Tag estrangeiro

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Toda a gente tem um rótulo,
Toda a gente menos alguém,

Tudo me define, nada se confirma.
Muitos me conhecem, poucos me definem.

Gosto de simplicidade e coerência
Detesto falsidade e falsa paciência
Tenho saudades de confiar, sem medo de me entregar.
Disseram para do passado me libertar, para o melhor de mim mostrar
Talvez tenhas razão, mas é fácil falar.
Confiança traída, autoestima descaída.

Carência ou decadência não sei qual escolher para definir este turbilhão de emoções por um sorriso despertado ou até um olhar cruzado.
Mente confusa com esta vida que por mim não foi escolhida.
Realidade imposta a força toda sem preparação apenas com uma bilhete e uma mala na mão.

O que estava para vir eu desconhecia
O que veio eu enfrentei sem medo de agonia
O que o futuro me reservou jamais a mente pensou
Já chorei, sorri, ajudei, vivi, até já caí
Já me levantei, corri, tropecei e até lamentei.
Mas hoje estou aqui mais maduro que uma uva no outono, mais vivido do que quando tinha o meu trono, mais presente de que sou alguém consciente daquilo que me prende aqui.

Hoje penso e repenso e sei que a única forma de ser eu é respeitar aquilo q de mais simples tenho ao meu lado, as folhas caem no outono, e eu já tropecei nelas algumas vezes. O mar revolta-se com frequência e momentos há em que sou a onda q mais explode no final. O sol se põe todos os finais de tarde, mas com a certeza de que no dia seguinte nasce com ainda mais luz e brilho.

E como diria Fellini "Não há nenhum fim. Não há nenhum começo. Há somente a paixão da vida."

Considero-me estrangeiro em qualquer país, alheio a qualquer raça. Pois a terra é minha pátria e a humanidade toda é meu povo.

Além de representarem o "grande desconhecido" que todos os estrangeiros encarnam, os refugiados trazem consigo os ruídos de uma guerra distante e o fedor de lares pilhados e aldeias incendiadas que só podem lembrar aos estabelecidos a facilidade com que o casulo de sua rotina segura e familiar (segura porque familiar) pode ser rompido ou esmagado.

(...) Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado de esperança, diante dessa noite carregada de sinais e de estrelas eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo.

Há um certo número de coisas que não podemos atingir a não ser dando deliberadamente um salto na direção contrária. É preciso partir para o estrangeiro, a fim de encontrar a pátria que abandonamos,

A direita francesa, munida dos princípios nazistas, porá mais lenha na grande fogueira do ódio ao estrangeiro.

O cristão é como estrangeiro em terra hostil. Dias maus inevitavelmente virão, por vários motivos. Mas nunca podemos perder a visão do outro lado do rio. Estamos indo pra casa. Por isso, com olhar confiante, caminhamos pra lá. E mesmo pelos vales mais escuros, Jesus está conosco.

Os efeitos da política econômica predatória adotada na época do Governo Collor dão o embasamento para o surgimento e para
a criação da obra Terra Estrangeira. Faz enxergarmos como os personagens trazem consigo a cicatriz desse tempo político, ao
se encontrarem na condição de estrangeiros em Portugal como
necessidade social, e não turismo.

Filho, notável brilho
Armadilha da falsa ilha
Viagem de bela imagem
Malabarista da conquista

Amado deste condado
Dom pra virar som
Alegria, que maestria
Memória conta vitória

Ao Mundo se diz profundo
Menino parte pro ensino
Estrangeiro com cara de brasileiro
Mágicas bolas finas estolas

Sonha seu sonho cegonha
Lona que traz a tona
Circo rico pobre mico
Fantasia pura doçura

Meu menino escuta o sino
Busca felicidade noutra cidade
Mais um ensaio cansaço baio
Dança das esferas, loucas quimeras!


Ao meu filho Marcelo , psicólogo dos Malabares, que procura um lugar num mundo ou procura o Mundo no seu próprio lugar!

Inserida por JorgeRodini

O passado, como já foi dito tantas vezes, é um país estrangeiro no qual as coisas eram feitas de forma diferente.

Inserida por pensador

Onde quer que estejas, em teu país
ou em outro, és estrangeiro: ninguém
tua língua compreende. Só, o deserto
de estranhas veredas percorres.
Conservas, no entanto, dos primeiros anos
o albor, quando tua cidade, madrasta e mãe,
teus sonhos na noite fresca velava.
A grande mão que afagou-te esmaga o peito agora.
Ah! Somos apenas o que somos. Apenas.

Inserida por pensador

Menino estrangeiro

Uma senhora sábia dizia
"O coração de um homem
é uma terra onde os
estrangeiros não pisam".

Então como saberei os segredos
deste homem, se há rumores por
toda cidade e nada se sabe?

Olhe para ele...
Que sorriso macio!

Dizem por ai
que esta evidente esta paixão

Olhe para sua cara!
Que menino bobo...

Tudo bem, é verdade
eu sei; E nem sei como evitar
esse encanto quando eu ouço
pelos cantos o seu canto.

Inserida por luizceifar

Toda arte, cultura e pensamento tido como cem por cento brasileiro é uma falacia pois teve berço de origem estrangeiro. O que escapa doutrinariamente, são as originarias indígenas antes das incorretas catequizações. .

Inserida por RicardoBarradas

Não sei ao certo porque o brasileiro cultua tanto os estrangeiros, devem achar os paus deles mais gostosos que os locais, para que isso aconteça.

Inserida por murillo272

Estrangeiro

Sou nada e nunca serei algo,
Este pobre eu não me convence,
O interior é o meu palco,
O exterior não me pertence.

Eu recuso-me a ser o que sou,
Eu insisto em ser o que sonho,
Este caminho para onde vou,
É o lugar no qual não me ponho.

Sou uma triste peça perdida
Neste puzzle, no qual não pertenço,
Pelo instinto, perduro a vida,
Mas acabo-a pelo que penso.

O fim duma pobre criatura,
É o pecado que me perdura,
Esta minha insignificância,
A minha falta de importância.

Vivo, vivendo dos meus sentidos,
Mesmo sem fazer sentido deles,
Eles, fazem sentido do que sentem,
Mas não sentem o que faz sentido.

Tenho sentido a luta interna,
Que vai dentro dos que são próximos,
Dizem-se fonte de luz externa,
Mas no perigo são anónimos.

Sou nada e nunca serei algo,
Este pobre eu não me convence,
Sou nada e nunca serei algo,
Mas sei que a tudo o amor vence.

Inserida por Chometh

PASSAGEIRO

Quem passou
É passageiro
Se demorou
Tornou-se estrangeiro
Ficou mais que devia
Tornou-se ultrapassado
Passou mais que ligeiro
Deixou-me engomado
Fez vinco
Dobrou e tudo
Deixou-me arcaico
Proprietário de lembranças
Cobrou aluguel por esperanças
A um passo
De por à venda
Calendários
Quase mofados

Inserida por FabricioHundou

Não seja estrangeiro na tua própria terra.

Inserida por mateusschroeder7

O estrangeiro vive na mira inquieta de todos nós, ele mora aqui, também aí. Habita nos sonhos e planos que atravessam as vigílias da desolação. Se refresca em qualquer entusiasmo que inicialmente contempla a incitação. Ele é o novo e o velho atraído pela ilusão, e que nos move pelas cadeias da pulsão. E é estando só que conhecemos essa intimidade que manifesta, esse estrangeiro, desconhecido, amigo, inimigo, audaz, atrevido que habita em nossas mansões.

E do tempo temos a dor, mas também o amor. E o estrangeiro zomba da própria decisão. Mas são as vãs repetições que florescem a vida na estação. E ao passar pelo caminho já percorrido, não é difícil perceber o vacilo dos passos repetidos e a força do estrangeiro movida em uma frustração.

Da cor ao amor tudo se repete, até o estranho em nós. Da amargura a cura, com giz de “cera” reescrevemos a solidão, e quem dirá que essa cera já não serviu de vela em outra ocasião. Nada pode ser acrescentado do ventre que nós fomos tirados. Estar só será sempre nossa distração.

O amor pode preencher o enredo de uma história, mas nem um, nem dois amores podem ocupar o coração. São três cubos de estranheza a habitação das emoções, e cada um que se eleve na possessão dessa proeza.

O estrangeiro é o que temos na saga da desilusão.É de imaginação que tudo sobrevive. E a fantasia é um guia que se rende a sublimação. A vida é esse bem absurdo e o estrangeiro é essa perfeição. Nenhuma mira é certa, toda ela é distorcida pela ilusão.

Bem verdade…Não há sossego para o coração!

Katiana Santiago

Inserida por KatianaSantiago

A Língua falada no Brasil sofreu tanta influência de termos estrangeiros, que até o livro de definição de suas palavras, o ‘Aurélio’, é de ‘Holanda’.

Inserida por pirafraseando

"Sumir-me-ei entra a névoa, como um estrangeiro a tudo, ilha humana desprendida do sonho do mar e navio com ser supérfluo à tona de tudo”.

(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa (PDF))

Inserida por portalraizes

⁠⁠Para este, não adianta
passaporte, tampouco tradutor:
O mais estrangeiro dos homens
ainda é o sonhador.

Inserida por NSJUNIOR

⁠O passado é meu local de encontro, onde há dois amantes em um solo sem dono.
Não há fronteiras para o meu pudor.
Sou um navegante encontrando teu porto; pra me alocar, entrar no cais e me derramar o transbordo que carrego,
que é bem maior que todo o mar.

Sou estrangeiro em seus traços.
Porém, fui extraditado pelos inúmeros pecados.
Me levaram pra casa à força.
Nunca mais pertenci ao seu abraço,
que foi embora de vento em popa.

Inserida por HudsonHenrique

⁠Aceito dólares de país estrangeiro... Certamente serei escravo.

Inserida por leilaboas

⁠Eu quero que o Brasil
Vença a competição
Não só a Copa do Mundo
Disputada por nação
Quero ver o brasileiro
Superar o estrangeiro
No quesito educação

Inserida por RomuloBourbon

Serenidade

Vi um casal caminhando
Cá em solo brasileiro
Pelo jeito e sotaque
Era gente do estrangeiro

No colo da mãe dormia
Um bebê, despreocupado,
Sem jamais imaginar
O que se passava ao seu lado.

O marido, cabisbaixo reclamava
A esposa, entristecida murmurava…

Nada estava dando certo
Para aquela jovem família
Pois no ar se percebia
Desalento e agonia.

Talvez longe de sua terra,
Sem emprego ou sem dinheiro,
O casal sentisse incerto
Seu futuro e paradeiro

Mas no colo de sua mãe
No final daquele dia
O bebê, bem sossegado,
Serenamente dormia…
E ao olhá-lo mais de perto
Percebi que até sorria.

Quem dera este nosso mundo
Tão antigo e tão moderno
Pudesse ser, tão somente,
Um suave colo materno.

Inserida por MarcoARCoura