Sermão do Casamento Moderno
Modernia
Me diga, o por que desta mania
de se ver feliz dentro de uma utopia.
Que na verdade é mundo vazio
cheio apenas de cinzas do que sobrou;
E não é que já dizia
o velho senhor, que olhava a população.
Lá do alto, hoje percebem
que é apenas cinzas do que sobrou
Me diga então
o motivo desta feição.
Que só vê tristeza aonde passa
vendo apenas cinzas do que sobrou
daquele velho poema.
Bem-vindos à modernidade
Vivemos novos tempos. Tempos dito modernos ou contemporâneos, tempos de mudança e transformação. Tempos de inversão de valores, perda de princípios morais e éticos e afastamento de Deus.
Tempos de sexo fácil e amor difícil.
Tempo de corpo belo e alma feia.
Tempos de copo cheio e alma vazia.
Tempos de corpo sarado e mente doente.
Tempos de bandidos soltos e cidadãos de bem presos atrás das grades da própria casa.
Tempos de muitos contatos e poucos amigos.
Tempos de diminuição da fé e aumento da solidão, depressão, angústia e ansiedade.
Tempos de famílias juntas na selfie perfeita e separadas por quilômetros de ausências dentro de uma mesma casa.
Tempos de fartura de celulares, tablets, lep tops, jogos eletrônicos e escassez de livros.
Tempos de variedade na mesa e falta de vitaminas no corpo.
Tempos de muito tempo nas escolas e pouco aprendizado na mente.
Tempos de apreço das marcas e grifes e desprezo do diploma.
Tempos onde a beleza é prioridade e conforto é deixado em segundo plano.
Tempos de rapidez tecnológica e lentidão dos serviços de saúde, educação e transporte.
Tempos de encurtamentos das distâncias e distanciamento de Deus.
Tempos de pais ocupados demais e filhos com muito tempo sobrando.
Tempos em que tudo se arruma com cirurgia plástica, mas o caráter fica cada vez mais distorcido.
Tempos em que o professor faz papel de pai, enquanto o pai curte descompromissado a sua vibe.
Tempos em que as crianças são estimuladas a se tornarem adultos precoces, ao passo que, os seus pais decrescem dentro da síndrome de Peter Pan.
Tempos onde as mulheres trocam filhos por amores virtuais cada vez mais passageiros.
Tempos de muito barulho e pouca música.
Tempos de muitos presentes aos filhos e pouca presença.
Tempos de muitos parceiros e nenhum compromisso.
Tempos de redes sócias cheias e teatros, cinemas e bibliotecas vazias.
A verdade é que, mais do que tempos modernos, vivemos tempos de destruição e desprezo do que tem valor e de uma supervalorização do que tem preço.
É feliz quem tem muitas historias e sorrisos espontâneos para contar, e nenhuma necessidade de provar que é feliz.
As pessoas não ficam antiquadas, elas afinam seus gostos
Ao contrário do que muitos pensam, a pessoa está totalmente atualizada;
Ela se molda aos padrões do seu corpo, de suas próprias vontades;
Quando o seu corpo começa a não reagir mais com tanta vitalidade, ela se molda a uma vida tranquila;
Pesa na balança todas as vivências com amigos, e quantas vezes foi divertido, mas pesa também quantas vezes recebeu um tapa na cara de quem
menos esperou;
Sim, se atualizou;
Se atualizou depois que viveu várias experiências ruins de quem não sabia dar amor;
Atualizou as suas vontades, bateu o martelo. Se valorizou, se priorizou;
Não é o mais novo que está correto. Este quer impor seus gostos, suas vontades, seus desígnios, com a aura de quem sabe tudo, mas que chegou agora;
Muitos destes vão trilhar o caminho mais difícil, porque este quer aprender com quem muito sabe falar, mas pouco sabe fazer;
Como querer aprender a andar com quem ainda está engatinhando, se posso aprender muito mais com quem já está correndo?;
Por que aprender palavras novas com quem sabe frases, se posso aprender com que sabe o vocabulário inteiro?;
Por que querer só andar com os que sabem cair, se posso andar com quem já sabe levantar?;
Quando você chega no mundo, aquele lugar que você vê, é seu mundo, mesmo que ele já tenha se transformado antes;
Aquela é sua visão. Podemos dizer: limitada;
Se a história e suas mudanças não fossem importantes, não seria ensinado na escola;
Até hoje não se sabe sobre os mistérios que envolvem grandes construções do passado, coisas futurísticas, mas como assim?;
Se quem sabe é o novo? Se quem conhece é quem chegou agora? Quem entende é o ''atualizado''?;
Muitas coisas nunca mudam. E não são poucas, são muitas;
Às vezes pra saber como funciona o atual, precisa saber como funcionava o antigo;
Os homens aprendem com conhecimento de milênios, ou nada disso existiria;
É como se o mundo fosse um castelo: uns começam a base, outros, o muro, outros, o telhado e outros, vão curtir o castelo se dizendo digno,
mais avançado, mais evoluído, mais esperto, sem nada ter construído, sem ter sujado suas mãos;
Para ele, os outros foram menos inteligentes, porque viveram vidas mais difíceis. Não existe isso;
Para cada tempo, sua evolução. Tudo que existe hoje, os frutos que você colhe hoje e vc aprecia, foi plantado por alguém ontem,
mas que não teve a chance de gozar de tantos privilégios que ele mesmo ajudou a construir;
Talvez eu tenha 10 anos hoje, mas daqui a 40 anos, eu ainda vou continuar sendo eu. O que muda, são os rótulos que te impõem;
Irmão(a), tio(a), mãe/pai, avó, avô, mas você? Você tem o mais atualizado celular, assiste aos desenhos e séries mais iradas da tv, ri de todos os memes,
usa da ironia;
Ainda tem que ouvir que você é 'moderno'. E desde quando deixou de ser?
Para ser atual, não precisa aceitar tudo que chega à sua porta. Ser atual é saber que a única vontade que prevalece no final é a sua.
Você não é inconsequente, usa a inteligência a seu favor. Não banca o soberbo ou sabe tudo, porque em algum momento você poderá errar.
Ser atual é saber escolher e combinar as peças de roupa e não vestir tudo que está na vitrine.
O grande desafio social na contemporânea democracia é fomentar o civismo, a cidadania, o patriotismo cultural e a identidade incomum dos diferentes em pleno gozo legal e constitucional da liberdade.
O resgate de nossa historia honrosa cívica deve ser exaltada a qualquer preço pela sociedade diante a cidadania ativa atemporal de homens livres perante os nossos compromissos com o amor, a soberania e a verdade do local-pátria que acolhemos e escolhemos para viver.
Quando algo no coração indica
que está numtranse que dói
é porque nele você sempre clica
na saudade . com que o corrói
Podemos dizer que o selvagem é o mais civilizado, porque vive para a coletividade que o homem moderno não consegue se adaptar
As vezes nos temos que passar por cima de muitas coisas hoje, deixar de ser exemplo pra muita gente para ser um exemplo maior no futuro
Poesia é vaidade também, mais novidade
Quando me surpreende um passado eterno
Quando os carros gritam na madrugada.
Madrugada que ressuscita o mais ancestral amor
Remanescente nas entranhas da alma
E também no tecido que me encobre toda noite
Que me protege do inverno de ideias frias.
Abraça-me numa dança angelical e ferve.
Ferve uma imortal dialética entre a dor e a chance,
Esperança vaga de um troféu imensurável.
Troféu que é mais tesouro de fato,
Pois depende mais é de encontro, menos de conquista.
Teus versos são claros que cegam-me os sentidos
E mal vejo agora a verdade.
Não que a busque, pois afinal é você
Em voo pleno de beleza e liberdade
E os possíveis conceitos, prefiro esquecer.
Nesse teatro celestial em canção,
Quero mais é cair sem rumo
E conhecer a completa perdição.
Sou cético quanto às questões mundiais, a única certeza que tenho, é relativo às coisas que vivo e naturalmente posso comprovar por minha própria experiência e mediante minha percepção! O que vier, além disso, não sei se devo acreditar! Pois sei que somos bombardeados no mundo moderno de informações, e muitas delas têm propósitos escusos!
Quem nesta terra de loucos normais acabará com o caos externo sem antes resolver o interno? Talvez o primitivo mais moderno enxergue tal ilusão e perceba que a resposta esta no coração.
Digitar em vez de escrever e assistir vídeos em vez de ler já é uma realidade. Ler e escrever é até bonito e sutil mas não adianta tentar bater de frente com a realidade do mundo digital! É natural dessa nova época!
Antônio Valverde
Era um senhor gordo escuro e sorridente que queria que as coisas fossem iguais todos os dias, numa nação próspera onde as pessoas viviam em paz e harmonia. O futuro parecia sempre brilhante mas tudo começou a mudar quando um novo Presidente Antônio Valverde assumiu o cargo.
É importante notar que, nas plataformas digitais, prevalece uma noção de tempo baseada no imediato. Tudo ocorre no "aqui e agora", em ciclos curtos de atenção e reação. Já a democracia liberal, como a conhecemos, é fundada em processos que exigem tempo: tempo para o debate, para a deliberação, para a construção de consensos. Ou seja, é um sistema ancorado em procedimentos que só fazem sentido se houver disposição para esperar, ponderar e negociar.
Além disso, a subjetividade contemporânea — marcada pela valorização moderna das emoções — coloca o sentir acima do pensar. Assim, toda fala torna-se, antes de tudo, uma afirmação do eu, uma forma de autoafirmação identitária.
As plataformas digitais revelam e criam um tipo de sujeito que é incompatível com o sujeito suposto pela democracia liberal — aquele sujeito capaz de fazer a separação entre dever e desejo, o dever na esfera pública e o desejo na esfera privada. Esse sujeito é quem realiza um tipo de discurso e paixão que permite o processo de mediação dentro do direito e da justiça. Essa capacidade de mediação é fundamental para o funcionamento da democracia liberal, que depende do compromisso racional e do respeito às regras coletivas.
No entanto, a dinâmica das plataformas, ao favorecer a expressão imediata e identitária, tende a diluir essa separação. Estimula a emergência de coletivos que se formam mais por identidade e emoção do que por programas políticos ou acordos institucionais, fragilizando assim o tecido do debate público tradicional. Como consequência, presenciamos o enfraquecimento dos partidos tradicionais e o fortalecimento de formas de organização política mais fragmentadas e baseadas em identidades, que ganham cada vez mais força.
Nesse contexto, a política, que depende de negociação, mediação e compromisso, se fragiliza. Afinal, não se negocia com o eu: ele não aceita ser questionado ou relativizado, pois reivindica validade por si mesmo.
Essa característica das plataformas digitais cria um tipo específico de coletivo: não um coletivo fundado na convivência de diferenças, mas sim um coletivo pela semelhança, pela concordância imediata. É, de certa forma, o oposto do projeto da democracia liberal, que surgiu justamente para estabelecer procedimentos comuns capazes de conter conflitos sectários — como as guerras de religião — e possibilitar que pessoas discordantes pudessem coexistir.
Antigamente era Judas 1 traidor no meio de 12, e atualmente se não cuidar é 11 Judas ao redor de 1.
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