Coleção pessoal de vitor_alves

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⁠Em terra de gregos e troianos, onde todo mundo sai perdendo, tem sempre alguém causando e se vangloriando.

Por você, brinco de fazer estrelas, construo capela e castelos de areia. Pois, no fim, todos nós somos artistas e construir é se permitir. Já deu um bom dia pra que zela por ti?

De uma foto sorrindo à um RG cyberpunk.Distópico e anacrônico.Uma realidade paralela exacerbando falhas na Matrix. #perspicaz

⁠Seja a melhor versão de você mesmo! Esforça-te!E se reconstrua quantas vezes forem necessárias.

⁠A noite cai para acalmar a alma. E quando tudo fica em silêncio, ouvimos calmamente nossos pensamentos. Uma estrela isolada no espaço; um brilho lapidado por astros... Um estalo de reflexão diante do caos do mundo moderno.

⁠As pessoas que não têm uma vida interessante se preocupam com a vida alheia, pois quem gosta da própria vida não tem tempo para mimimi. Todavia há aqueles que, mesmo não gostando, correm atrás de melhorar. “Quem não se levanta para ascender a luz, não pode reclamar do escuro.” Então, se for cuidar da vida de terceiros, que seja para somar ao invés de julgar ou criticar porque gente bem resolvida não perde tempo dando pitacos.

Sim! De gênio e louco todo mundo tem um pouco, mas não nego ser do tipo que fomenta lucidez. Em doses homeopáticas? Talvez. Pois o certo e o errado, ainda que descarados, sapateiam por lábios leigos de profetas programados. Como ser normal ante tanta inquietação? Manipulação! Aliás, o que é ser "normal" e quem ditou as regras desse jogo abismal? Sigo triste caminhando. Um solitário relapso com seus lábios ressecados.

Tormenta: palavra que representa.
Um furacão posto do avesso.
É a calmaria camuflando abismos de inquietação.
De-pres-são!
Um retroceder num tabuleiro de jogo.
O descontrole sobre a percepção.
Dentre vários devaneios, um sorriso de alienação.

Por que tememos o tempo? Ciclo natural da vida. Não nego que corto os cabelos brancos na tentativa de frear o relógio. É que depois dos 30 tudo parece ter um significado diferente. As músicas passam a ser nostálgicas e o pôr-do-sol um tanto melancólico.
Um ano que se passa é amadurecer um pouco mais. É uma bagagem a mais, um novo ciclo. E fazer aniversário é como olhar para trás com referência à gratidão e também olhar para frente almejando sempre um horizonte denominado "fé".
Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem? Pergunta feita por Confúcio séculos atrás.
Cada um tem a idade do seu coração, das suas experiências, da sua imaginação e cada idade tem a sua história, a sua beleza e marcas também.
Um dia especial? Talvez. Mas um dia de reflexões, sim.

Enquanto a vida lhe toma o tempo
a ampulheta girando contorce o espaço,
ludibria o acaso e com todo o seu lastro
encanta um menino perdido e frustrado.
#vira-tempo

Desconfiança!
Um despertar sob a observância.
Um calafrio numa manhã singela.
O agridoce sentimento entre os mundos.
Agonia!
Um olhar custoso junto à janela.
Um sentimento fúnebre lhe atormenta.
A consciência que algo próximo lhe espreita.
Desespero!
Um espectro das trevas à sua espera.
Será este o florescer de um olhar?
Surge a pergunta após gélido momento.
O estrondo!
Eis o soco na janela entreaberta.
Um tiro de canhão contorcendo o vento.
É o ceifador induzindo-o à morte.
Arrebatamento!
Um corpo incrédulo de movimentos.
Um socorro calado sob o frear do tempo.
O pesadelo vívido que transcende solidão.
Crepúsculo!
O romper das correntes e o cair no chão.
A esperança mística cria motivação.
Mas o amanhecer ainda gera inquietação.

Como é degradante ver uma sociedade canibalizando informação a troco de um holofote no palco da vida.
Uma ferramenta que deveria agregar e edificar valores se tornando instrumento de depreciação.
É o Homo homini lupus se adaptando e transcendendo as gerações.

E mesmo despido sob a luz da lua não é fácil romper as algemas do medo.
Perdidos em Oz, camuflando segredos.
Um vazio no peito criado apenas por pensamentos alheios.
A insegurança que cega o leão travando os lábios e criando freios.
Um espantalho incrédulo e atordoado em um vasto campo de girassóis.
Devaneios segredos.

Noites serenas,
poesia cantada à capela.
Desejo entoado em mantras
que ecoam no ventre das trevas.
Sorriso apagado.
Um momento de autoflagelo.
É o espelho da alma exaltando
as escaras de um mundo ébrio.
Alvorada. Desvairado disco.
Mais um equilibrista caminhando
na luz e na escuridão.

Se os meus lábios falassem as poesias que os meus olhos criam ao te ver, tudo seria tão leve...

Um sorriso no rosto não significa a ausência de problemas. Os nossos olhos enxergam a carne, mas não conseguem decifrar a alma.

Nas ruas: panelaço. Na mídia: desacasos. E é assim que a sociedade se entretém. O cifrão é quem domina. E gerencia calibrado de estamina. Panela?! Pra quê bater se no fim só amassa. Enquanto a massa nem a manga arregaça, e a notícia passa com o seu foco aquém, o tempo abraça, tampa os olhos e deixa tudo a desdém.

As Sereias cantavam seus segredos em conchas. Todos ouviam, mas só os crédulos podiam entender as palavras do mar. O mar das poesias, músicas, sonhos e cantorias. O mar da sabedoria transformado em maestria. Pérolas escondidas em suas conchas. Sonhos coloridos transformados em pedras raras.

Como poderíamos ter dado certo se até a nossa música era uma triste canção da Adele? Talvez o universo sempre esteve conspirando contra, mas como meros mortais preferíamos viver o momento negando qualquer peripécia de um destino. Talvez... Quem sabe?! Será mesmo que possa existir um destino ou o acaso sempre foi e ainda é a lei que comanda o universo?

E depois de toda a tormenta,
eu tomo um banho, me arrumo
e mando a tristeza embora.
Porque o sol está lá fora.
Um novo dia raiou...
E não importa o tamanho do fardo.
A alegria, no fim, sempre aflora.
Pois, como filho do tempo,
eu simplesmente o represento.
"O tempo não para" já dizia o mentor.
E por isso aproveito cada momento.