Tag ente
A perda de um amigo, de um familiar
Parece que o mundo já vai desabar
E, a qualquer hora, vem na mente a memória recente
De um truta ou de um ente que não vai voltar
Oração para acender uma vela por um ente querido.
Faça esta oração acendendo uma vela diante de uma cruz, pedindo pelo descanso eterno de algum ente querido.
Senhor Jesus, luz sem ocaso,
que ao acender esta vela,
aos pés da tua Santa Cruz,
possa, a tua misericórdia,
conduzir aqueles que,
partindo desta vida,
aguardam cheios de
esperança a feliz ressureição.
Senhor Jesus,
encomendamos a alma de (...),
para que descanse na tua paz
e brilhe para ele a tua luz.
Amém!
Oração pelo descanso eterno de um ser querido
(Reza-se de maneira especial, diante de uma Cruz)
Senhor Jesus Cristo,
aqui diante da tua santa e venerável Cruz,
depositamos toda nossa confiança
e humildemente, vos encomendamos,
todos estes nossos irmãos e irmãs,
para que vós,
transformando a sombra da morte em aurora da vida,
possais guiar nossos entes queridos,
que dormindo o sono da morte
aguardam a vossa ressureição.
Ó santo madeiro da Cruz, sede o amparo das almas,
que tanto necessitam da luz e vitória que jorraram de teus braços. Transformeis novamente, ó Santa Cruz de Jesus Cristo,
a morte em vitória;
enxugue as lágrimas de nossos olhos
para que possamos ver a luz do rosto de Cristo;
destrua os laços da morte e restaure a verdadeira vida.
Sede Vós, Ó Santa Cruz, o nosso refúgio e conforto,
para que, das trevas e luto desta dor,
sejamos elevados à luz e à paz
da vitória que correu do teu lenho.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espirito Santo.
Amém!
Quando um ente querido parte e voa para o céu, leva junto também teu coração...e tu perdes o chão, paralisa no tempo e tudo toma outro sentido em tua vida... tu começas a enxergar um mundo intangível que parece obsoleto e só tu enxergas agora e que tudo o que era antes também foi embora...
“A morte tem a virtude de ser brusca, de chocar, mas não corroer, como essas moléstias duradouras nas pessoas amadas; passado que é o choque, vai ficando em nós uma suave recordação do ente querido, uma boa fisionomia sempre presente aos nossos olhos.”
Aprender a se ver através dos olhos de um ente querido pode ser um tremendo estímulo para o crescimento, assim como ser receptivo à crítica é parte de qualquer relacionamento importante.
Diáfano Impreciso
Entre o meu ente e o teu ente,
Há uma colisão, um encontro de um só ser.
Acordo de duas almas qualitativamente
Que se encontram por prazer.
Do lado de um fado, há um lado!
Do fado ao lado, outro fado!
Do lado da fronteira, há uma asneira!
Ao lado da asneira, outra fronteira!
Uma reza,
Rotina
E rotineira!
Entre os entes há as mentes.
Há o sentido figurado,
Onde o meu coração,
Foi começado,
E o teu... foi destroçado!
A ambígua maneira de dizer,
Em suma o que acontece:
É que o teu ente quis viver;
O meu ente, ao que lhes parece,
Fez da curva, reta, não quis ser!
Um ente foi para o que veio!
Outro ente veio para o que foi... ser meio!
Ao lado do que padece, há um que se estabelece!
Do lado do um que se estabelece, o outro, de si... se esquece!
É uma escuridão.
Diáfano turvo,
Que enlouquece!
Entre o teu ente e o meu ente,
O que não colide passa ao lado.
Passa sem comum e repete concomitantemente
Que o prazer não foi encontrado!
Dois lados esburacados,
No meio da fronteira.
Dois soldados,
No meio, uma trincheira,
Onde as munições são fados!
O prazer... é a asneira,
E o ente,
Dois corações despedaçados!
O círculo é laranja.
O traço é eufemismo.
O polígono é o que se arranja,
E o dormir,
É o que da vida...
Se esbanja!
TIMONEIRO VIAJOR
Sublime impulso divino, evoca ternura inefável
O véu do passado se rompe, à sombra do vento eclodir
Estrela guia de amor, fulgente persona notável
Doces memórias suplantam, pungente saudade a ferir
És pássaro livre a planar, garbosa aquarela em coral
És peixe no horto do éden, da cor do amanhecer
És poesia e viola matuta, de afeição passional
És harpa do chamamé, polca e rancheira a tanger
És pai, avô e marido, sogro, amigo e irmão
És vida pura do campo, um vale de águas corrente
És crepúsculo de aurora e ocaso, e noites de solidão
És sacra capela, és fé, oração em suplício presente
És zelo com o bioma, apogeu de justiça e beleza
És o colosso no ofício, o próprio toque de Midas
És a estância olvidada, esplendor que raia tristeza
Gravura de dias felizes, de juventude esquecida
Inelutável sentir sua falta, quando tudo memora você
Dispõem cicatrizes latentes que manam de fados velados
Afeto insurge aos olhos, entranha à alma e a gente não vê
Prenúncio de alegre delírio, de retro visor encantado
Caro me custa aceitar, a dor que desatina e abrasa
Nutre em mim um rancor, do romper do negro manto
Inverno transpõe primavera, e como abrolho o amor arrasa
E de ti, atroz outubro, ódio e ira se comuta em pranto
Sigo perene tormento, atos de mancebo penitentes
De entender-me ser feliz, com refutada tardança
Quisera dispor novos azos, rogo ao onipotente
Qual pólen ao pé da flor, junto a ti uma criança
O vento desnuda a flora, ramalham as folhas no ar
Liras quimeras esvaem, no desabrochar da aurora
Espuma das águas do flume, se dissipam no mar
Só o amor não consuma, essência divina de outrora
Oh! Meu Deus, perdoai! Bradei Senhor em devaneio
Profanei em sonhos de ventura, cantos de vã melodia
Ao sorver o agre do fel, e me ver amputado o esteio
Senti brumal despedida, transverter em cruel nostalgia
Mas o âmago da criação, de amor e eterno luzir
Face ao lampejo dos círios, fez fulgurar minh’alma
Levou-me o coração desvairado, fez desalento exaurir
Embucei o meu prantear, me fartei de saudade calma!
Agradeço ao Arauto de paz, o privilégio auferido
A progenitura afetiva, fruto de nobre etnia
Âncora na tempestade, secular precetor erudito
Comandante de sua estirpe, estrela de epifania
Prateado céu da idade, dourada índole jubilosa
Prematura ceifa no jardim, orfanando frutos nativos
Dissipando eflúvios de amor, ofuscando áurea luminosa
Recôndita presença ditosa, prelado de olhar cativo
Cruzastes trilhas e montes, trechos unidos cursamos
Novos nautas te escoltam, no cosmo que ora senda
Marchamos prantivos por ti, segues como estamos
Padece quem fica aqui, sofre mais quem se ausenta
Perde sua descendência, patriarca de exímia essência
Esmói coração em estilhas, pedras e espinhos a calcar
Mas logra anjo de luz, astral de aurifulgência
Pedras lajeiam o caminho, espinhos são rosas a brotar
Protetor celeste supremo, converto em prece o recital
O rogar do peito extravasa: Envolve em manto sagrado!
Consente regaço luzente, esplandece a rota do naval
Bênçãos em teu recomeço, no lar de etéreo estrelado
Destas veredas ao certo, segues zelosa oração
Que eternamente versaste, aos filhos teus com ardor
De amparo, alento e carinho, bonança e sublimação
Com excelsa fonte de fé, dossel de alvo resplendor
Em sacra vigília de guerra, iminente corona a raiar
Deus recrutou ao flagelo, soldados de sua falange
Nosso anjo da guarda, convocastes a batalhar
Em coro os céus regozijam, a família do eleito plante
Capitão meu capitão, o bom timoneiro viajor
Aguardo ansioso o dia, do reencontro fraterno
O brado da proa da nau, ”rema meu remador”
Te amo hoje e sempre, meu amigo paterno
Edson Depieri
https://www.edsondepieri.com/
Todo aquele falso amigo que alerta aos companheiros alcoólatras por divertimento sobre locais de ocorrência das Lei Seca, com uso de bafómetro, erra e comete perjúrio moral perante a lei da vida.
O comunicante é tão irresponsável quanto o infrator, que incorre em possível desgraça anunciada da própria vida, da vida dos seus entes queridos muitas das vezes crianças e dos muitos infelizes desconhecidos que nada tem haver com o comportamento de um doente que leva a vida com tanta estupidez.
Somos órfãos das pessoas
Que se foram, dos finados
Que não mais estão presentes
Que são de tempos passados
Que não podem mais voltar
Que nos fazem amargar
Que só podem ser lembrados
Quando vejo pessoas desesperadas implorando cura para um ente querido que está prestes a deixar este mundo aos quase noventa anos, a única coisa que consigo pensar de tais pessoas é, não aprenderam nada na vida, estão aqui só para trabalhar, comer carne, beber cerveja e ouvir música.
Palavras de ânimo, são considerados apenas fragmentos que expressamos quando tentamos reanimar os corações entristecidos por perda de entes queridos. Porque o consolo só Deus pode proporcionar.
Uma boa lembrança não pode afagar um ente querido, mas serve como lareira a queimar a lenha da saudade
Graças a Deus, após 50 anos de vida não tenho mais medo da minha morte. Entretanto, a perda de um ente querido continua sendo um momento muito difícil para mim e até hoje não consigo lidar.
Que Deus não permita que conflitos, brigas, discussões e prejulgamentos envenenem nossos corações.
A ponto de precisarmos perder um ente querido para finalmente reconhecer seu valor.