Tag gaiola
Sinto saudades do que vivi, do que ainda não vivi e do que jamais irei viver.
Sinto saudades das despedidas, de quando parti, de quando deixei ir e de quando me permitiram partir.
Já voei quando no fundo queria estar aninhada, e já deixei de voar ficando onde não gostaria de estar. 
Não me arrependo de nada!
Guardo apenas minha caixinha transbordante com todos meus pedaços que hoje, são partes de mim.
A liberdade é um sonho
que muitos acham que vivem.
Quando, na verdade, estão 
presos na gaiola do pensamento.
Unidade de amores reais,Dezenas de paixões fatais,Centenas de casais sem amar,Milhares de pessoas vazias, esperando o amor. corações entristecidos,Sentimentos que ferem o Homem,Mas,É a paixão que o mata,Farto de mulheres vazias,Minhas viseiras não me permitem enxergar meu caminho,Minha alma tenta me guiar,Acabo me perdendo no beijo dela no toque dela no corpo dela,Acabo me afogando novamente no amor dela,Mesmo sabendo que posso me ferir novamente,Prefiro Guardar meu coração.
Já imaginou alguém tirar você da sua família, tirar-te do seu lar, impedir você de sair, colocar-te dentro de um lugar apertado. 
Pois é, milhões de pássaros são tirados das suas famílias, dos seus lares, impedidos de voar livres pelo mundo, e são colocados dentro de uma gaiola onde ficam observando os outros pássaros voando livremente.
O HOMEM E O PÁSSARO NA MESMA GAIOLA
Coitado do homem da grande cidade,
Trancado em casa por trás do portão,
Qual passarinho sem ter liberdade,
Quase vivendo em igual condição!
Os dois na prisão, cantando saudade,
Pássaro e homem no mesmo refrão;
Um por causa da humana crueldade,
O outro com medo do astuto ladrão!
Coitado do homem, nem se dá por conta
Que a liberdade ele mesmo afronta,
Mantendo o pássaro em uma prisão.
Ele, na verdade, é que está mais preso
Do que o passarinho — pobre indefeso! —
Prisioneiro sem saber a razão.
NA GAIOLA DA SAUDADE
Minha terra tem gaiola
Onde canta o sabiá
Com saudade das palmeiras,
Das belezas do lugar.
Minha terra tem gaiola
Onde canta o concriz,
Relembrando que outrora,
Na mata era feliz!...
Minha terra tem gaiola
Onde canta o curió,
Quando nada lhe consola,
Se sentindo muito só!
Minha terra tem gaiola
Onde canta a patativa,
Pra lembrar de vez em quando
Que ainda ela está viva!
Minha terra tem gaiola
Onde canta o canário,
Melodiando a sua dor
No canto extraordinário!
Minha terra tem gaiola
Onde canta o azulão;
Certamente quando assola
Em seu peito a solidão!
Eu também canto cedinho
Quando acordo na cidade;
Me sentindo um passarinho
Na gaiola da saudade!
Aquele que é capaz de aprisionar, uma pequena ave em uma gaiola, deveria receber a mesma pena, e louvar por isso.
Gaiola
Fico só a imaginar
Pássaros que vêm e vão…
Quanto a mim, aprisionado,
Há anos nesta gaiola
Não sei mais sequer voar
E nem se um dia irei embora 
Sinto as asas já ceifadas 
Sem forças para mais nada
Só me resta, no momento,
Suportar tal punição
Com os restos do coração
E as sobras do pensamento
Meu crime foi ser tão belo
Além de ter suaves penas
E ser tão bom cantador 
Enquanto cumpro a dura pena
Eu entoo este poema
Pra amenizar tamanha dor.
GAIOLAS são zonas de conforto em forma de quebra-GALHOS. Saia das MIGALHAS. Quem vive em poleiros são as GALINHAS.
A GAIOLA E O PASSARINHO
Vivemos em um mundo repleto de empatia, assim dizia um hipócrita... pois o reflexo maior que reconhecemos é a transformação das pessoas em passarinhos. 
Visto que alguns vivem como gaiola da empatia, ao mesmo tempo que transformam os passarinhos em monstros... Assim quando o cenário foge do seu controle, elas abrem a gaiola e jogam toda sua culpa no pobre passarinho, apenas por ele te fugido sem deixar explicação.
Não sou capaz de encontrar aquele passarinho, mas se pudesse dizer algo para ele, diria que não desistisse pois ainda á pessoas que refletem de verdade o amor e a empatia.
Eu te amo passarinho! Ainda que as pessoas não entendam e zombem desse amor. Me permito ser julgado, apenas para tentar expressar o amor que sinto mesmo sem te conhecer, pois houve um Ser muito maior do que eu que me ensinou a amar... Ainda sou um passarinho, mas agora tenho dono. Sou livre para voar, mas prefiro ficar na casa daquele que me acolheu. Agora sou regido por uma pomba branca!
Toda vez que eu canto.
Quando estou feliz
Eu canto
Quando infeliz,
Deixo de cantar.
Quando me apaixono 
Canto.
Ultimamente venho cantando
Com uma certa frequência.
Sou como um pássaro,
Faço cerimônia ao nascer do sol.
E em todas as tardes 
Eu estarei de volta!
A fim de cantar mais uma vez,
Para você.
E quando você não me escuta
Você me prende,
Novamente naquela mesma gaiola.
E eu pereço outra vez
Pra você poder me ouvir.
                                          ~ Portella.
Deixe sempre a porta aberta, coração não é gaiola. O que é de verdade fica e o que não é, vai embora.
 
 
