Tag folha
O colorido da natureza é matiz que oferece beleza em todos os tons de suas folhas...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio 15, 2021 - Araguari, MG
Da natureza procuro ser guardiã,
até à uma folhinha seca dou valor,
a natureza é nossa mãe, nosso amanhã,
precisa ser preservada com amor
Nada se move,
nem uma folha: inquietante
jaz o bosque no verão.
Um lindo sonho.
Quando há vi pela primeira vez esqueci todas as palavras,
As pernas ficaram fracas e trêmulas,
A cada passo tudo parecia mais devagar,
Seu olhar era penetrante e profundo,
O coração batia cada vez mais forte.
Diante de deslumbrante beleza nada mais importava,
Seu cabelo loiro refletia o brilho do sol,
Pele branca como leite,
A brisa do vento trás seu um perfume adocicado.
As folhas caem e recobrem o entorno de onde está sentada,
Como uma cena extraída de um belo quadro,
A respiração fica ofegante e pesada,
O batimento está cada vez mais lento,
Os músculos se contraem fortemente,
A dor percorre todo meu corpo,
Lágrimas percorrem todo o rosto,
Um frio que queima e rasga a pela,
Dilacerando tudo! Isso é um sonho?
O destino, não passa de uma folha mágica em branco, dada de presente a nós por Deus, para que possamos escrever nossas próprias histórias.
Folha em branco
Te entreguei uma folha em branco,
feche os olhos e entenda o presente,
desenhei carinhosamente duas pessoas abraçadas,
um coração,
um relógio quebrado,
e quatro pegadas na areia caminhando rumo ao infinito.
desde criança, atuar sempre foi minha paixão,
e entrar em um palco e apresentar uma peça de teatro,
sempre foi o meu sonho,
sempre amei interpretar,
e nas aulas de redação,
poesias,
artes,
eu sempre amava, e dava o meu melhor,
e aquele mundo mágico me encantava cada vez mais,
mas, não disse que sou boa nisso
disse que gostava muito,
e até hoje,
o lápis e a folha sempre está nas minhas mãos
as poesias saem de mim como o ar fresco das manhãs
E através dela hoje consigo me expressar,
poesia pra mim sempre foi esse mundo mágico,
em que sempre sonhei,
e o teatro, faz parte de tudo isso,
as peças , as interpretações, os musicais,
não passam de uma grande poesia,
uma grande obra de arte para mim
No outono cai a folha,
seca, morre sem calor,
vento traz a primavera,
cores e aroma de flor.
E se mudam estações,
instigando corações
a se abrirem para o amor.
O vento suave espreita de mansinho
a cada rosto e cada olhar
varre as folhas e flores
chega e abraça a todos sem receio
até passando um carinho
fazendo-nos sentir que outono
também é amor
e apesar de alguns dias cinzas
a vida deve e tem que continuar
A vida é como uma folha que cresce em uma árvore. Nasce tão pequenina... Enfim crescida, com colegas, amigos e até amores inesquecidos. Por fim seca, cai... E é o fim de sua vida.
A Solidão Para Mim é Como Uma Folha Seca, Que Cai De Uma Árvore, e Logo Se Desfaz No Solo, e Você Para Mim é Como Uma Semente Que Foi Semeada No Meu Coração, e Cultivada Pelos Meus Pensamentos, e Onde Quer Que Eu Esteja, Eu Como Desse Fruto Chamado Amor.
Nem adianta tentar...
Existem faltas que só Deus preenche.
Não é só saber.
É compreender isso.
Caso contrário, é lançar folhas ao vento.
A natureza me encanta como canta os pássaros, o encanto do vento levando as folhas no encontro do rio que corre e cria o encanto das cocheiras, que choras a mãe natureza pela irracionalidade dos racionais
(by Othon Diego)
Crianças que brincam com armas tendem a promover guerras em sua vida adulta.
Pais que incentivam dogmas e facilidades aos seus filhos tendem a torna-los medíocres e excludentes...
Jamais apoie tais ideias e as práticas acima!
Porque todas são adestramentos!
E com a ponta,
Dos meus dedos,
Todas estas letras,
São jogadas,
Nesta folha,
Que nada fala,
Só deixa,
ALMA IMORTAL
Trago comigo uma alma antiga
Uma alma outonal
(...)
Uma alma que aprendeu
Com o passar do tempo
De rodopio em rodopio
Que folhas secas
Não sentenciam o final
O tempo é uma folha em branco
Que pode ser desenhada
Um castelo ou um casebre
Ou então desenhar nada.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
26/03/2024
Orvalho
Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.
Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.
Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.
Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.
Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.
Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.
Deus nos dá a nossa vida
Em branco como uma folha
E o resultado dela
Provêm da nossa escolha.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
25 Fevereiro 2025
As pessoas são como folhas em uma resma de papel: algumas serão apenas rascunhos, outras serão importantes durante um tempo e depois descartadas, mas somente as de extremo valor serão imortalizadas no livro do seu coração.
Fotossíntese
Assim que a vida floresce, dissipa-se a névoa,
Sentimento de raiz, movimento de folha.
Aprofunda-se na terra, água e sais. Embriaga-se e se perde em si.
No tocar dos raios, folha e fruto,
A luz que amadurece o verde,
Alimenta a distância. Clorofila.
As folhas umedecem as margens.
Deixe-as,
Em silêncio, crescendo.
A luz não carrega limites. Transcende e vira sentido. Sacralidade.
Para a savana de herbívoros pastando,
Alimento. Para um rio sem correnteza, Continuidade.
Serve de abrigo nas copas,
Sombra em seus meios.
Em feixes e cores, no desabrigo de Imagens encontra-se o manto verde.
