Singular
"Não ser literal dá margem para ser considerado (a) hipócrita. É preciso aprender a ler o ser humano em sua singularidade para que não se cometa tal engano.
Particular
De uma pequena fresta surge um universo de sentidos. Como numa fenda algo pode se instalar ou invadir, e até mesmo se espaçar? É um número que só o amor pode conjeturar. De grão em grão em meio à cumplicidade são construídos alicerces sentimentais que ao final de tudo, fica o espaço criado pelo amor ou o vazio deixado por ele. Um mutuado de expectativas e esperanças desliza em nuvens de sonhos enquanto milhares de pesadelos limpam o céu de quimeras. A realidade é a carta de anuência para o efêmero cotidiano. Seria um nó do acaso improvisado por um laço em falso a busca por patentear os sentimentos a outrem. São tantas paredes testemunhas das insônias, tantos sorrisos estampados de plenitude, tantos equilibristas da razão e emoção, tanto amor surgido, “morrido”, “matado” e renascido, tanto amor, tanta dor. Que de aprofundar-se, cicatriza; que de esvaziar-se, transborda; que de dilacerar-se, sossega. E os pontos de cada nó rompido se tornam laços, e cada laço dado é um nó que se deu. Um ato que desata quanta dor que vira dó. Caberia no mesmo lugar o esmagamento e a liberdade gerada por amar, ou romperiam fitas de tanto entrelaçar a convivência e sua pluralidade? É, o amor é mesmo singular!
Cuide para que as pessoas sintam saudade de você, não raiva, não desprezo.
Saudade é sentimento singular, é bonito e gostoso. Só faz falta aquilo que te fez bem
De um modo geral, expresso-me muito mal.
Uso palavras não compreensíveis a todos.
Minha prolixidade me isola,
Separa,
Por isso levo sérias conversas comigo no espelho,
Torno de meu âmago,
Próprio remédio e por vezes,
Afogo-me em próprio veneno.
Tão cheia de mim que me canso,
Asfixia,
Mergulho no meu eu em demasia.
Viajo, crio coisas, não me encaixo,
Incertas estranhezas,
Olham-me do alto,
Enfadonho.
Sou um singular á procura de um plural,
Insólito.
Não me justifico.
Apenas vivo.
Meu Eclesiastes 7:2
"A percepção de uma finitude, pluraliza.
A morte é a régua que nos nivela!
O desejo de ser singular precisa gerar revolta interna. Por sermos seres finitos, precisamos buscar aquilo que é eterno."
Igualitários da pluralidade, da massa, da determinante multiplicidade do que se deve ser. Desculpe-me,sou singular!
Que, se inevitável haver um único caminho, este seja mais plural que a soma de todos os demais singulares.
Então compreenda, o “Seu Amor” não é uma pessoa em si, mas sim “O Seu Dom de Amar”, o dom que nasceu com você, tão singular, distinto, como uma impressão digital. A desordem está em associarmos “O Amar” ao ser, aquele que nos despertou a capacidade de amar, e que você aceitou dedicar todo o “Seu Amor“.
A vida não é uma questão de tirar pedaços de si ou pôr pedaços em si. Ela é a notória vinculação e desvinculação desses dois elementos imprescindíveis na composição intrínseca e irrefutável da raça humana. Se eu retiro do meu ser um tanto de mim, em contrapartida, outros tantos de mim são postos em relevo; ocultos ou explícitos. Não são as partes que me constrói, mas sou construção de um todo, em partes que me delineia e me permeia entre singular sentido, que não condiz com teu ser de humano. Ponho-me em traços vastos e inquietantes da figura antinotória do que seja eu. Abstraiu-me do falso pudico, da faceta contesta do santo obscuro profano e de relíquias consagradas pelas sujas mãos ofertadoras de mentiras, de pura leviandade, pelo fugaz e patente orgulho exibicionista. Pois jamais troco pedaços de fragmentos de traços natos que me completam, com toda (in)completude que te revela oca existência pluralista de um ser (quase) nada. Porque sou eu exclusiva de mim. E, de mim, vivo eu em ser assim.
Singularidade, com ou sem forma, transbordando ou não de tudo que é vital e sagrado, continua mesmo assim com sua singularidade, um singular em tudo e com tudo ....
Kairo Nunes 27/06/2017.
Não fomos feito para sermos vírgulas ou reticências, somos ponto final únicos e singulares e cada qual com sua essência.
O grande problema em todas sociedades contemporâneas de massa é e sempre será o que não se dobra ao comum, é singular, é o particular, que tem como identidade o diferente.
Vem prá mim
Como um rio de águas rasas e
calmas, bem perto de ti passo.
Tu não me ouves, e nem tampouco
vês.
Nas águas do meu amor,a vontade
de levar-te é singular.
Sei das tuas dores, os sofrimentos
e aflições, eu entendo e compreendo
o teu medo.
Apreciaria e muito, poder em algum
tempo, ser o depositário dos teus
segredos, seria um lindo presente
para quem te quer tanto assim.
Pode ser, que minhas águas cheias de
amor, outra vez perto de ti passe.
Se porventura me olhares, ouviras
bem claro, vem prá mim.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cacista (Aclac)
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Um sábio certa vez disse: o homem que volta ao mesmo rio, nem o rio é o mesmo rio, nem o homem é o mesmo homem.
Heráclito, 470 anos antes de Cristo, já traduzira com maestria a essência de um #TBT.
A singular temporalidade dos mortais onde cada momento é ÚNICO e não volta mais.
A singularidade inviolável de ser único
Fácil dizer, faça isso, seja aquilo, vá por ali, pare, comece. Fácil posar de mago da autoajuda. Difícil é ensinar como fazer, como ser, por onde andar, porque a vida não vem com formulário, bula ou manual de instruções e mesmo que viesse, seria exclusivo de cada um. É na prática do exercício diário de viver que aprendemos sobre a vida, sobre a difícil arte de ser humano, com todas a nossas virtudes e imperfeições. É vivendo que aprendemos a administrar nossas limitações, nossos medos, nossos traumas. Viver é crescer e a medida que crescemos aceitamos sem dramas e auto piedade as nossas incompletudes e transformamos o conhecimento adquirido em sabedoria. Entenda, o que é bom para você pode perfeitamente não ser bom para outras pessoas e vice-versa. Somos únicos e sermos únicos nos confere uma singularidade inviolável. E quer saber? Se conselho fosse tão bom metade dos problemas do mundo estariam resolvidos e a outra metade nunca chegaria a ser problema.
A vida que me veste não é tamanho único, muito pelo contrário, foi feita sob medida, exclusivamente para mim, por isso, não venha querer que eu vista a sua vida.
Opção
Bem perto do amor estar,
e desistir.
Passar a viver de sonhos,
ser vizinho da saudade.
Viver de esperanças que não
morrem, ver a quem se quer,
em todos os lugares.
Assim vive quem opta,
por querer o que é irreal.
Assim vive quem anseia
atingir o inatingível.
Assim vive quem espera de
suas entranhas nascer um
amor sibgular.
Com o calor de um amor
racional.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras- Roldão AIres
Cadeira 681
Patrono Armando Caaraüra- Presidente
Quando se doa, e não é correspondido é como uma cisterna vazia, que remete uma esperança que não se tem.
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