Tag horas
Quando estamos amando, tudo é tão urgente que somos capazes de viver uma eternidade em dias e, às vezes, até em horas.
O tempo, um rio que corre sem parar,
Levando as horas, os dias, os meses, os anos,
E me deixando cada vez mais distante de ti,
Mais perdido, mais triste, mais vazio.
"Mesmo nas horas mais escuras, lembre-se de que você tem dentro de si a força para brilhar novamente. Você é capaz de superar qualquer desafio e encontrar o caminho para a felicidade e realização. Não se subestime, pois você é mais forte do que imagina."
Entardeceu,
o relógio soou.
A matriz emite o som
e contempla a praça.
- Para que servem as horas?
Gosto de ser feliz,
tanto, que sou!
Mas o tempo...
Se não passasse
haveria adeuses?
O presente,
eu sei,
é todo meu.
O tempo…
só pode ser Deus.
Sem Tempo.
1:00 AM
As luzes ainda estão acesas
2:00 AM
Minha visão ao teto, me faz presa
3:00 AM
A ansiedade se iniciou
4:00 AM
Pensamentos intensos para um só indivíduo
5:00 AM
E ao relar dos cílios, apenas suspirou
6:00 AM
E a manhã novamente começou
O que sobrou de mim
Queria tanto escrever
Um poema, esqueci
E agora!
Tudo foi embora,
Na hora tudo foi
Pro espaço.
No terraço fico
Catando os meus
Pedaços,
Que ficaram espalhados
No passado, no presente
Só ficou as dores de ser esquecidos.
Uma lágrima
Uma rima
Essa mania de escrever
As minhas dores,
Já que isso que sobrou de mim
Saiba investir nas horas paradas: leia o que faz você crescer culturalmente e ouvir vídeos que instruam como viver dias melhores, abençoados e felizes.
ÁPICES
As horas se vão uma a uma
É Terra que meus pés já não pisam
Tic-tac surdo que me suga
Pisa
Que me rouba
Cada qual carrega o que deixei de fazer
Esse verdugo que é o Tempo me açoita
Por páginas não lidas de um livro
Pelo prato frio que já não pode ser comido
O que deveria ser vivido
O que lancei no amanhã
Um Sim que deixei no Talvez
Tudo aquilo que adiei
Corri atrás do Tempo!
Mas Ele já havia virado à esquina.
Se a câmera do celular já nos vigia, imagine o olhar divino que nos filma 24 horas. Seja sempre amor!
Pra que serve ser amigo? Amigo é pras horas alegres? Horas de festa? Hora de comer e beber? Não. Amigo é ali no duro; nas horas de aperto é que se conhece o amigo. Ou então não é amigo, é uma besta.
Vamos chegar ali onde a vida parece mais simples e nos impulsiona numa cadeira de balanço. Vamos atravessar a rua porque parece evidente que lá as horas escorregam devagar. Vamos parar um pouco e esquecer o som dos automóveis porque os pássaros cantam eriçados uma felicidade que agora adensa o dia.
Quando duas pessoas se encontram e há uma conexão real entre elas, não existe essa história de mundo diferentes. O que existe é o amor, esse sentimento que salva as pequenas horas, às vezes um dia e, com sorte, uma vida.
Você é aquele porre gostoso de uma sexta-feira tediosa.
Aquele dia que se estende a semana toda, sem pausa pra um breve suspiro que alivie ao menos o peso do meu próprio corpo.
Contaria os dias se soubesse com exatidão o dia exato onde tudo da certo e nada me tire a paz.
Sem previsão, caminha as horas, os dias, um após o outro, sem pressa, mas também sem demora.
Gritaria pelo dia, bradaria pelo tempo sem meu folego poupar, só pra ter um breve agora, se não fosse pedir exaustivamente demais.
Mas que tolice minha, falar pelos cantos encharcados, alimentar essa sede do gosto do porre de uma sexta-feira.
Descanso, quanto mais rápido adormecer, mais rápido o tempo passa, sempre funciona e ele chega sem pressa, mas também sem demora.
Seis dias e seis noites; tão previsível estar aqui, embriagado de você, até perder o rumo da vigésima quarta casa do tempo, sem tic, sem toc.
O agora se estende, quando não se tem noção do tempo e você, esse porre, duraria como um felizes para sempre.
Lyu Somah
24 horas, você!
Te desejo 24 horas, as lembranças e as tuas mensagens de de vez em quando me mantém aquecido.
O teu perfume continua no guarda-roupas, ainda durmo abraçado com duas peças de roupas que deixastes para trás.
Ao fechar os olhos na calada da noite, tu me visitas, escuto os teus sorrisos, gosto quando ficas sussurrando no meu ouvido, chego a sentir os teus lábios, sinto o teu corpo perfumado; por enquanto isso me realiza.
Meus sentimentos são inteiros, meus desejos são verdadeiros, o meu coração é uma taça grande de vinho tinto cheia esperando você para brindarmos o nosso recomeço.
Colo
A minha dor dorme
Na fuga do pensamento.
E de uma lembrança
Descobre o sentimento.
Me deparo com o destino
Agora coberto de pó
E num furor matutino
Percebo que não estou só
Pinto o tempo a mão
E a cor de ideia triste
Desde já inexiste
No colo do amigoirmão.
As horas de todas as cores
Um conselho vem doar
Aproveitas todos os amores
Antes de o tempo acabar
(mote)
Fique inteiro.
Ande...
De carinho.
Seus amigos estão ao seu lado.
Não desperdice este ninho!
Enide Santos 07/04/20
Acho estas horas esguias,
horas sem corpo e tamanho,
quiçá o tempo mais estranho
que tive em vinte mil dias...
Nos muros que não se deitam,
não há vestígios de pontes,
e em todos os horizontes
há outros muros que espreitam...
Ninguém tem culpa de nada,
todos são bons inocentes,
muitos são donos e crentes
das secreções praticadas...
Esses sem rumo, sem esperança,
gente da estrela amarela,
transportam em cada criança
o quanto lhes pesa uma estrela...
Não adianta achar que está difícil demais, entenda que tudo está exatamente como está e que tudo é. Independentemente dessas horas paradas que tua alma em letargia se encontra, olhe para o relógio da parede pois é nesse teu suspirar de agora que os ponteiros da vida começam a andar. Então, levanta e anda!
HORAS TANTAS
Horas tantas, aterrado e um tanto aflito
Confidenciei para a lua o meu detrimento
Do acaso, que com as desditas foi escrito
E se a fito, ainda o sinto no pensamento
Atroa, n'alma um pávido e nuvioso grito
Titilando dores em um amofino violento
Arremessando os anseios para o infinito
Tal o choro do cerrado aflado pelo vento
Clemente lua, que o meu azar sentiste!
No firmamento confessei o meu pranto
Enfardado pelas nuvens transparentes
E no meu peito, uma solidão tão triste
Onde o poetar a soluçar em um canto
Escorre silenciosas lágrimas ardentes
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
