzeiro é mais que esperar pela sorte, é fazer acontecer com a dedicação de quem realmente quer que aconteça. Nós, Cruzeirenses, não entoamos bordões do tipo "Eu acredito!'. Não porque não acreditemos em sua força, e sim porque temos a certeza de que conseguiremos uma vez mais a reversão, a vitória, a glória de sermos campeões. Temos certeza de que sairemos desta batalha ainda mais fortes. Seremos campeões. E, em coro, gritaremos aos quatro ventos, fazendo reverberar em todo o Brasil tal empenho.
O sangue que escorre no suor dos guerreiros, banha a alma da torcida inteira; toda a raça em campo é erguida em mais uma noite de intensa batalha, da guerra um filho azul não foge, até o fim segue a guerrear. Em firme empreitada segue sendo o vento que incomoda o adversário, soprando sempre ligeiro e arguto. Seguem os guerreiros de sempre, na batalha de sempre, na guerra de sempre, mas nunca com as mesmas armas. Somos o reverso do outro lado, o lado brasileiro de Minas Gerais, azuis feito os campeões.
Estou cansado de ser flamenguista, cada dia é um problema, cada dia é uma falha, cada dia é uma batalha, nenhuma vitória vem fácil, nenhum título vem sem sofrimento, isso realmente é cansativo. Estou cansado de ter que me superar, cansado de ter que provar para todos que somos os melhores, cansado de provar que mesmo com 1% de chance nossa torcida incentiva e leva o time ao impossível. Ser flamenguista é isso, é batalhar, é chorar e superar a adversidades não só no futebol, mas também em nossas vidas. Resumindo, ser o melhor, o maior e o mais perseguido é realmente cansativo. Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer! Mas e os outros? ahh deixa pra lá, são apenas os outros!
Se praça, acho graça... se prédio, acho tédio... mas se pro cinza não há remédio mesmo ranzinza sigo na raça !!!
Negro(a) é a raça
Preta é a cor
Negrão pode ser forte
Neguinho pode ser carinho
Doutor pode ser negro
Doutora pode ser negra
Consciência Negra,
é saber que todos somos iguais.
Quando as pessoas usam a cabeça pra pensar, não sobra espaço para o preconceito. Cor, raça, religião, visão politica isso não torna ninguém superior ou inferior, as torna pessoas únicas.
Demorei para entender que a inveja, a ganância e o ardente desejo pelo poder não é privilégio dos ricos, mas inerente a raça humana.
O racismo começa quando se cria data pra ele, quando se cria cotas por aí e principalmente quando se divide uma raça chamada HUMANA em raças diferentes, afinal feche seus olhos ouça a voz e toque em uma pessoa, é possível dizer sua cor? Do pó viemos ao pó voltaremos...
Posso não estar levando a vida do jeito que quero e nem com tudo o que quero, mas nunca penso em atrapalhar a vida dos outros. Gente invejosa, pior raça!!!
Não julgue ninguém pela aparência. Apenas não julgue, mas alguns são exatamente iguais à aparência e alguns muitos, não. E desses só conhecendo melhor. A raça humana é podre, ganha quem disfarça melhor.
Quando não largamos o osso, muitos desprezam a TEIMOSIA, mas quando ganhamos de virada, estes mesmos admiram a GARRA
Não há graça sem raça.
Após anos caçando cactos nos desertos que caminhei, encontrei uma nascente e a certeza que não é sorte, não é milagre e sim constância, robustez, combates e maus êxitos. Não é o fato de cair e sim o foco de pôr-se ao alto. A fé não é Mega-Sena, não basta ajoelhar-se e orar. Tem que ralar joelho, quebrar a perna, o coração “parar” e ainda sim ter fé. Só não pode esperar, deixar o tempo cuidar, precisa querer, sair correndo, buscar nem que for se arrastando. Pode reclamar, vale reclamar muito, só não deve permanecer estagnado. Não se preocupe em correr só, às vezes é necessário desatar laços, no percurso encontrarás pernas como as tuas. Tenha um alvo, jogue quantos dardos forem necessários, só não desista. Há milhões de razões para desistir e somente uma para insistir. Nomeie sua persistência e não a perca de vista. E quando desfrutar do tua nascente dê inspiração a outros.
Hoje em dia até os animais comprados, de "raça", estão sendo abandonados, especialmente os de porte grande.
As justificativas são sempre as mesmas: cresceu de mais, não tenho espaço, dá trabalho, late muito, não tenho tempo, etc.
Os "de rua" só estão na rua porque alguém um dia abandonou; e sem a castração eles procriam, mas dificilmente um filhote "vira-lata" da rua terá as mesmas oportunidades que um filhote de vitrine ou criadouro (mesmo estes sendo geralmente muito caros).
Eu não sou totalmente contra a comercialização dos pets de raça e nem totalmente contra quem os compra. Sou, sim, contra o abandono, o descaso e o egoísmo das pessoas que tratam os pets como coisas descartáveis, independente de terem sido comprados ou adotados.
Eu não vejo diferença entre eles, não vejo raça, cor, idade, tamanho e nem preço. Nunca paguei por um cachorro e na verdade nunca os procurei, foram eles que me acharam, que me adotaram.
Não deixe de comprar, afinal, os pets de raça também precisam de um lar. Mas, na possibilidade de ter mais de um, não compre. Adote!