Solidão
"CASTELO DE COR"
Sofro de amor e de solidão
Sou uma ilha deserta
Com um castelo sombrio
De um poço vazio cheio de escuridão
Sinto os meus cabelos brancos
Como o despertar de uma borboleta para vida
Um navio pirata que navega depressa
Que não deixo de ver o por o sol.
Porque sinto-me a envelhecer
Só envelheço se deixar de amar
Nesta ilha deserta tão escura desta solidão.
Não são os cabelos brancos
Que me impedem de voar
E o meu coração gelado que não sabe amar
Como as aguas desta ilha.
Deste castelo sombrio cheio de escuridão
Tem medo de sofrer nesta noite fria
Como o meu corpo gelado, desta longa solidão.
A madrugada é irmã da solidão, e quem disse que não é bom senti-la as vezes? É o momento de realinhar as ideias, projetos e sonhos, portanto a outra irmã da solidão chama-se VITÓRIA!
Entristecido sou, por faltar-me amor, remoçar por meio da solidão é a maior cura para um coração desiludido...
Não é que me perco na solidão , apenas permito que ela faça fluir de mim o que estava antes encoberto por medo da plateia.
Poetisa
Islene Souza Leite
Chorar por você em todos momentos de solidão.
O céu azul perdeu a cor no ador de tanto murmulho,
Um pedido de socorro nunca chegou...chorar ate morrer,
Mesmo que haja um enorme buraco que deixou...
Quando minha lagrimas de amor chegaram
ao fim de um abismo nessa agustia meros lamentos,
tudo pode ser muito leve quando estamos na escuridão.
Libertado o sentimento que estava preso no coração
Livre o refém do medo e da solidão
Lava sua alma da possível ilusão
Cresce a esperança do amor com receio da paixão
Às vezes me vem uma solidão, um temor do futuro, uma antecipação de convictas dores. É como se o mundo parasse e apenas o meu “eu” ousasse a andar. Por mais que tente ocultar-lhes sempre me perco a revirar os mesmos escombros, lembranças do passado destruídas pelo tempo. Em pé, ergo meus olhos, não há nada de novo, mas continuo a observar com a esperança que certos fantasmas assim sejam e desapareçam. Talvez não exista outro modo sabe? Vivemos a olhar para o que um dia “foi”, com a ilusão que aprendemos a “ser”, sem ter, na verdade, ideia do que “será”.”
ALMA DE PRANTO
Quando a dor não cabe no peito
A alma transborda de solidão
Não conheço, não quero conhecer
Ou talvez conheça a minha escuridão
Como posso lidar com a dos outros
Nas lousas frias, chegam as aflições
Rasgam o sol da escuridão já tão longa
Palavras duras que transbordam
Excessivamente a luxúria na sua ausência.
Solidão morta habitada, reservada e fria
Resignação quando o medo se torna grande
E a liberdade é tantas vezes pequena
Onde se descansa o corpo na cama estreita
A roupa que se veste, na alma é apertada
Cumplicidade que cresce sem asas
Silêncios de deslumbramentos sombrios
Perpétuos olhos feitos, em ousadias comum
Dor transbordada sem contingência solta no peito
Como posso lidar com a escuridão dos outros
Se não conheço a minha própria escuridão.
Não existe nada tão mágico, quanto o silêncio sem angústia e, a ausência sem solidão de uma verdadeira amizade.
...Sozinha.
O que é que tem querer ficar sozinho de vez em quando?
Oxe! Precisamos de uma solidão infinita para montar-nos enquanto quebra-cabeça.
A loucura da rotina, dos afazeres com hora marcada, não até os sem hora marcada vão deixando a gente meio que desmemoriados, abobalhados e sem saber o que fazer.
E aí que bate uma vontade de ficar olhando o horizonte. Adoro olhar o horizonte!
Há! Adoro mais ainda olhar o mar... não canso de apreciar o vai e vem das ondas, o brincar das brumas brancas com o vento costurando-as sobre a água como um bico que enfeita um babado.
Essa imensidão de águas ora verdes, ora azuis num matizado inusitado relaxa minha mente, me transporta a lugares, épocas e até ao futuro.
Vixe! Sempre quis gravar minhas impressões sobre a vida, sensações e sentimentos, mas... será que consegui fazer-me entender hoje nesse relato?
As palavras têm o dom de revelar o que se tem no interior e aproxima com seus códigos ditos abstratos esses sentimentos.
Respiro aliviada por despejar tudo isso aqui.
No papel tudo pode. Ele não se arboresce, não se irrita e muito menos retruca a qualquer coisa que queira escrever.
Ciria lima 07.04.2015
MIGALHAS
Novamente procuro-te na solidão. Novamente a agonia vem tomar conta do meu ser. Novamente venho mendigar, se não pode ser o amor.. que seja migalhas de afeição!
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