Tag pássaro
Deixe sempre a porta aberta, coração não é gaiola. O que é de verdade fica e o que não é, vai embora.
Boas novas
E se as limitações pudessem voar e retornar trazendo boas novas de conhecimento a respeito de um porto seguro.
Como seria bom olhar para o céu e ver uma plateia cheia de nuvens de algodão vendo o surgimento do pássaro branco das oportunidades.
Pássaro na gaiola
Aos primeiros raios de luz ouço um pássaro e fico a me perguntar, será se ele tá cantando ou é a forma dele chorar?!
Preso na gaiola ele estar. Penso, se fosse eu estaria chorando, lembrando o quão bom é voar.
Pássaro....
Passarinho....
Bate as asas de mansinho
Voando daqui pra lá
Esperando por um ninho
Pássaro...
Passarinho...
Abre as asas com coragem
Observador lá dos altos
Vive em liberdade
Pássaro...
Passarinho...
Tuas asas de carinho
Quando param de voar
Se transformam em um ninho
Pássaro...
Passarinho...
Teu canto suave
Enebria meus ouvidos
E mesmo você, Passarinho...
Precisa de um canto pra repousar
E quando suas asas se cansarem
Também sei "Ser ninho"
"Quando criança, achei que chegaria o tempo em que eu não veria mais passarinhos presos em gaiolas. Infelizmente eu estava errado!".
Queria voar em um céu azul
Como um pássaro branco
Eu não tenho motivos para tentar
Mas ninguém tenta se importar
Então por favor
Solte minhas asas
E me deixe voar
Ouça o som do vento e dos pássaros alertando para um espetáculo ainda maior: a chegada da primavera, com o desabrochar das flores, fazendo renascer a esperança com luzes, cores e alegria.
Sabe, que tal deitar-mos nestas nuvens?
Deixando o vento, morosamente, caminhar sobre o majestoso lençol de estrelas, assim seguindo ao horizonte. Podemos até mesmo pedir a lua que cante aquela insigne música novamente. Aquela, que nos lembra o gélido dia de inverno, onde as mãos era a primordial chama. Vou aproveitar e escrever mais um ingênuo poema, para colocar dentre seus gastados sapatos ao amanhecer. Dentro, deixarei a pena do mais venusto pássaro da região, porém, não sei se te fará voar como desejas. Mas não te inquiete, já estou conversando com meu anjo, para que empreste, mesmo que um pouco, suas asas para tí.
Liberdade Atemporal
Acredito em você, a ti credito olhares
Glamurosa liberdade ao horizonte
Sugiro que me afronte, se estiver pronto
Vou acelerar nessas curvas
Sem dor ou receio
Pisar no freio por contemplação
Venci a cronologia e o cronômetro
Fui na Quarta e voltei terça
Saí noite e voltei sol
#GRADES
O vento da vida pôs-me aqui...
Alma, criada para amar errante...
Pássaro do aqui e agora...
Amanhã, outro horizonte...
Ah, que o tempo venha sem horas...
Sou como você me vê...
Nada há que me impeça...
Apenas sonhar...
Muito querer...
Meu destino me leva a conhecer o mundo...
Nem sempre com ele estou afinado...
Um eterno procurar...
Senda no viver...
Melhorar...
Procuro o amor em mim...
Sendo eu obra e autor...
Coloco nisso algum sentido...
Como erguer algo sem apoio...
Às vezes me afasto de tudo isso...
Mas não me entrego ao abandono...
Então de que lado é o céu...
Escolho o meu...
Minha história?
Eu que a conto...
Há dias que não tem chegado ainda...
E nas asas da esperança...
Volto a sonhar...
Me procuro nas veredas...
Porque não seja agora a minha hora...
Meu limite...
Essa estrada...
Sabe-se aonde vai dar...
A luz que agora vejo...
Ilumina os olhos meus...
Tal qual já fui espelho quebrado...
Hoje cura meu peito ferido e aberto...
Rompi as grades de ferro...
Cá mais não me encontro...
Sem estar comigo...
Ponho-me liberto...
Desse confinamento...
Chamado mundo.
Sandro Paschoal Nogueira
Um pássaro lindo é o pelicano
Cujo bico aguenta mais do que o estômago
Uma mulher cativante
Teu rosto fala, tuas necessidades me cativam,
carente e fogosa,
formada no que faz bem,
fornalha de sentimentos explosivos,
cheia de razões e vontades,
recheada de desejos, possuída pela proximidade,
prestigiada por sua bela presença física, impaciente com a saudade,
Um doce meio amargo que faz bem ao coração.
Um pássaro levantou voo sem medo...
A tua sinceridade abriu o meu coração,
o teu amor abrilhantou o meu horizonte,
a felicidade não tem limites...
E se depois daquela noite acontecermos a vida toda?
E se todos os meus repetitivos pedidos feitos aos olhos da lua e das estrelas começarem a nascer, a se materializar?
Será que eu estou dormindo e morando dentro de um sonho lindo e depois quando eu acordar descobrirei que era ilusão?
Quer saber?
Deixa pra lá! Eu vou é viver intensamente e sem medo pra ver o que acontece a cada pingo de segundo dessa paixão.
Um pássaro levantou voo sem medo...
A tua sinceridade abriu o meu coração,
o teu amor abrilhantou o meu horizonte,
a felicidade não tem limites...
Um dia a pequena criança viu a nuvem e nela quis voar. Como doida pulava e obvio- jamais alcançaria . Resolveu formar com elas mil imagens que surgiam de sua fértil imaginação. Lá na amplidão azul mesclada de branco apareciam então mil carneirinhos, flores, dragões, barcos e monstros sem braços ...Depois esquecia de tudo e voltava a atenção aos pássaros que em revoadas passavam sobre sua cabeça no imenso jardim ou trilhas por onde andava. Com eles queria voar também e lógico não era possível, resolveu então vestir asas imaginárias e aos solavancos, descia rampas de gramados, achando-se uma sabiá. Até que rolou por uma ribanceira e feriu-se muito. Não desanimou, seus pés não se contentavam em andar apenas sobre o chão e vestiu asas de borboleta. Pelos prados sem fim, voava e ruflava, indo de flor em flor. Sabia todos os perfumes e texturas delas, mas um dia uma vespa predadora a quis pegar, ela perdeu uma das asas e caiu. Nunca mais voou e aos poucos morreu no jardim que amava. Não se deu por vencida, largou a fantasia de borboleta e virou vespa. Como essa, voava sem receio, apavorando borboletas, até que veio um pássaro e a comeu. A garotinha resolveu ser um pássaro e foi voando pertinho das nuvens e ali conseguiu por um instante tocá-las. Imaginou junto à nuvenzinha uma varinha de condão e como fada do faz de conta virou poeta para sempre.
Pássaro solitário.
Em silêncio profundo...
Uma voz que grita dentro de mim....
Mas ninguém...
É capaz de ouvir...
Uma razão...
Uma sombra...
Uma palavra....
Onde estranhas sensações....
A cada segundo...
Me refaz e me dilacera....
Um recordar....
Uma amar em poetisar...
Ou um tenebroso refúgiar...
Voando acima das nuvens...
Pássaro solitário...
Que nasceu debaixo deu um véu...
E agora voa rasgando os céus...
Ou será...
Que sou apenas uma alma que vagueia....
Isso...
Posso eu chamar de um simples passeio....
Ou pro meu mundo de solidão...
Nele eu me faço de galanteador do meu próprio vôo....
E me apaixono cada vez mais em meu mundo de Voar...
Sei lá....
Vejo pétalas coloridas...
Onde no exalar das flores...
Me fazem sentir...
Odores pros beija flores....
Pairando no ar...
Estações navegantes onde porta aviões carregam seu caças...
Me vejo no infinito...
Junto aos aviões da força aérea...
Educado...
Paro e me identifico...
Eu...
Sou o Pássaro voador....
Sinto que eles querem me fazer companhia no infinito...
E cálculo....
Uma distância exata pra não me machucar...
Nesse momento...
Sinto um toque único...
Vindo das mãos do Supremo...
Um par de Mãos...
Quente que arde como fogo...
Que em min'alma adentro vai torrando e ardendo...
Em um simples cálculo matemático...
Entre eu e ele...
Sou mais que grão de areia...
E ele...
É o todo Poderoso....
Que me permite voar em alvoroço...
Abro as asas....
E sigo meu vôo...
De repente...
Chego perto do Luar que Prateia...
Olhos e pupilas delatadas....
Visão que ultrapassa os vizinhos planetas....
Lábios famintos...
Uma sede que não se saceia....
Boca de fogo....
Que não consigo descrever...
E também não me calo...
Esse grito em voar....
É um mundo em mim...
Que me tritura e me desnorteia....
Aquilo que quero....
E muito mais do que ser...
Um simples Pássaro no céu á Voar.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
