Tag excesso
Mesmice em excesso causa tamanho incômodo a ponto de forçar modificações indesejadas para seguir em frente.
O outro lado da moeda:
Ter a consciência que os excessos fazem mal.
Qualquer excesso!
Excesso de cuidado.
Excesso de descanso.
Excesso de felicidade.
Excesso de trabalho.
Excesso de amor...
A vida nos chama ao equilíbrio!
Quando o ego não cabe mais no recipiente de proporção infinita, que é o pensamento, ele começa a ser vomitado. O ego, insatisfeito como o esvaziamento de si, torna a se alimentar de seu expurgo, se nutrindo de si mesmo com a finalidade de se satisfazer daquilo que havia transbordado por exagero, a fim de chegar à felicidade do excesso de si mesmo novamente.
Tanto a falta de medo quanto a falta de coragem (ou vice versa), são preocupantes pois podem te levar a um caminho sem volta.
Medo e coragem, fazem-se necessários para que possamos ter menores riscos de erros e tudo entre o medo e a coragem se tornam escolhas. Acredito que seja daí que nasce a palavra cautela (assim como do deus romano Craytus - o deus da prudência e da guerra). Afinal, TODOS, absolutamente TODOS os excessos são perigosos.
O teu passado pode ter sido bom, e a perspectiva do futuro melhor ainda, mas excesso de pensar no primeiro pode gerar depressão e no segundo, desencadear uma ansiedade. Bom é lembrar e planejar com equilíbrio e sempre olhando para o presente com gratidão no coração, há tanta coisa linda acontecendo não é mesmo? E muitas vezes nem nos damos em conta...
Se existe falta, é porque já houve excesso.
Quantas vezes você já se sentiu só, com aquele pensamento de ter por perto algo ou alguém que você acredita que é dever ser seu ou estar ao seu lado. Pare e reflita! Somos feitos de exageros, temos a tendência de não saber oque é necessário, já que o essencial é invisível aos olhos. Na maioria das vezes estamos querendo mais daquilo que já transbordou.
Não permita que o excesso de preocupações te desvie da sua trajetória. Faça o que tem que ser feito! Avante!!
Autora: Helda Almeida (27/2/2020)
Enquanto Tudo Silencia
O que me paralisa não é o medo
é o excesso. Excesso de sentir, de lembrar,de não caber em lugar nenhum.
Sou feita de silêncio cheio, de girar pra fugir, de tocar o chão gelado pra não sumir. Sou diferente porque sinto fundo, porque leio entre as dores, porque meu caos tem poesia.
E quando tudo pesa, e a voz some no escuro, a escrita me salva, me devolve
palavra por palavra e me volto a existir, nua e crua.
Ninguém nasce cruel.
Ninguém nasce quebrado.
O que nos parte não é o nascimento, é o caminho.
É o olhar que fere sem tocar.
É a palavra dita no momento errado, com a intenção errada.
É a indiferença de quem passa por nós como se fôssemos invisíveis.
Eu estive lá… essa madrugada.
De novo.
Naquele lugar escuro dentro da minha cabeça, onde a única companhia é o som do próprio medo gritando.
Sufoca. Dói. Paralisa.
E se as pessoas soubessem o que causam…
Se ao menos soubessem…
Talvez pensassem um milhão de vezes antes de usar a crueldade como defesa, antes de destilar julgamentos como quem cospe veneno em feridas abertas.
Mas eu sei que elas também estão quebradas.
Se tornaram aquilo que um dia odiaram.
Talvez nem percebam.
Talvez estejam apenas tentando sobreviver do jeito que aprenderam.
E eu…
Eu tô tão cansado.
Tão exausto dessa luta invisível.
Dessa armadura que visto pra parecer forte, inteligente, inteiro.
Quando, na verdade, eu sou só um quebra-cabeça feito de pedaços que a vida espalhou por aí.
E eu junto o que posso…
Do jeito que consigo…
Mas ainda assim… falta algo.
Me sinto perdido em mim.
Tentando ser o que esperam, tentando caber em moldes que não me servem mais.
Me cobro, me exijo, me mutilo em pensamentos…
Porque, por algum motivo, aprendi que ser perfeito era a única forma de ser amado.
De ser visto.
De ser aceito.
Mas eu não sou perfeito.
Nem você.
Nem ninguém.
E tudo o que eu queria agora…
Era que alguém segurasse minha mão.
E dissesse:
“Tá tudo bem se você não der conta hoje…
Eu te vejo mesmo assim.”
Não é demasiado
permitir que
a luz se faça presente.
Tentar equilibrar?
Há necessidade,
quando o excesso,
proporciona —
literalmente clareza?
"Inicio o dia me desarmando,
Deixando para trás o excesso
Do que não foi realizável,
desfazendo as malas do ontem,
Porque dele já não posso levar nada...
Abro as janelas do dia, da vida, da casa,
Para respirar a nova oportunidade:
a dádiva de ser quem sou
e poder ser mais,
ser melhor,
ser feliz!"
(LJ) 🪟☀️
Estamos em um mundo de contrastes, entre a fome e a fama, a escassez e o excesso, como sempre foi. Ainda assim, o dia amanhece pleno de gratidão, desafiando todo senso comum.
Muitos confundem consumir em excesso com assumir uma identidade. Compram rótulos, acumulam crenças, mas evitam sair do armário espiritual e se reconhecer na própria luz. Chega de máscaras, é hora de ser.
Mais vale o excesso, que se pode moldar e equilibrar, do que a escassez, que aprisiona e impõe limites irreparáveis.
Não sejas um ser mega hiperbólico, afinal querer aprovação de todo mundo,
não é só um exagero mas, também algo de âmbito egoístico.
