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Voe pássaro, e na alvorada
Afina-te os teus cantares
Com cânticos que te encomendei
Digas que a paixão é livre de leis
Que regras escritas ou proclamadas
Não existem a este universo
Leve meus contos e versos
E digas que me apixonei
Voe passaro, e na alvorada
A plenos pulmões, cantarole minhas emoções
Assovie para meu bem, o que te contei
"Buscas
Sempre nos levam a algum lugar
Esperanças que nem sempre alcançamos
A felicidade é um pássaro no ar, bem aquele que não estamos
Procurando"
A inteligência é pré-determinada.
O conhecimento adquirido.
Mas o homem sem sabedoria é como um pássaro preso e domesticado.
Tu vieste junto de mim como um pássaro..
Pousou em meu coração, e eu fui habitada pela paixão da entrega...
Sinto que te amei antes que tu existisses, da mesma forma como o deserto que tem sede de água...
E as flores tem sede da luz...
E te amei como a pedra ama a terra....
Com sua Alma colocaste na minha mão esquerda a semente da morte, e na direita a semente da vida, para que com as duas juntas, eu fizesse a escolha de cada momento ligando o instante à sua profundidade eterna.
Você veio como um Pássaro de Luz capaz de Iluminar meu ser e vive dentro de mim...
Sinto meu pássaro que Irei onde tuas asas me conduzirem
E sinto que seremos guiados com teus olhos negros, repleto de Luz...
"Há uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos. É a essência da alma. Essa é a luz que mora no nosso coração." (Shânkara)
Nós nos incomodamos muito com os outros. Por acaso você já viu um urso se incomodar com o canto do pássaro?
Era um pássaro preso
Vivendo em uma gaiola
Um dia foi lhe dada a liberdade
Porém, não foi embora
Decidiu ficar
Se agarrou a prisão
Pelo menos ali ele não estava só
Canarinho.
Olho por onde ele vai voando...Cantando baixinho, ressabiado, as vezes sozinho, as vezes acompanhado. Sua beleza encanta, solto, alegre, pousa e levanta... Um músico pequenino enviado por Deus, canoro com nota natural, satisfaz ouvidos meus, vem faz o seu espetáculo, vai embora e diz adeus.
Ao anoitecer o pássaro não contou.
No galho fino pernoitou.
Escondeu a cabeça na asa e de alguma forma disse adeus.
Pelo que eu sei
Nunca mais voou.
Quero apenas voar!
Por Karine Bighelini, 22/11/13
Hoje quero ser do contra, do outro lado, do oposto, daquilo que ninguém quer falar. Resolvi fazer do meu jeito... Simples assim! Alguém já não disse que a unanimidade é burra?
Ah, se todos seguissem seus “próprios eus”...
Ah, se a direção de nossos instintos se dispusesse de qualquer norma ou medo de viver!
Quanta originalidade não seria dispensada,
Quanta tristeza poderia ser evitada!
Quisera que todos nós pudéssemos “seguir” somente a genialidade humana.
E ao menos, uma vez ao dia, termos a intensidade de Mário Quintana!
Com seu inesquecível Poeminha do Contra, autores tradicionalistas ousaram criticá-lo pela sua simplicidade linguística.
“Somente” inesquecível foi o que ele conseguiu ser!
Tantas interpretações desde 1978 e ainda, hoje, sua famosa estrofe leva o público a devaneios e entendimentos semânticos:
“Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!”
Há liberdade maior do que o voo de um pássaro?
Ser livre, ser solto, ser seu dono...
Ter asas: que combustível invejável!
Não quero atravancar, quero libertar-me...
Não quero ficar, quero simplesmente passar...
Não quero ser “imortal”, quero apenas voar, voar e voar!
Engaiolada
Ás vezes, sinto-me como um pássaro
que aprendeu a morar na gaiola
o mundo é grande demais
para meus desejos de vida.
La fora chove...
Tudo é tão amplo
E eu...?
Sou pequena e frágil.
Tenho frio
Tem ventos fortes
La fora...!
E eu...?
Não saberei em que me apoiar.
Tenho medo.
Belos e fortes sons
Tanto calor, tantos tons.
Caminhos e estradas
Escuras e enluaradas
E eu aqui engaiolada.
25/12/13
Paz, não é apenas aquela adquirida quando se está vivendo em dias livres de sofrimento, mas também é um estado de calma em que se consegue alcança-lo, mesmo em situações difíceis. Observe um pássaro, que mesmo preso em uma gaiola continua à cantar.
Pássaro Prisioneiro..
Olha aquela gaiola moço
Pendurada na parede,
Nela tem um canarinho
Que tornou-se um prisioneiro
E seu canto é um desabafo
Ao ouvir um outro pássaro,
Na arvore livre a cantar.
Ele foi aprisionado sem
Nenhum crime cometer,
E confinado na gaiola
Em seu canto ele chora
Sem entender o porque.
E quando chega a alvorada
Ali próximo a passarada
Anuncia um novo dia,
E o pássaro prisioneiro
Pulando naquela gaiola
E seu canto é um lamento,
Outrora naquele lugar.,
Abra esta gaiola moço,
E deixe o pássaro voar,
A natureza te implora
Então deixe-o embora
Para a alvorada alegrar.
EU PÁSSARO
Você sabiá
Não sou cegonha
Sou assanhaço
Sou curióso...
Eu mal-te-vi
E quero-quero
Beijar flor
E papar capim.
O canto de um pássaro engaiolado é para muitos, uma suave música para seus ouvidos, mas um grito de dor para essa ave que pede pela sua liberdade
-mas Iva, cotovia não é pássaro da nossa região!
-eu sei, eu sei, mas cotovia é pássaro que canta a esperança de forma tão melodiosa, e no meu coração tem cotovia desde menina.
Chega um momento em nossa vida que por mais árduo que seja, é preciso assumir a debilidade do conúbio, abrir a porta da gaiola que o aprisiona e deixar ir esse pássaro da convenção, que do começo a libertação do conúbio foi conexão árdua.
O pássaro não voa
Pequenino, caiu do ninho não sabe voar;
Oh… Pobrezinho sozinho sem um lar;
Perdido sem saber que rumo tomar;
O que fazer, sem ter o que fazer;
Bater as asas e tentar voar;
Que agonia não conseguir;
O que fazer nesse momento;
Bater as asas som força para conseguir;
Força, força, força;
O pequenino está cansado não consegue subir;
Várias tentativas e nada de voar;
Piando sem parar sozinho querendo voar;
Cansado sem forças quase sem esperança;
Um vento fraco não o ajuda, o que fazer?
Esse desespero não vai terminar;
Minhas forças se esgotaram, socorro!
Voar, voar tem que tentar;
O pássaro nasceu para voar por esse não voa?
Mas eis de esperar um vento forte ajuda;
E o pássaro aprende e consegue voar.
Pássaro alegre por dar um passo para a vida;
E com isso voltar pro ninho de onde caíra;
Agora já sabe voar e logo seu rumo tomar.
Dos bichos que avistei, a um me apaguei, era o Martim-pescador, bebia água nas margens do velho chico, mas era também predador, logo não tinha mais peixes e Martim-pescador para longe de mim voou, não poderia prender Martim-pescador, pois era bicho livre, se prendo ele para me embelezar com suas belas plumagens mataria de remoço martim-pescador, deve estar a pescar nas margens de outros rios, assim fui deixado para trás por um pássaro tão pequeno, em um mundo tão grande, essa é a minha história e a de um martim-pescador.