Tag cavalo
FADO
Nesse mundo louco
Dê-lhe esporas pro teu cavalo
Tudo escute um pouco
E cale o que não tem diálogo
Que gritem os roucos
Pratica firme o teu decálogo
Com ouvidos moucos
Faz do fado o teu regalo.
Elegia ao Cavalo e o Guerreiro Agredidos
Algozes de uma invasão
anunciada que não respeitaram
a Pátria, o cavalo e o guerreiro,
desta vida não merecem
mais nada.
Não podem ser chamados
de gente junto com aqueles
que são da barbárie cúmplices
silenciosos.
Por todos vocês foi agredido
o cavalo herdeiro do sangue
de outros cavalos ancestrais
que abriram trilhas carregando tropeiros nas costas para construir
a Nação.
O quê foi feito com o cavalo
e o guerreiro vocês fizeram
com o seu próprio espírito,
e não adianta apagar porque
não será conseguido.
Todo o mal que foi feito é a vitrine
de tudo aquilo na existência
vocês são: a sua própria
maldição.
O meu eu foi ao chão
junto com o guerreiro agredido,
saibam que esta elegia
é para que este crime
nunca mais seja na vida
esquecido.
Estes versos têm o signo
dos Três Poderes e da Esplanada,
das artes e da memória
da Pátria depredrada.
Algozes como vocês são
o espelho de um projeto
de poder que nunca dará certo
e a cara da ingratidão.
Não precisa ser Quaresma
para o Cavalo Invisível surgir,
Fazendo você ouvir
e sentir de outra maneira,
Ele faz da sua consciência
a casa para continuar
a galopar sem parar
e suas ideias inquietar;
Quem vive para desacreditar,
para assombrar e para caçoar,
Sem esforço sobrenatural
acaba assombrado
pelo próprio galope,
Pode ter certeza e esperar.
Com a mesma lealdade
do Cavalo Branco
da lenda campeira,
O meu coração é um
cavalo selvagem
que espera pelo seu;
Não importa quanto
tempo demore,
O importante é que
a chama perdure
até encontrar contigo
e em nós cumprir
o quê é belo e infinito.
Não há diferença entre
o coração e o cavalo,
ambos nasceram
precisando de muito
carinho e confiança;
e não há outro caminho.
O Açoita-Cavalo deste
poema nasceu mesmo
é para crescer no mato,
e não para continuar
do chicote sendo o cabo.
Quem na vida quer um
coração, quer um cavalo
ou ter os dois ao mesmo
tempo tem que ter tato.
O coração e o cavalo
só obedecem quando
são muito bem tratados.
Quem quer despreocupado
um coração, um cavalo
ou ter ao mesmo tempo ambos:
deve ser muito apaixonado.
O coração e o cavalo
só permanecem onde o amor
é generosamente ofertado.
No nosso jardim submerso
iremos decorar com raras
e sublimes Porcelanas-douradas,
E hei de amar o teu amor lindo
da Cavalo-Marinho até o infinito.
Um cavalo no telhado
Um cavalo no telhado
Imagem marcante
Desconcertante
Intrigante
Como a pobre criatura ali foi parar?
Instinto de todo animal querendo se salvar!
Um cavalo no telhado
Em terras do Rio Grande alagado
Inusitado
Ilhado
Desolado
Em meio à tempestade
Será este um dos sinais do fim dos tempos
Ou nosso tempo dando sinais
De que estamos degradando demais?
Um cavalo no telhado
E as águas que afogam um estado
Cobrindo casas e plantas
Destruindo os Pampas
Inundando
Isolando
Afundando
Matando.
Um cavalo no telhado
Depois de dezenas de horas
Sendo salvo diante das telas
Mexendo com uma nação
Comoção
Emoção
Transformação
De um anônimo animal
Em símbolo de resistência
Por sua vontade e paciência
Fez de um velho telhado
Um castelo
Ganhou até um nome:
Caramelo.
Um cavalo no telhado
Nos fará pensar?
Quanto dessa tragédia
É fruto da nossa negligência
E quando tudo passar
Mudaremos a mentalidade
Ou o CEP da localidade?
____Pedro Trajano_
Beethoven, Beethoven!
Surdo fostes.
Mas de música, composições deixastes,
Que nossos ouvidos, no tempo ouvem...
Tua música, tem alto som,
Que não chegou a teus ouvidos.
Mas com esse teu dom!
Céu e terra unidos...
No tempo, espaço e eternidade,
Tu, homem e anjos a Deus louvam...
Com plena liberdade...!
Essa música, afinal é d´ele.
Vem da sua eterna verdade...
Ele eternamente, reinará...
Está vindo, num cavalo branco. Sim! O de Apocalipse, aquele!
,
Nunca parece ser o momento oportuno para nos apaixonarmos
devido a impulsividade da paixão,
ela é como um cavalo indomável
que com o tempo, vamos aprendendo
a lidar, mas sem domesticá-lo.
Por isso que penso que ela deve vir depois do amor acompanhado da razão, posso até estar enganado,
todavia, por enquanto, esta é a minha percepção.
A tolerância possui uma resistência limitada, trafega por um equilíbrio inconstante, sua força é vez ou outra testada, suporta o máximo que pode,
a paciência e o amor a deixam forte, a raiva e o egoísmo a torna fraca, uma natureza que em alguns momentos é imprevisível e às vezes, quando percebe que está sob o risco de ser imprudente, para evitar uma situação amarga, prefere o silêncio a ter que usar a sua oportunidade de fala.
O espírito impetuoso de um cavalo selvagem, que precisou aprender a controlar seus instintos para não pôr em risco a sua imensurável liberdade, claro que não é algo fácil, porém seria muito se já tivesse desistido, além do que, seus esforços são imensamente compensados ao se livrar de certos conflitos, infundados e destrutivos, um reagir sensato, tanto consigo quanto com os outros, arduamente, alcançado e também muito satisfatório.
A sensatez de ser alguém tolerante é conseguir domar a própria impulsividade e mesmo que não seja frequente, é gratificante, uma necessidade de sobrevivência, dessarte, o empenho para mantê-la deve ser incessante, permitindo uma abençoada recompensa, evitando certas palavras desgastantes para que assim, a paz prevaleça, a provocação inconveniente não seja tão sufocante, pesando a consciência.
A oportunidade é um cavalo que passa rápido.
E você tem que está desperta e de candeias
acesas para montá-lo, antes que alguém o faça.
E, se ele já vier montado, não pensa...
pula na garupa!
☆Haredita Angel
O cavalo é um animal extremamente forte e inteligente, enfrentou guerras e superou desafios por milhares de anos. Mas quando usa antolhos, limita seu potencial e ignora tudo ao seu redor. Isso não é sobre cavalos.
Eu creio na meiga canção que sopra da aurora
E que ecoa na última lágrima de despedida
Eu creio com a mesma fé das árvores
Que se alimentam das horas