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Tenho medo de ser uma daquelas pessoas que deseja tanto o amor e quando ele chega, não sabe vive-ló.
As vezes algo nos deixa tão inspirados que prometemos para nós mesmos que vamos saber aproveitar mais a vida... Mas aí, a euforia passa e voltamos para onde estávamos.
Peito sufocado, coração abalado.
O que parecia estar no passado, na verdade está mais vivo que nunca. O que muda é só o fato de você não ter me procurado antes, por isso que tudo parecia tão calmo, tão esquecido. Mas, o que pra vc foi só um fora, pra mim é ressurgimento de tantas coisas que eram pra está mortas.
Memórias, pensamentos, palavras, ações que voltam com muita força, como uma bala no peito... me derrubando, tirando meu chão. Fui golpeada no coração, por coisas que nem são físicas, mais que machucam mais que tapas e socos. Que demoram sarar mais do que ematomas e feridas. E o que é pior, acho que pra vc, não é tão intenso e nem tem significado.. é folha seca, papel em branco ou só rascunho.
As vezes acho que a vida quer dizer o seguinte: "pessoas fracas não podem ser felizes".
Pois sempre vão ser enganadas, sempre vão acreditar, fantasiar e esperar demais, receber de menos e se decepcionar de muito.
Talvez fosse melhor pessoas fracas só escrever, porque seriam ótimas escritoras. Porque são elas que pensam e imaginam demais, são elas que mais sofrem, perdem o amor da sua vida por não lutar por ele ou por não querer fazer outra pessoa triste. Se prendem ao que poderia acontecer, mas pessoas fracas não sabem reagir e nem enfrentar... Sei que não tenho direito de dizer isso, mas de vez em quando é o que penso. Então pessoas fracas, são fracas e por serem fracas perdem as oportunidades, de viver, de ser feliz. Ou... talvez a felicidade venha aí no seu modo de ser, pela sua generosidade é que o amor vai se apaixonar...
O que é estranho ou normal? O que causa estranhamento e promove a normalidade? É preciso manter a mente aberta ao mundo das possibilidades.
Em outra situação mais normal e menos romântica eu teria percebido o desinteresse. A vida vale a pena ser vivida, ela me dá o que preciso, amor romântico não alimenta muito a minha felicidade, sou feliz na solidão.
Lá vai o meu eu superior falar da capacidade de amar. Simplesmente aprendi a agradecer o que tenho, ser grata a minha mãe, que é a pessoa mais legal que alguém pode conhecer, ser grata ao universo.
A relação não é abusiva, nunca foi, eu tenho medo de mudança drástica, porém acredito que respeito deve ser preservado sempre, não há nada menos sexy do que excesso de confiança e eu sou assim.
Tento me perdoar no dia a dia, encho as mãos de alegria para perceber que me sinto completada sem par. Tudo está dando errado, não tenho mais esperanças, só transo com quem namoro, então vou deixando pra lá, aliás esse deixar pra lá me completa e afronta o senso comum.
Quando estou com raiva, deixo claro, não sou do “tá tudo bem”, não vou agradar por medo de perder, me sinto igual a todo mundo. Por vezes destruí a autoestima dele, mas eu estou restabelecendo-a.
Troco tudo que não me faz bem, quando o medo me consome é o momento de avaliar se isso é uma fase ou se se tornou a dinâmica dominante do relacionamento.
Sou bastante amor, vivo essa epidemia, não é amor romântico, é amor concreto aquilo que prego sempre sem perder a coragem. Olho para dentro de mim sem pensar no altar.
Sou engraçada! Eu fingia que a reciproca era verdadeira, queria entender muita coisa, qualquer pessoa com quem você tenha um relacionamento íntimo te leva a querer compreendê-lo.
Não vendo o amor eterno, ele andava estranho ultimamente, eu me sentia um laboratório de sensações, eu estava perdendo todo mundo com minha rigidez, levaria algum tempo para que as coisas voltassem a parecer bem, demorei a perceber que precisava ser flexível.
Não estava procurando os porquês da rejeição, eu também o rejeitei, estava atrás de entender o que era dito em palavras, gestos e atos. Quero olhar o amor e entendê-lo como uma convivência não monótona.
"Por enquanto tudo normal e calmo, como todo dia de domingo ,parece até que ainda não começou, vai ver ainda não mesmo..."
Certo eu não sou
Normal ninguém é
Me diz de uma vez
O que você quer?
Pro céu eu não vou
Nem o inferno me quer
Então me diz de uma vez
O que você quer?
"SER OU NÃO SER? EIS A QUESTÃO."
Eu odeio quando tentam me explicar. Poxa! Eu sou Eu. As pessoas parecem ter a necessidade de definir os outros, mas, na realidade, ninguém é assim, tão perfeito que possa ser generalizado. Nas escolas nos ensinam que devemos ser classificados, definidos, mensuráveis, só que na vida real é totalmente diferente. Não dá simplesmente pra dizer que fulano é assim ou assado, pois fulano foi assim ou assado por lhe convir agir daquela maneira. Numa briga, por exemplo: a pessoa pode optar por aceitar a provocação ou não. Vai depender do que ela achar melhor NAQUELE momento, do que estiver propício a ela naquela ocasião.
Nisso, eu acho que nesse tentar saber ao certo quem é quem acabamos nos cegando e desconhecendo as pessoas que estão ao nosso lado. Isso, porque se a pessoa agir de uma maneira que você não imaginava, acaba que você se decepciona com a mesma ou inacredita nela. Atoa. Por uma besteira sua mesmo. Por isso eu proponho aqui e agora tentarmos não definir as pessoas, pois a melhor definição de qualquer ser humano nós carregamos dentro de nós, não há palavras que expressem, por exemplo, o que você sente por sua mãe, não é mesmo? Pois então! Eu acho que é assim que devemos ser. Ser o que somos e não ficar barrados no que pensam da gente. Isso lhe fará crescer de certo modo que você mesmo não imaginaria que pudesse. Tanto você quanto a pessoa rotulada, vamos assim dizer.
Pense nisso!
Por vezes me parece que o destino é um livro de páginas desencontradas, mal escritas e absurdamente confusas; ouso imaginar que o verdadeiro mérito do ser humano é reordenar – ou ao menos pôr alguma ordem – à tão mal editada obra a que chamamos de destino.
Não há meios de “mudar” o que está escrito ... ao menos em seu conteúdo. Dedicar cada dia a reorganizar, em benefício próprio, a forma como foram por alguém lançadas as palavras: eis a lógica da vida!
É de louco que será taxado aquele reordena o destino que o cerca ... afinal, aos “normais”, é mais cômodo percorrer as tortuosas e desencontradas páginas do “livro”. Mais prático e convencional é travestir de loucura o inconformismo alheio.
Aprendi que a imparcialidade na justiça e o valor inestimável da gratidão só fazem parte das almas acima do normal.
Não tenha medo de ser ''estranho''. A sociedade hipócrita criou o ''normal'' e ''estranho'' e como podemos ver, o que é estranho hoje, poderá ser a moda de amanhã
