Som Alto
5 sentidos
Toque-lhe a face e sinta a textura da alma
Toque-lhe os ouvidos e escute o som do mundo
Toque-lhe as narinas e sinta o cheiro da vida
Toque-lhe a boca e deguste os mistérios deste mundo
Toque-lhe os olhos e veja o reflexo da criação Divina
Você
A constante onda ao a areia tocar, tem em sua essência o som fúnebre dela à se quebrar, deixando sua branca espuma para a nova onda que virá.
Gosto de ficar só, contemplando minha própria existência, vasculhando em minha alma coisas que somente eu consigo enxergar, talvez de forma simplória, porém de uma satisfação magnânima...
Hoje repleta de inspiração gostaria de falar sobre Ser e Não Ser!
O que espero dizer é quando somos nós mesmos, sem mentiras, hipocrisias, vendas nos olhos temos o privilégio de sermos verdadeiros.
A sociedade em seu papel sempre criará o medo, sempre inicia com um pequeno grupo e outros vão “comprando” a ideia de impor medo. Quando se menos espera vem o medo que possam rir, julgar, criticar, o medo de não ser amado, ou rejeitado. Saiba que pelo medo se domina; este é o papel da sociedade. Porém, para que o medo se instale deve sempre haver aquele que impõe e aquele que permite.
Enfim, me vem uma pergunta: Porque não nos permitimos sermos o que somos? Porque não permitimos que as pessoas sejam elas mesmas? A resposta: por medo!
Já percebeu que quando você está sozinho você dança, brinca, faz caras e bocas, mas quando se sente observado muitas vezes recua com medo que o outro irá pensar?
Na real nós temos medo do outro e o outro tem medo de nós. É um ciclo que não cessa. Então a maioria segue representando para agradar o outro... pergunto: Como pode seguir mentindo e enganando a si mesmo?
Agora; se num lapso você decide ser você. Dança, ri, pula, alegra-se por “nada” você poderá ser taxado de maluco, de “fora da casinha”.
Neste momento você pode ceder à pressão da sociedade e voltar para o seu representante maior: o ego, pode ficar com medo, se vitimizar ou simplesmente dar um “ foda-se” e assumir as suas verdades.
Existem pessoas que se manifestam sem medo, sem vergonha, e as vezes expressam-se em suas “maluquices”, elas estão em suas verdades, deixaram de ser infelizes, não são mais hipócritas consigo mesma. Quando digo isto, não estou falando de ser irresponsável, sair por aí dando um foda-se para tudo, viver em verdade, requer ainda mais responsabilidade, requer amor verdadeiro, estar de bem consigo mesmo, andar sem medo de julgamentos, críticas, sem a necessidade de representar e ainda ajudar e assumir seu papel como alguém de luz que ajuda a tirar o medo do outro, permitindo Ser aquilo que É e se possível dar asas para o outro na mesma proporção
A felicidade exige valentia, é preciso coragem para ser, Ser verdadeiro com suas verdades, com seu valor, com seu próprio Ser!
Porém, saiba que sempre terá alguém que irá querer que você volte ao rebanho, ficam ansiosos para que volte ao efeito manada dos medos, e é neste momento que você tem que estar presente para perceber estas manifestações, e usar do seu livre arbítrio. Lembrar-se de utilizar do seu SIM com verdade; e o seu NÃO sem culpa.
É curioso que a medida que você vive sua verdade, respeita e ensina o outro a viver também, seu círculo irá aumentando e quando menos perceber estará envolto por seres que não julgam, não criticam e não incute o medo.
É bonito isto, eu gosto de observar este bailar da vida!
Ser honesto consigo mesmo trás alegria, abundância, amor, luz, paz interior. Seja autêntico em suas escolhas, viva sem medo de SER. Se mesmo assim alguém rir de você, não recue na sua verdade, lembre-se que rir é medicinal, e que mesmo sendo um riso na maldade, isto poderá fazer bem aquele que ri e quem sabe algum dia poderá fazer melhor uso do riso.
E para refletir... e fazer mudanças em sua vida, segue uma pergunta:
O que você pode fazer de mudança hoje que poderá trazer a sua verdade?
Abandone tudo o que não é verdadeiro e escolha a sua verdade.
Ser o que se É!
Giovana Barbosa
Coração puro e leveza na alma
Sabendo ser luz no escuro
Ao som das gostas da chuva
Silêncio que acalma
Ouvindo o som do anbiente
Doce melodia boa pra mente
Aquele vento que sensação
Um respirar, que alívio meu coração
Aquela nostalgia profunda
Noite inquieta as vezes me aperta
Lágrimas inunda o meu peito de emoção.
Sonhar é Bom!
Como é bom sonhar!
O som da tua voz e muito vivo e acalma,
O teu belo rosto é visto de maneira diferente, mais detalhado, ele me emociona,
Sentir o teu cheiro e a tua mão carinhosa no meu peito me causa arrepios, parece muito real,
O teu corpo escultural da vida ao meu, a tua fidelidade e o teu companheirismo são sentidos, eles me motivam a ti querer mais e mais do meu lado,
No mundo encantado dos sonhos o meu corpo, coração e mente agradecem a tua presença constante, sempre que puder venha me visitar.
LIBRAS
Língua de mãos
que fala ao coração.
Sem voz
sem som,
mas com movimentos
e expressões
que tomam forma
e trazem comunicação,união e
Inclusão!
Tua voz e como o doce som do mar ao entardecer,
Teu sorriso e tão radiante quando a luz do sol,
Teus olhos brilham como as estrelas numa noite escura,
A vida sem vc não tem sentido,
SONETO NA CONTRAMÃO
O badalo bate, o sino da igreja soa
Qual navalha o som corta a solidão
Chiando no silêncio pesar e aflição
E no relógio a hora a ligeireza ecoa
Num labirinto de saudade e emoção
A lembrança de asas no tempo voa
Desgovernando o sentimento a toa
Num vácuo de suspiros no coração
Então, o seu ganido invade a proa
Da alma, que se sente sem razão
E cansada de tantos ruídos, arpoa
Nesta quimera de dor e de paixão
Os olhos são cerrados pela garoa
Pingada das lágrimas na contramão
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
Notou as lágrimas alheias
Mas as minhas são invisíveis
O som da minha voz é inescutável
O meu semblante é indecifrável
Aos seus olhos sou uma estatua
A qual não se move e nem se fala
nota fora do tom
o cerrado, seco, árido som
é fado
um megaton
tumultuado
nota fora do tom
que nele fala
que se maquia sem batom
arrasta em alarido, em ala
cheios de vozes
espinhos que rala
ferozes
para um verão de gala
que na alma debrua ilhoses
de chuva, quimera
podando a estiagem
pra brotar a primavera
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro de 2017
Cerrado goiano
O valor da vida está no nosso redor e derredor,
está no ar que respiramos,
está no som que ouvimos,
está nas belas artes vistas.
O segredo está em sentir, ouvir e ver tudo sem julgar nada.
Então vamos fingir que somos grandes... Grandes suficiente para não se perder
Vamos fingir que somos fortes... Fortes suficientes para nos proteger
Então vamos fingir; fingir que sentimos quando não existe nada
Nada não seria a palavra
Ideal
Então vamos falar o que não conseguimos dizer. Dizer o que não sabemos falar
Então vamos... Vamos sorrir quando nos faltar as palavras
Antes de nos perder... Mesmo sem fé
Vamos sorrir; mas não seja forte de mais
Então vamos para nosso lugar
Lugarzinho
Então diga!
Então diga-me tudo que não sabe dizer. Grita-me o adues
Clama-me o perdão que eu não tenho
Clama-me o amor que eu não te dei o suficiente
Então vamos falar que nada existe mais
Então vamos gritar. Pós não nos resta palavras. Só destruição
Despreparados aqui estamos nós
[Só eu...
Mas uma vez estou-me aqui
Onde nada pode existir
Nem o preto e o branco
Só sonhos
Falsos
Preso entre quatro paredes ao som ambiente de Led zeppelin, junto ao cheiro de rosas e poemas indecifráveis. Escutando no fundo da cabeça o barulho desses grãos sendo pressionados entre os dentes, tocando suavemente no mais profundo e aguçado paladar, preso no exato milésimo de segundo onde tudo há de existir e sobressair ao milésimo passado. Há de existir sim em mim essa tal liberdade.
Por dentro era o som dum violino
por fora havia um vago marulhar
menos que nunca penso no destino
e bebo a tua sombra devagar.
Saia do sofá
Desligue a TV
Sai pra fora pra vê a lua brilhar
Ouça atento o som da noite
Pois ela tem muito o que te contar
Logo após pegue um livro
Leia no mínimo 20 página ao dia
Mas a fique a folhear
Tome um bom banho
Descanse, vá relaxar
O que importa não é a rotina
Mas qual será o seu motivo para mudar
