Tag desconfiança
A mentira não muda de status conforme o cargo de quem a contou. Pode ser seu amigo, seu companheiro, seu pai, seu médico, seu patrão, seu presidente a mentira continua sendo mentira e sempre deixará quem a contou menor.
Sou capaz de tirar a roupa do corpo pra aquecer meu inimigo declarado.
Mas me questiono quanto à estender a mão ao conhecido duvidoso.
as cicatrizes saram, mas jamais serão esquecidas. o papel rasurado, mesmo apagado, jamais voltará a ser branco. o mesmo acontece com confiança quando quebrada.
Diante de situações de desconfiança, o excesso de explicações e contornos por parte de quem tenta se proteger de questionamentos, pode ser um indicativo de desvio de conduta.
O pior inimigo seria o quê atacam às escondidas, finja de morto e ferido que ele se mostrará.
O invisível aparece gloriando-se.
Enquanto você dorme, eu aqui escrevo,
E o sonho da reconciliação bate na porta,
O pesadelo da desconfiança é o maior empecilho que entra pela janela,
Se é fase...já não sei, mas a tristeza que consome meu coração pela sua desconfiança está causando uma dor que tá difícil aguentar, se estivesse certa...se estivesse com razões para isso, com certeza não haveria dor
Mas quando existe um julgamento injusto, a dor se transforma em uma cerca de arame farpado em torno do coração e vai suprimindo de forma inexplicável e dolorosa
A desconfiança em um grau moderado é até benéfico e aceitável, já em excesso, é falta de informação ou ignorância mesmo!
"A resiliência, palavra da 'moda', tem seus bastidores. Afinal, as sequelas de alguém ofendido, machucado e/ou de relacionamento maculado, ficarão marcadas em suas mentes, corpos e comportamentos desconfiados."
Um dia apenas me encantei...
Até que em outro dia me apaixonei...
Sem que eu percebesse, chegou o dia que eu estava amando...
Depois, chegou o dia das desconfianças e, de nada valeram os sentimentos meus pois, só quem os tem os sente, não se prova nada a quem não acredita, quem não quer acreditar ou ssimplesmente tem medo de amar.
Livre-se do ciúme de quem se sente inferior. É o sentimento mais devastador... aflora a desconfiança, a grosseira crítica, culminando com a desvalorização de qualquer esforço.
A mudança verdadeira traz melhorias e não desconfianças.
Pois ela vem acompanhada de transparência.
Se aceitarmos confiar cegamente nas pessoas, seremos não apenas puros, mas tolos. Porém, se passarmos a desconfiar
de forma generalizada e intensa demais, viveremos em amargura.
É justo que para se livrar do sofrimento da decepção nos outros, você escolha o sofrimento da paranóia?
O ciúme é um sentimento de medida,
tanto para o amor, quanto para a desconfiança,
você terá que ter a sensibilidade para identificar
em qual lado da balança ele pesa mais!
O cheiro fala alto
Pra quem tem a fuça apurada
o cheiro grita
Focinho apurado
descobre por mau cheiro
Sem fala ou escrita
o cheiro fala alto
Pelo focinho
tudo se descobre
Neste tempo de excessos e abundância, em que os mares digitais transbordam com mais saberes do que jamais imaginámos, há um paradoxo que se instala silenciosamente nas nossas almas. Há mais acesso à informação do que em qualquer outra época da nossa história, e no entanto, parece que caminhamos rumo a uma ignorância cada vez mais densa, como se a verdade se perdesse entre sombras e ecos distorcidos.
É um mundo onde a sobrecarga de informações nos sufoca, onde o excesso de dados nos cega. Em vez de clareza, encontramos confusão; em vez de luz, encontramos névoas que obscurecem o discernimento. As pessoas, perdidas nesse mar revolto, buscam refúgio em fontes que confortam, que confirmam as crenças já formadas, recusando o desafio do contraditório. É o viés de confirmação que governa, um farol falso que guia os navegantes por rotas enganosas.
A desinformação floresce nesse terreno caótico, as fake news propagam-se como sementes de dente-de-leão ao vento, alimentadas por medos e preconceitos. As redes sociais, com seus algoritmos insidiosos, tecem câmaras de eco onde cada voz apenas repete, incansavelmente, a mesma melodia, criando um concerto de ignorância e polarização.
O tecido social fragmenta-se, os laços se desfazem. Cada um em seu nicho, em seu canto, reflete apenas a si mesmo, ignorando o outro. As instituições, outrora baluartes de confiança e credibilidade, são agora vistas com desconfiança. Cada notícia, cada palavra, é recebida com um olhar cético, como se o mundo estivesse repleto de sombras e fantasmas.
Para navegar este oceano de dados, precisamos de uma bússola firme. A promoção da diversidade informacional, para que possamos ouvir múltiplas vozes e perspectivas; o fortalecimento das instituições, para que a confiança possa ser restaurada.
Nesta era de abundância, a verdadeira sabedoria reside em saber escolher, em discernir, em cultivar um espírito crítico e aberto. No entanto, esta era de desinformação faz-nos regredir à Idade das Trevas, onde a ignorância se torna uma opção consciente. O “Grande Irmão” e o “Ministério da Verdade” de Orwell parecem cada vez mais reais, governando nossas percepções e crenças. A grande questão que se coloca é como podemos fazer surgir novamente um Renascimento e um Iluminismo, como reacender as chamas da razão e do conhecimento num mundo que se perde em sombras? Encontrar a resposta a esta pergunta é o desafio do nosso tempo, e nele reside a esperança de um futuro mais lúcido e iluminado.
Não confie nas coroas nem no brilho do mundo enganador, o vento do outono soprou para longe o chapéu de muitos sultões.
