So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Coisas interessantes
O equilíbrio só é alçançado quando temos domínio sobre nossas emoções e nós só podemos alcançá-lo se estivermos livres de apegos, tanto ao material quanto ao emocional e espiritual. Este é o famoso Tao, o caminho do meio, paradoxal e difícil de ser entendido, porque quando o alcançamos, somos levados a fazer a coisa certa, mesmo sem refletir.
Meditação. Exemplo: A Prática da Recordação, a preferida de Buda. Falando em Buda é bom lembrar-nos que ele nos previne para não seguir nenhum ensinamento, nem mesmo
o dele, se não enterdermos o porquê.
Sermos egoístas, significando que só podemos ajudar ao outro se cuidarmos primeiro de nós.
Aprendermos a gostar de ler, de preferência aqueles autores que conhecem bem a natureza humana. Exemplos: Victor Hugo, Balzac, , Ibsen, Dostoievski ,etc.
Catarse: praticarmos através das tragédias gregas. Sabermos um pouco sobre a Grécia, considerada o berço da civilização , irá nos ajudar a entender isto melhor.
Conhermos a nós mesmos, significando que devemos nos observar antes de julgarmos o outro.
Bom, creio que por hoje está de bom tamanho.
Temos nossas vidas atadas a um só laço
Mas me pego juntando os cacos e as flores do vaso
Busco teu retrato, ou algo mais que sobrou
Eu ando navegando insone a rota da dor
"O que é meu só Deus tira."
Cuidado com o que você fala.
Quando Deus quer agir, ele usa pessoas, algumas próximas a nós e outras nem tanto. Ele sabe o momento certo e a hora certa, só você não vê.
Pense nisso!
E o silêncio que era só o que lhe restava,
Também partia com a chegada de noites
tempestivas e suntuosas
procurar agora o silêncio dentro de si era
mais uma batalha a ser vencida .
Árvore da vida
Lembro-me de quando ainda recebia comida no bico, só ficava ali, esperando.
Quando sentia fome era só chamar. E voz pra isso não me faltava. Gritava aos quatro ventos até conseguir o que queria. Logo era atendida.
O calor das asas dela aqueciam meu inverno e me trazia paz.
"Lembro-me de como eram altas as árvores, dos perigos que me rodeavam e das vezes em que quase cai"
Certo dia olhei para o lado e só avistei minhas próprias asas, ela havia partido, porém, sem ensinar-me a voar.
Não sei o que aconteceu, só sei que não a vi mais. Nenhuma resposta.
A muito tempo brotava em mim uma vontade louca de desbravar o mundo, voar cada vez mais alto, indo a lugares jamais descobertos. Observava os outros voarem, quando caiam alguém os juntava e os acolhia. "Perfeito como deveria ser"
Assim, sozinha. Aprendi a voar.
Joguei-me ao orizonte sem medo, descobri muitos segredos antes escondidos, passei fome. Lutei contra a morte, contra a dor, virei cinzas, renasci.
Busquei no inconsciente minha pluralidade. Tive raiva. Amei. Estraguei. Concertei. Sobrevivi.
Em pouco tempo já era respeitada pelo bando. Talvéz pelo meu desempenho e superação.
...
Comia apenas as boas frutas. As podres eu nem mexia.
...
Pousava apenas em arvores seguras, avistava as raposas lá de cima..
...
Os gaviões tentavam me devorar, mas eu tinha boa percepção e escapava com agilidade. Nunca os provoquei, apenas me mantive distante deles.
...
Passei anos voltando no mesmo lugar, aprendendo, reciclando. Nunca a esqueci.
Até que em um inverno quaquer ela voltou, tão diferente da ultima vez...
Haviam cicatrizes em suas asas e seu semblante era sofrido.
Abri as minhas, relembrando alguma coisa do passado, o amor. Porém sem entender aquela doação. Ela, em troca, quis oferecer-me seu tudo, mas eu já tinha.
Quis me mostrar o mundo, mas eu já conhecia.
Ao perceber que nada adiantava, por fim, tentou cortar minhas asas. "Não sou pássaro". Respondi. Logo depois, vooei tão alto, até sumir por entre as nuvens.
Sempre que volto a vejo no mesmo lugar.
..
..
..
"Tenho confundido ‘eu’ com ‘nós’. Mas essa confusão só me acontece porque eu tenho certeza de tudo que eu sinto." -
Nossa eu gosto tanto de você que fiz uma equação de matemática que só nos entendemos:
1)Amizade+Alegria=Divertido
2)Divertido+Amor=Loucura
3)Loucura+Eterno=Eu+ você
4)Eu+ Você = Nossa amizade é verdadeira e para sempre!
Minha máquina pulsante só bate o seu nome, o seu riso de tão lindo me faz viver, sua pele que me aquece e me abriga, faz o tempo passar e nem consigo perceber, ao seu lado até o ruim se faz legal, minha vida fica cheia de sabor, os pássaros que nos cercam assobiam, cantos livres, poesias de amor.
Só
Mais uma vez
A mente
Teimando em ser
Feliz, novamente
Somente.
Se mente,
Mente que germina
Semente –
Poda, arranca, corta,
Sem ao menos nascer.
Água fria,
Letra morta.
E tudo volta a ser
O ser, somente
Sozinha, mentira
Só mente, que sente
O ser que foi
Sem ao menos ser.
O moço do metrô
Era pra ser só mais um dia comum. Despertador estridente e banho frio como método de tortura e adeus ao sono às cinco horas da manhã. Paciência e agilidade matinal - dualidade duvidosa - pra domar a jubinha de leão, deixar pra depois o café que eu não tomo e enfrentar aquele trânsito caótico da cidade maravilhosa rumo às aulas de inglês.
O fato é que o sono não é tão invencível, a cidade não é tão maravilhosa às seis horas da manhã e após enfrentar o trânsito nosso de cada dia, que parecia duas vezes pior, desisti da aula já que pelo horário, só chegaria a tempo de ouvir o "bye, bye...see you on friday!"
Aproveitei o tempo para resolver outras pendências.
Mudei de rota e dessa vez fui de metrô. Até que não estava tão cheio, tinha espaço suficiente para entrar com calma e poder virar o pescoço observando a calmaria comum e tediosa que habitava o local. Habitava, até que, para surpresa geral, chega um cidadão carioca, rompendo o silêncio dominante, cantando a música "fora da lei" em volume e tons propagáveis para todo o vagão. O cidadão comum que acordou se achando o Ed Motta, atraiu a atenção e o estranhamento de todos ali presentes.
A senhora com cara de "tô brava", lançava olhares de fúria, decerto achou um disparate a coragem e suposta má educação do rapaz. O engravatado olhou com cara de reprovação, repassando bravamente as folhas de seu jornal. O nerd afundou ainda mais a cara em seu livro de "alguma coisa chata demais" certamente sentindo vergonha pelo rapaz que, não só cantava, mas insistia nos "paradibirudubuaê" típicos do Ed.
E eu? Eu só conseguia rir. Rir dos "paradibirudubuaê", rir da naturalidade em que o rapaz levava aquela situação e principalmente da reação ao redor.
Me recordei de um episódio do programa "De cara limpa" em que o ator-humorista-músico-autor e corajoso Fernando Caruso entra no metrô vestido de mulher e dança na barra de aço, realizando uma inusitada e divertida performance de pole dance para surpresa, estranhamento e simultaneamente risada geral.
Trata-se de um programa que visa desmistificar as regras do marasmo, levando humor e descontração a locais públicos onde a tensão ou o tédio imperam, assim, na cara dura, ou conforme o nome, de cara limpa. O que é sensacional, eficaz, positivo e porquê não, construtivo em tempos de estresse coletivo e certeiro. Em tempos de correria e agitação trivial, desatenção aos detalhes cotidianos, ao que é essencial. Um momento pra sorrir, um momento pra romper com as barreiras invisíveis do silêncio, doa a quem doer, custe os olhares insatisfeitos que custarem.
Momento pra respirar leveza, diminuir o ritmo. Despir as vestes da formalidade, dos bons modos, ser quem se é quando ninguém está vendo, mas quando todos estão vendo. Coragem? Sim, e autenticidade.
Me remete a uma citação de um dos meus escritores preferidos. Luis Fernando Veríssimo disse "Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo". Eu concordo. E o moço do metrô também.
Talvez,e só talvez!Eu realmente goste de você...Desse seu jeito estranho de ser,desse meu modo estranho de gostar!
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