Tag barulho
Faça tudo em silêncio e seja grande
já ouviu o barulho da árvore crescendo?
Não?
Tire como exemplo, ela não sai falando que vai crescer e dar frutos.
Ela simplesmente cresce.
Eu sou feita de silêncios e muito barulho, sou calmaria e tormenta; brisa e vendaval; tranquilidade a agitação. Fui reconstruída de muitos pedaços, retalhos, em parte bem costurada em outros, falhos; sou feita de expectativas e desilusões. Sou de grandes alegrias e profundas depressões; sou riso e lágrima, acerto e erro, solidão e...
Em um mundo de tanto barulho, feliz é aquele que sabe decodificar um olhar, que interpreta um sorriso, que consegue ouvir o som de um lágrima, que tem o dom de acolher em silêncio e ouvir o que o outro não é capaz de falar.
NOITE DE NATAL
Quando o barulho cessa,
o vazio existencial ecoa.
É no cerne do calabouço,
que é nossa mente,
que se processam as angústias,
mágoas, dores e dissabores.
Na noite de Natal,
geralmente abastecida
e com muitas cores,
sorrimos, abraçamos e comemos.
Mas depois de tudo,
o vazio se aprofunda.
Não há intrépida
adoração ou exaltação
que consiga parar
essa madrugada de reflexão.
É com quem você escolhe se deitar
que vai definir suas razões
para, então, continuar.
Se o mundo continuar ficando 'imundo'. Vou me isolar cada vez mais da civilização indo para lugares mais calmo, talvez uma floresta, deserto ou uma ilha desabitada.
O barulho dos carros na rodovia
De madrugada o silêncio à nostalgia
Os tempos hoje são tenebrosos de verdade
Não me causam alívio nem saudade
As luzes distantes, um brilho de agonia
Rostos desconhecidos na noite fria
Caminham sem rumo, na mesma cidade
Onde se perde a essência, a identidade
Mas em meio ao caos, surge a esperança
No coração de quem ainda tem confiança
Que o amanhã trará paz e claridade
Renovando a alma com nova realidade
As estrelas, de maneira paradoxal, são as expressões atômicas mais poderosas e, ao mesmo tempo, as mais silenciosas de seus sistemas estelares. O barulho é uma percepção humana limitada diante da grandiosidade do cosmos.
Quando é madrugada... O que não falta é inspiração!
É quando a mente está despido de transtornos de um trânsito caótico e estranho.
Afinal! A mente da gente é como uma grande metrópole com todas as agitações.
O melhor mesmo, é quando a madrugada chega. Sem aquele barulho ensurdecedor.
- Não se está em meio a tanta gente, e aqueles roncos barulhentos... dos automóveis e motos - COM O SEU MO
Nivaldo Duarte
Vocês não podem julgar a importância das coisas pelo barulho que elas fazem.
Então ela abriu a porta, e percebeu que entrou na casa errada. O ambiente estranho, mobílias desarrumadas. O perfume de antes, já não exalava. Na mesa, louças quebradas, taças caídas sobre a toalha mofada.
Na parede, fotos de sorrisos empoeirados, que não se harmonizavam com a decoração.
O barulho da torneira que gotejava sobre a louça esquecida na pia. E o odor do lixo que não fora recolhido e jogado.
Então, ela fechou a porta que pertencia ao passado.
O silêncio e o nada são as únicas coisas reais, o barulho e a matéria são apenas interpretações de uma mente confusa.
É previso perdoar aqueles que vivem gritando sem razão, tentando se impor pelo barulho; pelo menos o eco do seu grito apelativo serve de base para aqueles que necessitam de uma consulta otorrinológica.
O barulho que me cala a alma ama o silêncio e essa liberdade que só a solitude é capaz de proporcionar-me.
Vozes descartáveis
Numa explosão de sentimentos bons
Aflora nas manhãs de cada aurora
Apraz vontade de calar o barulho
Tóxico, irritante e peçonhento
Nocivo que causa eco de
Arrogância e hipocrisia
Simples como apertar uma
Tecla delete da indiferença
Viver com intensidade a primavera
De luzes policromas, irradiantes
O sepulcro do silêncio vale mais
Que o barulho dos cabotinos
O tempo se incumbe de sepultar
Vozes narcisistas, pavões de época
Apagar horrores alarmantes
Tudo isso acontecendo nos umbrais
Do podre poder que se agiganta
No âmago de algozes atores
Que se multiplicam nas fendas
Homiziadas em suntuosos castelos
De areias e concussões
Entorpecentes de mentes sadias
Abjetos, destruidores de carreiras
Entrementes, o tempo é cura
Milagrosa e asséptica dos
Males que nunca se perpetuam
Eis que a força Divina se
Apresenta como escudo de
Repressão do mal, sempre fugaz
E efêmero de um tempo
De deletar o simplório
Ser feliz com o cancelamento
Sumário, peremptório e inexorável
Do barulho ensurdecedor que
Irradia como ondas que se
Perdem no firmamento
Emergindo o enigmático
Sonho de lirismo poético
Do menestrel do Vale do Mucuri
Diante de tantos barulhos e ruídos da vida moderna. Pratique o silêncio e escute a sua voz interior.
