Tag pranto
Filha do vento e tempestade
Sou intensidade
Amante do mar
Sou maré da diversidade
Alegre gargalhando
Se triste, vem o pranto
Esse desnível causa espanto
À outro olhar até encanto
Na ladeira sou descida
Ao sol aquecida
Pela maldade esquecida
Sempre protegida
Ao som das ondas me revelo
Sou Cristina.
Se o frio que me lava nessa hora fosse lágrima sob a aurora, eu seria iceberg nos olhos de alguém que chora.
Tenha um canto só seu
Dentro d'alma ou numa estrela
Escolhida para ser um refúgio
Quando a vida ofendê-la
Nesse silencioso e belo canto
Encontre seu eu para se renovar
Deixe rolar todo riso, esqueça o pranto
Fique leve, tudo passa ou irá passar
Achei teu poema tão acolhedor,
pensei em versos de acalanto.
E ele Jas um cobertor,
aquecendo e secando o pranto!
Quando você some
meu amor,
e desaparece,
faço uma prece...
Pois, sei que a ansiedade consome
todo o meu ser e minha mente.
Nesta aflição
Tiro do peito o coração.
Fica ele pulsando na minha mão.
O SOL não aparece
as nuvens tristes tece
um céu com lágrimas, e a chuva desce
nos meus olhos e o pranto escorre
e a alegria morre,
e neste esperar meus olhos adormece!
Envolvida numa túnica de sonhos,
caminho pela sombra, sem ruídos,
passos leves para não acordar a alma,
pois adormeci nela um pranto dolorido
Sigo assim em delírio e devaneio,
temendo que ouçam os lamentos,
ocultando a dor em murmúrios vagos,
buscando o amor, pois nele ainda creio.
Passar pela vida como uma sombra escura
Não é grata missão nem bondosa elegia
Mas a minha batalha segue pelo dia
Nos versos de dor que encontra a cura.
Sei que poderei apenas relembrar
a pele cor pêssego maduro,
mas neste caminho perduro
onde pude no gozo de outrora beijar.
Mas sei que serei chamado num raio de luar
Para o umbral das nuvens e do céu, partir
E certamente há um momento sublime por vir
Onde até Sócrates e Galileu vou encontrar.
E meu semblante não estará mais pálido e branco
Pois sabia que pelo menos no céu poderia
Novamente ter quem eu tanto queria.
Com o coração vencer qualquer pranto.
Se naquele momento eu não tivesse pensado e achasse que não era loucura
Há..
E viajasse em teus planos,estaríamos juntos,
O amor me dizia vem ..
Não deveria mas fui razão e deixei o coração na cela ,assim não interviu a ocasião.
Porquê?
Amor hoje o tempo passou e por mais que eu tente o que me resta é só saudades..
Apenas um encanto,
vou realizar,
para destruir o seu pranto!
Não sou bruxo, feitiçeiro ou pai de santo!
Tenho aqui o mais poderoso elixir
que funciona como o mais belo canto!
Acredita meu filho,
com fé que vai,
o nome do encanto,
é coração de pai!
Com ele te curo e te protejo!
Amor maior não há,
Então não se preocupe,
Acredite no encanto e seque o seu pranto!
Perdoa? Para que não doa.
Lamento tanto, mas tanto,
Ter quebrado o nosso encanto
E ser causa do teu pranto.
"Choro porque o momento exige;
A emoção faz meu pranto derramar;
A sensatez me pede pra parar.
Digo à voz que me cale;
Peço ao pranto derramado que apague;
As marcas fortes e vivas;
Da dor da ferida contida;
Que apague o veraneio da vida;
Que tombe a sorte da cura;
Pra que acabe a tortura.
Palavras de amor, amenizam a cor;
Do verde que grita por socorro;
Do vermelho que sangra sem corte.
Quem sabe terei a sorte;
De driblar tua doença;
Em minha fervorosa crença;
Em sua face te salve;
Terei aqui minha metade."
A visão da chuva caindo
Os olhos da menina chorando
As lágrimas do rio que sai
Dela secando o pranto
Miligrama de verso XVII
Não mais o pranto
Não mais o espanto.
Sou Ser de Luz
Tudo Reluz
Alto é o meu canto
Estou num processo de Desencanto...
Passa-se a noite, vem um sol ardente e bruto
Morre a flor e nasce o fruto
No lugar de cada flor
Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto
Morre o amor e nasce o pranto
Fruto amargo de uma dor
DESCOMPASSADO
Rompe os dias e continuamos...
Você no seu canto
Eu com meu pranto
A saudade carregada no pensamento
Faz o coração doer
Que num sufoco bate descompassado
Um samba de uma nota só
Isolados momentos não mais nossos
Instantes perdidos em algum espaço
Você, eu...não existe o nós
Idiotice, burrice, caretice...
Sei lá o nome de tanto medo
Medo de viver a vida
Viver um grande amor
Faltou compreensão para entender a liberdade
Liberdade de cada um
Onde respeito e confiança
Juntos caminham na esperança
Que dias melhores apareçam
O sol floresça
E a vida em nós se restabeleça
Em canto encanto meu desencanto, em pranto planto no rosto um sorriso
O coração acorda com corda, e logo concorda com que for preciso
desata os nós que porém a sós me deixa pré e pós indeciso
Sussurros sombrios ditam o tempo...
Ecos dilacerantes perdidos no vento.
Pranto da alma encarcerada em matéria oca!
