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(...) “E mesmo se a esmo esvoaçar a minha voz, numa dimensão, ainda sem direção... Meus passos em lapsos remanescerão, com passadas descompassadas, mas que apesar de pesadas andam apressadas por ansiar passar onde a mente não possa pisar, mas os pedaços do passado ainda pairam no ar e me levam sempre a pensar nas perdas e pedras que no caminho ei de enfrentar, contudo, continuo confuso e cansado por insistir em caminhar, porém, já realizado por ainda desejar, encontrar uma sombra que no horizonte vivo a procurar”.
Seja um farol para aqueles que navegam nos mares da vida sem uma bússola, e mostre o horizonte prometido.
Eu sou uma evolução constante.
De pensamentos, palavras e ações.
O hoje não é o ontem e, nem de perto, o amanhã.
A passos largos sigo o meu caminho, olhando sempre o horizonte onde se encontra a minha felicidade.
Sou a própria vida!
As vezes as pessoas constroem
muros tão altos que nem elas
próprias conseguem transpô-lo.
Agindo assim anulam a visão do
seu horizonte.
Esquecemos que há pessoas por
detrás destas muralhas que
querem o nosso bem.
Será que vale à pena tanto
esforço para o isolamento?
Muros alicerçados no orgulho
e no egocentrismo.
E se depois resolvermos remover
esta muralha e houver apenas
deserto de sentimentos e cactos
para abraçar.
O que diremos aos nossos corações?
E nossas almas não tendo mais com
quem acalentarem-se, pois nossos
obstáculos afugentaram a todos.
Construir defesas até vale à pena,
Mas, exagerá-las, poderemos estar
colocando-nos em nossa própria
masmorra repleta de solidão.
Ler é olhar por cima do muro, é ver o que há por detrás das montanhas, é enxergar além do horizonte, é descobrir o que existe do outro lado do arco-íris.
SOBRE A RELIGIOSIDADE DO BAIRRO COPACABANA EM BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS...
E eu que não tenho religião
[...] Parei para observar a procissão que tomou conta de minha rua ontem e por todos os lados que olhava, via pessoas com velas acesas às mãos cantando uma canção em tom de ladainha, capaz de inquietar qualquer um. Repetiam sempre com muito entusiasmo um refrão melodioso, acompanhado sempre pelo som de um violão extremamente afinado seguiam rua acima, passo a passo, verso a verso incessantemente.
Feito quando era criança, fui transportado à varanda de minha casa e convidado a ser expectador daquele evento. Maravilhado em ver tanta gente agindo em cooperação, tive a sensação de estar novamente em comunidade. Com o movimento de tanta gente junta todas as casas do entorno, postes de luz, asfalto e concreto sumiram. Tudo parecia como antes, intocado!
O mato alto nos lotes vagos, o caminho escuro de terra vermelha e argila cintilante, o barro na sola dos sapatos dos adultos, o vento, as minas d'água por todo o percurso, os sapos coaxando, os vaga-lumes brilhando no céu à frente de todos, o cri-cri... dos muitos grilos existentes, o cheiro de Dama da Noite, o incômodo do pinga-pinga da parafina das velas derretendo e queimando os dedos, o medo à véspera da sexta-feira da paixão.E até mesmo o velho campinho onde aconteciam as barraquinhas e feiras do bairro estava lá. Tudo parecia exatamente como antes.
Quis seguir o cortejo e cantar com eles suas cantigas celebrando a alegria de estar em comunidade novamente, por alguns instantes esqueci, inclusive, que eu não era católico e que havia optado há muito tempo atrás por não ter mais religião, optado por ser sem religião. E devido a essa minha decisão anterior, não conseguia compreender aquela minha aflição emotiva; não fazia muito sentido para mim estar tão tocado com tal acontecimento. Talvez fosse isso... Não era um simples evento casual, era um acontecimento, como antes!
Os meus olhos marejaram de ver, de ouvir, de sentir tanta energia positiva em trânsito. E mesmo quando passou pela rua o último integrante do cortejo e sumiu na curva dos olhos após virar a esquina da rua de cima, seguindo em direção à rua de baixo, no rumo da capela da única praça do bairro, ainda era possível ouvir os passos da multidão e o clamor da ladainha efusiva ecoando pelo ambiente e atingindo aguda os canais auriculares das pessoas, nas muitas residências hoje existentes. Quando tudo acabou... a vontade era de chorar. Mas sentia-me bem demais para tal.
Dizem que o horizonte é um bom lugar para se guardar lembranças, desejos, sentimentos, ilusões, perdas, conquistas, etc; tem bastante espaço..
Dizem que lá é onde mora o passado e também o futuro...
É comum olhar pra ele e passar um filme de sua própria história de vida na cabeça... É comum olhar pra ele imaginando o futuro. E, se acostumando a olhar para ele, em liberdade, é possível perceber seu caminhar em forma de onda que, de certa forma, também estará olhando para você, vindo carregadas de nosso passado e futuro. Por isso não me prendo ao horizonte e tento não parar de remar.
Minha realidade é a onda... O mar sou eu..
Porque o Oceano é maior que as braçadas individuais, o ser humano (se) inspira e expira por navegar em horizontes intangentes.
Os olhos não estão ao nível dos pés, também porque o ser humano deve e pode almejar um horizonte maior do que o próximo passo.
Não fique parado somente olhando o horizonte. Caminhe em direção a ele e terá mais a ganhar em sua vida
Quando um caminho é aberto para você, busque nele o horizonte prometido, evitando os atalhos que farão seu destino se tornar mais distante que deveria
Além do horizonte
Eu vou te encontrar,
Não há nada que
me impeça de voar,
Nos teus olhos vejo o pôr do sol
e o seu amor me ilumina.
Além do horizonte ...
O MEU SONHO É ONDE VOU ESTAR AMANHÃ
(BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Vou colher do que plantei
Das manhãs que a vida me deu
Nas esquinas de cada amanhã
Meu coração bateu forte
Sonhando o meu horizonte
Buscando atravessar a ponte
Não como passageiro à espera de condução
O meu sonho é onde vou estar amanhã
Não como uma sombra que voa
Preso nos laços da ilusão
Sonhador...
Sonhador...
Sonhador...
É pura ilusão
Quem sabe...Preso à uma ilusão...
Solilóquio
Num lampejo de ascese
ascendo à virtude
em meio à turba imbecilizada.
Na lunação
torno-me lépido
virtuoso
lúbrico.
Na turbamulta iniciada
(um) laivo imbecil protesta
o axioma irrefutável.
Na lucerna que eclode no horizonte
a utópica cura para a sarjeta
que se perfaz.
Ignoto sentido
imune a palavras
sem glórias ou decoro.
Carecente!
O AMOR, AQUELE AMOR QUE ...
Sonhamos desde sempre com o grande amor de nossas vidas.
Depois de agraciados, aos poucos deixamos escorregar por entre os dedos a dadivosa oportunidade...
Às vezes aos pingos, outras vezes de roldão, permitimos que as nuvens da felicidade se dispersem no distante horizonte.
É quando nuvens negras de ressentimento empanam os sentimentos sinceros.
O choro copioso da chuva de arrependimento avoluma a correnteza da saudade, desaguando nos bueiros da dor, nos córregos da tristeza tardia. E no mar das desilusões, o destino final.
(Juares de Marcos Jardim)
A felicidade é uma ilha na qual queremos atracar. Então construímos nossos barcos no afã de poder pisar as areias mais desejadas. Mas quando estamos por chegar mais perto, a ilha desaparece e o barco naufraga. É quando pensamos que teria sido melhor ficar em terra contemplando o horizonte intocável, na alegria angustiante de imaginar o inconcebível.
O horizonte existe para nos lembrar que o futuro a nossa frente é incerto e que as decisões tomadas no presente determinarão o que encontraremos além do horizonte.
Quem alinhou o horizonte?
Se o nível estiver torto
Então o certo fica onde?
Abaixo ou acima do monte?
As poucas vezes que puder estar em uma praia senti sensações indizíveis. O lindo sol ardendo nos ombros, o vento no rosto, o bronzeado da pele, as ondas, o horizonte, a areia. Como me fez bem...