Sigo para o Alvo
A lágrima é o que traduz o mais puro sentimento da alma, trazendo com sigo toda carga emocional de um indivíduo.
Tinha nove anos quando morri a primeira vez, aquele dia bucólico sagrado cheio de misericórdia e cinzas
Quando a vida me deu o primeiro apagão e um berro me trouxe de volta, mas não voltei a mesma, alguns pedaços ficaram lá no meu mundinho inocente
Jogaram fora as minhas bonecas e aquele vestido de bolinhas que eu amava, a correnteza do rio levou muito mais que coisinhas bobas de menina
Ainda acordo nas madrugadas morrendo afogada, palato amargo da bile e o nariz entupido
corro lá fora procurando meu vestido no varal, e lá encontro as bonecas penduradas com água até o pescoço
o gosto de cinzeiro e ressaca, a boca branca de magnésia
Ar insalubre com cheiro de morte, rançoso e amoníaco
Sigo morrendo sucessivamente, lavando feridas com absinto, na tentação de salvá-las me negligencio
Eu nunca mais serei a mesma
É com fé que sigo o meu caminho
todos os dias...
E é entregando nas mãos de Deus as minhas escolhas
que me tranquilizo, pois sei que o melhor por mim
ele fará, e o que não for para o meu bem,
ele afastará.
A cem corro todos os dias
A cem por hora me arrisco
Sem graça fico quando penso assim
Quando penso lúcido ou não
Quando penso em mim
Quando penso sóbrio ou não
Quando penso a cem
Passo a cem
Sem pressa pra seguir
Cem tons de ego
Sem sons nem versos
Sigo pensando se estou certo
Em correr sabendo o fim.
Me perco
Eu sou assim,eu sumo
Mantenho-me no prumo
Me perco de mim
Aprenda a me ver por dentro
A vida ja nem mostra quem possa me merecer
As rotas tornarem-se tão repetitivas
Deixo a rua me levar
A estrada que tiver mais coração eu sigo
Já nem sei quantos km foram percorridos
Se for de verdade não se perca de mim
Deixa teu endereço, me mostra um novo começo
Diferente de tudo o que vivi, sabe eu preciso de algo que faça um bem tão grande a mim
Já me sinto cansada, a estrada anda meio desordenada, sem placas de indicações
Me perco de mim, mas, sempre me acho
Nos meus próprios braços
No caminho de volta para casa
Me faço morada
Pela vida vais andando,
sigo-te e nem me percebes,
sou apenas uma leve sombra
que acompanha teu viver,
porém sou grande o suficiente
para nela descansares
quando o cansaço te abater
Eu vim em busca de paz...
Faz muito tempo, algum tempo atrás.
Sei que tudo tem dois lados...
Viver e viver é necessário.
Então sigo,
Sei que a vida é assim...
Enquanto uns sofrem e morrem,
Eu prefiro escrever.
Não sei em que momento eu me perdi
Mas quando caiu a ficha
Me encontrei desnorteado
E sem saber onde ir
Eu tenho que me achar
Mas não sei por onde começar
Não sei como procurar
Não sei quanto tempo vou durar
Noites em claro me confundem
Me deixam sonolento e calado
Dias longos de mais
Noites frias de mais
Sei que não sou o único
E fingir que estou bem é mais fácil
Fingir que tudo vai bem é o que todos fazem
Então sigo com os meus problemas e você com os seus
Não venha me dar sermão e regras de como viver se:
Não for prática sua e experienciamento, ainda prefiro os exemplos,
Já as regras estas os livros me mostram,
Acordei! ...
Hoje sigo minha estrada
com calma e alma desarmada .
Sem pensar e premeditar quase nada .
Vou cuidando delicadamente
do meu interno jardim .
Dia após Dia
na plenitude da vida a florir
Um girassol no vento bailando
e por aí a sorrir
Sim ... Amadureci!
Vivo na tessitura dos segundos
Vestida de sonhos
e sendo Dona de mim
Ah... Só de mim !
Sigo sozinha pelas veredas da vida... Nunca pensei que seria fácil mas não precisava ser tão difícil. Há muito entendi que minha vida só depende de mim... E a cada dia que passa só aumenta minha convicção a este respeito... Continuarei seguindo minha estrada... Estendendo à mão a quem eu puder apoiar... Tropeço, caio... Sacudo à poeira e sigo... Continuo caminhando....
Meu nome é persistência...
CANTEIRO DE MIM
Sigo sem pressa ...
Caminhando por aí
e no canteiro de mim fazendo festa .
Não quero o depois
Quero o instante
Não quero o outrora
Quero o agora
Não quero o destino
Quero a eternidade
A qualquer hora e tempo ...
Fazer bem o que me der vontade .
Atravessar as pedras no caminho
Não absorver dor e desalinho
Ou cair num poço da tempestade .
Sair por ai ...
Colher flor por flor
Suavemente e sutilmente
sem medo
sem alarde
sem qualquer tipo de rancor .
O que passou ... passou ...
Estou vestida
de Paz
de Liberdade
de Próprio Amor ...
Nem lembrar do passado ...
Onde :
Já reguei a ingratidão de carinho
e só me feri in seus espinhos.
Já entreguei meu coração a um falso amor
e só colhi a pétala da dor.
Já olhei para o lado com o altruísmo na mão
e só avistei um mundo de egoísmo ,
mentiras e solidão .
Já corri em busca de abrigo
e com meu sossego
todo o tempo correndo perigo .
Já atravessei desertos dentro de mim
e no fim ...
Minha vastidão não estava ali .
Acordei! ...
Hoje sigo minha estrada
com calma e alma desarmada .
Sem pensar e premeditar quase nada .
Vou cuidando delicadamente
do meu interno jardim .
Dia após Dia
na plenitude da vida a florir
Um girassol no vento bailando
e por aí a sorrir
Sim ... Amadureci !
Vivo na tessitura dos segundos
Vestida de sonhos
e sendo Dona de mim
Ah... Só de mim !
Gostou de mim, estamos juntos (Y)
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