Som
Houve Um Tempo Em Que a Esfera Da Vida Se Resumia Em Som Audíveis e Sincronizados, Na Nova Era Contemporânea Tais Privilégios Foram Extintos e Tudo Se Tornou Em Cacofonia.
Silenciosa madrugada.
De corpos cansados
Apenas o som de algumas gotas
De uma exausta e suave chuva,
Latidos ao longe
Um silêncio descansado
Alimentando muitos sonhos
Ainda aqui repassando uma vida
Que se passa sem dormir
Ensurdecedor silêncio
Que aviva pensamentos
Histórias, contadas ou não
Saudades perdidas ou que se perderam
De trilhas, caminhos e escolhas
Silenciosa madrugada
Sua brisa tocante e latente
Passo contigo mais estas horas
E aqui conversamos em silêncio
Pois sabemos nós o que sentimos
E sabemos sim
Que não há do que falar
E tudo que penso, sabes tu
Tudo que vejo, sabes tu
Os desejos são confusos, sabes tu
E em silêncio me confesso
Enquanto alguns cães agora latem
E não ouço mais aquelas gotas
Grato por devolver-me o sono
Estarei aqui quando quiseres
A mais um cálice de teu doce silêncio
Silenciosamente pensando
Em tudo que sabes tu.
José Henrique
À noite..
Sobre o colo da minha janela
Ouço o som da noite
Músicas em diversos tons
Fogos de artifício mais uma festividade
A vida segue seu curso
Em todas as direções sem cessar
E da janela meus olhos e ouvidos atentos
Almejam seguir, o que não sei
O que mesmo atento não vejo e ouço
É noite e ela sempre convida
E rejeito suas diversas investidas
Me apresenta a lua
Me propõe ver estrelas
Até me oferece o mar e seu vento fresco
Sentar em um banco ouvir as ondas
Prosear e versar em solo
Caminhando entre a areia e o mar
Escrever na areia um nome em um coração
Despejar desejos e sonhos
Mas ao colo de minha janela
Ainda me prendo e me esforço aceitar
O convite de mais uma noite
Em que apenas fiquei a observa-la passar
A espero com novas ofertas
Quem sabe em uma delas
Eu passe da janela para a porta
Levando comigo todos os sonhos e desejos
E amanheça ao colo do dia
E convide a noite pra dançar.
José Henrique
Som e imagem.
Do mar o som de suas ondas
No violão as cordas do belo som
Em acústica de belo tom
As ondas, o som do mar
Um canto de belo tom
Ao som das cordas e ondas
Levado ao som de minhas imagens
Ao violão dou teu corpo
As ondas, teus cabelos em belo tom
Ao som, teus lábios a me dizer.
E neste mar de muitas conchas
É teu , o som que quero ouvir
Do violão e suas cordas
É teu corpo, a imaginar
Que em teu som quero tocar
Neste som de belo e doce tom
Em tuas conchas me fechar
Guardar-me na acústica de suas ondas
Nas notas tuas em sol maior
Abraçado ao violão
Ouvindo o som de tuas ondas
Entrego a ti meu coração
Que sem mar ou violão
Ouve o teu,
Em alto e belo tom.
José Henrique
Que minha alma renasça no amor, seu. Que minha alma acorde com o som do coração, seu. Que minha alma se transforme no azul mais lindo, seu. Que a sua alma renasça para mim.
Flávia Abib
Romance com a Lua....
Em um bosque sombrio,
Problemas tento esquecer...
Ao som do assobio,
As flores tende a florescer.
A solidão foi embora,
E levou a tristeza,
Como estou agora?...
Seu brilho é minha riqueza.
Todas as noites vejo você,
Logo ao entardecer,
Você é a razão do meu viver.
Te observo crua,
Vejo seu brilho na rua,
Eu te amo senhorita lua.
Autor: M.Cauã❤️
Meu som ficou diferente, refinado, acho que foi o conhecimento adquirido hoje faço a letra juntando o campo harmônico no tom na rima ela flui naturalmente quando termino penso, é, isso saiu de mim quase nem acredito.
O mar grita
A chuva cai
O vento assopra
O sol esquenta.
A pessoa inventa
O som ostenta
O tempo é lento
Mais passa rápido.
Entende o que eu falo?
A natureza em festa.
De janeiro em janeiro entre o verde e brigadeiro sem som de orquestra sinfônica observo a natureza em festa ouço canto das maritacas sabiá na laranjeira, canário da terra, tico tico, pássaro preto, azulão, no meio do dia ouço cachorro latir caçando prea mateiro vejo lagarto saindo da toca o piá em cima da goiabeira no galho do eucalipto um balanço de improviso alegra o dia da gurizada sem celulares x-box internet as criancadas conhecem o lado bom da vida desfrutam do pé de jabuticabeira, graviola, gabiroba, laranjeira ,coco, cereja, pessego, bananeira no cair do relento fim da tardezinha refrescar o corpo com saltos na represa em um passe mágica tudo se transforma ao lado da fogueira cantigas contos até os espíritos se manifestam na copa do eucalipto um galho verde se quebra sem explicação dando brecha para imaginação na roda de amigos uma estória pede passagem a cada novo conto um mais assustador que o outro já nas margem da represa vejo a lua beijar e dar brilho deixando o espelho d'agua todo dourado no zum zum dos pernilongos, mutucas, vaga-lume, no silêncio da noite uma briga boa no molinete, pesco tucunaré, corvina, barbado, dourado o ar fresco e a diversidade faz relembrar minha infância vejo as galhos das árvores em sintonia com o vento como é maravilhoso ver a natureza em plena transformação...
Gilson de faria
05/01/2021
Sou paixão, minha vida pulsa ao som de rosas e bandolins, sou fera voando e pássaros na jaula.
Sou riso escancarado e versos em poesias.
Não sou Clarice, mas escrevo sentimentos e canto palavras.
O6/01/2021
Quando eu penso em me priorizar me vem ela na cabeça, como se fosse um som romântico do Projota com flow de racionais, e letra de Caetano misturado com os sentimentos dos sambas de Almir Guineto, ela consegue roubar a cena dos meus pensamentos.
Mudamos melhor ao nos aceitar como somos, pois a mudança é inerente ao ser humano. Aceitar quem somos é autoconhecimento, aspecto fundamental para que não sejamos passageiros de nossas vidas, mas condutores habilidosos.
E perdeu-se entre areias
Sob o sol e as estrelas
E convidou-lhe o som do vento
Não importando o ferimento
A seguir de tal maneira.
_Até a Borda_
Navegando nos mares da vida,
ouvindo o som das ondas
em contato com o casco do barco,
assim como sua agressividade e sua calmaria,
reflito sobre o melhor a se fazer a todo o momento e,
percebo que,
tudo de que preciso é melhorar,
melhorar aquilo que consigo controlar;
não consigo mudar o clima,
nem o que sente por mim,
mas consigo alterar meu pensamento,
minhas reações,
sendo assim,
mantenho-me na rota ao fim do mar,
aparentemente sem fim,
sentindo seus alisares em minha pele,
vendo sua paixão se esvaindo,
pensando em como podemos melhorar tudo,
separados,
mas juntos,
mantendo sempre a mesma rota,
sem nos jogarmos do barco,
sem ficarmos separados dentro dele,
sem ficarmos despreparados;
ainda não embarquei totalmente dentro do barco,
preciso estar preparado para tudo,
às calmarias,
e às tempestades vorazes do mar,
e, como estou começando,
te convido para entrar para a tripulação,
sendo meu companheiro,
e tendo nossa bandeira do barco
como símbolo de convicção aos nossos sonhos.
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