Solidão
Quando a solidão, ou faces negativa nos abate, precisamos amar alguém ou ser amado, ficamos frágeis, e sem perspectiva do certo e errado, queremos que isso acabe logo, mais nem sempre é assim.
a momentos da vida que nos sentimos frágeis, tentamos não fazer bobagem ,tetamos procurar alguém para se apoiar, para dar amor, para ser amado e não encontrando ficamos debilitado a merces do erro...
Deve ter mais alguém que caiu nesse planeta solidão por acaso e não entende de fingir. Estou aqui, perambulando sem espaço, sem correspondência rumo, sem nexo, mas sei que estou certo. Você vê? isso que foi ensinado de negligenciar carinho, é coisa de gente que não tem carinho pra oferecer. Todo mundo, bem lá por dentro, quer esse amor de graça que parece só existir em mim.
Pobres Imaginações
Imagine provar dos temperos da insensível solidão,
Saborear do fel doce-amargo que é a ilusão,
Mergulhar em águas profunda, onde mora a decepção,
Sentir o perfume da esperança, sabendo que o sim, sempre é não,
Comer o pão do desespero, e se acalmar com ingratidão,
Provar da maçã pecaminosa e degustar da traição,
Sentir amor e até gostar, mas ser um corpo sem coração.
Solidão é assim..
E no fim nos vemos presos...
Em um espaço pequeno..
De difícil acesso..
Ninguém nos ouve,ninguém nos vê
E nessa madrugada melancólica, onde a solidão circundava os meus passos e atos, à procura das poucas forças que ainda me restavam naquele momento, continuava com o meu olhar confuso e frágil, me concentrando em um objeto qualquer do quarto repleto de móveis, enquanto a música repetitiva tomara conta do meu pensamento. Conta de mim por completo. Conta do meu próprio corpo. Isso fazia-me resgatar as lembranças que até então se encontravam soterradas a fundo dentro de mim, e que, nunca haviam me atormentado tanto, não tanto quanto agora atormentavam.
SUBMARINOS
Esta noite me encontrarei contigo na solidão dos corais
Onde o ímpeto da vida nos resgatou pela mão.
No mais alto das redondas luzes em concha
Uma dançarina de desfolha.
Os sonhos da tua infância
Se mostram das bocas das sereias.
A notável borboleta azul no fundo do mar
Que só nasce de mim em mil anos
Adeja em torno a ti para te servir
Mostrando-te o espelho em que a água se vê
E os frágeis peixes amarelos e vermelhos
Passam penteando os teus cabelos
Te servem o líquido que adormecem os nadadores.
Mergulhamos mais fundo sem um medo
Pelas fundas regiões onde dorme o veleiro,
À espera que o irreal não se levante com a aurora
Sobre nossos corpos que retornam às águas do céu.
SOLIDÃO
Eu,qualquer coisa orgânica,
feita de carbono e delírios.
Substancia que subsidie por si próprio
Vivo de lembranças que me corroem como
Vermes dissimulados.
Eu, tudo aquilo que não desejo a ninguém
Hoje tudo que eu quero é gritar esse grito
Velho...de tempos atrás.
Quero arrancar de minha alma esse cancro feroz
Vou expelir esse mal crônico e incurável
Porque não te amo e mesmo se amasse
Negaria nesse poema inato.
Sei que sou o que há de pútrido em tua memória
E tu é a praga que traz todas as moléstias.
E mesmo assim procuro esse dissabor...
Sou monófobo, algo imudável e incompleto
A pior solidão é a que sentimos quando estamos rodeados de gente, gente querida ou indiferente, e sentimo-nos como se à nossa volta existisse um manto que nos proíbe de sair da solidão...a pior solidão é aquela que existe cá dentro.
Meu maior medo é a solidão. Mesmo sabendo que está errado, mesmo sabendo que não pode dar certo, continuo.
O homem sempre se fez prisioneiro de angústias, medos, culpas, solidão, impossibilidade de agir, padrões pré determinados, doutrinas, normas, dogmas e por aí vai... Pode então libertar-se buscando o autoconhecimento e realizando-se. Tornando-se responsável por suas escolhas.
Não sei se o que estou sentindo
é solidão ou tristeza.
É uma estranha sensação de abandono.
É como se eu sentisse um silêncio
tão profundo, mas tão profundo,
que não apenas me sufoca, mas me entorpece.
Chego a não sentir meu corpo.
É um imenso nada...
Uma imensa solidão morna e quieta, não palpáve, entende?
É um sentir estranho.
Quero e preciso sair desse torpor,
dessa inércia, desse nada...
O escuro me ilumina
A solidão me embala
A tristeza me alegra
Estou preso no laço
do teu amaço
Regaço
que me deixa em pedaço
Sim, o escuro me ilumina!