Coleção pessoal de autoralan

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A realidade é dura, mas é a única verdade em que podemos acreditar.

Todo artista é um ser político e ao som do canhão é o primeiro a morrer nas mãos da censura.

Demorei muito para questionar os motivos de poucos terem tanto e tantos terem tão pouco.

Antes de morrer, minha mãe me disse que os amores são como gravatas, eles vêm de diversas maneiras, das mais variadas formas, cores, tamanhos, simplicidades e complexidades. Em algumas vezes, te torna mais bonito, em outras machuca. Na maioria das vezes, você precisa de ajuda, de alguém ali ao seu lado, mas também não há problema nenhum em saber amarrar e desamarrar os nós da vida sozinho. Aprendi com ela que, assim como uma gravata, o amor é acessório. Não é o traje completo. Nunca será.

Naquele momento, percebi como um gesto tão singelo como um abraço poderia incomodar.

Inteligente, como a mãe, descobriu bem cedo que um povo com diversão é um povo que esquece os reais problemas da vida.

Parece que o famoso escritor do livro da vida cansou. Talvez ele, ou ela, esteja vivendo num eterno bloqueio criativo.

Fico me questionando quanta injustiça consigo aceitar calado, até quando vou abaixar a cabeça quando ouvir uma voz mais imponente que a minha? Até quando deixarei que me coloquem vendas e mordaças? Eu me pergunto, todo os dias, se posso fazer a diferença. Eu posso?

Esse é o lado bom da dor, uma hora ou outra ela é mascarada pelos outros fatores da vida, ela não desaparece, mas fica ali, como uma praga num jardim mal cuidado, até chegar o momento de consumir tudo. A dor se faz mais suportável por vir em parcelas.

A vida me colocou para pular cordas com os pés amarrados e eu aprendi a plantar bananeiras.

Os erros do passado tendem a se repetir em homens que não aprendem com a sua história.

Esse é o preço da liberdade, para ser feliz é necessário pagar pequenas prestações de sofrimento.

Ainda não me amo o suficiente, procuro em outras pessoas o amor que está dentro de mim, esperando o momento certo para ser liberto. O amor próprio.

Existem dois tipos de pessoas: as que estendem as mãos para te ajudar a levantar e as que te empurram diretamente para o abismo.

Infelizmente, a vida não é um livro onde você pode voltar algumas páginas e prestar mais atenção.

A vida continua sendo como um balanço, tem seus altos e baixos, seus momentos de segurança, de liberdade, mas, na maioria das vezes, quanto maior nosso impulso, maior será a nossa queda.

a vida não é um seguro quarto branco, ela tem cores como um quadro que é preciso colorir, que é preciso riscar e arriscar.

Realmente gostaria que cada pessoa do mundo fosse lembrada, porém, parece que estamos tão preocupados com o nosso ego que ficamos cegos em meio à ilusão.

Temos que aceitar o fato de que, na nossa vida, sofremos mais do que sorrimos.

Não me importaria se a minha vida fosse um espetáculo, se pelo menos tivesse uma pessoa na plateia: você.