Selva
Buracos no Silêncio
(Homenagem a Tanaru — o Índio do Buraco
Verso 1
No ventre da selva, onde o vento é rei
Um homem caminha sem ninguém na lei
Tem buracos na terra e um sol na mão
E um povo perdido na escuridão
Verso 2
Ele fala com as folhas, conversa com o chão
O rio responde na mesma canção
Cada passo que dá é um livro fechado
Cada noite que vem é um sonho enterrado
Refrão
Oh, Tanaru, ninguém te viu partir
Mas a floresta ainda sabe ouvir
O som do arco, a sombra no mato
O tempo passando num passo exato
Verso 3
As estrelas vigiam, mas não dizem por quê
A lua lhe mostra o que o mundo não vê
E a terra é o templo, e o templo é você
Guardando segredos que não vão morrer
Ponte
Um dia os homens virão, sem saber do lugar
Vão pisar no silêncio sem se perguntar
Quem era o último a dançar com o vento
E a deixar seu nome no esquecimento
Refrão final
Oh, Tanaru, teu rastro ficou
Na veia da selva que nunca secou
E enquanto houver folha caindo no chão
Teu canto ressoa na mesma canção
Permita-me senhor agradecer por mais um dia de vida, nesta selva tremenda de gentes ferozes e com sua determinação em alcançar algo incomum nos dia serenos.
"O tubarão ri do peixe pequeno…
até o dia em que ele cresce."
Na selva do mar — ou da vida — tem quem subestime quem está começando.
...Acham que só porque você é pequeno hoje, vai ser pequeno pra sempre. Mas o tempo mostra. Peixe pequeno que tem fome, foco e coragem vira fera.
E quando crescer, o tubarão vai perceber tarde demais: aquele ‘peixinho’ que ele ignorou aprendeu a nadar com os perigos, a sobreviver com pouco e a atacar com precisão.
Nunca subestime o silêncio de quem trabalha em silêncio.
O mar é grande… e todo mundo cresce quando para de ter medo e começa a nadar por si.
Na real.
Poema - Yeshua
Em casa ou na rua
Estou com Yeshua
Que nos proteja
Dessa selva de pedra
Cercados de problemas
Dentro do ecossistema
O Leão de Judá
Que pode nos ajudar
Mostrar o caminho da verdade
Qualidade não é quantidade
O que é do mundo, é do mundo
O pouco com ele é muito
E o muito sem ele é nada
O bem mais valioso é sua alma.
Nem todo brilhante
É ouro ou diamante
Mas Jeová usa o pequeno para confundir o grande
Tipo nesse instante
Adonai é a única liderança
Faz com ele uma aliança
Limpa o teu nome
Enterra o velho homem
Seja abençoado
Remido e lavado
Pelo sangue do cordeiro
Dele seja um herdeiro
Na terra prometida
Ele é o caminho, a verdade e a vida.
Ser como o elefante que, apesar de saber a força que tem, não luta com quem se diz o rei da selva por saber que, a paz é mais valiosa que o poder.
Em uma selva de pedra os aviões são pássaros, os pássaros são incertos, e nós somos como folhas que muitas das vezes despercebido!
ARCO DE FOGO
O mundo é como um arco de fogo, as pessoas são como o leão na selva
A vida é um jogo perigoso e deixa marca num futuro imprevisível
Você aos pouco se percebe que estar só, para enfrentar uma multidão
Sabe que não vai conseguir lutar contra todos, pois vão te fazer em pedaços
Você tem que agir rápido se quiser ser o herói.
Nunca renunciar, mas controle o emocional e diga algo ciente que estar na mente
Tente chamar atenção de todos, provavelmente ninguém vai querer te escutar
Não desista, mas recue para ter outra chance, pois para fazer um rei pular um arco de fogo, leva tempo, paciência e muita inteligência, mas no final seus objetivos serão atingidos.
Pois bem, assim entabula um novo tempo.... Inicia-se a luta diária da selva de pedra da minudência vida, a rotineira saída residencial com o mesmo sentimento de trivialidade, a repentina reflexão de que no final deste mesmo quotidiano continua “você” na patavina. Ações de bagatela que nunca haverá reconhecimento, independentemente de suas convicções, investimento e feitos, a cobrança começará de consciência inimaginável, será o mesmo que escrachar em sua face as condutas de obrigação plena, afinal, improfícuo habita dentro de ti. Opor-se ao deleite da reflexão refuta ao mesmo destino, e a vitalidade te revela o mesmo desfecho. Coisa alguma detém o empenho, intensidade, austeridade, ser afável e o domínio galáctico ressaltar a realidade de ser cabal pascácio. Qual direção jornadear (?) eventualmente aclaração existencial. Sondo os pilares de guarida, entretanto, nego localização deste. Almejo itinerário brilharete, pois astuto martirizar-se de agruras comiseração. Assim, nume possa acolitar minhas elucubrações e descortinar minha pusilanimidade de forcejar.
Mãe tem a alma da natureza, que defende a cria na selva, na relva, na escola, na ponte ou no telefone. Mãe é umbigo com umbigo transmitindo emoções. Depois de certa idade, não precisa de cordão, basta olhar em seus olhos. Ela saberá. Ela saberá exatamente do que você precisa sem que tenha que palavrear uma única vogal. Mãe é o sentir inexplicável, o transbordar do fogo que acalma, é ela que lava nossa alma com sabão de amor, nos deixando novinhos em folha para um novo alvorecer na terra. Colo de mãe é espaço que não se sonega em qualquer idade. Sensação de amar a mãe é como desapercebidamente avistar na praia um golfinho. Mãe é presente enviado com fita colorida embrulhada em caixa especial com seu nome na etiqueta: De - Deus, Para - Você.
E por assim ser, a cor do giz que ia a mão não importava mais. Naquela selva amarga, onde a loucura era negada por quem ia esquecendo os aprendizados da dor, restou viver da saudade, se lembrar da vontade, e refletir sobre o amor.
Perante a tantas guerras, eu corro em busca de paz.
Convivo em meio selva, mas não me comporto como um animal.
Me atacaram sempre, mas sempre derrotarei o mal,
Se hoje morro pelo meu país, amanhã viverei em paz.
Os animais fogem para a cidade,
os homens para a selva,
rastro de pétalas, caule e espinho,
vereda de flores feridas,
fragrâncias fúnebres.
"Na fúria do mar e dos ventos
No gemido das terras e da selva
E na seca dos rios da Amazônia a vida suplicará"
Conto: O sequestro
Preciso ser sequestrada desta selva de pedra.
Os dias cinzentos e caóticos da cidade grande enfim estavam chegando ao fim para Kayra. A correria constante, o barulho ensurdecedor dos carros e a falta de natureza ao seu redor estavam começando a sufocá-la. Ela sentia um desejo profundo de fugir, de se desconectar de toda aquela loucura urbana e se reconectar com a natureza, com ela mesma.
Foi então que Kayra decidiu que precisava ser sequestrada. Mas não um sequestro comum, feito por criminosos ou por necessidade de resgate. Ela queria ser sequestrada por algo maior, por algo que a libertasse da selva de pedra que a envolvia. Queria ser sequestrada por um lugar de paz, de beleza e de tranquilidade.
Para isso, ela estabeleceu alguns requisitos para o seu sequestro. Queria ser levada para um lugar de natureza exuberante, com árvores centenárias, flores coloridas e aromas silvestres que enchessem seus sentidos de alegria. Queria ouvir o canto dos pássaros e o som suave das águas correntes de um rio cristalino. Queria dormir em uma rede na varanda, sentindo a brisa fresca acariciar sua pele enquanto ela se entregava aos sonhos mais doces.
Kayra queria vestir trajes simples, feitos de materiais naturais, que a conectassem com a terra e com o universo ao seu redor. Queria saborear um café da manhã com frutas colhidas no pomar, almoçar e jantar com alimentos frescos e saudáveis da horta cultivada ali mesmo. Queria se alimentar não apenas o corpo, mas também a alma, nutrindo-se da simplicidade e da pureza da natureza.
E durante as noites, Kayra queria serenatas ao luar, com canções suaves e românticas tocando em seu coração. Queria sentir o encantamento da noite, a magia do momento, e ter seus lábios beijados suavemente por quem a sequestrasse. Queria se entregar ao amor, à paixão, à beleza que só a natureza poderia proporcionar.
E assim, Kayra se viu sendo sequestrada da selva de pedra, levada para um refúgio de paz e harmonia, onde podia finalmente respirar fundo, sentir-se viva e em paz consigo mesma. Ali, entre as árvores centenárias, as flores coloridas e os rios cristalinos, ela encontrou a liberdade que tanto buscava, a felicidade que tanto almejava.
E naquele lugar mágico, Kayra descobriu que o verdadeiro sequestro não era feito por mãos criminosas, mas sim pelo desejo profundo de se entregar à natureza, de se reconectar com sua essência, de se libertar das amarras da vida urbana. Ali, ela encontrou o seu lugar de pertencimento, o seu refúgio de paz e amor, onde finalmente podia ser quem realmente era.
E assim, entre as árvores centenárias, as flores coloridas e os rios cristalinos, Kayra viveu feliz para sempre, sequestrada pela beleza e pela magia da natureza, sequestrada por sua própria vontade de ser livre. Porque, afinal, o verdadeiro sequestro é aquele que nos liberta, que nos faz sentir vivos, que nos faz amar a vida como nunca antes. Kayra encontrou seu verdadeiro sequestro, e nele encontrou a si mesma.
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