Soneto Amor Perdido
A gente se perdeu
Como não percebeu
Que era eu, sempre fui eu
Que era eu, o seu grande amor
Elimine o ódio, cultive o amor.
Elimine a raiva, cultive o perdão.
Elimine a maldade, cultive a bondade.
Elimine o egoísmo, cultive a equidade.
Elimine os sofrimentos, cultive a esperança.
Eu só quero a liberdade de envelhecer em paz.
Tantas vezes a gente se perde procurando um amor...
Não nos damos conta de que, o amor já somos nós, está em nós... viver inveterado à certas pessoas, só nos tira a liberdade de envelhecermos em paz.
- Em nenhum momento eu deveria ter desistido da minha solitude.
Uma vez que, a solitude expressa a GLÓRIA de se ESTAR só, e não a DOR de SER sozinho.
Ó minha querida!
Ó meu amor!
O que tanto te maltrata e te traz tanta dor?
Como um navio perdido em um mar sem farol,
Você se perde em um oceano choroso e eu te puxo pelo anzol.
Sabes que a culpa não é minha, nem tua,
É culpa do ser que te deixa na mágoa mútua
(-E te larga a toa)
Maldito seja aquele que magoa meu amor,
Minha menina,
Minha menina que fica sozinha
E se deixa levar pela noite azinha.
Minha menina é fria e de pele neve,
É bela e serena
É a minha menina,
Minha querida, meu amor.
Se seu orgulho é grande demais para pedir perdão, se sua falta de compreensão for maior que o amor ao próximo e se o arrependimento depois for tarde de mais para se redimir, não seja hipócrita de ficar dizendo que amava certa pessoa depois que ela morrer.
Faça o hoje, o agora e não deixa para amar depois, porque o depois pode nunca chegar.
Onde está o amor ?
Onde está o meu amor?
Não consigo encontrar o amor !!
Acho que se perdeu no meio de tanta dor...
Deixei
O tempo me mostrar quem sou
Perdi
O medo de encontrar o amor
Mudei
O meu olhar diante a flor que me apontou
Beleza onde eu só via dor
Um belo domingo, indo e vindo de encontro a convicção de ter paz, reflexão, gratidão, perdão e amor.
Nara Nubia Alencar Queiroz
Ela fala de amores perdidos e desejos encontrados,
da solidão que vem à sombra, e os beijos quentes
deslizando pelos corpos em uma carícia ardente!
Ela fala de noites d’amor e palavras obscenas
em horas felizes, em que os corpos s’encontram
e nada deixam ao saírem; são horas,
onde o deleite, bocas, mão e carícias
despertar vão a memória e a pele macia!...
(Álvaro Nobre Junior)
Quem me crê sabe o que digo:
o amor já vem perdido, pois perder-se
é o destino amante. Dele vem logo
o mote o trote o corte a espada
que o amor tem em seus dentes
pois sua loucura é o nada.
Na tua pele, perdi meus sentidos
Na tua boca, perdi minha raiva
Na tua alma, encontrei todo o amor que havia perdido dentro de mim
Vejo o povo dizer
Que perdeu um amor
Que quando estava lá
Só rimava com dor
Isso não é perda
Isso é livramento
O ansioso, em busca do esperançoso.
Anestesiado com rancor,
perdido com amor,
um tanto controlador.
Ó medroso, sem amor,
sempre manipulador
e enganador.
Sobrevivendo no mar com dor.
Afobado, sem amor.
Afogado como um pensador,
que perdeu a razão
ao pensar em seu amor.
O gigante de pedra, esculpido pela dor,
Com cicatrizes profundas, marcas do amor perdido.
Mas, em cada fenda, a força se multiplica,
E a alma endurecida, se torna um escudo.
O amor não é consciente, pois amar não precisa de razão
O amor não é puro, pois amar não tem perdão
O amor é triste, pois amar é saber que nem sempre é viver
Falando de Amor
O que estamos fazendo?
Ainda falamos de amor?
Eu acho que não.
Perdemos tudo...
Tantas vezes te ligar de madrugada
tudo pra dar ocupado,
nem ao menos
me dar um oi.
O que ainda temos?
Você não sabe né
tão pouco eu,
as palavras se perderam
nosso amor também,
as coisa saíram dos trilhos,
e nós não soubemos recolocar.
Hoje é mais um dia,
o que vc quer de mim?
nem vc mesmo sabe,
muito menos eu...
Ainda estamos falando de amor?
Eu acho que não.
Geometria do Amor
Te encontrei como ponto no espaço,
um vértice perdido, num leve compasso.
Na linha invisível que a mente traçou,
meu eixo se alinha onde o teu começou.
Plano de projeção onde a alma revela,
a profundidade oculta, a imagem mais bela.
Somos retas que buscam se unir,
no espaço do afeto, tentando existir.
Teus ângulos, perfeitos, delineiam o traço,
e eu sou a curva que encontra o abraço.
Nos planos cruzados, no eixo a girar,
somos formas complexas que tentam se encaixar.
Tua presença, ponto de fuga no olhar,
me puxa em projeção, me faz deslizar.
Desenhamos um mundo que ainda não vimos,
em linhas e curvas, onde juntos existimos.