Sutil
Penumbra...
nada é inteiro por inteiro
tudo é tão sorrateiro...
insinuação...
sutil sutilmente mente
esconde nas sombras
as meias verdades...
não revela toda a falsidade
loucura... insanidade...
demente...
só pela metade é gente.
A arte de conviver nos ensina que há uma sutil habilidade em decifrar códigos não facilmente interpretáveis. Intenções não ditas e desejos suprimidos fazem parte dessa complexidade. A vida impõe margens, evitando transbordamentos que, mesmo desejados, podem ser excessivos e desnecessários para o convívio. Assim, aprendemos que nem tudo pode transbordar, nem tudo pode ser vivido, dito ou feito.
Toda falsa liberdade e toda mentira sutil são portas que se abrem para armadilhas que fazem o cristão cair.
Ser um historiador ou entusiasta da filosofia não é ser filósofo. A sutil direrença está entre explanar e criar.
parasitologia III
corpo
febril
toque
sutil
fado
senil
riso
infantil
a noite cresce
como micélio
nos cantos...
(fungos na alma)
infecção
vai além:
raízes
infestadas
de pústulas
negras
espalham-se
em dermes,
roupas
retratos
amores
vermes
e o que
por elas
passam
encontram:
pus
nos cantos
pretos
e lágrimas
no espelho
(rindo de nervoso)
toxina
exótica,
instinto
apático
oxida
a carne
rasga
a pele
delira
a mente
sempre desce —
e o tempo escorre
como seiva grossa.
(devagar enquanto apodrece)
pulmão afogado,
berros encharcados,
sonhos errados
em corpos fechados.
células morrendo,
estradas cedendo,
horas tremendo,
tempo moendo
e nada.
(só o ponto final,
como tampa de caixão)
Temos a sutil necessidade de exercitar o controle em nossas vidas, mas quando nos deparamos com sua falsa percepção, nos damos conta do quanto somos perecíveis.
Nunca estivemos tão expostos à nova ordem mundial como em um jogo de xadrez, com a sutil diferença de que na vida real o xeque-mate é sempre indigesto
O diálogo é, antes de tudo, um pedido sutil de cuidado. Mesmo quando parece banal ou corriqueiro, há entrelinhas pedindo presença, escuta, consideração. Quando o silêncio chega, ele já não é mais paz — é ausência. É o eco do que foi ignorado, negligenciado, esquecido. O silêncio, nesse contexto, não é escolha, é cansaço. É o ponto final de muitas vírgulas não lidas. Ele sinaliza desistência, mostra que o outro já não enxerga sentido em tentar se fazer entender.
E quando isso acontece, você começa a perder. Perde o vínculo, perde a confiança, perde a chance de fazer diferente. Porque quem cala já gritou demais por dentro. E aqui, neste ponto, deixo de cuidar. Não por falta de amor, mas por amor próprio. Deixo de cuidar de quem não soube cuidar da minha tentativa de permanecer.
Em uma noite qualquer, movida por uma curiosidade suave e um desejo sutil de conhecer alguém novo, abri o navegador e, num impulso quase ingênuo,
digitei no Google: “site de amizades" e em seguida apareceu um anúncio de "site de relacionamento cristão”. Pensei comigo: por que não? Vamos ver no que isso dá.
Sempre me perguntei o que leva alguém a se cadastrar em plataformas digitais, e, mesmo sem entender muito bem, permiti-me tentar.
E então, te encontrei.
Fiquei no site por apenas dois dias, mas bastou.
Foste o único com quem a conversa fluiu com leveza, como um rio que já conhecia o caminho. Havia naturalidade, havia sintonia.
Parecia que nossas almas se reencontravam depois de muito tempo.
Trocas de mensagens, áudios… e, mesmo eu, que sempre fugi de ligações telefônicas, perdi-me no tempo enquanto tua voz me alcançava do outro lado.
Foram mais de oito horas em um diálogo tão profundo, tão espontâneo, que fez do desconhecido uma presença íntima, quase familiar.
E, de repente, estavas em meus dias, em meus pensamentos, e ocupavas cada espaço com doçura e intensidade.
Como explicar o que não se mede? Será que sentias o mesmo?
Nos conhecemos em 12 de maio de 2025.
E doze dias depois, eu já estava irremediavelmente apaixonada.
Decidi conhecer, enfim, aquele que fazia os meus dias mais leves. Aquele que sorria comigo, mesmo à distância, e que tornara as horas mais doces.
No dia 24 de maio, saímos da tela e nos encontramos na realidade.
Foi o dia mais feliz da minha vida. Te olhar foi apenas a confirmação de tudo que eu já sentia. Foram momentos simples, mas tão intensos, que pareciam uma eternidade vivida em poucas horas.
Fazia tempo que eu não experimentava tamanha alegria.
Mas três dias depois... tudo terminou.
Te conheci por acaso ,ou pelo menos, assim acreditei.
Não sabia que esse acaso viria carregado de encanto e desilusão, entrelaçados no mesmo fio. Foi intenso, veloz, verdadeiro. Houve chama, houve alma.
Conhecer-te foi, sem dúvida, uma das mais inesperadas e belas surpresas que a vida me concedeu.
Teus beijos ultrapassaram a pele tocaram minha alma.
Teu toque, ainda que ausente agora, permanece em mim com a força de tudo que é eterno. Inesquecível. Como um eco que insiste em voltar quando tudo silencia.
Talvez tudo isso tenha existido apenas em mim.
Talvez já estivesses partindo, mesmo enquanto ainda estavas aqui.
Teu silêncio, tua ausência de entrega, tua recusa em tentar... fizeram do céu um abismo. E eu caí do êxtase à dor, em segundos.
Há dores que não se explicam. Apenas se vivem.
E essa, que pulsa em meu peito, rasga tudo o que há de mais bonito em mim.
Afastei-me por necessidade, não por vontade.
Mesmo querendo tua presença, precisei partir para me salvar.
Teu silêncio gritava alto demais, e tua falta de cuidado com meu coração foi uma ferida que sangrou em silêncio.
Sobrevivi, mas não sem marcas.
Não desejo jamais reviver essa dor.
Talvez pareça imaturo, mas fechei todas as portas que levavam até você.
Infelizmente, não há chave que tranque o coração, e o meu, ainda guarda teu nome com delicadeza e pesar.
Amar-te-ei, Emerson.
Mesmo no silêncio, mesmo na ausência, mesmo que esse amor exista apenas em mim.
Porque há sentimentos que, mesmo findos, continuam vivos nas entrelinhas da memória, nos espaços que ninguém mais preenche.
Na trajetória efêmera do existir, o tempo, como hábil alquimista, desvela sua magia sutil. Com sua pátina invisível, ele sutilmente dissolve as camadas supérfluas, revelando a essência que permanece intocada. O desnecessário, como pétalas desprendidas, é carregado pela brisa temporal, deixando para trás o cerne vital. O relógio, silencioso e implacável, é o artífice dessa metamorfose contínua.
A hipocrisia é um veneno sutil, não apenas por aconselhar práticas que o hipócrita não segue, mas por acreditar genuinamente na própria felicidade ilusória. É uma máscara que obscurece a verdadeira essência, uma farsa internalizada que perpetua a ilusão de contentamento. A ironia reside na crença sincera dessa falsa harmonia, uma autoenganação que obscurece a necessidade de uma busca autêntica pela verdadeira felicidade. Desvendar essa máscara exige coragem, um olhar penetrante na alma, para reconhecer as fissuras entre as palavras e as ações, e, finalmente, buscar uma congruência. Em nossa jornada, a remoção da hipocrisia é um ato de libertação, abrindo caminho para uma verdadeira e profunda realização.
Em meio ao ruído do mundo,
Teus olhos são meu silêncio profundo.
Uma troca sutil, um olhar que diz,
Que em cada batida, a vida se faz feliz.
Nossos corações dançam em harmonia,
Como notas de uma doce melodia.
Sinto que estamos ligados por fios invisíveis,
Uma conexão que transcende os possíveis.
Teu sorriso ilumina até os dias nublados,
E em cada risada, somos entrelaçados.
Nossas almas se falam em um idioma só,
Um laço eterno que nunca se desfaz.
Na simplicidade de um toque sutil,
Encontro o universo, o infinito em um perfil.
Cada conversa é uma viagem sem fim,
Nela, descubro o que há de melhor em mim.
A conexão que temos vai além do físico,
É uma dança sagrada, um amor místico.
Duas metades que se tornam inteiras,
Um elo forte que supera as barreiras.
Então aqui estou eu, com meu coração aberto,
Celebrando essa ligação que me faz tão certo.
Pois amar você é viver em plenitude,
É sentir na essência a verdadeira magnitude.
Frequência de Amor
Ninguém fala do toque das mãos,
do calor sutil que acende universos em silêncio.
Mas eu senti —
quando teus dedos encontraram os meus,
como se o tempo, cansado, enfim tivesse repouso.
Você.
Os teus olhos: constelações onde me perco e me encontro.
Sua pele: a casa onde mora a paz.
Seu corpo: altar sagrado do amor que cultuo em segredo e canção.
Seus cabelos, seus pés,
suas coxas, sua barriga…
Ah… a tua barriga.
Primeiro lar da nossa filha.
Primeiro suspiro de uma eternidade que começa em ti.
A criação tocando o divino
no ventre da mulher que esperei por toda a minha vida.
Você chegou.
E com você, a certeza:
o amor existe.
Tem nome, cheiro, sorriso…
e ele dança na mesma frequência que minha alma.
Eu te amo.
Mais do que cabe em versos,
mais do que o mundo consegue conter.
Os hipócritas tem uma forma bem particular, sutil e cínica de maquiar e atenuar seus erros e fraquezas. Normalmente eles destacam e apontam os erros e fraquezas alheios para esconderem os deles. A forma mais eficaz de esconder a própria fraqueza é apontando a dos outros.
A ilusão, por mais bela que pareça, com sua fragilidade,
tem um jeito bem sutil de nós mostrar o que realmente é verdadeiro.
O pecado se manifesta através do prazer, presente nas ofertas mundanas, de forma sutil, envenenando a alma, perturbando a mente e oprimindo o espírito."
O corpo de uma mulher é como um instrumento musical, delicado, imprevisível, desconhecido e sutil. A vibração que ele emite, vai depender de quem o toca.
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